Só tenho uma coisa a dizer pra vocês... Porque diabos vocês estão fazendo eu me apaixonar por vocês? Diz pra mim vai :( Guga5 eu nem falo nada né? Cada uma que ele me manda que puts, vontade maluca de até pedir pra se encontrar e conversar KKKKKKKKK KrisRibeiro com um ciúmes enormes de mim e eu nem estou gostando né? Lucca§ ficou todo chateado pois não coloquei ele na outra parte, desculpa meu amor!! Você tinha comentado na hora que estava postando então eu nem tinha visto né :( Votador1 é um curioso né? não soube espera e foi correndo procurar KKKKKKKKKKKK Lipe*-* está gostando? Se você estiver eu acho que nessa parte você vai amar mais... Diêguito'o não tenho o que dizer para você, apenas uma coisa.. Sou teu fã! Adoro teus contos *-* Enfim galera falei demais né? vamos para o que interessa kkkkkkkkkk boa leitura e beijos!!!
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Marcelo veio me pegar para o almoço e a mulherada daqui ficou toda ouriçada, assanhadas mesmo? “Nossa, quem é esse gato que está lá fora te esperando, Cláudio? Ele tem namorada? Ele é seu amigo? Você me apresenta pra ele? Como é o nome dele?” Foi uma chatice só. Algumas deram em cima dele descaradamente. Poxa, só porque são mulheres acham que são irresistíveis e que têm direito de dar em cima dos caras? Depois reclamam quando são os caras que são em cima delas.
Marcelo, como sempre se fez de desentendido e notou que fiquei aborrecido com aquele assédio ridículo que minhas colegas de estágio estavam fazendo. Notei que ele deu um discreto sorrisinho quando viu que fiquei puto com aquilo (acho que ele gostou, não sei, mas deu essa impressão). Quando entrei no carro eu estava meio de cara fechada e Marcelo notou. “Ei mocinho, me dá um sorriso” disse ele olhando para mim. Eu não pude resistir e sorri e ele emendou: “Odeio mulher oferecida” Eu fiz coro dizendo: “Eu mais ainda” ele soltou uma gargalhada gostosa e me deu uma mordida orelha. Passado esse aborrecimento encontramos Guto que já nos esperava no restaurante. Guto abraçou o Marcelo e me deu um beijo na testa; pela primeira vez notei que algumas pessoas estranharam isso, mas ao que parece Guto não liga e acho que eu também passei a não me importar afinal se pode no Big Brother porque não na vida real?
O almoço foi legal, Guto contou animado sobre a nova função e contamos piadas, sorrimos, brincamos. Após o almoço continuamos sentados à mesa falando mais e mais – pulamos de um assunto para outro sempre – enquanto conversávamos, houve um momento em que Marcelo segurou minha mão sob a mesa e assim permanecemos por um bom tempo. Foi muito natural e carinhos assim ocorrem sem que prestemos muita atenção, ocorrem simplesmente. Por volta das 14h nos despedimos de Guto e Marcelo me deixou no trabalho, mas dessa vez pedi que ele entrasse pela garagem que àquela hora não tinha movimento e para evitar aquela barangada secando ele, que ódio fiquei daquela mulherada.Antes de descer ele me deu um abraço e passou a mão pelo meu cabelo. Eu te ligo mais tarde” disse Marcelo se despedindo. Quando cheguei à minha sala percebi que Marcelo havia esquecido seu celular comigo, antes ele havia me pedido para guardá-lo no meu bolso. Liguei para o trabalho dele e deixei recado. Ele me retornou dizendo que passava para me levar para facul à noite e aproveitava para pegar o celular.
Durante à tarde o telefone dele tocou algumas vezes, mas não atendi; uma das chamadas era de BH. Ele recebeu muitas mensagens, mas também não mexi, o telefone é dele e acho que não seria certo fuçar. À tarde ele passou para me apanhar pela garagem e entreguei a ele o celular ele que o pôs no bolso em seguida me deu um beijo na testa. Ele me levou para a facul e quando lá chegamos vimos algumas pessoas na porta o que é movimento anormal para aquele horário. Quando estacionamos paramos o carro perto do carro do pai do Rubinho que estava encostado nele. “Oi Claudinho, não vai haver aula hoje, haverá uma palestra aí na facul, mas não é obrigatória” disse-me Rubinho sorrindo.
