Revelações Inesperadas 3
O menino, Betinho, pareceu ter dado aquele cochilo pós-coito, que se acomete em alguns homens após terem tido seu tesão inteiramente saciado. Ele cochilou usando os peitões de Valleska como travesseiros.
Ela, para por fim a esse abuso infantil de sua pessoa, passou a dar tapinhas no rosto do moleque:
- Ei Darling, acorde!
Tonto, Betinho ergueu a cabeça dos seios siliconados da boneca e soltou um sonolento: - Heim?!
- Acorda Darling! Acabou! Levanta e seja um bom garoto e pega uma cervejinha para mim e tia Ana! Mandava, suavemente, Valleska.
- Aproveita e pega um maço de cigarros na minha bolsa, na sala. Completei a ordem.
Beto se levantou cambaleando para cumprir as suas ordens. Enquanto isso Valleska, com a ponta da toalha de praia, limpou a baba deixada por Betinho. Eu, cheia de ansiedade para saber a história do meu pai, perguntei:
- E aí?
- Aí o quê?
Que raiva, ela fazia igualzinha a sua irmã (ver Diários 19), me matava de curiosidade:
- Pô Val! Deixa de sacanagem! Vai ou não vai contar a história? Se não eu vou me embora
Rindo da minha ameaça e da minha exasperação, Valleska ainda continuou me provocando:
- O tempo está bom né menina?
Quando eu fiz menção de me levantar, rindo ainda mais da cara de brava que fiz, me pediu calma e passou a contar a história:
- Como eu te disse antes, o afastamento do seu padrinho se deveu muito ao remorso e por uma promessa feita da parte dele para o seu pai.
- Eu não sei se você sabe. Seu padrinho, o Marinho e o Jonas (nome de meu pai), tinham a mesma idade e foram criados juntos.
- Eu não sabia! Exclamei triste. Meu pai morreu quando eu tinha 10 anos! E nós não morávamos no bairro onde ele cresceu. Quando meus pais se casaram, Jonas alugou a casa em que foi criado e, com a minha mãe, foram morar em um bairro mais próximo do centro da cidade.
Meu pai, policial militar, saia cedo de casa e chegava tarde à noite, por isso pouco tempo passávamos juntos. Paulinho, na qualidade de padrinho de casamento e meu padrinho de batismo, sempre aparecia lá em casa, mesmo que em intervalos irregulares. Ele não falava muito sobre as histórias dele com o meu pai na infância, apesar de sempre brincar comigo – sendo que a minha brincadeira favorita sempre foi a do cavalinho, só que hoje eu pulo espetada em sua pica. Mas Paulinho deu uma sumida lá de casa um pouco antes de meu pai morrer, aparecendo cada vez mai raramente depois da sua morte.
Já Marinho eu não tinha a mínima ideia da grande amizade que Valeska estava falando, se ele chegou a aparecer em casa no inicio do casamento dos meus pais eu era muito novo para se lembrar. Só fui conhecer Marinho depois que eu e minha mãe voltamos para morar na antiga casa do meu pai, já que com a pensão de militar morto era uma merreca, tivemos que mudar nosso padrão de vida e minha mãe passou a trabalhar fora de casa.
Valeska, compreendendo a minha ignorância sobre o assunto, completou:
- Não precisa chorar Darling. O Paulinho me contou a história, escuta e depois tira a suas conclusões. Val ralhou com carinho percebendo a minha tristeza
- Continuando, Jonas, Paulo e Marinho, desde crianças, viviam juntos eram inseparáveis e, portanto, uns verdadeiros capetas. Aprontavam todas na rua, quebravam janelas, roubavam frutas no pomar de seu Joaquim, arrumavam brigas e confusões com os outros meninos, sempre juntos nas molecagens.
“E é claro que iriam acabar descobrindo o sexo juntos, com o inicio da adolescência. Eles iam nadar na piscina natural que ficava dentro da mata do governo – Campo de Gericinó, campo de treinamento do exercito, que fica entre a zona oeste do Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense. – Era proibido entrar lá, portanto a molecada do bairro sempre invadia, achando a maior aventura driblar os recos (soldados), ou tomar uma corrida deles.”
