Bem gente, estou muito triste, Portugal perdeu com a Espanha e não vai à final da eurocopa :( por isso cheguei a casa e decidi escrever mais um capitulo para tentar me distrair rsrs.. espero que gostem e comentem por favor…
.
.
.
João: (mas você não entendeu? Eu não quero que você insista! Ah, deixa pra lá… eu sei que você não vai desistir)
Foram para o carro e arrancaram para casa do Leo…
João foi reconhecendo o caminho e percebeu que se dirigiam para a zona rica da cidade, onde foram construídas as melhores e maiores casas.
João: (ele deve ser bem rico e está fazendo isso por caridade..) – suspirou…
Numa coisa ele tinha razão, ele pertencia à família mais rica da cidade e uma das mais ricas do país, mas isto que ele estava fazendo com ele não era caridade, pois Leo sentia algo especial e tinha de o ajudar.
Mas Leo muitas vezes escondia a sua origem, porque sempre que as pessoas sabiam a verdade começavam a trata-lo de maneira diferente e não pareciam verdadeiras. Por isso é que quando foi para o hospital nem se importou por partilhar o quarto.
Leo continuou a conduzir e finalmente chegaram a um portão enorme que começou a abrir automaticamente.
Leo: Boa noite Senhor Osvaldo – disse para o porteiro.
Porteiro: Boa noite – respondeu.
Nessa altura Leo estava abismado com o que via. Ele nunca pensou que entraria numa casa daquelas, apenas via casas parecidas na televisão, mas ao vivo era ainda mais impressionante.
João: (caraca!! Isto não é uma casa, é um hotel! E o jardim dava pra fazer um campo de futebol!) Você mora aqui?
Leo: Sim, esta é a casa dos meus pais mas como eles estão na austrália eu vivo aqui sozinho. Mas não gosto muito, a casa fica muito vazia…
João: Cabiam aqui umas 50 pessoas!
Leo: Também não exagere, só cabiam uma 49 rsrs
Riram juntos, foi a primeira vez que viram o sorriso um do outro.
Leo: (se pudesse fazia você sorrir pra mim eternamente, que sorriso lindo!)
João: (eu não sei o que se passa comigo, mas adoro vê-lo sorrir. Adoro estar com ele, mas eu não sou veado. Que merda que se passa na minha cabeça!)
Deixou o carro na garagem e entraram em casa.
João: (puta que pariu!! Que casa é esta!! Nunca vi nada assim!!)
Leo: Vai ficar aí parado? Rsrs
João: Desculpe, isto não é uma casa, isto é um sonho! O último orfanato onde vivi era do tamanho desta sala!
Leo: Também não exagera, não devia ser tão pequeno assim.
João: Acredite Leo… (Leo!?! Ele vai pensar que sou um abusado, mas que merda!!) …era mesmo pequena.
Leo: Não precisa ficar encabulado, pode tratar-me por Leo que eu até gosto mais – disse sorrindo. – vamos então para o quarto e você pode tomar um banho e descansar.
João: Leo eu nem sei como agradecer o que você está fazendo por mim, mas também não quero ficar muito tempo a incomodar, você não tem obrigação de fazer nada por mim.
Leo: Você fica o tempo que for preciso, e se não quiser ficar eu denuncio você para a polícia.
João ficou sem reação.
Leo: Estou brincando cara rsrs (se calhar utilizei esta piada muito cedo, ele não gostou nada rsrs) ei, eu estou mesmo brincado. Já disse para você que passado é passado – disse mais sério.
João: Eu neste momento devia estar numa cela, trancado a sete chaves, e estou no paraíso. Eu não mereço isto.
Leo: Você já sofreu muito, aproveite esse pequeno paraíso.
Por momentos ficaram parados olhando nos olhos um do outro, até que João desviou o olhar.
João: (quando ele me olha assim eu fico sem ar).
Leo: Vamos então.
Subiram a enorme escadaria de mármore branca e chegaram ao primeiro andar, onde havia apenas quartos. Um corredor enorme para cada lado.
Leo: Você vai ficar no quarto ao lado do meu. Lá tem banheiro privado.
Entraram no quarto e mais uma vez João ficou de boca aberta. Era enorme, com cores claras. Tinha uma cama de casal gigante e um plasma em frente à cama. Num canto havia uma lareira e do outro lada da cama a parede era toda de vidro e do outro lado havia uma varanda.
