Recomeçar [21]

Um conto erótico de Marcioads
Categoria: Homossexual
Contém 2202 palavras
Data: 23/07/2012 20:37:48
Assuntos: Gay, Homossexual

Continuando...

Logo que acordei vi que a casa tava meio suja, era muito cedo, todos dormiam ainda, então eu peguei os produtos de limpeza que tinham e comecei a limpar, varrer e passar pano na cozinha, na sala , eu odiava sujeira, fiquei duas horas limpando até alguém acordar, todos acordaram juntos parecia, os avós e pais do Ricky, os pais da Aline e a própria Aline. Eu estava lavando a louça dos lanches da noite passada.

Aline: - Bom dia, quer uma mãozinha ai?

Eu: - Não precisa não, pode deixar.

Aline: - Eu insisto.

Ela começou a secar a louça que eu lavava.

Raul: - Tem alguma coisa pra comer aí?

Ele disse se referindo a mim, acho que ele me confundiu com algum empregado, só podia.

Eu: - Não, mas sinta-se a vontade pra ir na padaria e trazer.

Raul: - To fora!

Então os irmãos da Aline acordaram, Larissa e Ricardo também, mas eles todos passaram protetor solar e foi todo mundo pra piscina. Ricardo saiu do banheiro de sunga, bem gostoso.

Ricardo: - Bom dia meu amor. – E veio me beijar, como estávamos a sós, eu retribuí.

Eu: - Bom dia.

Ricardo: - Acordou faz tempo?

Eu: - Faz mais de duas horas, dei uma geral aqui.

Ricardo: - To vendo, não deixa ninguém ficar abusando da sua boa vontade, ok? O povo aqui é muito folgado pelo visto.

Eu: - Nem fala.

Ricardo: - Passa protetor aqui pra mim?

Eu: - Não, como você disse as pessoas são muito folgadas.

Ricardo: - Você que sabe, vou pedir pra Aline então.

Eu não gostei da brincadeira nem um pouco, se a intenção dele era fazer graça ele não conseguiu.

Eu: - Então vai lá pedir pra ela, quando você quiser alguma coisa pede pra ela. – E empurrei ele. Não que eu fosse mal humorado, mas eu já tinha sido trocado por ela uma vez, não admitia essa brincadeira.

Então ele me abraçou por trás.

Ricardo: - Desculpa, fui fazer uma brincadeira mas saiu errado, não era assim que eu queria que soasse.

Eu não disse nada, acabei a louça, me troquei, não pra ir na piscina, mas alguém precisava ir na padaria. Eu fui até o carro que ficava bem próximo a piscina. Ricardo saiu da piscina e veio em minha direção.

Ricardo: - Onde você vai? – Ele estava muito gostoso, tinha acabado de sair da água e estava escorrendo, lindo de se ver.

Eu: - Vou ver meu amante no centro da cidade. – Disse bem seco.

Entrei no carro, liguei e fui. Só tinha um problema, não sabia onde tinha padaria ali perto, então me perdi mas logo encontrei uma. Lá comprei pão e frios pra todo mundo, pão doce, leite, café, essas coisas, suco, e perguntei como voltava pra fazenda, um rapaz simpático me ensinou e logo eu voltei.

Cheguei, arrumei a mesa pra todos, deixei tudo pronto e fui até a piscina avisar que tinha comprado as coisas pro café.

Eu: - Gente, as coisas tão na mesa, vamos comer?

Todos saíram, se enxugaram os que tavam na água e foram pra casa. Chegando lá, lá vem o pai idiota da Aline dar uma de engraçadinho.

Raul: - Ah, agora sim, fez uma pra sair do zero.

Ricardo olhou feio pra ele na hora.

Eu: - É, agora só falta você sair do zero também.

Comi e sai da mesa, eles que limpassem tudo agora. Eu subi, me troquei, peguei um livro pra ler e fui lá fora, na rede que tinha. Deitei e fiquei lendo um tempo, logo chegou Ricardo.

Ricardo: - Que foi vida? Vamos nadar comigo um pouco?

Eu: - Não to afim. – Eu ainda tava meio azedo pela brincadeira dele e pelas atitudes do pai da Aline.

Ele então deitou na rede comigo, ainda bem que ela era resistente, ficamos abraçados enquanto eu lia, ele começou a beijar meu pescoço pra me atiçar, ele sabia que era meu ponto fraco, então logo eu desisti, por que começou a cantar, ele definitivamente não me deixaria ler meu livro, fechei e virei pra ele.

Eu: - Tá, você ganhou, desisto de ler.

Ricardo: - Até que enfim.

Ele puxou uma parte da rede e meio que fechou a rede e começamos a nos beijar. Até alguém aparecer pra quebrar nosso clima. Era meu sogro.