“ Foi lá que eles tocaram as primeiras punhetas e foi lá também que eles tiveram as primeiras experiências sexuais. Marinho, sempre o mais safado, que primeiro sugeriu o troca-troca, a famosa meinha: - Um primo meu que me falou sobre isso!”
“Paulinho e Jonas reclamaram em uníssono: - Não somos viados!”
“- Isso não tem nada há ver! Meu primo, Carlinhos, é o maior machão que eu conheço pega um monte de gatinhas!”
“Com este argumento, e o forte desejo que seus paus juvenis tinham de invadir um buraco quente, eles acabaram topando. Marinho ditou as regras do jogo: - Não tem essa de ficar se esfregando e passando a mão. O primeiro a dar fica curvado no tronco - ele apontou para a margem do rio, onde tinha um tronco meio que escondido pelas arvores arbustos.”
“- O primeiro que comer só meteria, conta até 10, se não gozar era vez do outro.”
“Tiraram no zerinho ou um quem seria o primeiro a dar, o primeiro a comer e quem ficaria na sobra. A ordem da meinha ficou assim: Marinho ia dar para o Paulo depois iria comer o Jonas e este, por fim, comeria o Paulo.”
“Como combinado Marinho se curvou sobre o tronco, Paulo cuspiu na cabeça da Pica e começou a forçar. Jonas, já de pau duro, ficava se masturbando, Paulo me contou que ficou nervoso quando viu o pau do seu pai, que era maior e mais grosso que o dele e o de Marinho.”
Só de imaginar a cena meu tesão foi a mil e bateu um arrependimento de não ter deixado o Beto me comer. O garoto, que neste momento já tinha trazido a nossa cerveja e o meu maço de Marlboro, escutava atentamente a história de Valeska. Eu, para abaixar o tesão, enchi um copo de cerveja para mim e para Val, e acendi um cigarro para voltar a acompanhar a história.
- Entre xingamentos e gritos de dor, dados por Marinho – continuou Valeska após acender uma cigarrilha. – Paulo, depois de alguns minutos de intensa dificuldade, finalmente conseguiu enfiar o piru no cuzinho do garoto e, antes mesmo da contagem chegar a 5, Paulo gozou. Foi para o rio limpar o seu pau que saiu coberto de fezes e sangue das pregas do cú de Marinho enquanto seu pai e Marinho repetiam a mesma operação, sendo que era a vez de Jonas se curvar no tronco, enquanto Marinho contava e metia, gozando quase que imediatamente após invadir o buraquinho de seu pai.
“Quando chegou a vez de Paulo ele me contou que sentiu o maior medo de sua vida. Para você ver, o Paulo até hoje tem medo de injeção, imagina o pavor que tomou conta dele ao ver a piroca em riste de tesão juvenil, doida para se apropriar de seu brioco. Ele tentou voltar a trás do trato, mas não adiantou: - Que isso meu irmão! Reclamou Marinho. Foi trato de homens! Você não é sujeito homem?”
“Resignado Paulo se curvou no tronco. Ele me contou que suava frio, sentia seu estomago se remexer quase até o ponto de vomitar. Jonas, com a pouca experiência adquirida nas revestinhas pornôs que roubava de seu pai, cuspiu na mão e passou na rodinha de Paulo, logo foi introduzindo o dedo empurrando o cuspe para dentro do cuzinho, Paulo, passado o susto inicial, surpreendido pelo dedo de Jonas, passou a gostar da dedada anal e soltou um gemido involuntário, logo sentindo vergonha de ter demonstrado sentir prazer.”
“Jonas enfiou um segundo dedo e, talvez mais por instinto do que por experiência, passou a rodar os dedos dentro do cuzinho do garoto, provocando mais gemidos. Jonas, se aproveitando do súbito relaxar de Paulo, retirou os dedos do rabinho dele e cravou sua piroca de uma só vez, provocando um grito lacerante de dor do menino Paulo.”
- Paulo me falou que foi a maior dor que sentiu em sua vida e que cada uma das 8 estocadas aplicadas em sua bunda, parecia estar sendo rasgado ao meio pela pica de seu pai. Na mesma hora eu repliquei: - Bem feito! É bom vocês saberem como a gente se sente! No que Paulo respondeu de bate pronto:
- Mas que vocês gostam, gostam!!!
