E AGORA A CONTINUAÇÃO DE A.C. B REVELAÇÕES...
Achei que seria melhor nisso, mas até mesmo a inconsciência demorou a chegar, fique alguns minutos acordado analisando o que me tinha acontecido, e assim que a adrenalina estava fora do meu sangue a dor começou repuxando em minha perna, não estava quebrada mais ardia muito e podia sentir o sangue escorrer, não consegui mexer meu pescoço para ver estava travado naquela posição, minha nuca também aderiu ao protesto que reivindicava meu corpo, o cheiro do sangue me enjoou e quando tentei pedir ajuda senti o gosto do sangue na minha boca, que ótimo uma hemorragia interna, depois da ardência a dor reclamava sua parte com mais rispidez e eu não pude conter o grito abafado, logo minha respiração falhou e eu estava ficando inconsciente.
A morte me parecia fácil, mas o preço foi caro demais eu não podia morrer agora tinha muita coisa para resolver, porem eu estava começando a aceitar os fatos eu estava morto, assim enquanto eu ponderava entre a vida e a morte meus olhos se abriram. Eu podia ver todos ali ao meu lado, os paramédicos meus pais, Marcelo, Tyler, até ele estava aqui, mas era como se para eles eu realmente estivesse inconsciente. Minha voz não existia, eu só vagava pelas imagens, depois de varias tentativas falhas eu cedi e decidi somente observar, era difícil isso ia e voltava da escuridão para o mundo real. Eu vi meus ais chorando, vi a equipe medica me transferindo de uma maca para a outra, vi o monitor indicando que meu coração parou duas vezes no meio da cirurgia. Isso não era justo eu já estava me conformando com a morte, não queria ver ninguém sofrer por minha causa, isso era um castigo? Eu estava indo para o inferno? Provavelmente meu inferno seria ter que ver que minha morte magoaria a todos que eu amo, minha idiotice e imprudência estavam fazendo minha família sofrer eu era muito egoísta, eu realmente não queria mais ver aquilo, queria um fim, queria parar com tudo. Mais uma parada cardíaca, ao que me parecia meu desejo seria realizado em breve, mas eu queria que aquilo fosse uma ruptura sem traumas, sem sequelas, queria dizer a minha mãe e ao meu pai que amava eles, dizer ao Marcelo e ao Marcos que os perdoava, dizer ao Tyler que ele era sim meu amigo agora... E em minha ultima centelha de consciência vi Marcelo que tinha invadido a sala de cirurgia e veio até mim segurou minha mão e sem se importar que todos a minha volta ouvissem disse aos prantos, sua expressão era atordoada eu queria poder dizer a ele que estava tudo bem, que ele podia ir estava perdoado.
- Guh pelo amor de Deus não me deixa aqui sozinho... – ele soluçava e chorava muito – eu errei Guh eu sei, mas eu não posso perder você, não assim, não para sempre, meu Deus Guh acorda eu preciso de você cara! Eu te amo Gustavo – ele colocou a cabeça no meu ombro – desde a primeira vez que eu te vi, desde o primeiro toque, o primeiro beijo, eu senti que você é parte de mim Guh... Não me deixa, por favor... Eu to te pedindo meu Deus não leva meu amor de mim! Sem ele eu sou incompleto! Sem ele eu não vivo! – eu nunca tinha visto Marcelo perder sua pose durona, e me matava o ver sofrer tanto por alguém como eu, odiei meu inferno por me privar de dizer a ele que eu também o amava não tinha duvidas, mas como o ultimo sopro meu coração parou – NÃO... NÃO, GUH NÃO!.... ALGUÉM SOCORRE!... NÃO NÃO ELE NÃO VAI IR ELE NÃO VAI ME DEIXAR!... GUS... TA...VO... EU TE AMO!!!
