Keep Calm, Work Hard and Stop Mimimi (15) – Oops!...I Did It Again

Um conto erótico de Leo
Categoria: Homossexual
Contém 1472 palavras
Data: 18/06/2012 01:48:00

Maldita campainha... Vocês devem estar morrendo de raiva de mim, sempre parando nas melhores partes, mas eu prometo que vou continuar fazendo isso... Haha Gente, muito legal vocês estarem comentando, é muito bom saber que estão gostando, é um desafio pra mim escrever mais coisas a cada dia, estou gostando muito da experiência... Apreciem a leitura...

-Acho que é porque eu não sei se amo ele mesmo, eu não sinto o que eu achei que sentiria quando amasse alguém.

-Então você não ama ele? – eu pude perceber certa felicidade em seu rosto ao saber que eu não gostava tanto assim do Félix e também que meu namoro estava passando por um pequena turbulência.

-Ainda não.

-Eric, sabe… - a campainha então tocou e ele não chegou a terminar a frase, fui então atender a porta.

Fui correndo abrir a porta, provavelmente seria o Félix.

-Alana? – não consegui esconder a decepção, não por ser minha amiga, mas por não ser meu namorado – entra.

-Nossa amigo, que recepção…

-Desculpa.

-Esquece, parabéns amigo – ela me deu aquele abraço de amigos quando ficam muito tempo sem se ver, aqueles que até sacodem de um lado para o outro – 18 anos, que lindo, quem diria…

-Obrigado Alana, ainda bem que chegou, acho que podemos ir jantar agora.

-Mas e o Félix, não vai espera-lo?

-Acho que ele não vem – ela fez uma cara de ”como assim?” – longa história, depois eu conto.

-Estávamos indo pra sala de jantar, meus pais desceram, a Fátima estava arrumando a mesa, já todos juntos, começaram a dar os presentes, os abri e demonstrei ter gostado de todos, realmente gostei, mas me valia mais era o momento, estar com as pessoas que gosto, depois de toda essa coisa de presentes, nos sentamos para começar o jantar, no meio do jantar a campainha toca novamente, a Fátima já ia se levantando para atender, mas não deixei, devia ser quem estava pensando.

-Pode deixar que eu atendo.

Abri a porta e era mesmo o Félix, ele estava lindo, todo arrumado e com um presente na mão, estava lindo como sempre, ali mesmo eu já comecei a gostar dele um pouco mais, estava com um sorriso no rosto, o que eu não resistia.

-Oi... Amor? – não sabia se podia ainda chama-lo assim – achei que você não viria mais, o jantar já começou.

-Não tem problema, não vim pelo jantar, vim por você – ele me puxou para o lado de fora da casa e me deu um beijo longo.

Eu fiquei sem entender exatamente nada, há pouco tempo ele não me atendia e agora estava sorrindo pra mim, dando presente e me beijando, como se nada tivesse acontecido, mas eu tinha gostado disso.

-Eu sei que as coisas ficaram meio confusas depois daquele dia, eu fiquei chateado, mas ontem eu fiquei pensando e vi que eu te amo muito e que não posso ficar sem você, então quero dizer que posso esperar o tempo que for pra ficar com você – ele me deu outo beijo – eu te amo Eric.

Eu não sei por que, mais aquelas palavras bateram como uma flecha em mim, mexeu comigo, eu nunca tinha ouvido alguém dizer esse tipo de coisa, ouvir alguém dizer que te ama e que espera o tempo que for por você é mais do que uma razão pra você amar essa pessoa de volta, eu então pude perceber o quanto eu senti falta dele e o quanto eu fiquei mal pelo que tinha acontecido, será que isso era o amor já crescendo?

-Eu também te amo – eu talvez estivesse me precipitando em dizer isso, também poderia estar enganado, mas eu queria dizer isso a ele naquele momento.

Demos mais um beijo e entramos, não podíamos demorar, pois seria suspeito, fomos para junto dos outros, então o apresentei aos meus pais, pois os outros presentes já o conhecia.

-Pai, mãe, esse é o Félix! Félix, esses são meus pais, Victória e Sebastian!

Eles se cumprimentaram, ele se sentou e então o jantar continuou, a conversa estava ótima, parecia tudo perfeito, eu e minha família, minha amiga e meu namorado, o que poderia ser melhor?

-Victória, você e o Sebastian estão casados há quanto tempo? – a Alana perguntou para minha mãe, um dos assuntos da conversa.

-Uns 19 anos – minha mãe falou olhando para as paredes.

-22 – meu pai disse a desmentindo, quando ele falou isso, saíram faíscas dos olhos da minha mãe, o que fez todos rirem na mesa.

-Nossa, é uma vida, tomara que o Eric dê tão certo com o Félix assim como vocês.

Na verdade ninguém processou a frase na mesma hora, nem mesmo a Alana, foi então que todos começaram a dar conta, aquela burra tinha acabado de ferrar comigo.

-Eric? – meu pai estava querendo acreditar que não tinha ouvido o que tinha ouvido.

-Alana! – joguei um olhar enfurecido que ela não sabia onde enfiar a cara.

-Eric… - o rosto da Alana pedia desculpa por si só.