- E como ... involuntariamente respondi revirando os olhinhos como que imaginando um pau me fudendo, provocando risadas de Valeska acompanhadas pelas de Betinho.
Após as risadas, Valeska sugou sensualmente, com aqueles lábios grossos e deliciosos, a piteira de sua cigarrilha, soltando suavemente a fumaça, provocando em mim e em Beto um suspiro de admiração por sua beleza. Rindo da cena ela continuou a história:
- O seu pai gozou depois das oito estocadas no rabo de Paulo os três se jogaram no rio para se lavar e voltaram para casa com os respectivos rabinhos ardendo.
“Os três ainda repetiriam a meinha por algumas semanas, mas apesar de obterem prazer comendo, nenhum deles sentia o mesmo prazer dando – o Paulinho nem tanto mas não gostava do papel de submisso -, também os três não tinham nascido para isso, eram três garanhões em formação, nenhum deles tinha o menor traço feminino.”
“É isso que o seu padrinho não entendia de nós e sentia remorsos por nos, nas palavras dele, ter feito mal, nos ter feito viados, não entende que a gente já era assim, antes mesmo dele ter nos enfiado a rola, se não fosse ele seria qualquer um outro que nos faria virar ‘moças’.”
- Mas não foi ele que me iniciou! Falei confusa.
- Não. Mas ele ficou com remorsos por invés de impedir que você continuasse no pecado, muito pelo contrário, ele o provocou ainda mais o seu desejo.
- Então foi por isso que ele se afastou de mim? (Ler Diários 18 e 19)
- Não apenas isso, mas me deixa continuar a história.
“Continuando! Eles não sentiam tanto prazer sendo fudidos, quanto comendo e isso já estava os incomodando e logo eles procuraram uma nova solução para saciar o tesão que os queimava e essa solução viria na forma de uma bichinha à desabrochar que morava na mesma rua. O garoto, um ano mais novo que eles, chamado Jeferson de apelido Gazela, ele era loirinho, de olhos verdes, meio gordinho de bundinha grande e arrebitada, com gestos e trejeitos afeminados que lhe valeram o apelido.”
“Logo os garotos da vizinhança lançaram olhos gordos para a bundinha arrebitada e as coxas grossas do menino, mas Paulo, Jonas e Marinho foram mais espertos e rápidos do que os outros e passaram a travar amizade com a gazela, convidando-o para jogar gude, soltar pipa e jogar bola com eles e nessas brincadeiras não perdiam uma oportunidade para passar a mão nas coxas ou sarrar a bundinha de Jeferson. Como não encontravam resistência do menino – Paulo acha que era por inocência, já eu acho que era por tá gostando – eles partiram para o próximo passo do plano, o convidaram para ir na piscina da mata e isso foi o inicio de uma tradição do bairro.”
- Que tradição? Betinho perguntou se antecipando a minha própria curiosidade.
Vendo a minha cara de curiosidade de moradora á um ano do bairro e nunca ter sequer ouvido falar dessa história, Valeska se dirigiu a mim com uma pergunta:
- Nunca te convidaram para ir brincar na mata do governo e nadar na piscina?
Buscando na memória eu respondi:
- Umas duas ou três vezes desde que eu mudei para lá, mas minha mãe sempre me prendia em casa.
Se voltando para Betinho para responder a sua pergunta:
- É essa a tradição. Respondeu rindo da cara de quem não estava entendendo nada, que eu e Beto fizemos.
- A tradição é que a partir do que seu pai, Marinho e Paulo fizeram com o Jeferson na Piscina, todos os garotos da vizinhança passaram a levar viadinhos para lá para saciar o seu tesão juvenil. Além de você eu também fui convidada para a piscina, só que eu, ao contrário de você aceitei.
- Mas ... tentei replicar, mas logo fui interrompida por Valeska.
