Me chamo Otávio, tenho 25 anos, e essa história me aconteceu quando eu tava com 20. Sou branco, tenho 1,76 de altura, um corpo legal, cabelos e olhos castanhos claros. Sou assumido desde minha adolescência, e desde essa época também, tenho uma amiga muito querida, 10 anos mais velha que eu, chamada Isabel. Apesar de nos darmos muito bem, somos extremamente diferentes. Sempre fui um cara romântico, tímido, que falava manso e era educado até com quem não merecia. Já Isabel, sempre foi do tipo mandona, cara fechada, que falava alto e chamava a atenção por onde passava. Nos conhecemos trabalhando no financeiro de uma empresa, e mesmo quando eu saí de lá pra estudar jornalismo, continuamos sendo melhores amigos.
Quando começou meu 2º ano de faculdade, arrumei também um estágio em um jornal de pequeno porte. Fiquei simplesmente atolado de coisas pra fazer e já não tinha tempo pra mais nada, nem de ver e conversar com a Isabel. Meses depois, ela me mandou um e-mail surpreendente: ela dizia que achava que ia se casar! Como assim? Eu sequer sabia que a minha amiga trintona e temperamental estava namorando... Resolvi arrumar tempo pra revê-la, o que foi muito gostoso. Marcamos um happy hour e então Isabel me contou que começou a frequentar uma balada nova na cidade, e que havia conhecido um bombeiro bonito, gostoso, bobão e obediente do jeito que ela sempre sonhou! Eu apenas ria e imaginava a situação... Tudo que uma mulher com um gênio como o dela quer é encontrar um cara que faça todas suas vontades... Se for gato então, é a perfeição!
Semanas depois, marcamos de comer uma pizza, e então Isabel me apresentou ao tal bombeiro... E realmente, o cara era uma delícia! "Moreno alto, bonito e sensual"... Se chamava Ricardo, tinha olhos verdes, cabelos pretos e bem penteados, e uma carinha de homem bonzinho, principalmente quando sorria, que chegava a dar dó! Até eu, com meu jeitinho de bom menino, perdia pra ele! Tudo que a Isabel pedia o Ricardo fazia, chegava a ser irritante! Eu estava solteiro essa época, mas já havia namorado vários caras, e não gostava muito de homens sem atitude, talvez por eu ser meio sem atitude também, rs... Nessa pizzaria que fomos, quando passava das 22h, abria também uma pista pequena e karaokê pros clientes se divertirem. Fomos dançar um pouco e pela primeira vez, o Ricardo pareceu ter uma pegada massa... Ele agarrou a Isabel de um jeito pra dançar e depois lhe tascou um beijo de língua, que chegou a me deixar sem graça por estar ali segurando vela.
- Apesar de ser bobão, deve ser bom de cama... - fiquei pensando - Deve ser por isso que ela quer casar logo!
Mas não foi tão logo assim... O ano foi passando e marcamos outras vezes de sair juntos, principalmente nas férias de julho, quando arrumei um ficante. O Ricardo era muito educado e simpático com a gente. Inclusive meu ficante comentou uma vez que achava que ele tinha jeito de gay enrustido... Achei aquilo bobagem! Eu via o Ricardo apenas como um hétero gente boa, pois além de tudo, sempre que saíamos, batíamos uns papos bem cabeça. Logo fiquei solteiro de novo e as aulas voltaram.
Dali um tempo, Isabel veio pessoalmente em casa pra me chamar pra ser seu padrinho de casamento! Me contou que eles tinham marcado a data pro começo de fevereiro e que ela ia precisar da minha ajuda, depois que começassem minhas férias de final de ano. Fiquei super feliz por eles e disse que com certeza, no final de novembro, já estaria a disposição deles. E foi exatamente o que aconteceu... Mal saí da correria das provas, e entrei na correria do casamento da minha amiga.
Ricardo e eu fomos nos tornando mais próximos, e numa ocasião, ele acabou me contando que às vezes achava a Isabel meio insegura quanto ao casamento.
