Acordei meio moído de dormir apertadinho na cama de solteiro, enquanto aquele fanfarrão dormia esparramado na de casal. O duro é que eu não consegui dormir na minha cama com ele. Não me senti no direito de tal ousadia, sem contar que, por mais bacana que ele tivesse sido nos últimos meses, ele ainda guardava um rancorzinho de mim, da época em que trampávamos juntos. Não nego que também sinto.
Luciano acordou, convidei para tomar um café da manhã reforçado e aceitou. Saiu correndo depois do café, mal falou comigo, disse que precisava ir e respondi que não iria prendê-lo. Depois do café, voltei pro quarto, tomei uma ducha e decidi sair. Quando estava atravessando o hall, o gerente me parou:
— Pedro... Pedro... Bom Dia! — disse com um sorriso de orelha a orelha.
— Bom Dia, Pavel — retribui-lhe o sorriso. Pavel era o nome do gerente. Um homem com seus quarenta e tantos, não muito novo nem fora do prazo de validade. Conservado, eu diria. Alto, ainda que eu seja alto, ele era bem mais alto que eu. Magrelo, loiro da cabeça aos pés. Inclusive os pentelhos e os cabelos da bunda.
— Você às vezes abusa, rapaz...
— Putz... Foi mal, Seu Pavel... Fiz muito barulho? — Ele acenou afirmativamente. Isso queria dizer que tínhamos feito barulho o suficiente para incomodar uns dois quartos.
— Deu para ouvir do meu quarto.
— Cassete!
— Sabe o que é pior, Senhor Pedro: deixou-me num tesão a noite inteira. Não consegui imaginando como é bom foder com seu cuzinho, rapaz... — Abriu um sorriso dos bem safados, e apalpou o pacotão por cima da bermuda — Sabe o que seria uma boa agora de manhã, meu rapaz? — e acenei um não com a cabeça — Você tomar seu leitinho agora no café da manhã... O que você acha?
Eu não seria nem louco de recusar leite de manhã. Eu falo do tipo de leite que aquele polaco queria me oferecer. Na recepção, tinha uma porta que dava num corredorzinho estreito que no fim dava pruma área privativa, onde o Seu Pavel morava. Aquele hotel era a vida dele. Um quarto bem interessante, com uma sacadinha para a parte de dentro do hotelzinho, um banheiro com direito a banheira. Quando chegamos ao quarto, ele foi logo baixando a bermuda e a cueca, exibindo um belíssimo caralho cor de rosa. As veias saltitando, a cabeça grande feito cogumelo, uma delicia de se ver. Melhor ainda era provar daquela pica. Ele em pé mesmo foi me empurrando para baixo, ajoelhei-me e percebi que aquele homem era muito cheiroso. Bem limpinho, dono duma higiene única. A melhor parte foi tentar colocar aquele mastro delicioso boca adentro. Comecei lambendo a cabeça, e deslizando pelo mastro até as bolas. Subia e descia bem devagar, só curtindo o coroa se contorcendo. Inebriante era sentir o gosto do melzinho que aquele caralho soltava enquanto chupava.
Segui com o pau fundo, e tirando totalmente, chupava, e mamava e lambia aquele mastro, e Seu Pavel segurava minha cabeça e forçava querendo mesmo que sua jeba monstra entrasse toda na minha boca. Com algumas estocadas, ele ficou mudo, parou de meter e “corri pro abraço”: jatos fartos de porra inundavam minha boca, e escorriam pela garganta. Que sensação maravilhosa sentir as pulsações da pica durante uma gozada. Seu Pavel era um puto delicioso. Dizia-me sempre que eu deveria vir para passar um fim de semana no quarto dele. Gostava muito de “brincar comigo”. Foram raros os nossos encontros. Sempre que eu fazia alguma burrada, como a da noite anterior, eu dava um jeito de consertar. E o puto adorava.
Voltei ao quarto muito rápido, para me recompor, e lá fui eu, mundo afora. Estar em São Paulo, e não visitar minha mãe é pedir pra ser deserdado. É claro que ser deserdado das dívidas dela me parece ser tentador. Brincadeiras à parte, devo reconhecer que eu também sentia saudades. Foi uma visita rápida. Minha mãe escolheu morar meio longe de Sampa, depois que saí pra fazer faculdade. Ela continuava do mesmo jeitinho. Num tinha envelhecido nem um dia sequer. Separar-se do meu pai foi a coisa mais sensata que ela fez na vida dela. Mamãe recuperou muitos anos de vida com a nova liberdade. E usufruía muito bem deles. Até onde eu sei, ela se tornou muito mais baladeira que eu e minhas irmãs juntos.