- Shiiii, calma, me deixa continuar. Dois garotos me chamaram para brincar na mata, Juninho e João Victor, lá chegando, eles estavam nervosos se tivessem feito com jeitinho acho até que rolaria na hora, o Juninho era e ainda é um gato, mas como tentaram me agarrar a força eu tive que baixar o braço neles. É que meu paizinho querido, além das porradas que me dava na tentativa de me transformar em macho, me colocou para ter aulas de karatê, eu adorava, ficar perto daqueles machos juvenis sarados era o sonho de toda a bicha, eu teria dado para todos eles se não tivesse posto na cabeça que o meu primeiro seria seu padrinho.
Isso me fez sentir a velha pontada de ciúmes que tinha da Valeska ela percebeu, mas se fez de rogada e continuou a história:
- Facilmente me desvencilhei deles dei um soco na cara de João, que era feinho, ele correu feito um doido, dei uma gravata em Juninho, depois de quase o sufocar, levantei aquele rosto lindo e o beijei, a partir daquele momento fiz dele o meu namorado, coitado ele ficou com uma fama horrível na rua, mas só foi me comer depois que Paulo me inaugurou, antes era só pau na coxa e boquete.
- Mas voltando ao que interressa:
“Jeferson aceitou ir. Na piscina eles começaram a brincar com uma bola que Marinho levou e durante o jogo eles fizeram as mesmas coisas que faziam com a Gazela em terra, passavam a mão e sarravam, a bichinha nada de reclamar, só soltava risinhos.”
- Aqui que essa bichinha não tava gostando e só tava na inocência! Exclamou Betinho com intensa convicção.
- Não tenho como saber. Respondeu Valeska. Mas também acho que ele sabia o que estava acontecendo.
“Os risinhos incentivaram ainda mais os garotos, até que Marinho falou para eles irem para gruta que tinha em cima da piscina. – Aí! Eu tenho medo! Respondeu toda dengosa a Gazela. – A gente te defende! Falaram os três em uníssono. Então subiram os quatro, lá chegando, os três garanhões de pau duro travaram, não sabiam o que fazer com a bichinha toda rebolativa na frente deles . Jeferson se agachou para olhar não sei o que atrás de uma rocha e perguntou então perguntou: - Que brincadeira a gente vai brincar aqui?”
- Caralho! Foi a minha vez de interromper incrédula da inocência de Jeferson. Como homem é burro!
- Pois é. Limitou-se a dizer sobre o caso Valeska.
“Inspirado por aquela visão da bundinha gorda e empinada de Jeferson, marcada pelo short molhado colado em sua pele Marinho não aguentou e foi com tudo para cima do garoto, arriou o short do garoto e tentou enfiar no seu rabo. O garoto, assustado com a repentina reação de Marinho, começou a dizer não, chorar e se debater, provocando mais brutalidade de Marinho, que não conseguia fazer Jeferson parar de se debater, até pedir ajuda de Paulo e Jonas, que embasbacados pela ação repentina de Marinho não se mexeram.”
“- Ei vocês ai! Acordem não vão me ajudar? Foi ai que Paulo e Jonas acordaram e foram ajudar Marinho. Os dois seguraram os braços de Jeferson e o fizeram se curvar, colocando-o a mercê da ânsia de Marinho, que não se fez de rogado cuspiu em sua mão, esfregou no pau e enfiou sem dó no buraquinho do menino que gritou agudamente, seu grito ficou ecoando na caverna abafando os hurros de prazer que Marinho dava, além do barulho do encontro de sua virilha com a bunda carnuda do garoto no fim de cada estocada que, para o azar de Jeferson, eram bem mais do que as 5 estocadas que tinha aplicado em Jonas na sua primeira vez. Depois de Marinho se saciar foi a vez de Jonas, que arrombou de vez o cú da bichinha, segundo Paulo, que foi por ultimo, e disse que o rabinho de Jeferson já não impunha a mínima resistência a invasão de sua piroca.”
“Quando os três acabaram, Jeferson se deixou escorregar pela rocha que lhe servia de apoio, e ficou sentando chorando baixinho, se abraçando, como se protegendo da violência do ato que tinha acabado de acontecer. Quando a magnitude do que eles tinham feito os atingiu, foi um aí Jesus para lá, um aí meu Deus para cá, até que Marinho, sempre o mais safado e malandro de todos foi em direção à Jeferson, o ergueu, o vestiu e o levou de volta ao rio, onde o lavou com todo o carinho dizendo: “
“- Calma, não foi nada! Foi só uma brincadeira! Nós prometemos que não vamos falar nada para ninguém, não é mesmo galera? Perguntou olhando para Paulo e Jonas enquanto acalentava Jeferson. Saindo do mutismo os dois responderam que sim, que não iriam falar para ninguém. Os quatro saíram da mata e, como um milagre, não apareceu nenhum reco, voltaram para rua e se despediram de Jeferson que não pronunciou nem uma palavra durante o caminho.”
