Olá, mais uma vez venho cheio de agradecimentos a todos que leem e que comentam. O mais importante pra qualquer um que escreve aqui é ser comentado. Obrigado por tudo e espero que gostem de mais essa parte e comentem bastante dando a opinião de vocês! Valeu e boa leitura...
Sem se preocupar com nada, saímos os dois até o portão, de toalha. Que surpresa!
- João?
Pedro fez questão de me abraçar e o olhar com cara de bravo.
- Tudo bem? É... eu só vim entregar isso!
Mais um baque!
- O que é isso mesmo?
Peguei o pequeno envelope com Pedro ainda me abraçando.
- É... é o meu... convite...de casamento.
Nossa! Que ideia genial a dele de vir me entregar o convite em mãos. Meu olhos se encheram d’água, mas eu tentava disfarçar. Pedro, percebendo minha falta de palavras:
- Valeu cara. Pode deixar que vamos sim!
- Ok então. Vou deixar vocês em paz. Fui.
Nem pude me despedir. Pedro fechou a porta, me levou ao quarto e me olhou com certa raiva:
- Vai demorar muito pra você acostumar com a ideia ou quer correr atrás dele?
- Já acostumei amor. Só me assustei por ele ter tomado essa atitude de vir aqui. Foi no mínimo estranho. Mas tudo bem.
- Por mim tá tudo bem mesmo né. Só é chato ficar vendo quem eu amo sofrendo por outro cara.
Ele abaixou a cabeça realmente sentido.
- Pedro, eu não tô sofrendo por ele, só achei estranho, já passou. Mas você quer mesmo discutir por causa disso?
- Não, não quero discutir por nada. Vamos sair?
Topei sair. Nos vestimos e decidimos ir a um pequeno shopping que tem no centro da cidade. Estávamos “de bem” de novo. Tudo parecia bonitinho e eu nem pensei em João enquanto estava com Pedro. Ele fazia piadas e elogios que me deixavam vermelho. Brincamos muito até chegar ao shopping e lá também foi muito divertido. Passamos por várias lojas, já usávamos nossa aliança de novo. Ele ficava puxando minha mão pra andar de mão dada, mas eu ficava com vergonha.
Chegamos numa loja de roupas e ele foi experimentar uma calça. Fiquei sentado em frente ao provador o aguardando. Entrou um outro cara no provador enquanto Pedro ainda estava lá. O cara era simplesmente lindo, um rosto forte com uma barba por fazer que dava um ar safado. Um tesão. Reparei nele, mas desviei os pensamentos esperando Pedro sair. Me levantei, fui olhar umas camisas. Pedro saiu do provador conversando com o bonitão, meio que sempre balançando a cabeça, alegando um “não” e o cara o seguindo. Até que Pedro disse até meio alto:
- Cara, eu já disse que não tô afim. Olha minha aliança, sou casado. Cai fora valeu?
O cara olhou para os lados e apenas saiu sem dizer nada. Coitado, deve ter ficado cheio de vergonha.
- O que foi isso Pedro?
- Eu juro que não tive culpa amor. O cara ficou me perseguindo. Me perdoa?
- Perdoar por que? Você não disse que não teve culpa?
- Não tive, mas não quero que você fique triste comigo.
- Não tô triste não! Relaxa.
Dei um abraço bem gostoso nele, mas por dentro havia ficado bem puto com aquele cara. Tinha visto a aliança e deu em cima do Pedro mesmo assim. Safado!
Compramos mais umas coisas e seguimos pra praça de alimentação. Pedimos nossos lanches, nos sentamos e conversamos enquanto comíamos.
- Está sendo muito legal sair com você amor.
- Eu sei Carlos. Tô adorando tbm. Te amo!
- Tbm te amo Pedro.
Ficamos mais um tempo no shopping e fomos embora. Havíamos comprado um monte de coisas e eu estava feliz. E João? Quem é João? Nem lembrava... Ele que seja feliz com a vida que ele escolheu.
Chegamos em casa cansados. Me deitei na cama como quem pedisse pra dormir. Mal sabia eu que não ia dormir nada. Pedro entrou no quarto:
- Já tá deitado meu lindo?
- Já! Nossa, tô muito cansado amor.
- Cansado? Você tá muito fraquinho. Bora agitar isso?
Ele subiu em cima de mim e ficou se esfregando. Chegava seu rosto bem perto do meu e quando eu ia beijá-lo ele me segurava.
- Vou mostrar pra você quem tá fraquinho.
Me virei com força e agora eu que dominava a situação. O beijei com força, segunda sua língua como nunca tinha feito antes. Tirei sua roupa e cheguei a rasgar sua camisa (até eu me assustei) ele me olhava meio que assustado, mas cheio de tesão.
- Hoje você vai me obedecer Pedro, senão vai ter castigo?
- E qual vai ser esse castigo?
- Torça pra não descobrir.
Tirei meu pau que tava duro da cueca e coloquei em sua boca.
- Chupa bem gostoso vai.
Ele chupava muito bem. Uma das coisas que mais me deixava louco era sua chupada. Ele sugava a cabeça da minha pica e eu revirava os olhos de tanto tesão. Me chupou por mais uns 15 minutos quando avisei:
- Agora seu amor vai dar leitinho na boquinha tá? E você vai engolir tudinho.
- Manda porra pra mim vai.
Seu pedido foi uma ordem. Mandei porra na sua boca e ele engoliu tudinho, sem deixar uma gota de fora.
- Isso, bem obediente!
Naquela noite ainda transamos duas vezes e aí sim eu estava extremamente exausto. Tomamos banho, um de cada vez. Eu tomei primeiro e me deitei. Comecei a pensar naquela cena, João me trazendo o convite de casamento, como se aquilo não doesse nem um pouquinho nele.
Acabei me perdendo nos meus pensamentos e Pedro se deitou ao meu lado. Parou me olhando:
- Posso saber no que você tá pensando?
- Pensando que tô com sede. Já volto.
Me levantei disfarçando, mas aqueles pensamentos não saiam da minha cabeça. Já começava a me odiar por não conseguir focar apenas no Pedro. Nem eu entendi por que. Pedro era lindo, inteligente, gostávamos das mesmas coisas, claro que ele pisou na bola, mas eu sabia o quanto ele me amava e havia provado isso várias vezes, até demais! Então por que esses pensamentos de João na minha cabeça?
- Tava demorando eu resolvi vir te buscar na cozinha! Achei que tivesse se perdido.
Terminei de beber a água tentando sorrir da brincadeirinha de Pedro.
- Então, vamos voltar pra cama e descansar um pouco?
- Vamos, tô muito cansado mesmo João!
- Eu não acredito que você me chamou de João...
CONTINUA...