Estávamos comendo a famosa cheesecake de geléia de framboesa, receita secretíssima passada em gerações que eu aprendi e que minha mãe fazia questão de fazer para mim. Por mais que a minha torta ficasse boa, a dela arrasava, e a da minha vó arregaçava, destruía qualquer um. Era tiro e queda. Comíamos torta enquanto minha mãe fofocava a vida alheia. Ai de mim se eu a interrompesse. Meu celular vibrou entre um babado e outro. Fui ao banheiro, fingindo que ia tirar uma água do joelho e li a mensagem: “Pedro... Vc 1 dia vai me perdoar? Infelizmente naum poderemos tomar o nosso ‘café’ hj, Fofo. Estou preso no trabalho, plantão. Dskupas, bjin Fernie”. Fernando era o cara mais boleiro que eu já conheci. Se eu juntasse todos os bolos que eu levei, dava pra abrir uma “Magnolia Bakery” fácil, fácil. Como eu já tinha passado uma tarde com ele na ultima vez que tinha vindo pra Sampa, deu pra passar sem muito rancor. “Vou pensar no seu caso, Fernie... Rsrsrs... Por hora o que posso dizer é ‘até a próxima’. Bjo, se cuida Seu Lindo”. Sai do banheiro, meio emburrado e minha mãe foi categórica:
— Quem te deu um bolo dessa vez, meu filho? — detesto quando ela adivinha essas coisas — Eu conheço muito bem essa cara depois de sair do banheiro — e sorriu. Ela me conhecia melhor do que eu.
Saí da casa da minha mãe, que estava aos prantos, por volta das cinco da tarde. Fui para o hotel e tinha combinado com a Renata que o irmão ou os pais dela iriam me levar para a bendita chácara onde rolaria o casório. Então, ela pediu para que eu fosse para a casa dela, e que eu dormisse por lá. Vocês devem pensar: “Porra, porque a guria num ofereceu a casa antes?!”. Confesso que eu gosto de me hospedar no hotelzinho. Gosto de não depender da hospitalidade alheia. Só aceitei mesmo ir para lá, porque seria sacanagem da minha parte pedir para me buscarem no hotel, ou sacanagem maior ainda pagar um hotel (quem quer que fosse pagar, é claro).
Vou confessar que a mãe da Renata tinha estilo. Era uma perua com um bom gosto para design, porque a casa deles era brilhante. Uma decoração impecável. Fora que era uma casa bem grande. Os jardins, as sacadas, tudo parecia um pequeno palácio. Chegar lá não era a coisa mais fácil do mundo quando se está a pé, mas eu conhecia aquele lugar muito bem, de tanto que eu frequentei. Chegando lá, fui recebido pelo porteiro, que me botou para dentro. Disse-me que a Senhorinha Renata e sua mãe tinham ido pro tal do “espargo”. Todos entendemos. O Senhor Augusto pai não tinha voltado para casa, e só ‘tava o Senhor Augustinho. Aquela última informação revirou-me o estômago. Eu não sabia lidar com uma situação onde só estaríamos o Guto e eu.
Augustinho, ou Guto para os íntimos (e curiosamente eu estava nesta lista), era o irmão mais velho da Renata. E Meus Deuses! Como aquele homem era um mau caminho inteiro, não só um pedaço. Eu nunca estive as sós com ele, mas confesso que era impossível até então, imaginar esta situação. Sobrou-me o “todo respeito” para com ele, e para a Gioconda, a noiva dele, que de feia só tem o nome porque era uma bela filha de italianos (eles me perseguem, eu sei). O curioso nesta família é que todo mundo enrolou para casar. Gioconda e Guto noivaram havia bem uns nove ou dez anos, e ainda não marcaram o casório. Renata e Luciano estavam no sétimo e enfim chegando ao finalmente.
Aproximei-me do hall na entrada, e quase tive um enfarto. Guto descia as escadas, e para mim, era o próprio Deus Apolo vindo em minha direção. Os cabelos molhados de suor, o lindo sorriso, o corpo bem definido, sem camiseta, pele morena de sol, peitoral largo, só de shorts bem curtos, e a olho nu qualquer um seria capaz de identificar aquele caralho balançando no short. Simplesmente estonteante. Guto foi logo se aproximando e me abraçou forte, para o meu deleite e desespero senti aquele corpo quente, de macho viril encostando no meu. Quase tive uma convulsão, um ataque. Segurou minha mala (a de verdade, não o meu saco) e retirou a sacola com meu terno. Disse para eu ficar à vontade que a casa era minha, e perguntou se eu não queria treinar na academia deles. Respondi que malhar um pouquinho não matava ninguém, mas que eu tinha esquecido de trazer roupas de “fitness”. Ele, todo solicito chamou-me para o quarto e disse que emprestaria.