- Por que você acha isso? - perguntei.
- Ah, você conhece ela melhor que eu... - disse ele - Ela é grossa por natureza, mas...
Ricardo parou de falar e começou a rir. Eu ri também e disse:
- E eu não sei! Mas...? O quê?
- Mas eu sinto que ela tá me tratando pior que o costume!
- E você acha que isso é insegurança... É, pode ser.
- Eu tenho quase certeza que é, Otávio...
Nossa, quem olhava sem conhecer, achava que o Ricardo era apenas um bombeiro chucro... Mas a verdade é que ele era um cara sensível e havia sacado exatamente qual era a da Isabel! Eu mesmo, muitas vezes dizia pra ela que esse jeito turrão dela era apenas faxada pros momentos de insegurança que ela tinha.
Dias depois, me deram como pauta no estágio ir até o Corpo de bombeiros e pegar umas informações, do tipo "como é a movimentação no final de ano, como é deixar de passar as festas com a família pra trabalhar salvando vidas, etc". Fiquei pensando se o Ricardo estaria por ali aquele horário... Chegando lá, confesso que devo ter ficado vermelho de vergonha: Quanto homem! Tipo homem mesmo, sabem? Grandes, fortões, viris. Nossa, era impossível estar ali e não imaginar como seria ser pego de jeito por um cara - ou vários - daquele estilo. Claro que havia um ou outro metrossexual por ali também, o que eu não achava nem um pouco ruim! "Imagina todos esses caras sem o uniforme... que tesão!", pensava eu, ao conversar profissionalmente com o pessoal da recepção, esperando a chefia me atender. Sempre fui estiloso no modo de me vestir, mas acho que pelo meu jeito de rapaz comportado, alguns daqueles caras nem notaram que eu era gay! Então fui pra ala nobre da sede, conversar com os chefes e tal. O manda-chuva dali era um senhor já de idade mais avançada, grisalho, nada atraente.
Missão cumprida, saí da sala e fui caminhando de volta até a recepção, quando dei de cara com o Ricardo. Ele estava simplesmente gatíssimo e gostoso em seu uniforme! Fiquei meio perturbado em me sentir atraído pelo noivo da minha melhor amiga, mas daí ele veio me cumprimentando com seus sorrisão simpático e fiquei mais relaxado... Conversamos um pouquinho e perguntei da Isabel.
- Acho que eu consigo domar a fera até o casamento! - respondeu ele.
Nós dois, juntos aos os colegas dele, rimos alto! Então um dos bombeiros, um polaco gato, de coxas super grossas, falou:
- Cara, é depois do casamento que começa a domesticação de verdade!
- E tem neguinho que não consegue domar a mulher nunca! - arrematou um dos mais feiosos.
Todos nós rimos e eu ficava só pensando no quão machistas aqueles homões héteros podiam ser... Então fui embora pro jornal, e acabei batendo uma punheta no banheiro do trabalho mesmo, pensando em todos aqueles caras. À noite, o Ricardo me ligou, querendo se abrir comigo. Ele estava nervoso e bem diferente da hora que o vi durante o dia:
- Pô cara! Para falar a verdade, eu tava só botando banca com os caras lá do trabalho... Ontem a Isabel brigou comigo e eu não sei nem o porquê!
Achei muito estranho, pois ela não havia me mandando nem uma mensagem no celular, comentando o ocorrido, como fazia de costume. Então aconselhei o Ricardo a ficar sossegado, e disse que eu falaria com a Isabel ainda aquele dia, pra tentar ajudar de alguma forma.
- Valeu Otávio! Você é um amigão... de verdade!
Eu estava mexido com a proximidade que eu estava tendo com aquele cara gostoso e choramingão! Ver um homem daquele tamanho se lamentar por causa da mulher birrenta, impressiona qualquer um, não? Fui pra casa da Isabel de surpresa e chegando lá, dei de cara com ela na varanda, fumando um cigarro, com uma cara aflita. Ela pareceu incomodada com minha presença:
- Por que você não ligou dizendo que vinha?