A MORTE E UMA COISA ESTRANHA DE SER ESPLICADA, SÓ O QUE SE PODE AFIRMAR É que é doloroso. Mesmo quando meu coração parou de bater por quatro minutos os médicos aguardavam só um minuto pra me declarar oficialmente como morto Marcelo não deixou meu corpo sem vida por nada, seus olhos vermelhos, seu choro triste e angustiado em meu peito, e ele não parava de dizer “você me prometeu”, eu havia dito a ele que nunca ia deixar ele sozinho, a dor dele refletia na minha mais eu não podia fazer mais nada. Marcelo levantou seu rosto e me olhou com seus olhos meigos. Deu-me um beijo na testa e assim que os seguranças o agarraram pra levar ele da sala Marcelo surtou “vou ficar com ele!” ele gritava.
Acordei em um quarto, quadros incoerentes uma teve num canal do qual eu não reconheci, uma bancada com flores, e ao meu lado um equipamento medico. Não me levantei só continuei percorrendo o cômodo com os olhos até ver ele. ELE ESTAVA ALI, A RAIVA NÃO ME DOMINAVA MAIS, EU ME ENCOMODAVA COM A DOR DELE E RESOLVI FAZER UMA ESCOLHA, TENTAR A SORTE.
- OI – EU DISSE COM UM LEVE SORRIZO.
- OI – ELE ME DISSE SEUS OLHOS COMEÇARAM A LACRIMEJAR – SENTI SAUDADES, VIU DESSA VEZ SEM GAGUEJAR – ELE DEU UM SORRIZO TORTO – NUNCA, MAS FAÇA ISSO COMIGO ENTENDEU – LEVANTEI DA CAMA DO HOSPITAL PRECISAVA RECONFORTA-LO.
- NÃO SE PREUCUPE ESTAMOS JUNTOS AGORA.
- Me perdoa Guh, eu nunca mais quero passar o que eu passei desde o dia do acidente, quando pensei que ia te perder – ele fez uma pausa mordeu os lábios – bem eu não podia viver sem você cara –
- Não termina tá! Marcelo pensa que se você tirar a sua vida por mim, eu nunca vou me perdoar – ele começou a corar novamente e me abraçou de leve.
- Senti muita falta de você Guh.
- Não se preocupe Marcelo estamos juntos agora.
Algumas semanas após eu ter acordado do coma de quase três meses tive alta e pude ir pra minha casa, sem que eu pudesse protestar Marcelo se instalou lá disse que queria cuidar de mim. Não me lembrava de nada depois que o carro capotou, era como se tudo tivesse se apagado, pelo menos por enquanto, mas de uma coisa eu lembrava, de quem estava ao meu lado me dizendo que me amava. Era estranho pra mim, o novo comportamento do Marcelo não lidava muito bem com isso, mas resolvi dar outra chance pra ele, e por falar em outra chance.
- Marcelo, sei que você não gosta de tocar no assunto, mas como você conheceu o Marcos? – ele assumiu sua postura tensa, logo a imagem de homem estava a sua face novamente.
- Guh... – ele disse como precaução.
- Eu quero saber, tudo bem, estou sem carro lembra? – ele não gostou da piada.
- Como pode brincar com isso Guh... Não era você que estava lá vendo a pessoa que você ama quase morrer! – ele parecia magoado.
- Desculpa, mas eu preciso saber.
- ARG! – ele soltou entre dentes – antes de eu te dizer que era apaixonado por você, o Marcos passou por aqui, queria ver você e eu disse que você estava trabalhando, começamos a conversar, ele pediu meu telefone eu passei, achei que se era amigo seu podia fazer amizade, convençamos por uns dias e então quando você foi me disse que estava afim de outra pessoa eu desmoronei, estava com raiva e fui pra casa dele, chegando lá expliquei tudo pra ele, então ele começou a me reconfortar... não gosto do rumo disso Guh.
- Continua - tentei manter uma pose serena ao que parece estava conseguindo.
