O Diário - 6 - Metamorfoses

Um conto erótico de Dr. D
Categoria: Homossexual
Contém 2342 palavras
Data: 30/05/2012 22:15:38
Última revisão: 28/09/2012 00:35:48

Pessoal, a partir deste capítulo, a maneira com que escrevo vai mudar um pouco, gostaria de saber de vocês, se devo pular alguns anos ou se devo narrar com mais detalhes a vida de Felipe, comentem por favor, vamos ao conto:

****************************************************************************************

O Diário

Capítulo seis - Metamorfose

"Eu juro por meu ser, e por minha existência, que nunca mais me apaixonarei outra vez"

Essas palavras ainda ecoam aqui, sempre, infelizmente a vida nos surpreende, e como eu sei disso...

As primeiras semanas que passei na capital foram incertas, apenas recebendo instruções dos meus pais e preparando para a vida na cidade grande, conheci algumas ruas em meu bairro, e mapeei os locais onde encontraria mantimentos, gravei o caminho até a facul, o caminho até a praia, enfim, todos os lugares onde frequentaria durante os anos seguintes, meu pai estava fazendo tratamento, e já recuperava seu movimento, apenas o coração havia sido afetado, então ele foi proibido de trabalhar, e eu assumi o controle das lojas.

Lucas me ajudava como podia, mandava e-mails e resolvia os pormenores que por ventura, ocorriam, porém algumas coisas eu tive que aprender, seja pela meus pais, ou pelo nosso gerente. minha mãe passou um fim de semana comigo e me ensinou a cuidar do apartamento e a cozinhar, porém ela logo foi embora.

O primeiro momento crítico foi meu primeiro dia de aula, não fiz amigos, ainda estava fechado demais pra isso, a universidade ficava a 20min do meu condomínio, o que facilitava minha locomoção pelo lugar.

As primeiras semanas de curso passaram, e logo alguns meses, nessa altura já havia feito alguns novos amigos, a lívia me ligava quando podia, assim como meu pai e minha mãe, essa última me visitava uma vez por mês.

A rotina era pesada, aula em período integral e depois trabalho e estudos à noite, perdi muitos quilos, às vezes não conseguia dormir, passava a noite estudando, em outras ocasiões, ia ver a alvorada na praia, como aquilo me fazia bem!

Sempre fui rápido para aprender, então era um dos melhores da turma, alguns colegas mais me chamavam para sair, e sempre eu recusava, quase não saia, e eles sempre me questionavam acerca daquilo, namorar então, nem nos pensamentos.

Não ocultava minha opção sexual, mas também não saia por ai comentando minha homossexualidade, nem sequer fui indagado sobre ela, não me importava com o que os outros estavam pensando. Passei meu aniversário sozinho,e infelizmente lembrei do Leonardo, e de como ele havia me traido e Incentivado o Yan, eu odiava-o com todas as forças.

O primeiro ano passou, sofri muito, mas estava adaptado a nova vida.

Não tive coragem de voltar a minha cidade nas férias, preferi adiantar a matéria, em um desses dias me chamaram para ir à praia com uns colegas, decidi ir já que me sentia, finalmente mais aberto, tudo o que havia sofrido tinha sido superado, apesar de uma sede de vingança começar a se manifestar.

O dia estava ensolarado, e a praia movimentada, sentei-me em uma roda de conhecidos em um quiosque na praia, pois não estava disposto a me banhar naquele dia, havia um violão lá, e em um momento me ofereceram-no para tocá-lo, toquei e cantamos algumas canções da MPB, e pop-rock, mas não me recordo quais. Passei o dia inteiro lá, e me adorei conhecer melhor, algumas daquelas pessoas, principalmente a Fernanda, O Henrique e a Luna.

O segundo ano de faculdade começou, a loja havia fechado duas filiais, porém eu planejava reabri-las ao estabilizar as coisas, a rotina pesou ainda mais, porém alguma coisa em mim, me dava forças para continuar, eu seguia cada vez mais forte, dormia seis horas por dia, quando sobrava tempo, geralmente dormia menos que isso, mas continuava na luta, me aproximei dos colegas no curso, a Fernanda me visitava assiduamente, riamos bastante, a Luna passava a aula toda comigo, um ajudando o outro e o Henrique me obrigava a sair de casa com ele ainda lembro do que ele dizia:

-Vamos tirar o defunto da tumba hoje!