- Oi pra você também Isabel...
Ela olhou pro lado sem dizer nada...
- O que tá rolando com o Ricardo hein? - indaguei.
- Como assim? - perguntou ela, me fulminando com o olhar - Ele foi chorar as pitangas com você?
Enrolei a megera dizendo que eu havia visto ele no trabalho, e que tinha percebido algo de errado. Então Isabel não se aguentou mais e começou a chorar e a se lamentar, dizendo que era louca pelo Ricardo, mas que o jeito obediente dele estava irritando-a muito aqueles dias, e que tudo relacionado ao casamento era ela quem tinha que decidir.
- É só isso mesmo, Isabel? - perguntei incisivo.
Eu sabia que tinha mais coisa... Aí ela finalmente confessou estar se sentindo atraída por outra pessoa: um novo funcionário do trabalho dela! Dizia ela que o cara nem era tão gato, mas era totalmente o oposto do Ricardo... Decidido, pró-ativo, se fazia respeitar e só abaixava a cabeça mesmo pro presidente da empresa. Se chamava Nelson, e minha amiga estava tendo um verdadeiro "cinco minutos" por causa do cara! Apesar de tudo, eu compreendia a situação dela...
Então acabei sendo cúmplice dessa doidera toda, e naquele final de semana, levei minha amiga de carro pra encontrar com o tal Nelson, numa churrascaria afastada da cidade. Enquanto eles se pegavam, eu ficava de longe, tomando uma cerveja e imaginando que, apesar deu estar ajudando minha amiga, estava contribuindo também pro fofo do Ricardo levar um chifre. Peraí, "fofo"? Caramba, eu estava mesmo afim dele... E só eu sei como a pricípio foi estranho fingir diante dele que não havia nada de mais com a Isabel, que era só stress pelo casamento mesmo.
Logo, o fogo da minha amiga se apagou. Ela não saiu mais com o Nelson, mas continuou tratando o Ricardo mal! Um dia ela deu um esporro nele na minha frente, que foi de partir o coração. Mas também pudera, o cara era uma mocinha! Nunca se defendia... Chegou dezembro, e faltando exatamente um mês pro casamento, o inevitável aconteceu: a Isabel anunciou ao quatro cantos que não ia ter mais casamento... "Pelo menos por enquanto", dizia ela. Eu estava morrendo de pena do Ricardo, que não respondeu as mensagens que mandei, nem atendeu o telefone quando liguei. No final daquela semana, acabei encontrando-o num bar, sozinho, tomando todas:
- Otávio! - disse ele em voz alta ao me ver - Meu parceiro...
- Até que enfim eu te achei, Ricardo!
E nos abraçamos forte. Que gostoso sentir aquele homem - ainda que bêbado - com o corpo colado no meu, me dando aquele tapão forte que homem dá nas costas do outro! Deixei uns amigos que estavam comigo arrumarem um lugar pra eles, e me sentei com Ricardo. Pedi uma cerveja, e então fui todo ouvidos pra ele.
- Ela não me ama de verdade Otávio! Não me ama... Se amasse, não me fazia passar por isso!
- Mas ela disse que vocês apenas suspenderam o casamento... - respondi.
- Suspendeu? - retrucou ele, debochando - Isso é o que ela diz pra todo mundo! Mas ela cancelou! Simples assim... Cancelou e não me deu nenhuma alternativa a não ser concordar!
Fiquei chocado, comovido e revoltado ouvindo aquilo. A Isabel sequer havia tido a coragem de me contar tudo aquilo! Despeitado, passei a tomar todas as dores do Ricardo:
- É, ela não tinha esse direito!
Ricardo me olhou com uma carinha de "pelo menos você me entende"... Pirei com aquilo! Meu Deus, eu estava totalmente louco por aquele homem!