“Os três voltaram para casa com o cuzinho na mão de tanto medo da merda que fizeram, praticamente passaram o fim de semana trancados em casa esperando a hora que os pais de Jeferson viriam para dar queixa deles, Paulo me disse que sonhou até que ia preso. Mas o fim de semana passou, a segunda passou, até que chegou o fim de semana seguinte e nada dos pais de Jeferson bater na porta deles sedentos de vingança.”
“Mas como nada aconteceu, os três se reuniram no sábado de manhã e, com sugestão de Marinho, foram para casa de Jeferson para chama-lo para brincar. Jonas e Paulo iam tremendo de medo, já Marinho ia com uma confiança absurda. Chegando lá chamaram o Jeferson que veio atender. Marinho perguntou a ele se ele queria sair para brincar com eles, Jeferson falou que tinha que pedir para à Mãe, nisso Paulo e Jonas meteram o pé para suas casas com medo. Marinho ficou, parado com um sorriso malandro, que iria marcar para sempre a sua personalidade.Jeferson voltou sozinho e, sem conter um sorrisinho de satisfação – satisfação essa que toda bicha tem por ser solicitada por machos - , disse que poderia ir brincar com eles.”
“Daquele sábado em diante, todo o final de semana eles levavam Jeferson para a gruta o menino foi se soltando, além de dar para um já chupava o pau de um outro. Mas a história foi se espalhando como pólvora e toda a molecada da rua queria participar, tinha dia que Jeferson dava para uns dez na gruta, mas logo outros viadinhos ia se juntando a festinha, o primeiro foi até um que de inicio ia para comer o Jeferson, mas ficou curioso para saber que prazer era aquele, o coitado foi logo perguntar para o Marinho, que imediatamente o convenceu a experimentar a sua rola, viciou e no dia seguinte já estava de quatro, revezando com o Jeferson na função de levar rola da garotada do bairro.”
- Mas o tempo foi passando e os três foram crescendo e se desenvolvendo, logo começaram a atrair os olhares femininos, arrumaram namoradinhas, mas como não conseguiam ir além de mão por cima da roupa, para apertar um peitinho, raramente uma punhetinha, as mais ousadas deixavam esfregar nas coxas, eles ainda continuaram a usar os serviços de Jeferson e de outros viadinhos.
- Seu pai foi o primeiro a largar os viadinhos. As moças brigavam para namora-lo e ele, malandramente, usou isso para comer muitas delas e até mulheres casadas deram para ele. Seu pai era, um mulato, lindo de 1,7m que chamava atenção, corpo malhado, lábios grossos, segundo Paulo, tinha uma lábia de fazer inveja ao capeta, e era um garanhão bem dotado, devia ter uns 27 cms, fazia muito sucesso com as mulheres.
Da herança genética africana, de meu pai e sua família, eu herdei muito pouco, deles somente a bunda grande, coxas grossas, lábios carnudos e o cabelo, apesar de ter nascido liso tem tendência a ficar crespo se não for cuidado, talvez até a libido sexual e o sexapeal . De minha mãe herdei a pele branca e macia, o nariz fino e provavelmente as curvas femininas, minha mãe até hoje, coroa, tem um corpão.
- Paulo e Marinho, continuou Valeska, mesmo fazendo sucesso com as mulheres comiam muitos viados na encolha. Os três continuaram inseparáveis na boemia, pegando várias mulheres e curtindo todos os bailes e discotecas a noite, de dia era os bares da região. Mas seu pai foi sempre o mais inteligente dos três, ele, apesar da boemia, levava a sério a escola e fazia cursos, passou para a Policia Militar conheceu sua mãe se apaixonou e casou.
