Eu o vi indo embora e ele não mais saiu da minha cabeça. Ele ia caminhando, não, na verdade desfilava, pois sabia que eu o seguia com meus olhos, e por fim, antes de sumir ele olhou pra trás e deu um sorriso ao encontrar meu olhar. Ali tive a certeza, ele estava afim de mim, e ao mesmo tempo que tive essa revelação bombástica, me senti o homem mais idiota do mudo, pois juntando as peças ele faltou gritar que queria meu corpo nu rsrs.
A questão era: “E eu? O que eu quero?”. Sexo era uma coisa tão distante de mim... não que eu tivesse me tornado frígido, pois não passava uma dia sequer que eu não me masturbasse pelo menos duas vezes. Mas todas as vezes que eu me tocava era na intenção de uma pessoa, não preciso dizer quem né? Infelizmente nossas fotos, vídeos e tudo mais foram confiscadas pelo Rafael depois que eu tentei me matar, assim a minha memória era que alimentava meu desejo.
Eu não sei se sou gay ou não, bem, hoje eu sei, mas essa dúvida existia porque eu só sentia desejo pelo Rodrigo. Nenhum outro homem me excitava, não sentia atração por nenhum outro, eu era realmente prisioneiro do amor do Rodrigo e não houve nada que me tirou desse amor.
Mas por ironia do destino, o Diego não saia da minha cabeça. Mas não com desejo, não com tesão, não com vontade de namoro nem nada, eu só lembrava dele, na sua ousadia, como ele era engraçado, como era interessante e inteligente.
Mas ao contrário do que eu imaginei, ele não me ligou e o pior é que eu fiquei esperando, tipo assim, o telefone tocava e eu achava que era ele. Me senti um idiota por isso, então logo abstrai e continuei minha vida como sempre, este foi apenas um cara maluco rs.
Bem... minha vida continuava e por incrível que pareça tudo estava caminhando para a minha empresa crescer mais e mais. Já tínhamos saído do município do Rio e ido pra região metropolitana e avançávamos município a município. Nessa época chegamos a Queimados, na baixada e a inauguração da pequena loja foi com uma festa para nós. Com o Rafael na diretoria, eu não precisava me preocupar com nada, ele era foda! Eu só investia, só atuava com ações, fornecedores, investidores, fábricas... ou seja, minha vida era uma doideira só, mas eu adorava, eu fazia aquilo com o maior prazer do mundo. Cada loja que abríamos era mais uma vitória minha e uma alegria enorme tomava conta de mim. Consequência de atingir quase 50 km de distância do Rio, era o dinheiro que entrava na minha conta e garanto que era muita coisa, mas eu não ficava com tudo, tinha uma filha e eu não era um pai desnaturado, logo, metade ia para minha ex e minha filha. Não me importava com o que ela fazia com o dinheiro porque sabia que ela era a melhor mãe do mundo e uma amiga para todas as horas.
Depois que fui melhorando da depressão, eu passei a ir visitar minha filha todos os fins de semana, antes ela que vinha a minha casa. Bem, lá eu passava o final de semana inteiro de pura alegria por estar com ela novamente. Ela tinha 10 anos e já não gostava muito de agarramento, era estranho uma criança ser assim, mas ela sempre foi mais madura que a idade pedia. Quando estávamos juntos, nós conversávamos muito, ela adorava passear comigo, porque assim podíamos conversar sem sua mãe ouvir, e por mais incrível que pareça ela já me falava dos meninos que ela achava bonito. Eu ficava desesperado, mas não demonstrava, conversava sobre ela ser menina ainda, tinha que brincar muito pra depois pensar em meninos.
Em uma desses fins de semana, ela teria prova na segunda-feira, logo eu fui apenas dar um beijo nela e acabei indo a praia, para que ela pudesse estudar em paz. Fui sozinho mesmo, queria só ver o mar, mergulhar e depois voltaria pro almoço. O meu lugar preferido em todo Rio de Janeiro é sem dívida o Arpoador. Para vocês, amiguinhos, que não conhecem o Rio, não vão se arrepender de jogar no Google Imagens “Arpoador”. É o lugar mais lindo daqui, pelo menos na minha opinião. Tive a oportunidade, uma vez, de ver o nascer do sol lá, é de tirar o fôlego.
