Olá, meu nome é Erus e este é meu primeiro conto. A história que passo a narrar é verídica. Aconteceu há um ano.
Vamos lá. Vou começar me descrevendo. Sou um rapaz de 21 anos, moreno de 1,71 cm de altura, 65 kg (na época estava com 60 kg), olhos e cabelos castanho escuro, um corpo natural, afinal nunca tive animo para frequentar academia. Moro em Brasília
Tudo aconteceu em junho de 2011. Era mais um dia normal em minha vida. Tudo como sempre. Levantei cedo, fui trabalhar. Era treinner de Sub-lider de departamento em uma loja de departamentos nacionalmente conhecida. Entrei as 8:00 da manhã, trabalhei até as 16:00 como de costume. Até Então meu contato com outros caras tinha sido muito pouco.
A loja em questão está localizada no shopping Pátio Brasil (famoso em Brasília por ser um ponto de pegação). Sempre que saia do trabalho eu ficava rodando pelo shopping. Nunca gostei de fazer Linha Banheirão, mas confesso que sempre dava um pulinho nos banheiros para ver a movimentação. Isso fez com que eu saísse do shopping as 18:00. Não quis pegar o ônibus na pra casa na porta do Pátio, então resolvi ir embora de metro. Com isso fui para a estação da rodoviária. E foi a melhor coisa que fiz.
Neste dia os ônibus estavam em greve e o metro estava com problemas, com isso, os trens ficam entorno de 10 minutos parado em cada estação. Eu fique lá sentado em meio a uma estação lotada. Olhando pra todos os lados, quando de repente o vejo chegar.
Ele estava acompanhado (pra ser sincero eu nem lembro quem e como era a mulher que estava acompanhando-o), conversando e rindo. Um sorriso lindo. Ele passou direto por mim, mas percebeu que eu o encarei com desejo. Lembro-me perfeitamente ele estava lindo, com seu 1,75 cm de altura, 24 anos,barba por fazer, branquinho, calça saruel preta e uma camisa de botão quadriculada com capuz azul, mochila preta e um casaco. De longe ficamos nos observando. Até que ele inventou uma desculpa de que o vagão que eles iriam pegar ficaria muito cheio e vieram para o vagão que estava na minha reta.
O trem dele chegou ele ia pegar o trem com destino a Taguatinga e eu o de Samambaia. Quando o vi embarcar pensei logo que tinha apenas perdido mais uma possível transa. Só que ele também estava afim, e deu um jeito de descer do vagão, dizendo a amiga que estava cansado e não queria ir em pé. Ela sem perceber nada propôs que eles descessem e esperasse o próximo. Desembarcaram e ficaram bem próximo a mim. Ele Deu um jeito de “GRITAR” o número do seu telefone para a amiga, só que só vim perceber quando ele já falava os últimos 4 dígitos. De cara já pensei “ta ai mais uma oportunidade perdida. Quer saber não vou deixar passar essa não, vou dar um jeito de chegar nele.” Fiquei sem saber o que fazer.
Antes do previsto o meu trem chegou. Foi ai que eu tive a minha chance. Quando todo mundo se amontoou para embarcar no vagão esbarram nele e a sua blusa de frio caiu. Eu passei por Ele fiz questão de falar com uma voz firme e impessoal “Ou tua blusa ta arrastando no chão!”. Ele só respondeu rápido “Valeu!”, e me deu o sorriso mais lindo e safado que me seduziu tanto. Eu entrei e ele permaneceu na estação. Pensei em como fui idiota pra só falar aquilo.
Resolvi ter mais atitude. Ainda havia cadeiras vagas, mas fiz questão de ficar de pé só para observá-lo e tentar seduzi-lo. Até que o convidei sussurrando, “vem comigo?” Só a cabeça dizendo não.Então sussurrou para mim “Vem!” Também respondi negativamente com a cabeça. Ele só demonstrou sua decepção com um suspiro de derrota. Eu abaixei a cabeça me sentido um trouxa. Pensei um pouco e resolvi ir. Quando tomei coragem para ir ao seu encontro o vagão fechou a porta. Pensei “ e agora?”
Sussurrei para ele: “ Te espero na próxima no mesmo vagão!” Ele só acenou afirmativamente. E eu parti...
Comentem ai. Se houver interesse eu publico a continuação. Sei que este conto não foi atrativo, mas o que rolou depois do primeiro olhar foi bem quente, e eu só conto depois.
PS: foi tão bom que estamos a dias de completar um ano e com histórias maravilhosas que posso relatar se for do interesse de vocês.