- Obrigado Otávio! Agora me diz... - dizia ele, entre um gole e outro de vódka - O que eu fiz de errado? Eu concordava com tudo o que ela queria, cara... Tudo!
- Vai ver o erro foi esse! - deixei escapar.
- Sério? E eu que achava que conhecia mulher... Tá explicado porque eu tô com 35 anos e ainda arrumei ninguém que queira casar comigo... Não que queira casar de verdade pelo menos!
Disse ele, rindo de sua própria desgraça...
- Tudo tem a hora certa Ricardo... Sei que é piegas, mas é isso que eu tenho pra te dizer nesse momento...
- Deve ser... Eu nunca traí ela, sabia? Quase um ano de namoro e eu nunca traí a Isabel...
Caramba, ele parecia estar sendo sincero mesmo!
- E olha que eu tive oportunidades hein... - disse ele com um ar meio safado - Várias oportunidades...
Eu só o olhava meio sem graça...
- Oportunidades de todos os tipos! - exclamou ele, levando o copo até sua boca, me olhando de um jeito bem estranho!
Eu que já estava com umas na cabeça também, apenas ri do que ele dizia, e continuei ouvindo suas lamentações. Logo, meus amigos estranharam que eu nunca ia pra mesa deles. Um dos mais chegados veio até mim e disse no meu ouvido:
- O bofe que te distraiu aí é o tal noivo gostoso da sua amiga é?
- É - disse eu com um riso no canto da boca.
- É... Se eu fosse você, não perderia a oportunidade de consolá-lo! - cochichou ele pra mim. Esse meu amigo sabia de toda a história, era um verdadeiro safado e também estava bêbado.
Já era mais de 1 da manhã, quando o clima esquentou de vez! Convenci o Ricardo de que tava na hora dele parar de beber, e então ele me chamou pra ir pra casa dele, "pra gente continuar conversando", explicou ele... Não me fiz de rogado e ainda me ofereci pra dirigir seu carro, pois ele estava travado de bêbado, e eu, mesmo tendo bebido também, estava bem mais lúcido. Ricardo acabou dormindo no banco do passageiro, até chegarmos em sua casa. Ele morava sozinho, o que era bastante instigante... Ao chegar lá, o acordei, o ajudei a descer do carro, então ele abriu a casa e tal. Guardei o carro na garagem, e o ajudei a ir pro sofá da sala... Eu era bem menor que ele, mas meu desejo tinha tomado conta de mim de um jeito, que eu o ajudei bem de boa.
- O que eu vou falar pra minha família, cara? E tudo o que eu gastei com igreja, festa...?
O cara não parava mais de se lamentar! Eu estava começando a achar aquilo chato...
- Sabia que a gente já tava até ganhando presente? E a roupa Otávio... O que eu vou fazer com a roupa? - disse ele, quase chorando.
- Você já tinha alugado então?
- Eu acabei comprando! Achei uma bem massa e tava tão em conta, que achei melhor compar...
- Poxa Ricardo...
Achei aquilo muito foda! Do nada, Ricardo se levantou e disse:
- Eu vou pegar pra você ver!
Pronto, o cara tinha pirado de vez:
- Não precisa se flagelar desse jeito Ricardo...
- Não tô me flagelando cara! - respondeu ele - É que eu nem tinha mostrado pra ninguém ainda... Já volto!
Tentei detê-lo, mas foi em vão. Eram quase 2 e meia da manhã e eu ali... na casa do ex-noivo da minha amiga, esperando ele me mostrar o terno que nem ia usar mais... Que maluquisse! De repente, um remorso do caralho tomou conta de mim! E se rolasse mesmo algo? Ok que eles estavam separados, mas e se voltassem? Como ia ser daí? Pensei em ir embora, em ir atrás do Ricardo no quarto dele, mas acabei ficando ali, sentado imóvel no sofá... Quase dormi esperando, pois o cara não voltava nunca! Será que ele acabou dormindo? Chamei por ele, e então ele respondeu:
- Espera aí Otávio... Já tô indo!