Estava sentado na pedra do Arpoador e o Rodrigo dominou meus pensamentos, como sempre fazia. Estava de olhos fechados e sentia a maresia, as gotículas das ondas e o cheiro de peixe. Eu repetia na minha mente a frase que mais falei na minha vida : “ porque você teve que ir embora, Digão?”
- Eu adoro esse lugar. – meu coração bateu mais forte, um frio na barriga enorme me tomou e por fim abri o olho.
- você é real? – ele sorriu.
- porque pergunta isso?
- você aparece para me fazer parar de pensar nele.
- nele!?! – outro sorriso.
- Esquece Diego, me deixa sozinho, por favor.
Ele segurou meu rosto e me beijou. Minha reação foi empurrar ele. Nos separamos e ficamos nos olhando, encarando firmemente, não sabia o que pensar, não entendia as milhões de coisas que se passavam na minha cabeça, a única coisa que consegui fazer foi fechar novamente os olhos e puxar a camisa dele, fazendo nossos lábios se tocarem novamente.
Ficamos a princípio só com os lábios se tocando, em um selinho duradouro. Por fim abri a boca e permiti seu acesso a minha boca. Ele não sabia o que aquele beijo significava pra mim, era a segunda boca que eu beijava, a primeira depois do meu amor.
Mesmo ele não sabendo o significado daquele gesto, ele foi extremamente delicado. Ao permitir a entrada de sua língua, ele a introduziu como se quisesse saborear minha boca, era carinhoso, calmo e profundo. Ao mesmo tempo que passava tranquilidade, notava todo o desejo que ele sentia. Na minha cabeça eu só me perguntava o que eu estava fazendo, estava beijando um cara no meio da pedra do Arpoador. Isso me fez empurrar ele. Ao nos separar vi seus olhos azuis e um pequeno sorriso em seus lábios.
- Não posso!
- Porque não?
- É complicado...
- Não, não é... você que complica. Só não pensa, só não lembra de nada e se entrega...
- aqui não dá, estamos no meio de todo mundo.
- eu sei, foi mau, mas não resisti rsrs. Você é muito lindo e uma pessoa incrível. – eu só sorri em resposta – vamos sair daqui, vamos pra algum lugar?
- cara, não to afim disso, não to falando que o beijo não foi bom, mas pow, não quero sair com ninguém.
- tudo bem... mas e amigos? Podemos ser?
- sim, claro.
- vamos dar um mergulho comigo então?
- vamos lá.
Chegamos na areia e alugamos as cadeiras, guarda-sol e ficamos lá. Conversamos sobre inúmeras coisas e percebi quão legal ele é. Ficamos o dia inteiro lá e ele, curioso que só, perguntou sobre tudo na minha vida, mas sobre minha estadia na prisão eu não comentei. Não sabia como ele reagiria ao saber que sou ex-presidiário. Eu também quis saber muito sobre ele e descobri que fala fluentemente francês e alemão, adora jogar futebol, tem 3 irmãos, nunca namorou com um homem, etc...
Foi um dia incrível, ficamos juntos até a noite, andamos da pedra do arpoador, quase até o Leblon e voltamos, sempre conversando. O assunto fluía com ele, era algo muito legal. No inicio da noite estávamos exaustos, porém, satisfeitos. Me ofereci a dar uma carona pra ele, mas acabei levando-o em casa, porque o nosso assunto não terminava. Mas porém, ao chegar no engenho novo, nosso assunto acabou. Ficamos em silêncio, mas não um silêncio mudo, era sim um silêncio que gritava e incomodava. Nos olhávamos envergonhados e por fim ele falou:
- estamos chegando. Não precisava me trazer até aqui.
- Relaxa, eu gosto de rodar de carro quando preciso pensar. – é, nada bom para o meio ambiente, eu sei rsrs.