Eu adorava aquele trio, eles até fizeram uma surpresa no meu aniversário de 18, fiquei felicissimo,

As aulas eram cansativas, tanto quanto o trabalho, principalmente quando fazíamos aula com outras turmas, em uma dessas aulas notei um garoto da educação física me olhando, e que corpão ele tinha! 1,9m de altura, todo malhado, mas nada exagerado, pele morena jambo, queixo quadrado, traços bem másculos, olhos negros e lábios avermelhados, voltando a aula: o cara passou toda a aula me encarando, eu fingia que não percebia, mas ao olhar para ele, nosso olhares se cruzaram e eu tremi, fazia mais de um ano que eu havia beijado ou afagado outro cara, meu pau se enrijeceu naquela hora, e acho que ele notou, pois esboçou um sorriso safado, a aula acabou, por sorte não teríamos os últimos períodos, então eu decidi ir para casa mais cedo, pois queria adiantar uns documentos, já na saída da facul, torci meu pé ao pisar de mau jeito na calçada, e o resultado foi um tombo cinematográfico, minha mochila amorteceu a queda, e não me machuquei, porém algumas pessoas notaram a queda, abaixei a cabeça com certa vergonha, e noto dois pés gigantes de frente a mim, ergo a cabeça e vejo um corpo escultural em mina frente, e no topo aquele rosto másculo que me encarara, momentos antes durante a aula de anatomia. Ele me ajudou a levantar, e perguntou de havia machucado algo, respondi que não, mas ao dar um passo e me virar, começo a sentir uma dor imensa no tornozelo torcido, não segurei o pequeno grito de dor, na hora, e senti a mão enorme daquele monumento passando pela minha cintura e me ajudando a apoiar-me. senti sua voz rouca e sensual dizer no meu ouvido: -Onde você mora, para eu te levar em casa, desse jeito você não vai muito longe sozinho.

Retruquei que não precisava, acho que fui um pouco grosso até, porém outra fisgada no tornozelo, me fez aceitar seu auxílio no mesmo instante.

Então ele me segurou até o seu carro e depois de indicá-lo minha casa ele foi me levar, eu poderia ter pedido um dos meus amigos para me levar, mas tava tão na dele, que nem me lembrei dos meus amigos, no caminho ele me disse que chamava Rafael, e que estava no último ano do Ed. Física, porém estava de dependência em anatomia, por isso fazia aula junto comigo, tinha 22 anos e me falou que estava solteiro, naquela hora não entendi o porquê do comentário, mas relevei, em um ou outro momento notava olhares que ele me lançava, percebi que ele não tirava os olhos de minhas pernas( que sempre foram avantajadas devido eu caminhar bastante e ter uma genética forte nesse ponto), chegamos em casa e eu me despedi, porém ele fez questão de subir comigo até meu apê, no 8º andar, relutei mas acabei aceitando,

aquilo não ia prestar e eu estava ciente disso.

Seguimos até o elevador e subimos, ele fez questão de abrir a porta pra mim, claro que não era necessário, mas tudo bem, o convidei para entrar, já que ele havia sido gentil comigo, ele aceitou, e entrou, apesar da falta de tempo, meu apartamento era super organizado, claro, haviam livros espalhados para onde quer que se olhasse, mas fora isso tudo ficava devidamente em seu lugar, sentamos no sofá e eu fiz uns mistos para comermos, ele me falou de sua família e de pormenores de sua vida, perguntou sobre meus pais e elogiou minha mãe ao vê-la em uma foto, quando dei por mim, já estava anoitecendo, porém, não dei tanta importância ao horário, e ele também não esboçou preocupação.

A conversa foi esquentando e eu notava olhares safados que ele me mandava, me envergonhei e pedi que ele me aguardasse enquanto iria tomar banho, pois fazia muito calor, ele aceitou e ficou na sala vendo TV, chegando no banheiro notei o quanto estava excitado, tomei um banho rápido e me acalmei, passei por ele de toalha e fui até meu quarto onde usei uma roupa comum, (camisa e bermuda), quando cheguei na sala o papo continuou e o assunto foi indo para o lado de sexo, ele me contou sobre as gatas que ele pegava e o que ele fazia com elas, me perguntava algumas coisas, e eu respondia com respostas evasivas, ele notou meu nervosismo e me provocava narrando suas melhores tranzas, em um momento ele me perguntou se eu era Nerd, respondi que sim. Ai sim ele começou a se gabar, dizendo que deixava todos o que ele pegava loucos, isso mesmo, todos, mulheres ou homens, ele me falou que estava com sede e eu o levei até a cozinha para ele beber água, a porta do meu quarto fica no caminho, ele bebeu água e quando passou pelo meu quarto ficou encarando, falei que era onde eu dormia, e ele disse que queria vê-lo, disse que poderia entrar e ele logo o fez.