Fiquei de boca aberta quando ele apareceu na sala: o Ricardo havia vestido quase toda a roupa de noivo, faltava o paletó e a gravata, mas ele estava simplesmente gatíssimo! Usava um colete preto por cima de uma camisa branca, que deixava ele ainda mais gostoso, sem falar no charme que a calça e os sapatos sociais davam a ele... Me recompus e disse:
- Não acredito nisso... Pra que pôr essa roupa Ricardo?
- Já falei... - disse ele com um ar meio safado - Ninguém tinha visto ainda! Me ajuda com a gravata?
Eu ri:
- Sério que você quer mesmo pôr a gravata?
- Quero! - disse ele, sem titubear!
Notei que a bebedeira dele estava passando, mas ele continuava fazendo coisas estranhas... Comecei a tremer de nervosismo em estar com aquele noivo gostoso ali na minha frente, mas me aproximei dele, pegando a gravata.
- Você é o único com quem eu posso me abrir, sabia Otávio?
- Como assim? - me surpreendi muito com aquelas palavras.
- Ah, todos meus amigos são do trabalho... E eles não me entenderiam... como você...
Quase morri ouvindo aquilo! Ricardo falava de um jeito manso, mas com um arzinho de safadeza... Nisso eu já estava dando o nó na gravata, mas me atrapalhei pelo nervosismo:
- Sei. - foi a única coisa que consegui dizer!
Ricardo então perguntou:
- Diz o que você achou de mim com a roupa...
Criei coragem e disse:
- Achei que você ficou ótimo!
Foi aí que notei que ele me olhava, com um sorriso muito safado no canto da boca... Fiquei ali estático, olhando pra ele também, segurando a gravata, sem terminar de dar o nó...
- Acha mesmo...?
Ricardo me pegou de jeito e me tascou um beijo de língua simplesmente delicioso! Foi tão de surpresa, que eu não sabia se aproveitava ou se tentava impedí-lo... Tentei me soltar dele em vão, tirando minha boca da dele:
- Isso é doidera Ricardo! Você tá confuso! - que bobagem, eu sabia que nenhum hétero se sentia tão confuso ao ponto de beijar outro cara!
- Você tem razão! Eu tô numa grande confusão mesmo... Mas eu quero muito isso, e quero agora! E sei que você quer também...
Ele começou a beijar meu pescoço... Pirei naquilo, mas ainda assim tentei resistir:
- Mas e a Isabel...?
- Esquece aquela mulher! - ele me agarrava com força - Você é ou não é meu amigo também?
- Sou, outro motivo pra gente não estragar tudo...
- Errado! Outro motivo pra a gente fazer isso logo de uma vez! - disse ele, parecendo insandecido de desejo.
Não deu pra hesistar mais... Me atraquei num amasso delicioso com aquele macho... Ao invés de tentar me soltar, agora eu o segurava em seus braços, deslizava minha mão pelo seu peito, pelas costas... Aquele noivo agora era todo meu! Ninguém mandou minha amiga dispensá-lo né? Ricardo lambia e enfiava a língua na minha orelha:
- Pensa que eu não percebia o jeito que você me secava, hein?! Hein?!
Ele falava aquilo e outras coisas do gênero me apertando forte na bunda... Eu soltava gemidos de prazer e me sentia muito surpreso em conhecer o lado selvagem do Ricardo! Caímos agarrados no sofá... Ele sentado e eu em seu colo! Seu beijo era tão intenso, molhado, feroz! Que língua enorme e gostosa, que saliva quente... Eu já havia fantasiado tanto com aquele momento, que na real já tinha perdido as esperanças de que acontecesse! Mas estava acontecendo... Ricardo enfiava a mão por dentro da minha calça e apertava seus dedos com força cotra o meu rabinho... Nisso, pude sentir também sua vara bem dura, e que devia ser bem gostosa também, roçando minha coxa... Nos livramos de nossas roupas ali mesmo! Fiquei só de cueca, e quando pude comtemplar o Ricardo apenas de cueca e meias, quase pirei! Sempre tive o maior tesão em homens de meia social... Caí de boca em seu peitoral! Era forte, gostoso, largo, com pêlos bem escuros na medida certa! Eu chupava seus deliciosos mamilos, grandes e escuros, e mordiscava o biquinho, fazendo Ricardo morder o lábio e virar os olhos de tesão:
- Safado! Putinha! Tava doido pra isso né? Né?!