Quando virei para falar com Marcelo ele estava com uma cara brava pra mim e imitou o latido de um cachorro bravo rsss. Rubinho se aproximou da janela do carro e Marcelo fez um rosnado baixinho e uma cara feia pra ele. Rubinho não entendeu nada rsss. “Obrigado Rubinho, depois a gente conversa, vou aproveitar e ir para casa para pôr a matéria em dia” eu disse para dispensar logo o Rubinho porque saquei o ciúme do Marcelo. “Obrigado Rubinho, patati patatá” Marcelo me imitou e completou dizendo: “Esse tal de Rubinho é todo oferecido não?” Eu sorri e disse que ele era um amigo querido. “Amigo querido?” Marcelo perguntou e deu um rosnado e em seguida disse: “Eu não gosto desse cara” Eu dei uma gargalhada e ele sorriu também.
É sério, coelhinho, eu sou bruxo e saco quando as pessoas não são legais e esse cara eu não sei não” disse Marcelo.“Você não quer que eu acredite nisso não é?” Perguntei a ele. “Pode acreditar, eu sei dizer o futuro também”. “Sério?” Perguntei sorrindo. “O que eu digo que acontece, acontece” Disse ele em tom sério. “Quer ver?” ele perguntou e parou o carro. Eu fiquei meio assustado e disse: “Para com isso Marcelo”. “Me dá a sua mão” Ele pediu e eu obedeci. “Fecha os olhos” ele completou e eu obedeci. “Eu vejo um lugar escuro, e algumas imagens” Eu fiquei mais assustado e pedi para ele parar. “sinto um cheiro de... “ ele fez suspense e completou: “PIPOCA”. “PIPOCA???” eu perguntei. “Isso mesmo, eu uma palavra e um número” ele continuou. “Que palavra e que número” perguntei já angustiado com aquela esquisitice.
“Sessão das 21h horas” ele respondeu me dando uma mordida no nariz. Eu saquei que era um convite para o cinema e dei uma gargalhada e o chamei de bobo e ele respondeu me fazendo cócegas enquanto rosnava feito um pitbull. “Então aceita?” Ele perguntou? Eu disse que sim e fomos ao cinema. Filme legal e entradas à metade do preço do final de semana. A sala estava quase vazia, mas o filme estava muito legal. Marcelo pôs o braço sobre o encosto da minha poltrona e ficamos mais juntos. Durante o filme as vezes ele fazia carinho no meu cabelo (tenho o cabelo no cumprimento dos ombros, mas planejo diminuir).
Marcelo enfiou os dedos no cabelo da minha nuca o que me causou arrepios pelo corpo todo. Olhei para ele e ele disse que também se arrepiava quando alguém passava a mão nos cabelos da nuca dele. “Deixa eu ver” eu disse a ele e passei a mão nos cabelos dele e ele se arrepio todo. “Isso é muito bom, eu adoro cafuné” disse ele sorrindo. Em seguida ele me deu um beijo na cabeça e me abraçou pelo pescoço e terminamos de ver o filme assim. Foi a primeira vez que assisti um filme assim no cinema, abraçado com alguém; lembro que quando via um casal fazendo isso eu morria de inveja.Acho que tanto Marcelo quanto eu estamos curtindo. Esse lance do toque, e do carinho, da cumplicidade, sei lá... Se isso for namoro, acho que já estamos namorando rss. Estou cada vez mais convencido que ele gosta de mim sim. Saímos do cinema e fomos comer um crepe numa barraquinha perto da minha casa e ele insistiu que fossemos à casa dele assistir um filme e achei melhor não, e que poderíamos marcar para sexta-feira. Depois ficamos jogando conversa fora até dar a hora de eu voltar pra casa numa pracinha perto da minha casa. Eu fiquei sentado e ele colocou a cabeça no meu colo. “Coelhinho, me faz um cafuné” ele pediu como uma criança e fechou os olhos.
...Enquanto eu fazia carinho nos seus cabelos, começou a tocar uma música do Tunay que eu pessoalmente adoro, “Frisson” http://www.youtube.com/watch?v=7JjZ1yCTW6E . Marcelo soltou um sorriso e disse, de olhos fechados ainda: ”Putz, Coelhinho, essa música não... putz, coelhinho, logo essa música?... Eu adoro essa música... perfeito”. Daí em diante, algo que jamais vivi sucedeu, algo como um diálogo sem palavras. Pareceu-me claro que ele estava tão relaxado quanto um corpo que es estiram num banho tépido.