Passamos no quarto de hóspedes, deixamos minhas tralhas, e fomos para o dele, algumas portas depois. Quarto de homem é tudo igual, só muda de endereço: uma verdadeira zona. Infelizmente o meu quarto passa por umas fases dessas. Foi se embrenhando em meio a bagunça, e eu fiquei parado na porta. Abriu uma gaveta ou outra, tirou uma regata e um shorts e jogou pra mim.
— Vou indo me trocar e te encontro lá — disse-lhe.
— Nah, praquê, rapaz! Estamos só nós dois em casa, pode tirar a roupa aí mesmo, eu não me importo — e riu misteriosamente. Se ele queria me intimidar, conseguiu. Fiz uma careta e ele apenas sacudiu os ombros. Virei-me de costas e tirei minha calça, eu não podia mostrar que meu pau estava duraço com aquela situação — Véio, na boa... É melhor tirar a cueca, o shorts é meio apertado, vai acabar te assando inteiro.
Meio sem reação, me virei novamente, sob protestos dele tirei a cueca e rapidamente coloquei o shorts. Tirei a camisa polo, e coloquei a regatinha. Minha barraca ‘tava muito armada, e eu ‘tava morrendo de vergonha. Disse a ele que iria guardar minha roupa e logo iria para academia. Ele não falou nada, mas com certeza percebeu.
Fomos fazer uns exercícios. Era uma concorrência muito da desleal: eu era um reconhecido, medalhista de ouro no sedentarismo. Tinha minha barriguinha levemente saliente de tanto tomar cervejas bacanas com os colegas de trabalho. Tinha a pele cada vez mais branca, já que eu morava em Curitiba e lá só fazia sol de dezembro a fevereiro. O resto do ano é nublado. Guto era todo atlético. Peito, costas, abdômen (que abdômen!), braços e pernas (que pernas!). Não havia um defeito naquele homem. E a parte mais engraçada é que ele existe. E que eu não podia tocá-lo. Corri um pouco na esteira e um pouco de bicicleta. Ele me acompanhou para esquentar o sangue novamente. Foi trabalhar os braços e os ombros. Que linda visão era a dele de pernas abertas, o saco saindo pra fora enquanto puxava o ferro. Eu me deliciava de vê-lo em ação, e ele se deliciava em ter alguém babando por ele. Nisso, infelizmente ele não era diferente de nenhum gostosinho de academia. Conversamos um pouco sobre as banalidades da vida, sobre faculdade (ele também estudou no mesmo curso que eu, só que decidiu entrar quando eu já estava no penúltimo ano).
Saímos do aparelho, fizemos um aquecimento final, e fomos para a ducha. Sim... A academia privada deles tinha um trio de duchas no fundo. Surreal, eu diria. Para o meu desespero “parte eu já perdi a conta”, fomos os dois ficando pelados um na frente do outro, ali sozinhos. Meu pau não queria baixar de jeito maneira. Abri o registro do chuveiro e foi no gelado mesmo. Enfiei a cabeça e fechei os olhos. Queria afastar aquela tentação de mim. Ele caçoou da minha cara, e perguntou o porquê do banho gelado. Minha desculpa foi o calor, e a saudades de tomar banho naquela temperatura. Eu me recusei a olhar para ele, para não desmaiar, ou não pirar e cometer uma loucura que acabaria em porrada na certa.
Fechei o registro, enrolei-me na toalha e fui correndo pro meu quarto. Vesti uma roupa mais confortável e fui convidado pelo Guto para “comer alguma coisinha” na varanda dos fundos, a do quarto dele. Chegando lá, ele estava sentado em uma cadeira inclinada, comendo um pedaço de queijo. Numa mesinha do centro, estava uma tábua de queijos com uns cinco tipos diferentes. Tinha um balde com nada menos do que quatro garrafas de espumante, e uma aberta fora, com duas taças cheias. Levantou-se e entregou-me uma das taças.
— À felicidade da Renata! — brindamos — Ao menos ela pode ser feliz como ela sempre quis — comentou num tom ranzinza. Decidi ignorar o comentário por hora. Tomei um gole do espumante. Minha Grande Mãe! Como era divino ao paladar.