João: (eu não mereço isso tudo, parece um sonho).
Leo: Aqui é o banheiro, tem aí as tolhas, eu vou só no meu quarto buscar uma roupa para você. Fique à vontade – disse sorrindo.
João sentia-se um pouco inibido com tanta grandiosidade, ele nunca tinha estado num local com nem metade do luxo que ali havia. Mas lá acabou por se dirigir ao banheiro, estava a precisar de um banho. No banheiro o que chamou a atenção foi a banheira enorme, mas ele decidiu tomar um banho de chuveiro.
Foi ligando a água e deixou correr apenas a fria, ele precisava de refrescar as ideias.
Foi tirando a roupa e entrou no chuveiro.
Leo encontrava-se do outro lado da porta, com as roupas que ia emprestar nas mãos e a vontade dele era de entrar naquele banheiro, mas sabia que não podia, então esperou que ele terminasse.
Deixou de ouvir o chuveiro.
Leo: Está aqui a sua roupa (agora é melhor sair, mas eu não consigo sair daqui neste momento, eu quero muito ver aquele corpo)
A porta abriu-se e João vinha ainda molhado com a toalha enrolada na cintura.
Leo: (ainda é melhor ao vivo do que no sonho!) Você faz surf?
João: Eu? Porque? Faço sim…
Leo: Tem corpo e bronze de surfista (eu não devia ter dito isto, mas já falei)
João: É – respondeu um pouco sem jeito – eu gosto do mar.
Leo: Está aqui a sua roupa – estendeu as mãos para ele pegar na roupa.
Mas quando ia a pegar, a roupa caiu toda no chão e os dois ajoelharam-se para a apanhar. Já de joelhos pararam a olhar um para o outro.
Leo: (eu não aguento mais!)
João: (eu quero!)
E então os seu lábios se tocaram! Primeiro um toque suave mas depois foi aquecendo e então as línguas tentavam entrar numa dança sincronizada. Eles levantaram-se e a toalha de João caiu ao chão, ficando completamente pelado. Leo podia sentir com as suas mãos todo aquele corpo nu e não demorou muito a sentir aquele pau duro na sua barriga.
João: Pare, pare – falou colando a sua testa da de Leo – eu não posso! Eu não sou veado! Mas eu quero!
Então voltou a procurar os lábios de Leo e mais uma vez as suas bocas dançavam numa sincronia perfeita! João nunca tinha beijado um homem e estava completamente deliciado. Leo já tinha beijado outros homens antes mas nunca tinha sentido nada assim.
João: Eu quero mais e mais e mais – disse com a respiração alterada – mas vamos ficar por aqui por favor.
Leo: Se você não parar agora eu não me controlo mais rsrs (por favor não pare!!)
João: Isto é tudo novo para mim, vamos com calma por favor.
Leo: Então vista uma roupa porque assim não está ajudando rsrs
E João assim fez, pegou na roupa e vestiu uma bermuda e uma camiseta. Leo não tirou os olhos dele nem por um segundo.
Leo: Agora tente dormir um pouco – pegou num comando e carregou num botão e automaticamente o quarto ficou escuro, já não entrava a luz do sol.
João: Pode ficar aqui comigo? Eu não quero abusar mas não queria ficar sozinho. Sempre tive o meu irmão a meu lado.
Leo: Posso sim, vou só avisar o porteiro para quando o doutor Eduardo chegar ele o deixar entrar.
Ligou para o porteiro avisar e João deitou-se na cama.
Leo: Quando eu preciso de relaxar sem pensar em mais nada costumo mudar o ambiente, quer que eu mude?
João: Como assim? (mudar o ambiente??)
Então Leo carregou num botão e Leo começou a sentir a temperatura baixar gradualmente. Então carregou em outro botão e a lareira acendeu automaticamente.
Leo: Assim está melhor, adoro ver o fogo.
João aconchegou-se debaixo dos cobertores e Leo deitou-se ao lado dele.
Leo: (eu queria me aproximar mais dele, mas não sei como vai reagir)
João: (eu não sou veado!)
Mas depois de João ter este pensamento aproximou-se de Leo e deitou a cabeça no seu peito.
Leo: (descansa meu anjo) – pensou com um sorriso nos lábios e beijou o seu cabelo.
João: (eu quero ficar assim para sempre…) – mas infelizmente ainda tinha muito para sofrer.