...A certa altura, ele chorou; naquele momento eu respeitei aquela sentimentalidade linda que aflorava dele; beijei sua testa e acho que terminei por me emocionar também. Algo muito forte dentro de mim se manifestou. Algo nos envolvia e era tão grande que acho que não caberia nem em se houvesse, entre nós, um beijo. Acho que senti Marcelo do modo que ele realmente é, sem disfarces, sem reservas. Acho que senti a dor que sua alma sente e o quão pode ser difícil para ele sentir o que sente e decidi respeitar fosse lá o que fosse. Simplesmente fiquei ali; ao lado dele; não quis perguntar porquês. Naquele momento não cabiam palavras, só sentimentos, nada mais. Era fato que Marcelo estava colocando algo para fora e me propus a ouvir aquele monólogo sem palavras de Marcelo que parecia uma criança desprotegida no meu colo.
...Ps: Vale a pena conferir a música. Ele precisava de mim e eu queria ficar ali ao lado dele. Ouvi cada palavra da letra da música e entendi o que está dento dele e entendi que é forte e estranho para ele também. Nós, homens somos criaturas frágeis e desconsoladas; presas para todo sempre nessa imagem de pedra que nada sente e sofremos por isso; não sabemos lidar com nossos sentimentos tampouco somos educados para saber sentir e padecemos quando percebemos que sentimos pois nos é estranho o poder sentir. Resolvi dar a Marcelo todo o tempo que ele precisar para se entender e pensar sobre o que ocorre.
Acho que ele está passando por algo que é novo a ele e que de igual modo me assusta. Ele quase cochilou no meu colo, mas acordou, olhou para mim e disse: “Que bom que você está aqui, Acho que já está tarde não? Tenho de deixar você em casa! Disse ele. Quando chegamos na frente do meu prédio paramos do outro lado da rua e dele ouvi: “Obrigado meu coelhinho, é bom você estar por perto, me promete que não vai embora nunca”. Ao ouvir aquilo eu senti como se um milhão de sinos tocassem dentro de mim ao mesmo tempo, naquele momento e fui cortado por uma sensação dilacerante de um misto de dor e prazer. Senti seu hálito e vi a luz da rua refletida nos seus olhos.
Não pude responder com palavras e dei um sorriso em resposta. Ele me abraçou forte e nos despedimos. Não falamos sobre nós, sobre Luiza, sobre futuro, sobre nada mais. Saberá ele que ela chega no sábado? Não sei o que aconteceu direito conosco, sei que senti alguma coisa, mas não sei o que é. Subi e fui até a varanda para vê-lo. Acenei e ficamos nos olhando por algum tempo, depois ele sorriu, piscou os faróis e se foi. Depois que chegou à casa ele me telefonou e agradeceu mais uma vez por haver estado ao lado dele hoje, disse que jamais havia se sentido tão frágil diante de outra pessoa como havia acontecido hoje.Eu disse que não sabia o que dizer, e ele respondeu falando que era justamente o que ele gostava em mim, o fato de eu saber sentir como ninguém e não me perder nas palavras.
“Um beijo, coelhinho, dorme bem” disse ele. “Outro, cachorrinho, dorme com os anjos” eu respondi. E desligamos. Foi a primeira vez que nos despedimos dizendo “um beijo”. Não pude dormir até agora, Marcelo é frágil e tem a alma mais delicada que já toquei.
Meu Deus, me encontro chorando novamente e metralhando sentimentos nesse teclado. Amigos, sinto um laço em meu pescoço, um misto de angústia e gratidão a Deus por haver conhecido esse homem que me inventou de novo, sou outra pessoa. Marcelo faz de mim um outro homem a cada reencontro, nos braços dele me renovo e recomeço a viver. O que será de nós dois eu entrego ao destino. Sinto como e caminhasse sobre um fio, com os olhos vendados e por sobre um abismo.
Quem é esse homem que vem e que me toma de assalto, que me se torna senhor da minha vontade e dono dos meus pensamentos, Que me diz o que devo sentir. Meu Deus, o que sou eu senão somente a vontade de vê-lo novamente e dele fazer parte e de seu hálito me nutrir e em suas lágrimas me lavar. Eu me sinto como a pedra atirada ao acaso cuja sorte se partiu no vento. Porque Marcelo faz assim comigo? Voltarei um dia a ser dono de mim? Ai de mim, meus Deus ai de mim. Agora é 1h28min e não consigo dormir.