- Você está sempre com muita coisa na cabeça, porque não tenta esquecer o que te aflige? O que te causa essa dor? – mas fiquei em silêncio. – Desculpa, eu sempre faço um esforço enorme para não te perguntar sobre isso, estou esperando você me contar, mas eu estou gostando cada dia mais de você, detesto ver você chateado. Vira ali na próxima rua.
- Assim... Essa dor não vai sair daqui, não é esse tipo de dor que some rapidamente...
- Hoje, você sentiu essa dor?
- Não.
- então... eu posso te ajudar a não pensar nela. É aquele prédio ali. – eu estacionei o carro e nos encaramos – Bem... chegamos... quer subir pra gente continuar conversando?
- vai com calma...
- Não cara, poxa, nada haver, meus pais estão lá, meus irmãos... quero só conversar mesmo.
- Já conversamos o dia todo rsrs
- bem, desculpa, é que eu adoro sua companhia, mas... então... até mais.
- Não, espera... Desculpa. Não fica chateado comigo, o dia hoje foi muito legal e não quero que termine assim.
- Simples, pode terminar desse jeito... – ele segurou minha nuca e me beijou. Eu tentei impedi-lo:
- Não Diego, calma ae...
- Não pensa, só sente e me beija, por favor – Ele voltou a me puxar e dessa vez eu deixei rolar.
Ele beijava muito bem, sabia do tipo de beijo que eu estava precisando, um calmo, tranquilo, de carinho. Ficamos nos beijando por mais um tempinho e por fim ele me soltou, dando os famosos selinhos.
- Depois eu te ligo, ok?
- Diego, eu...
- Shii, não fala nada Will, deixa assim, esse fim foi perfeito. Depois eu te ligo. – falou ele sorrindo.
- tudo bem, seu doido rsrs. Obrigado pelo dia.
- eu que agradeço. Até mais.
- Até.
Fiquei fora do ar, ao voltar pra casa. Será que Deus tinha mandado ele pra me livrar da dor da perda? Será que ao ficar com ele, eu estaria traindo a memória do Rodrigo? Será que ele era o que realmente aparentava ser? Uma coisa era certa, ele despertou algo em mim, não sabia ainda o que era, mas me fazia querer estar com ele.
O tempo foi passando e toda a semana nós marcávamos de fazer algo juntos. Ele queria muito que saíssemos aos sábados, mas esse era o dia do Rafa e meus amigos, e como sabia que o Rafa ia fica me jogando pra cima dele, forçando a barra pra ficarmos juntos, eu nem o levava junto. Mas era quase inevitável o Rafa não saber da nossa proximidade.
Algumas semanas depois teve uma festa da empresa e eu o chamei o Diego para ir também. Ele ia depois da faculdade, então chegou bem depois. Assim que chegou me ligou e eu fui buscá-lo na portaria. Fui apresentando ele para as pessoas e por fim ao Rafael:
- Rafa, esse é o Diego, meu amigo.
- Olá, como vai? – disse o Rafael, meio seco.
- Oi, você é o famoso Rafael, o Will fala muito de você.
- Espero que bem rsrs.
- Claro que é bem, fala que você é um irmão pra ele.
- Vou ali pegar uma bebida, vocês querem? – Recusamos e ele saiu.
- Acho que ele não gostou de mim, rsrs, a única pessoa que deveria agradar, eu não consegui.
- relaxa, o Rafa é um amor de pessoa, ele deve estar meio alto. Quando tá assim ele fica meio sério mesmo. E porque você tem que agradar ele? – ele ficou muito envergonhado.
- Porque ele é seu irmão, pode ser meu cunhado kkkk. – era a primeira vez que ele dava a entender que queria namorar comigo.
- hum... é, vou lá falar com ele. Vai ficar bem ai?
- Sim claro, sem problema.
O Rafa estava no bar, conversando com o barman.
- Um conhaque por favor. O que você tem moleque?
- Nada, porque teria algo?
- porque foi tão seco com o Diego?
- Não fui seco com ele, agi normal. E ai? Tá pegando?
- Sim, estamos nos conhecendo.
- Nossa! Até que enfim! Ele é legal?