Não demoraram muito tempo a adormecer, estavam os dois bem cansados. E também aquele ambiente mais frio com a lareira acesa transmitia ainda mais conforto.
.
Entretanto Eduardo chegou ao endereço que estava escrito no papel e por momentos pensou que se tinha enganado, mas ao aproximar-se do porto ouvir perguntar.
Porteiro: Pois não? Com quem deseja falar?
Eduardo: Eu não sei se estou no endereço correto, mas aqui mora um Senhor Leonardo?
Porteiro: Mora sim, e o senhor quem é?
Eduardo: Sou Eduardo, nós tínhamos combinado encontrar aqui a essa hora.
Porteiro: Pois sim doutor Eduardo, pode entrar. O menino.. O senhor Leonardo está á sua espera lá em casa – por mais que Osvaldo tenta-se quase nunca conseguia tratar Leo por senhor, pois este o viu crescer e para ele seria sempre menino.
Então Eduardo entrou com o carro e quanto mais andava mais impressionado ficava, parou junto à entrada e tocou a campainha.
Empregada: Pois sim?
Eduardo: Eu vim falar com o Leo.. o senhor Leonardo.
Empregada: Ele está lá em cima no quarto, pode entrar que eu vou chamar por ele.
Eduardo entrou e ficou de boca aberto olhando para tudo o que o rodeava, isto sim era uma mansão dos ricos! Nem deu pela empregada voltar.
Empregada: Ele disse para você subir, por favor me acompanhe.
Subiram a escadaria e a empregada levou-o até à porta do quarto.
Empregada: Ele está aí dentro, pode entrar. Com licença.
Eduardo: Obrigado – abriu a porta – (que frio é este) Posso entrar?
Leo: Pode, mas tente fazer pouco barulho porque ele está dormindo.
Eduardo: (lareira acesa em pleno verão?? Mas também aqui está mais frio que lá fora. Espera aí! João está dormindo no peito de Leo!? Será que rolou alguma coisa!?!) Ele está melhor?
Leo: Está sim (e você fica ainda mais lindo sem aquela bata de médico, apesar de lhe dar outro charme) – disse sorrindo.
Eduardo: Ainda bem, mas aqui tá muito frio – disse fechando a porta.
Leo: Deite-se aqui connosco, a cama é grande o suficiente.
Eduardo: (sério que ele me mandou deitar junto com eles!?! É melhor aproveitar antes que se arrependa)
Tirou os sapatos e deitou-se ao lado de Leo, ficando João numa ponta e Eduardo na outra, com Leo no meio.
Leo: Está tudo organizado?
Eduardo: Está sim, está tudo em ordem.
Leo: Ainda bem, menos uma preocupação. E se for preciso pagar alguma coisa eu faço questão de pagar.
Eduardo: Eu mesmo já paguei, não se preocupe.
Leo: Mas eu faço questão, então dividimos as despesas.
Eduardo: Tudo bem, se você insiste.
Ficaram alguns segundos em silencio…
Eduardo: E você como está?
Leo: Estou bem, já dormi um pouco antes de você chegar.
Eduardo: Ainda bem… Eu é que estou precisando de dormir porque trabalhei toda a noite e vim direto do hospital para cá.
Leo: Então fique à vontade e tente dormir.
Eduardo: Não preciso de ficar muito à vontade, com o sono que estou até era capaz de adormecer de pé rsrs
Leo: Então até já, descanse…
Eduardo: Até já – e sem pensar deu um selinho nos lábios de Leo.
Pode parecer estranho mas para os dois soou tão natural que nenhum deles se sentiu incomodado. Eles sabiam que sentiam algo um pelo outro e já nem se preocupavam em negar. O mais estranho é que estavam três pessoas envolvidas e o sentimento entre os três era mutuo, pois quando João abriu os olhos e viu que Leo e Eduardo estavam deitados ao seu lado, automaticamente sorriu, pois naquele momento eram as pessoas que ele mais queria que estivessem a seu ladoCONTINUA…
.
.
.
Bem gente resumidamente Leo sentia-se apaixonado por Eduardo e por João. Eduardo sentia-se apaixonado por João e por Leo. E João sentia-se apaixonado por Leo e por Eduardo.
Agora vamos ver no que isto vai dar rsrs
Por favor deixem os seus comentários ;) um abraço