— Que delicinha este espumante...
— Ah... Fontana Fredda... Meus pais compraram uma boa quantidade para o casamento amanhã.
— Nossa!
— É por isso que temos algumas garrafas aqui em casa... essa foi a bebida oficial que a mamãe e a Renata escolheram para representar nossa família — e bebericou mais um gole — a família do Luciano decidiu servir um champagne, champagne... Um tal de...
— Hubert Paulet? — completei.
— Exatamente! Como você sabia?
— Seu Álvaro, o pai do Luciano vivia trazendo garrafas desse champagne pro escritório. Sempre que batíamos alguma meta ou fechávamos um negócio dos grandes, lá vinham garrafas de Hubert Paulet para todos os departamentos. Era um verdadeiro caos as comemorações, muito engraçadas — e sorri, me lembrando de um passado longínquo... — Seu Álvaro esteve em Reims uma vez e se apaixonou pelo modo como são produzidos estes champagnes. Se tornou um grande amigo da família Paulet, e desde então sempre que comemora... Usa o champagne dos amigos franceses.
— Bem a cara do tiozinho... — comentou Guto, e rimos um pouco. Tomamos mais champagne, comemos uma boa parte do queijo, em silêncio.
— O que te aflige, Guto?
— Nah... Você não entenderia...
— Se você não me contar, eu não entenderei mesmo...
— Estou feliz pela mana...
— Todos estamos... Todos nós estamos, Guto... Mas parece que não é isso que te aborrece...
Ele fechou a cara. Tomou mais uma taça de champagne, e continuou sem olhar na minha cara. Ele estava impaciente, e eu sentia que precisava desabafar.
— Sabe, Pedro... Eu fico feliz pela Renata poder se feliz ao modo dela... Do jeito que ela sempre sonhou.
— Todos podemos ser felizes do jeito que sempre sonhamos. Só temos que assumir alguns riscos muitas vezes, e temos que enfrentar situações que não estavam no combinado também.
— Pra você é fácil falar, cara... Você é bem resolvido. Estudado, trabalhador. Não ficou metido por se envolver com o “Hi-Society”. E você não deixa as pessoas escolherem o que você deve fazer... Eu te admiro, cara.
Uau. Essa foi a primeira vez que um homem disse que me admirava. Estou excluindo dessa lista, meu pai e meus primos. Eles são todos cafés-com-leite. Com a excessão de um professor bem velhinho da pós, realmente aquela era a primeira vez que um homem dizia que me admirava.
— Pedro... Estou farto dessa vida, cheia de mentiras... E admiro como você lida com a sua opção sexual...
— Opa... — gaguejei um pouco, eu confesso. Aquilo estava me parecendo clichê demais — Onde você quer chegar com essa conversa? Pode falar Guto... Minha boca é um túmulo...
— Gioconda e eu estamos pensando em terminar. Num vai dar certo, Pedro... Ela não me ama, e eu não a amo... — soltou essa e minha cara foi ao chão — Na real: ela não curte rapazes... — minha cara foi abaixo do chão — E... Eu... Eu preciso, quero dizer eu quero... Eu quero sair...
— Você quer sair do...
— Armário. Sim... — ele mal completou a frase e tive a sensação de que aquela era a hora que eu acordava do sonho mais maluco que eu já tive — Meus pais e nem ninguém nunca prestaram a atenção... Mas, eu amo o Renato. Ele é muito mais que meu melhor amigo.
Se existe algum lugar abaixo do chão, foi para lá que a minha cara foi. Caracas, aquele Deus Grego na minha frente revelando que estava no armário havia anos era simplesmente estarrecedor. Meu gaydar devia ser uma droga, porque eu nunca em “insana consciência” consegui sequer duvidar dele e do Renato, curiosamente o melhor amigo do Guto era xará da irmã dele. Passado e engomado foi como fiquei. Guto desabafou em seguida. Contou-me algumas histórias, de alguns planos que fizeram juntos. Como era fofo ouvi-lo falar do “amigo”. Percebia-se em seus olhos como ele amava. Contou-me que a Gioconda era só fachada, um casamento arranjado para unir os negócios do Augusto pai com a italianada. Mas... Ele tinha o Renato, e ela tinha a Chiara. Caramba, é desafiador acreditar naquela história maluca. Tomamos mais um tanto de champagne, e lá se foi a terceira garrafa. Guto ‘tava bem altinho.