- Sim, muito, conheci naquela festa, na Frei Caneca.
- Ah, ele era sua ilusão rsrs.
- na verdade ele pensou que você era meu namorado e saiu de mansinho.
- Vão namorar?
- Não, não estou pronto ainda pra isso.
- Para de palhaçada! – Sabia que ele agiria assim.
- Poxa cara, você sabe o que venho passando.
- por isso mesmo, se ele quer você e você quer ele, namorem logo!
- Calma Rafa, não é assim...
- claro que é! Vai viver sua vida, deixa de ser otário, chega de definhar por um amor que nunca vai ter!
- O que aconteceu cara? Porque tá desse jeito? Faz o seguinte, quando voltar ao normal você fala comigo tá!
Sai de lá soltando fogo pela boca, como ele poderia ter sido tão ignorante comigo no meio de uma conversa trivial, talvez ele tinha cansado de me ver naquele estado. Bem, alguma coisa deveria estar acontecendo com ele e eu ia descobrir. Voltei pro Diego e ficamos conversando na varanda e tomando mais biritas.
Quando dei por mim, já era 3 da manhã e quase todos já tinham ido embora. Chamei um taxi e fui me despedir do Diego, claro que com um abraço, pois as últimas pessoas ainda estavam saindo da festa.
- Cara, obrigado por ter vindo, foi muito legal, como sempre é, quando saio com você kkkk.
- poxa, eu que agradeço... mas... to com vergonha, mas queria te pedir uma coisa...
- pede cara!
- posso dormir na sua casa? Porque meus pais detestam que chegue essa hora e não quero ouvir falatório na minha cabeça amanhã.
- claro pow, vamos lá.
Entramos no taxi e ainda fomos conversando mais um pouco até meu bangalô. Subimos e assim que entramos eu dei uma toalha e roupas, pra ele se trocar. Preparei uns sanduiches pra gente comer e fiquei esperando. assim que ele saiu do banheiro, veio enrolado na toalha... nossa! Aquele corpo era lindo! Branquinho, saradinho, cabelo molhado...
- eu to aqui em cima rsrs – falou ele rindo.
- desculpa, quer comer?
- quero – ele veio andando até mim e me beijou.
Não era o beijo comum, calmo, carinhoso, sem maldade... esse era maldade pura. Ele beijava minha boca com fome, como se minha língua fosse saciá-lo, algo realmente intenso. Eu fiquei perplexo com tudo aquilo, e não sabia muito o que fazer.
“Vai viver sua vida, deixa de ser otário, chega de definhar por um amor que nunca vai ter!”
As palavras do Rafa gritaram novamente no meu ouvido, eu estava reticente ainda, mas ali decidi arriscar... Tirei sua toalha. Ele largou minha boca e sorriu, sem tirar o olho do meu, começou a tirar minha blusa, afrouxar meu cinto, descer minha calça e quando eu estava de cueca, ele me puxou para o banheiro.
Ligou o chuveiro e me puxou pra dentro dele. Me abraçou forte e deixou a água quente nos molhar. Ele voltou a me beijar e começou a descer pelo meu pescoço, dando chupões, depois meus mamilos, minha barriga e por fim, colocou minha rola todo na boca. Era demais ele me chupando com a água caindo. Eu estava delirando.
- isso, chupa vai! Engole tudo.
- tá gostando? Tá?
- to adorando Rodrigo, chupa mais.
- Quer que eu chupe mais quer?
- claro porra, chupa vai amor.
Eu fechei os olhos e continuei lá, recebendo aquela mamada deliciosa. Ele, depois de um tempo, levantou e virou de costas pra mim, me oferecendo aquela bunda linda. Eu fui a gaveta do banheiro e peguei uma camisinha, encapei e preparei pra meter. A água ainda caia nos nossos corpos quando a cabeça entrou. Ele gemou forte e pediu pra eu parar.
Fiquei quieto com ela dentro dele, só o beijando e acariciando aquele corpo gostoso. Alguns minutinhos depois ele começou a empurrar mais a bunda contra mim, então segurei em sua cintura e terminei de colocar tudo fazendo-o gemer alto novamente, mas dessa vez eu não parei, comecei a socar naquele rabo apertado e fui aumentando a velocidade e a força.