Ele dizia isso e apertava minha cabeça com força contra seu corpo, fazendo eu mamá-lo! Seus braços eram fortes, musculosos, e num deles tinha uma tatuagem que o deixava ainda mais sexy... Caí de boca neles também, lambendo e chupando... Ricardo sorria sacana e vibrava, se sentindo "o gostosão"... Então ele também lambeu meu peitoral branquelo, me fazendo tremer de desejo! Mordiscou e acariciou meus mamilos me fazendo gemer... Então ele me beijou de novo e deslizou suas mãos pelas minhas costas, abaixando minha cueca e dando tapas na minha bundinha lisa... Que delícia!
- Quer dar essa bundinha gostososa pra mim, quer?! - sussurrou Ricardo em meu ouvido.
- Quem tá na chuva é pra se molhar né? - respondi decidido, também próximo ao seu ouvido, e depois mordendo sua orelha. Nos atracamos em outro amasso, e quando percebi, estávamos indo pra cama dele... Então ficamos totalmente nus, e pude ter certeza que o pauzão do Ricardo era mesmo uma delícia! Grande e grosso sem ser descomunal, moreno igual seu corpo, cabeçona grande! Recebi um verdadeiro banho de língua no cu! Fiquei alucinado, pois Ricardo chupava de um jeito tão gostoso e safado, que eu me perguntava quantos cara ele já teria chupado e comido antes! Eu estava de quarto, e aquela saliva quente percorrendo desde meu rego até a porta do meu reto, me fazia eu me sentir o cara mais puto do planeta! Apertei sua cabeça contra meu cu.
Ricardo chupou mais um pouco e então parou, ficou dando mordidas nas minhas nádegas e dando tapas:
- Quer ele bem molhadinho pra daí levar pica nesse cu né?
- Ai... É! - respondi.
Eu estava igual uma cadela no cio, e queria aquele homem inteiro dentro de mim!
- Rebola pra eu ver, rebola...
E eu rebolava gostoso! Eu olhava e via o sorriso tarado do Ricardo observando minha bundinha em movimento... Aí ele enfiou uns dois ou três dedos no meu cu, pra ir me alargando... Eu era passivo de carteirinha, mas confesso que senti uma dorzinha em sentir dedos tão grandes dentro de mim.
- Bota camisinha! - pedi.
- Mas eu não tenho... - respondeu Ricardo me olhando com uma carinha de culpado, mas sem tirar os dedos do meu rabo.
- Então não rola... - respondi desapontado.
- Mas eu sou limpo cara! E sou teu amigo...
- Sem camisinha é foda Ricardo...
- Ah, a gente não pode parar agora!
Então ele remexeu os dedos dentro do meu cu de um jeito simplesmente irresistível! Acabei gemendo alto e me entregando:
- Foda-se! - me decidi - Me come logo então!
Ricardo se mostrou mais possuído do que nunca e logo, estava de quatro montado em cima de mim, enfiando aos poucos sua deliciosa vara em minha bunda... Senti dor, mas só no começo... Foi uma das transas mais intensas da minha vida! Ricardo metia rápido, forte, fundo... E eu pirava, e eu empinava minha bunda e rebolava, tornando a penetração mais e mais gostosa! Ele me segurava forte, lambia minhas costas, mordia minha nuca, passava pro meu pescoço, me beijava na boca e aí chupava minha orelha... Meu pau estava duríssimo, mesmo sem eu me masturbar... Num momento, ele começou a sussurrar em meu ouvido:
- Gosta de levar minha pica nessa bunda é?