- Quando soube que sua mãe estava grávida, chamou Marinho e Paulo para festejar o mijo do bebe no bar que eles iam desde a juventude. Lá, no meio da festa ele avistou o Jeferson indo para o banheiro, antes de chama-lo para participar ele viu outro homem entrando no banheiro atrás dele. Paulo percebendo a cena falou:
“- O Gazela agora fica de bar em bar pagando para chupar pau de homens e garotos.”
Seu pai ficou numa tristeza enorme, ainda mais que Marinho completou que ele era desprezado na vizinhança e zoado pelas crianças da rua, um remorso que fez ele beber mais que tinha programado para aquela noite. No fim da noite, o seu pai saiu carregado por Paulo do bar, Marinho tinha se mandado com uma antiga namorada de seu pai (minha pudica mãezinha) que foi para festa com a intenção de dar para ele, como ele não deu bola ficou com o Marinho. Foi nesse momento que ele falou, bêbado com Paulo:
“- Você sabe que é meu irmão, não é ? Falou entre soluços e arrastando as palavras.Você e o Marinho!”
“- Eu sei e para mim você também é o meu irmão.”
“- O que eu te pedir você faz?”
“- Sim desde que não seja dar o meu rabo outra vez! Brincou Paulinho com a seriedade da pergunta de Jonas.”
“- Quer ser o padrinho do meu menino.”
“- Fico muito honrado, mas me pergunte de novo amanhã irmão, pelo jeito você não vai se lembrar de nada quando acordar.”
“Jonas agarrou Paulo pelo pescoço e olhando nos seus olhos, com aquela solenidade que só a embriaguez traz aos homens, disse: - Tô falando sério.Você vai ser o padrinho do meu filho e vai prometer agora que se alguma coisa me acontecer você vai cuidar dele, não vai deixar ele virar um Jeferson na vida. Falou gaguejando e chorando ao mesmo tempo enquanto ouvia de Paulo a promessa que iria cuidar de você.”
Neste momento, que eu percebia o porquê de meu padrinho ter se afastado de mim, o mesmo e o Geovani apostavam uma corrida louca e pulavam na piscina nos molhando e provocando diversos palavrões dirigidos a eles.
CONTINUA .....
NESTE PONTO DA HISTÓRIA É PRECISO DAR UMA EXPLICAÇÃO, PRINCIPALMENTE PARA OS MAIS JOVENS QUE ESTÃO LENDO ESSAS MINHAS MAL TRAÇADAS LINHAS E DEVEM ESTAR SE PERGUNTANDO DO PORQUE DE TANTO ASSÉDIO SEXUAL PARA COM OS HOMOSEXUAIS.
NAQUELE TEMPO, TANTO DA ADOLESCENCIA DE ANA CARLA E, AINDA MAIS, QUANTO NO TEMPO DA ADOLESCENCIA DE SEU PAI, NÃO ERA COMO HOJE QUE AS MENINAS DE 13 JÁ DÃO (NUMA EXPECTATIVA CONSERVADORA) . ERA DIFICIL UMA MULHER TRANSAR ANTES DO CASAMENTO, SE DAVA ERA MUITO NA ENCOLHA E PARA ALGUEM QUE ELA ESTAVA SUPER APAIXONADA, SE CAISSE NA BOCA DO POVO FICAVA FALADA E DISCRIMINADA PELA COMUNIDADE. E MUITAS SE TORNAVAM PROSTITUTAS.
NA DÉCADA DE 80/90 AINDA TINHA MAIS PRÓSTIBULOS (CASAS DE MASSAGEM, PROSTITUAS DE ESQUINA E ETC...), MAS NAS DÉCADAS DE 50/60 ERA RARO EXISTIR UM MOTEL E PROSTIBULOS SÓ NA ZONA SUL MUITO CAROS, OU EM ZONAS AFASTADAS DOS BAIRROS DA ZONA OESTE, NORTE E BAIXADA FLUMINENSE , QUE É A ÁREA GEOGRÁFICA DE NOSSA HISTÓRIA. DAÍ ESSE APELO SEXUAL DOS ADOLESCENTES E ATÉ DE MUITOS ADULTOS PARA OS HOMOSEXUAIS DA ÉPOCA.