É madrugada ainda. Estou em minha casa de praia. O sono se foi. Na escuridão do quarto os pensamentos me devoram. Sinto vontade de sexo. Meu membro está retesado. O tesão me domina.
No outro quarto está minha mulher. Sim, dormimos em quartos separados. Já faz muito tempo. Ontem ela reclamou. Falou para mim que está necessitada. Ela também está precisando sentir os prazeres que o sexo proporciona.
Nosso relacionamento não vai bem já faz tempo. Eu não tenho vontade de transar com ela. Não era assim. Alguns anos atrás transávamos com muita vontade e até fazíamos fantasias. Eu adorava vê-la cheia de vontade, tão descontrolada a ponto de dizer que jamais ficaria sem homem, que se eu não fizesse sexo ela arrumaria alguém.
Íamos sempre a motéis, nos deliciávamos com gemidos que vinham de outros quartos, imaginávamos situações em que ela era paquerada e não resistia, dava para outro homem. Certa vez paramos nosso carro junto a um bar que fica dentro do Parque Barigui, em Curitiba. Numa mesa externa estava um homem sentado tomando cerveja. Disse para ela olhar para o cara para ver a reação dele. Ficaram uns quinze minutos trocando olhares. Ela o olhava e sorria. Dava bola para ele. Ficava se abrindo toda. Adorei a situação. Chegamos em casa e demos uma bela trepada.
Um casal amigo nosso costumava nos visitar. Um dia propus que fizéssemos a fantasia de que ela estava dando para o cara. Ela topou na hora, entusiasmada e cheia de tesão Percebi que ela tinha uma queda por ele. Virou nossa fantasia preferida. Fazíamos amor imaginando que ele estava junto conosco ou que estavam os dois e eu ficava assistindo. Percebi que ela tinha cada vez mais tesão pelo cara e ao invés de ciúme ficava com mais vontade de que a fantasia se tornasse realidade. Um dia juntei coragem e contei a ele sobre as fantasias. Sem que ela soubesse incentivei meu amigo para que tentasse chegar nela. Eu tinha certeza de que ela queria trepar com ele, mas que lhe faltava coragem. Ela mesma me afirmava isto. Quando eles iam à nossa casa o tesão aumentava. Depois ela me contava que ele ficava olhando para ela, que se despedia com beijinhos na face, mas muito próximo da boca. Certa vez contou-me, entusiasmada, que ele passara a mão sorrateiramente em sua coxa por baixo de uma almofada. Em outra ocasião ela disse que ele passara a mão em seu seio. Enquanto eu a comia ela contava estes detalhes dizendo o que mais faria quando trepasse com ele. Ela afirmava que queria chupar o pau dele até ele gozar em sua boca, que lamberia a porra e engoliria, coisa que ela nunca fez comigo, mas que com ele faria. Entretanto, a situação não evoluiu. Acho que houve receio de ambas as partes. Ela por medo e falta de costume e ele por causa de que ela era amiga de sua mulher.
Alguns anos se passaram. O sexo caiu na rotina. Já não há fantasias, ficou sem graça, cada vez mais espaçado, hoje quase inexistente.
Um dia ele me enviou um e-mail dizendo que já havia passado bastante tempo do acontecido e que já podia me contar: “comi sua mulher”. Fiquei putíssimo da vida. Eu havia perdido a chance de curtir aquilo que mais queria: transar com ela ouvindo-a contar sua trepada com outro. De pau duro tentei fazer com que ela confirmasse, ela negou. Ele desmentiu, não era verdade. Foi apenas uma brincadeira dele comigo.
Ela tem dito para as amigas que não está mais agüentando sem sexo. Virou amiga de nossa empregada e lhe faz confissões. A empregada conta tudo para mim.
Há dois dias estava ela, a empregada e sua melhor amiga conversando. Ela disse para as duas que está com vontade de telefonar para ele. Que tem vontade de dar para ele. Que está precisando matar o desejo, que está subindo pelas paredes de tanto tesão e que já não agüenta mais se segurar.
Continuo com vontade de que aconteça. Imagino-o chupando os seios dela, acariciando sua buceta peluda, enfiando o dedo, preparando-a para a penetração, deitando sobre ela e direcionando o pau para enterrar nela. Vejo-a com expressão de prazer, fechando os olhos, se contorcendo e gemendo ao sentir que o pau entrou. Dizendo a ele que quer gozar, que precisa gozar e que quer sentir o esperma quente dele em suas entranhas. Imagino as frases que ela diria:
- Me come gostoso.
- Enfia o pau na minha buceta.
- Mata meu tesão.
- Enterra tudo... até o fundo
- Ai que gostoso.
- Enche minha buceta de porra.
- Me come, meu macho.
- Agora esta buceta é tua. Vem comer ela mais vezes.
- Poe tudo, enfia o caralho, enterra seu puto... fode tua puta.
- Ah! Estou gozaaaaando!!!
Será que ela terá coragem de ligar para ele? O que ela diria? Que pretexto inventaria? Acho que novamente ficará na vontade.
Tenho pensado em formas de facilitar um encontro entre os dois, mas ando pobre de idéias. A última que tive é pedir que ele ligue em minha casa me procurando e deixe o número do telefone celular para eu ligar. Assim, ela teria o número dele. Se a empregada atender, melhor ainda, ela sabe deste meu desejo e disse que me ajuda no que for preciso. Pode incentivar a patroa a dar para ele.