- Ahãm! - respondi, balançando a cabeça afirmativamente, e suando muito.
- Gosta quando eu cravo ela fundo no seu cu, gosta?
- Gosto muito!
- Você queria isso desde que a gente se conheceu, não queria?
- Queria! - respondi falando alto, desesperado e profundamente excitado com aquela situação.
- Eu também!
Nisso ele enfiou novamente a língua dentro da minha boca. Em pouco minutos, Ricardo começou a meter descontrolado em mim, quase me rasgando! Senti dor e então parei de beijá-lo, soltando um grito...
- Tá doendo tá? - perguntou ele, falando alto.
- Tá! - respondi...
- Que que eu páre?
- Não!!
Mesmo doendo, eu queria que ele continuasse, tava muito bom, parecia um sonho!
- Então rebola, sua vadia!
Obedeci e em mais augumas estocadas, pude sentir jatos quentes de porra invadindo meu corpo, acompanhados dos urros de macho do Ricardo... Ele suava e se contorcia inteiro, mostrando que havia curtido aquela foda tanto quanto eu... Pude ver ele tirar sua vara melada de porra de dentro mim. Me deitei de lado na cama, e ele ao meu lado... Não sei porque, eu tinha a impressão que Ricardo era do tipo que gozava e mandava ir embora, porém ele começou a me beijar muito gostoso, agora com um pouco mais de calma.
- Esse pau duro aí? Não vai gozar não? - perguntou Ricardo.
- Acho que vou hein...
Demos um riso...
- Eu te dou uma força! - respondeu Ricardo, pegando meu pau com força pela raiz!
- Ai!
- Desculpa... Machuquei?
- Um pouco... Faz mais devagar...
- Assim...?
O safado tinha uma habilidade com aqueles dedões, que me deixava louco! Acariciava primeiramente minhas bolas e a raíz do meu pau ao mesmo tempo! Depois, foi batendo de leve uma punheta deliciosa pra mim... Meu pau babava muito, e assim que ele aumentou a velocidade da punheta, gozei litros, espirrando pra tudo que foi lado e gemendo alto!
- Isso.. Isso... Isso...! - Dizia Ricardo me olhando com seu sorriso safado.
Foi aí que pude respirar... Mas esse alívio veio junto com uma terrível crise de remorso! Ricardo me indicou onde era o banheiro e disse que eu podia tomar banho se quisesse. Me contentei em usar quase todo o rolo de papel higienico pra me limpar daquela porra toda... Eu só conseguia pensar que aquilo era errado, que traí minha amiga de uma forma imperdoável e que precisava ir embora dali!
- Você parece apressado... - disse Ricardo, peladão, agora com seu membro em repouso, espalhado em sua cama...
- Tá tarde né! - respondi, me vestindo - Vou pegar um táxi e ir pra casa...
- Então tá. - disse ele, se levantando.
Chamei um táxi pelo meu celular enquanto o Ricardo se limpava e vestia um shorts surrado...
- Vou tomar uma ducha e cair na cama... - disse ele.
- Tá... Meu táxi deve tá chegando já. - disse eu, meio atrapalhado.
- Vou com você até o portão, preciso trancar.
Eu fui andando na frente, cabisbaixo... Ricardo vinha atrás de mim e, antes de abrir a porta, questionou:
- Não vai se despedir direito?
Eu não sabia o que fazer... Ricardo então me puxou pra um abraço e me deu um beijo no rosto, próximo ao cantinho direito da boca. Fiquei ainda mais confuso! Naquele momento eu senti estava apaixonado pelo noivo da minha amiga! Que fail!
- Se cuida cara... - disse ele abrindo a porta.
- Você também. - respondi frio, saindo dali depressa. O táxi já havia chegado, e Eduardo continuou vindo atrás de mim fechar o portão:
- Tchau Otávio!
- Tchau...
Entrei no carro e pedi pro taxista sair dali depressa...
CONTINUA...