- Então ele me beijou, eu não esperava que ele fosse me beijar, mas a minha raiva fe com que eu desse a ele mais liberdade do que devia... Vou pular os detalhes que você não vai querer ouvir, ai então você chegou pra conversar com o Marcos, eu tava distraído e fui atrás dele, quando vi você se declarando pra ele... – ele fez uma pausa e continuou de outro ponto – não podia deixar você sair de carro daquele jeito, peguei a minha moto e fui atrás de você, até que o seu amigo ligou, me disse que você tava ferido e disse pra que hospital vocês estavam indo.
- Pera ai, que amigo Marcelo, não entendi nada veio.
- Um tal de Tyler foi ele que te encontrou, acho que você deve sua vida a ele, eu nem sei como me agradecer por ele ter salvado a razão da minha vida... ARG! Isso tá muito piegas!
- hahaha... Marcelo seu babaca! – ele começou a rir junto comigo, a rizada dele silenciou ele me encarou serio agora seus olhos conectados com os meus e começou a se aproximar.
- Não sei o que ia fazer sem você – ele sussurrava agora no meu ouvido com os olhos fechados cheirou minha nuca e suspirou – esse cheiro – com cuidado pousou seus lábios quentes no meu pescoço – você é metade de mim – ele descia para o meu peito com seus lábios, me segurou pela cintura e subiu pra beijar minha boca com um suspiro agarrei seu cabelo com força passando minha mão livre pelas suas costas o deitei no sofá e joguei meu peso contra ele. Podia sentir cada musculo dele nos meus, nossas cochas se esfregando nossos paus já em ponto de explodir de excitação, desci devagar usando minha boca pelo seu corpo até sua virilha comecei a tirar sua calça e com facilidade ele já estava nu ele fez o mesmo, estávamos muito envolvidos parecíamos um corpo só, não tínhamos mais noção do tempo nem do espaço, só sentíamos o prazer do corpo do outro, do amor, do carinho. Assim que cheguei até seu pau que pulsava o engoli chupando a cabeça rosada em forma de cogumelo lambendo a ponta do seu pau e engolindo o seu mastro inteiro, descendo para suas bolas ele me pediu pra que nós fizéssemos um 69, eu estava interessado no seu cu limpinho de pelo pronto pra aguentar meu cassete com toda a força, ele estava tão conectado comigo que entendeu o que se passava pela minha cabeça – Vai Guh mete nesse cuzão que ele é todo seu só seu meu amor.
- Quer sentir minha pica no seu rabo Marcelo – ele assentiu e me prendeu em um beijo intenso e molhado sua língua procurava a minha com rispidez, mas com paixão eu desci para o seu cuzinho e comecei a prepara-lo pra me receber, coloquei dois dedos e eles entraram fácil, aquele safado era abertinho, logo coloquei a cabeça e ele começou a gemer e morder os lábios, ele estava de ladinho sentindo o entra e sai e o calor do meu corpo colando no dele, depois coloquei ele de frente pra mim para poder beija-lo e dar a ele anto prazer quanto ele me dava, enquanto lhe tocava uma punheta. Não o coloquei de quatro continuei naquela posição, pois no sexo gosto de sentir e ter contato corporal, não apenas ter prazer, como também perceber que estou proporcionado o mesmo. Por fim para sentir ele mais próximo de mim o coloquei na posição de decolagem – vai Marcelo rebola vai me sente dentro de você – ele gemia e senti-o tremer, estranho já era a segunda vez que ele gozava sem que eu tocasse no pau dele. Algum tempo depois gozei dentro dele... Ficamos ali minutos um olhando pra o outro ele passou a linga na divisão do meu queixo até chegar na minha boca m beijou e me fitou nos olhos com um sorriso de satisfação e serio mais com feições meigas me disse.
- Você é a parte mais importante da minha vida agora cara.
- Você também Marcelo, é a parte mais importante da minha vida – não precisava que mais nada fosse dito nos abraçamos de novo e ficamos ali parados sentindo um ao outro.
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
[EPISODIO 1x05] Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.
- O que você quer ? – ele se aproximava lentamente.
- Quero o que é meu por direito de volta! – eu esperava por isso, era o preço a pagar por se escapar do inferno – e vou fazer de tudo pra ter de volta!
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