Chegando lá foi logo sentando em minha cama, disse que meu quarto era cheiroso, ri e falei que não sentia cheiro algum, ele deu tapinhas da cama, me convidando a sentar com ele, senti um arrepio nessa hora, mas obedeci, continuamos a conversa e ele começou a falar de mim, que eu era legal, e que vivia sozinho, e como eu fazia para "desestressar", me sufoquei de tanta vergonha e desconversei, passamos a falar de trabalhe eu eu sentia o calor de seu braço no meu, em determinado momento ele colocou a mão em meu joelho e continuou a falar, mas eu já não prestava mais atenção, ele falava e mexia com os dedos sobre a barra da bermuda, depois de um tempo senti sua mão subir pela minha coxa e quando subi a cabeça para olhá-lo ele me surpreendeu com um beijo quente, correspondi e quando percebi já estava deitado sob ele, ele me beijava e alternava, falando indecências em meus ouvidos, sentia seu hálito quente na minha pele , o cara era uma máquina, eu já soltava gemidos de prazer, nesta altura, ele dava mordidinhas em meu pescoço, e bombadinhas, tudo foi muito rápido, quando dei por mim, ele já estava tirando minha cueca, e a sua aquele pau grosso de uns 23cm, babava loucamente, fiquei apreensivo mas relevei, ele veio por cima de mim feito um louco e minha abstinência falou mais alto,sua língua dançava com a minha ferozmente, sentia sua boca me sugando, e seu pau roçando minha entradinha, ele começou a lamber meus mamilos e num pulo posicionou seu pau rente ao meu rosto, cai de boca naquela tora, que pulsava em minha boca, com um calor alastrante, o sabor da baba era forte, e eu me contorcia de prazer enquanto ele urrava, ele bombava seu pau como se comesse minha boca, empurrava aquela tora até minha garganta me sufocando até, o ritmo frenético logo o fez gozar rios de porra, eu não consegui segurar aquela porra, ele passou seu pau onde ela escorria e a empurrava de volta pra minha boca, em seguida ele me beijou e dividimos sua porra, me punhetou enquanto lambia meu cu, enfiou um de seus grossos dedos enquanto massageava minha próstata não aguentei e gozei como nunca em ele pegou meu semen e passou no meu anel, e enfiou mais um dedo enquanto me beijava, logo depois outro e depois mais um de sua outra mão, os retirou e me virou de costas, lambeu meu cu e posicionou sua tora grossa e cabeçuda na minha portinha, meteu de uma só vez e não contive o grito, ele me abraçou e repetia no meu ouvido para relaxar que logo passaria, nem sentia dor em meu tornozelo mais! ele começou a a bombar violentamente, a cama rangia, ele falava obscenidades em meu ouvido enquanto metia sem dó, as vezes tirava e enterrava tudo, nem sabia como aquilo era capaz de acontecer, senti seu pau pulsar e o ritmo aumentar, ele começou a gemer mais alto e gosou váris jatos daquele leitinho quente dentro de mim, me punhetei e também gozei ainda com ele dentro de mim, ele me elogiou dizendo que eu era muito gostoso e que tinha um cusinho delicioso e apertadinho, notei sangue no meu lençol e ele ficou preocupado mas o acalmei, lhe entreguei uma toalha e ele foi banhar-se enquanto eu arrumava a bagunça que fizemos(meu quarto estava de cabeça pra baixo) em seguida eu fui, nos despedimos trocamos contato e ele se foi. Durante o final daquele ano e todo o outro transamos algumas vezes, e eu recusei seu pedido de namoro, argumentando sobre os estudos( o motivo era outro), aquilo não afetou nossa relação, mas na tranza seguinte ele se vigou pondo um pouco mais de força nas investidas, cheguei até a penetrá-lo, foi apenas uma vez, mas ele não pareceu ter curtido muito, a Lívia me ligou e disse estar namorando com um carinha conhecido meu, ela estava apaixonada demais por ele, e não me ouviu quando eu a avisei sobre ele, resultado ela engravidou e ele a abandonou, o que a deixou extremamente deprimida, em uma de nossas conversas ela me disse que a irmã de Léo havia sido diagnostificada com câncer no rim, fiquei triste por ela, afinal era jovem e uma boa menina. a Lívia teve seu bebê no mês de setembro daquele ano, e infelizmente teve depressão pós-parto e apesar de amar seu bebê não conseguia amá-lo, comecei a sentir certo torpor em sua voz, ela estava muito infeliz, até que um dia ela me ligou e disse em meio a lágrimas, apenas:

-Adeus Lipe, meu velho amigo, te amo, cuida da Alice...

Eu precisava fazer alguma coisa urgente, e só havia uma pessoa quem recorrer naquele momento, e eu sabia o seu telefone de cor.

Continua...

**********************************

Pessoal desculpem a demora a incoerência e os erros, obrigado pelos comentários, adoro vocês, e a partir dessa semana vou tentar postar com mais frequência, beijos do Dr. D.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Dr. D a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Não nos abandone mais sr. Kkk. Muito bom e eu gostei da nova narração. Parabéns. Aguardando a continuação.

0 0