Vamos imaginar como seriam os acontecimentos:
Agora ela tem o número do celular dele. As coisas podem ficar mais fáceis de acontecerem.
Já percebi que a vontade dela de me trair aumenta quando brigamos. Eu brigo com ela e viajo. Fico uns cinco dias fora. Ela reclama para a empregada novamente que está necessitada de sexo, que tem vontade de dar para alguém, que precisa de um homem. A empregada lembra que agora ela tem o celular dele. Basta ligar e conversar. Ela vai dizer que não tem coragem. – Não seja boba, diz a empregada. - Quer que eu ligue? Ela ficará com medo, mesmo com a outra incentivando. Coincidentemente, quem liga é ele. A empregada atende e diz que eu não estou, mas que ela quer falar com ele. Entrega-lhe o telefone e vai para longe.
- Oi, que bom ouvi-la. Quer falar comigo?
- Não. Não é nada. Eu digo para ele que você ligou.
- Está precisando de alguma coisa? Pode contar comigo. Você parece triste.
- Ando magoada. Ele não me dá atenção.
- Se quiser desabafar posso te ouvir. Quer que eu passe em sua casa?
- Não. Não precisa. Está tudo bem.
- Olha, eu sei que não está tudo bem. Sua amiga me contou. Ele não está dando a atenção que você merece. Sempre te admirei. Sempre achei você uma mulher excepcional. Eu tenho algumas coisas para falar com você. Aquele mal entendido que aconteceu foi culpa minha. Teu marido entendeu errado. Eu quis dizer a ele que se ele não te queria mais tinha quem quisesse. Que você tem seus atrativos. Posso explicar pessoalmente. Passo na sua casa lá pelas 20 horas. Combinado?
- Não precisa. Está tudo bem.
- Faço questão. Lá pelas 20 horas passo aí.
Desligado o telefonema ela está apavorada. Corre falar para a empregada:
- Ele disse que vem aqui hoje à noite. O que é que eu faço?
- Toma um banho, passa talquinho e bota uma calcinha nova, oras.
- Ficou maluca. Não tenho coragem.
- Quando ele chegar eu saio e deixo vocês a sós.
- Não, por favor. Fique. Não vá me deixar sozinha com ele.
- Que é isto? Tem medo de homem?
O tempo passa. Sete e meia a empregada sai. Deixa-a já arrumadinha, pronta para o abate.
Ele chega oito e meia. Ela está ansiosa. Achava que ele não vinha mais. Abre a porta, ele entra. Sobem as escadas e sentam no sofá da sala. Conversam. Ela desabafa. Conta suas mágoas, começa a chorar. Ele lhe abraça. Enxuga as lágrimas, dá-lhe um beijo na face. Ela está fragilizada, carente, necessitando de carinho e atenção. Ele lhe faz um afago. Beija seu rosto novamente. Passa as mãos por trás de sua nuca. Olha-a nos olhos e diz: - Não fique triste. Você merece mais do que ele lhe dá. Aproxima-se e beija-a na boca. Ela corresponde. Suas línguas se encontram e se digladiam como duas espadas. Ela sente um calafrio. Seus seios se empinam, sua buceta implora para ser conquistada. Ela quer que ele faça tudo com ela. A blusa levantada mostra dois grandes seios sob o sutiã. A alça á abaixada. O biquinho rosa parece uma pitanga. Sua boca vai sugando devagarzinho os seios dela. A mão percorre partes mais baixas. A calça é abaixada junto com a calcinha. Ele tenta colocar as mãos entre as coxas. Ela fecha. Finge reagir. Ele força e ela vai abrindo as pernas aos poucos. O dedo indicador da mão direita penetra suavemente na gruta do amor. Está umedecida. Ele fricciona de leve o clitóris. Ela geme. Abre totalmente as pernas. Ele penetra-a com o dedo. Ela vai se deitando no sofá para facilitar as coisas. Ele retira o pênis para fora da calça. Está teso. Ele deita-se levemente sobre ela. Enquanto chupa os seios o pau procura o caminho. Ela auxilia com a mão. A cabeça encosta na entrada. Ele empurra só um pouquinho. A cabeça penetra. Ela quer que ele enterre tudo. Ajeita-se para recebê-lo. Ele põe mais um pouquinho. Meio pau entrou. Ela está ansiosa para que ele enterre de uma vez. Ele recua e avança em seguida. Enterra tudo, inteiro, até o fundo. Ela dá um grito de prazer. Olha nos olhos dele. Está morrendo de tesão. Aquela velha fantasia de tantos anos está se tornando realidade. Ela está sendo fodida por ele. Ele está comendo a buceta dela. O pau dele está enterrado, inteiro, socado. Gozam. O esperma enche aquela buceta necessitada e escorre pelos pentelhos e coxas. Ela corre para o banheiro, envergonhada.
Ele despede-se e pergunta se ela quer que ele volte. Ela diz que não. Que está arrependida. Que nunca mais quer vê-lo, que é uma mulher séria, honesta e que aquilo aconteceu num momento de fraqueza.
Já são dez horas da noite. A empregada voltou.
- E aí, como foi?
- Não foi. Só conversamos. Não tenho coragem. Não adianta.
- Você é muito burra mesmo, diz a empregada fingindo acreditar.
Passam-se uns vinte dias. Ela rodeia a empregada. Quer falar alguma coisa, mas não tem coragem. Até que fazendo força, pergunta:
- Onde está o número do celular dele?
- Ué, vai ligar para ele?
- Não, não. Só pra saber.