-Fátima? – minha mãe, na mesma hora jogou a culpa na “babá”, era o elo mais fraco.

-Eric meu filho, me diz que isso tudo é uma brincadeira e de muito mal gosto, você não é… - ele disse baixo – gay.

-Pai, eu… - eu abaixei a cabeça, estava triste por ter de passar por aquela situação – desculpa.

-Eu não acredito que você insistiu pra eu passar o seu aniversário aqui, era pra me fazer passar essa vergonha?

Eu não conseguia responder nada, eu tinha ficado paralisado com o choque de ser exposto de tal maneira, ser odiado por estranhos era fácil, não devia nada à ninguém, mas ser odiado pela sua própria família, por aqueles que te colocaram no mundo, que são os únicos que têm a obrigação de te amar, era a pior coisa do mundo, como seria daqui pra frente? Tinha certeza que eles não olharia mais pra mim com os mesmos olhos.

-Dá licença, por hoje já basta! – ele disse indo embora, minha mãe não falava nada, apenas o seguiu, eu esperava que para acalmá-lo.

Todos ficaram com aquela cara de bobo, sem saber o que dizer ou fazer, então os deixei lá e fui pro meu quarto, não queria ver a cara de alguém tão cedo, logo que entrei no meu quarto e tranquei a porta, as lágrimas vieram, era meu momento de descarregar toda a tristeza, eu não entendia porque tudo tinha que dar errado comigo, quando tudo parecia estar indo bem, algo ia por água abaixo.

Ninguém foi me procurar, logo por que sabiam que eu não atenderia, acordei no outro dia com a cara toda inchada, não fui à escola, não estava com vontade de nada, só queria ficar no meu quarto até o máximo que conseguisse, não entendia como a vida poderia ser tão ruim para uma pessoa só.

Foi então que a primeira pessoa veio bater na porta, não me chamou, apenas bateu na porta, não consegui saber quem era, teria que abrir para ver, ora queria abrir, ora tinha medo de saber quem era, mas achei melhor descobrir logo e ouvir e dizer tudo que tinha pra ser dito.

-Oi filho – disse a minha mãe com tom de pena, como se eu fosse um coitado.

-Oi mãe.

-Podemos conversar?

-Claro.

Sentamos na minha cama, ela segurou minha mão e fez a cara de uma pessoa que estava prestes a dar uma notícia ruim.

-Filho, papai não está bem, pra falar a verdade eu também estou um pouco triste com isso, seu pai vai passar um tempo fora para esfriar cabeça e eu não posso deixa-lo sozinho nesse estado, então vamos ficar um tempo fora até tudo se acalmar.

-Então vocês vão embora, de novo, no momento que mais preciso do apoio de vocês.

-Não nos transforme em monstros, você quis assim, tudo tem consequências Eric, não se pode fazer algo achando que pode se livrar, a vida não é justa e nunca será – ela me deu um beijo na testa e saiu do meu quarto, em uns 10 minutos ouvi o barulho do carro do meu pai, eles estavam mesmo indo embora, pra longe de mim.

Fiquei chorando na cama, triste pelo fato de ter sido abandonado num momento tão difícil, rejeitado como se fosse um nada, então a Fátima entrou no meu quarto e sentou ao meu lado.

-Eric, não chora, tudo vai da certo.

-Como? Minha família me odeia.

-Eu não te odeio, pra mim você é a mesma pessoa, você ainda é o mesmo menino especial, isso não é uma coisa ruim.

-Você pode fazer meus pais pensarem assim?

-Não, mas posso fazer com que tudo fique do mesmo jeito que sempre foi enquanto eles estiverem fora – ele me deu um sorriso que me confortou um pouco, aquilo era tudo o que eu precisava ouvir naquela hora.

-Obrigado, não sei o que seria de mim sem você…

CONTINUA...

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Comentários

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que vacilo a Alana fez mais as vezes isso acontesse ñ a culpes tá mas aproposito tava meio ausente é que ñ tinha como pagar o recarregamento mas seu conto é o melhor do mundo ameiii muitissimo mesmoo

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Muito bommmmmm!!! Adorei! Tadinha da Alana, ela não teve culpa...mas, como assim o Caio não apareceu nesse capítulo? Já sei você tá guardando o melhor pro próximo né malandrinho?

Bjs e nem pense em não continuar rsrsrs

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nuss q tenso sei q a alana nao fez por mal as vezes sai esses vacilos msm mas adorando o conta kra

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poxa q triste..e é barra quando agente + precisa da ajuda dakeles q eram qm deviam nos apoiar, confortar e nos fazer sentir protegidos por eles e...ñ temos a atençao q queriamos por parte deles...+ a vida e assim, ela nos dá varias rasteiras...é sempre caimos...+ cm kada queda nós vamos ficando + fortes, e assim na proxima, nós nus levantamos + fortes, e determinados e pronto pra + 1(to surpreso cmigo...filosofico?nossa nem eu sabia..rsrsrs )...bom e isso, vc como sempre arrazou, seu conto e uma maravilha...to esperando a prox. ñ demora...xau...nota:1000000000000000000'.

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Emocionante! Seu conto tá cada dia melhor, nota 10! Parabéns...

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