Acordei ontem meio quebrado depois daquela noite de insônia braba de quarta pra quinta. Depois do café fui para o ponto como de hábito. Tomei meu ônibus e estava distraído com o fone no ouvido quando percebi o carro de Marcelo ao lado do ônibus. Ele olhou pra mim, sorriu, acenou e com o indicador fez sinal para eu descer do ônibus na próxima parada. Bom, nem precisa dizer que dei o sinal e desci na parada seguinte. A galera do ônibus ficou olhando e não entendeu nada. “Ainda bem que você entendeu, Coelhinho”. Disse Marcelo abrindo a porta pra mim. Subi e ele me fez um carinho na cabeça. “Quase eu não te pego, não é?” Ele falou. “Se eu não olho pra fora nem ia vê-lo. Como a gente nem combinou nada eu fiquei surpreso” respondi. “Eu quis fazer uma surpresa”. Ele disse sorrindo e perguntou: “Em que você estava pensando? Você parecia tão distraído!”. “Não lembro!” Respondi, na verdade nem sei no que pensava mesmo.
Conversamos mais um pouco até o meu trabalho e quando lá chegamos, ele perguntou se eu poderia almoçar com ele e respondi que sim, mas que me pegasse na garagem e que me desse um toque no celular quando houvesse chegado. Assim ficou combinado, ele me deu um beijo no pescoço e desci. Antes disso ele lambeu o polegar da mão direita, segurou minha cabeça com a mão esquerda e limpou do meu queixo um pinguinho de dentifrício que eu deixei na hora que escovei os dentes e deu um sorriso.
O dia foi tranqüilo até a hora do almoço e quando deu 12h15 ele me ligou dizendo que ia se atrasar um pouco porque tinha que trocar um pneu. Perguntei se ele precisava de ajuda ao que ele respondeu que não e que não demorava; chegaria nos próximos 20min e se despediu no final dizendo “beijo”. Esse beijo deve ter saído como o primeiro, de forma quase que involuntária. Aproveitei o tempo para verificar meu e-mail, não estou tendo mais livre acesso à Internet na empresa, um cara da xerox foi pego colecionando fotos de mulheres nuas no HD do computador e enviava para a galera de vez em quando.Na primeira vez que ele me enviou eu bloqueei seus e-mails dele não recebi nada mais, mas a galera continuou recebendo. Ele foi mandado embora por justa causa, e o pior é que o coitado tem um filhinho recém nascido, que droga não é? A gente fez aqui uma vaquinha e arrumamos umas pilas pra ele e esse dinheiro deve dar pra ele pagar o próximo aluguel. Acho esse lance de mandar embora muito forte, deveriam ter repreendido, sei lá, mas demitir, poxa vida. Bem, mas em razão desse episódio não podemos ter acesso livre mais, só na hora do almoço e tudo que acessamos parece controlado “pelos homenzinhos verdes” hihihihi.
Estou feliz porque entre os e-mails que recebi há um da Lu, (Claudinho, tudo bom? "Desculpa nem tem te ligado mais, mas minha avó está reagindo muito lentamente à quimioterapia, embora pareça melhor. Eu devo ficar mais uns quinze dias e só volto lá pelo dia cinco de maio, mas se ela melhorar eu volto antes. Manda um beijo pra todo mundo da turma e feliz aniversário, desculpe, mas sei que você vai entender eu não estar aí no dia. Beijo." A avó da Lú foi quem a criou, eu a conheci, Dona Norma, muito legal ela e fico feliz ela estar melhorando. Gosto da Lú apesar do mau humor dela, às vezes. Fico feliz porque ela, quando recebeu a notícia, parecia muito mal mesmo.
Bem, Marcelo não demorou e saímos para almoçar, durante o almoço tive vontade de contar a ele que a Lú me havia enviado notícias, mas ponderei talvez não ser oportuno porque dela ele quase nunca fala e ainda deve estar magoado com ela. Sim eu acho que ele está magoado pela ausência prolongada e a falta de notícia, ao menos é o que imagino, mas não devo perder tempo pensando nisso, é um assunto deles com o qual nada tenho que ver. Marcelo parecia tranqüilo e até mais solto comigo, brincamos um pouco conversamos sobre o que eu queria fazer na sexta. Eu disse que na verdade só desejava um dia tranqüilo e nada mais.
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