-Ai, ai porra...
- tá doendo?
- tá doendo pra caralho, mas tá gostoso, para não.
Aquilo me acendeu, eu fiquei fora de mim. E comecei a socar com tudo, agora queria ver ele gemer e o cara era generoso nos gemidos. Eu continuei socando nele, mas ele pediu pra parar. Fiquei meio frustrado por estar quase gozando, mas parei. Ele fechou o chuveiro e um secou o outro. Fomos para o quarto e ele deitou de quatro na cama:
- vem! – só abri um sorrisão e cai dentro dele, literalmente.
- Empina essa bunda, vai!
- Fode, meu gostoso!
Sei que soquei muito naquele rabo e do nada ele goza. Assim começou a me apertar dentro dele, o que me encheu de tesão e acabei derramando tudo dentro dele mesmo. Depois de gozar eu só cai pro lado, exausto. Ele deitou no meu peito e ficou acariciando minha barriga:
- descobri uma coisa...
- o que? – perguntei.
- Estou apaixonado por você. – aquilo me deixou um pouco perplexo pois sabia que ele gostava de mim, mas não que era algo forte.
- tem certeza? – mas ele não respondeu, mas sim suas lágrimas. – ei, porque está chorando?
- é horrível amar alguém que não te ama. Queria poder ficar junto a você, pra sempre. Você é uma pessoa maravilhosa, incrível e eu amo você pra caramba.
Fiquei em silêncio, não sabia o que falar, estava passando mil coisas na minha cabeça... “Vai viver sua vida, deixa de ser otário, chega de definhar por um amor que nunca vai ter!”... Será que esse era o melhor caminho? Será que era pra ser assim? Enfim... está tudo nas mãos de Deus!
- Diego, você... você....
- não precisa falar nada Will, deixa quieto isso rsrs. Sei que você não me ama. vc... você ama o Rodrigo. – aquele nome me causava arrepios e um frio na barriga enorme.
- como você sabe do Rodrigo?
- você falou o nome dele, hoje, enquanto transávamos.
- falei?
- sim.
- me desculpa.
- tudo bem... mas saiba de uma coisa, por mais safado que ele tenha sido, você pode superar cara!
- não, você não sabe o que aconteceu, ele nunca foi safado... ele só está morto.
- sério cara! Poxa, desculpa... era seu namorado?
- sim, o amor da minha vida. Ele morreu em uma troca de tiros.
- bala perdida?
- não foi assassinado mesmo... ele... ele era do movimento.
- como assim?
- bem, sei que depois que eu te contar, você não vai querer mais me olhar, mas... la vai. A alguns anos eu fui preso e... – contei a ele toda a história, como o Henrique me incriminou, como conheci o Digão, como começamos a namorar, depois que sai, nosso reencontro e sua morte.
- nossa Will, que história linda e triste. Agora entendo porque sempre te encontrei chorando.
- era pior, passei meses trancado em casa, até fazer isso. – mostrei a cicatriz no meu pulso e não consegui segurar as lágrimas – queria um jeito de encontrar com ele mais uma vez, bem... não deu certo.
- todo mundo sabe que cortar os pulsos não mata rsrs – ele tentou fazer uma piadinha pra quebrar o clima tenso.
- é rsrs... depois disso todos despertaram pra minha dor e passei a ir a um psiquiatra, ao qual vou até hoje. Esse sou eu, o verdadeiro Will, um viúvo, depressivo e suicida.
- Não mesmo, você é uma pessoa maravilhosa, que me faz muito feliz e depois de saber o motivo de tanto sofrimento, cresceu mais ainda em mim o desejo de te ajudar... namora comigo?
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“Vai viver sua vida, deixa de ser otário, chega de definhar por um amor que nunca vai ter!”Oi meu povo, desculpem a demora para postar, mas a partir de amanhã tudo volta ao normal na minha vida. A greve na minha universidade vai começar e eu vou ter mais tempo pra postar. Por favor, votem e comentem...bjus