Levantou-se, e disse que precisava ir ao banheiro. Quase caiu em cima de mim ao tentar caminhar. Segurei-o rapidamente, e tratei de escorá-lo em mim e seguimos até o banheiro. Guto teve uma leve crise de risos, e meio grogue pediu para que eu o ajudasse. Isso incluía colocar seu pinto pra fora, porque ele mal conseguia. De frente para a privada, fiquei atrás dele, e enquanto ele segurava a parede em frente de pernas abertas, eu tratava de segurar sua cintura com uma mão, e com a outra coloquei o pau meia bomba dele para fora e fiquei mirando enquanto ele fazia a necessidade. O cretino apertava a bunda pra trás, de modo que roçava no meu pau, que foi criando volume rapidamente.
— Hehe... Acho que tem alguém de barraca armada... Hehe — brincou — E não é de agora... Desde a hora que chegou...
— Você vai me desculpar, Guto... Não estava preparado para ficar a sós contigo...
— Besteira... Eu sei que você quer... E eu também quero... Que tal pararmos com esse fingimento?
Soltei o pinto dele e fiquei olhando para aquela cara cômica embriagada. Guto abaixou o shorts com dificuldade, e puxou minha camiseta. Em seguida abaixei minhas calças. Ele me abraçou forte, e pude sentir as fibras dos músculos dos seus braços me envolvendo. Guto era um tesão. Beijava-me carinhosamente, e sugava minha língua em sua boca, enquanto nossas mãos exploravam um o corpo do outro. Levei-o para cama, ele estava mais penso que a Torre de Pisa. Deitado, consegui explorar cada centímetro daquele corpo nu ao meu alcance. Beijava-lhe o pescoço, e descia pelo peito sarado, que me dava vontade de morder muito. Desci lambendo o peito, abdômen, e cheguei no caralho lindinho dele. Guto raspava todos os pelos do corpo. Suguei as bolas dele, e chupei seu pau. Estava num movimento frenético quando ele se virou e ficou de bruços.
— Fode comigo, Pedro... — gemeu baixinho. Eu iria acordar em algum instante desse sonho maluco. Só podia. Enquanto isso não acontecia, eu aproveitava. Cai de boca naquela bunda linda, musculosa e lisinha. Lambia seu cuzinho e curtia ouvi-lo gemer enquanto eu fodia com minha língua. Como era delicioso penetrar com a língua. Com a região bem lubrificada, eu podia explorar a fundo. Dei duas cusparadas no meu pau, que já estava duro feito rocha, e coloquei na porta. Ele nem esperou muito, apertou meu quadril em direção a bunda dele, e socou fundo. Que sensação maravilhosa. O vai e vem que se seguiu era uma inebriante combinação de estocadas profundas, e estocadas leves. Tirava todo o meu pau, e colocava tudo outra vez, só para ter o prazer dele gemendo enquanto levava ferro. Soquei, e soquei muito naquela bunda musculosa.
Como era bom ter aquele Deus grego rebolando no meu pau. Ficamos de quatro, e meti mais forte. Decidimos virar num frango assado, e não desisti, segui metendo ora profundo, ora raso. Beijava sua boca e ia fundo em suas entranhas. Apertava, rebolava, pressionava, fazia de tudo por aquele cara. Estava chegando no ápice, quando ele me começa a gemer mais alto, e porra começa a surgir de seu pau, como uma erupção. As contrações de seu cu foram alucinantes, o bastante para me fazer gozar fundo. Sai de dentro dele, e deitei-me um pouco ao seu lado, observando o estrago. Estamos encharcados de suor.
Levantamos e fomos pruma ducha rápida, agora podia ser quente, mesmo. Ensaboamo-nos, e esfregamos um ao outro. Saí do banho e fui pro meu quarto. Agradeci a noite e a companhia, e fui deitar na minha cama. Só sei que ele deve ter apagado não muito antes d’eu chegar ao quarto. Deitei-me só de cueca e dormi. O dia seguinte prometia ser longo. Muita coisa ainda rolaria até o fim da festa.
*** OBRIGADO por ter chegado até aqui! Esta foi a segunda parte dessa história maluca de casamento. E ‘tá esquentando! Estou trabalhando no desfecho desse casamento que promete ainda muita sacanagem. Se você gostou, lembre-se de deixar seu comentário e avaliar este conto. Sua participação é muito importante para mim. Peço que leia meus outros contos disponíveis no meu perfil aqui na “Casa dos Contos”. Muito Obrigado mais uma vez, e até a próxima!***