Gustavo: - Hey, desculpa atrapalhar vocês, mas eu e sua mãe vamos no mercado comprar coisas pra deixar ai.

Ricardo fez que sim com a cabeça.

Gustavo então virou pra falar comigo.

Gustavo: - Olha eu não tenho nada a ver com isso, sabe? Eles estarem aqui, foi a Silvia que chamou, não sei por que.

Eu: - Tudo bem, acontece.

Eu sabia que a mãe do Ricky tinha esperanças de aproximar a família e a Aline dele pra ver se ele se apaixonava por ela e me largava pra viver uma vida de casado com ela, e eles todos serem uma grande família feliz, mas se eu fosse ela não botaria muita fé nisso.

Ricardo: - Queria tanto dormir com você. – Fez cara de dó e um bico - Quer dizer não dormir juntos.

Eu: - Eu também, mas fazer o que?

Ricardo: - Vou pensar em alguma coisa.

Fomos então pra piscina, lá estavam todos, o pai da Aline era um gordo horrível, pior ainda de sunga. Os irmãos não eram lá aquela coisa, mas não eram zuados, eu preferia meu Ricky. Eu estava mergulhando de boa, até o Ricardo começar a me beijar na piscina, geralmente eu preferia não expor as pessoas assim, mas tava pouco me fudendo ali. O irmão da Aline fazia o mesmo com a namorada, porque não podíamos também?

Então eu sentei na borda da piscina, ainda bem que era bem grande, ele veio e começou a me beijar, o clima realmente estava esquentando, algumas pessoas ignoravam, até alguém reclamar, duvido vocês adivinharem quem... Isso mesmo, Raul.

Raul: - Era só o que faltava, vamos acabar com essa pouca vergonha ai?!

Continuei beijando Ricardo, ignoramos, até ele vir até mim e por a mão no meu ombro.

Raul: - Vocês não ouviram? Não somos obrigados a ver isso.

Ricardo ficou bem alterado.

Ricardo: - Primeiro, tira sua mão dele. Segundo, não é seu filho ali se pegando com a namorada?

Raul: - Mas aquilo é normal, não uma aberração da natureza e afronta aos costumes cristãos.

Ricardo: - Foda-se seus costumes.

Raul disse olhando pra mim.

Raul: - Você devia ter vergonha nessa cara, é um escroto mesmo.

Eu só não entendia o por que ele estar ofendendo a mim como se fosse só eu ali, ele respeitava o Ricardo, ou temia. Ricardo saiu da piscina bem irritado.

Ricardo: - Porque você não fala as coisas pra mim? Você não é o machão?

Raul: - Olha garoto, eu gosto de você. Meu problema é com esse aí.

Ricardo: - Você não devia ter problema nenhum com ele, primeiro porque você não conhece e segundo em agradecimento a tudo que ele tem feito pela sua filha.

Raul: - Isso não muda o que ele é, um viado escroto.

Ricardo então deu um murro nele, muito forte, ele caiu na hora e o nariz começou a sangrar.

Ricardo: - É o seguinte, agora você não fala mais nada pra ele, beleza? O que você tiver que falar, fala direto pra mim, qualquer problema, seja homem de falar pra mim.

Ricardo: - E outra, pode pegar suas coisas daquele quarto que você vai sair de lá, se quiser junte duas camas no outro quarto, foda-se, mas aquele quarto vai ser nosso. A fazenda é minha e você não é bem vindo aqui a partir do momento que desrespeita meu namorado.

Todo mundo olhava chocado pro Ricardo, ninguém esperava aquela atitude dele.

Ricardo falou gritando então: - Mas alguém tem alguma coisa pra falar ai? Pra se opor?

Ninguém disse nada, a mãe da Aline foi acudir o pai dela. Em seguida ela levou ele pro quarto das beliches e tirou tudo do quarto de casal, que agora seria nosso. Eu não aprovo a atitude do Ricardo, sou contra violência, mas ele mereceu. Quando entramos no quarto, Ricardo veio e começou a me beijar com urgência, conclusão: Fizemos um sexo bem selvagem, Ricardo gemia muito alto, acho que era propositalmente, estávamos todos suados, ele tinha caprichado aquela vez. Saímos e tomamos banho juntos, ninguém mais falava nada com ou pra nós.

Aquele feriado de carnaval passou rápido, na fazenda o resto do dia, eu e Ricardo ficamos juntos, passeávamos, ficávamos na piscina, jogamos baralho, fizemos muita coisa juntos, até saímos pra jantar só os dois. Quando finalmente chegou o dia de ir embora, os pais da Aline e os irmãos foram embora rapidamente, foram tudo espremidos no mesmo carro mesmo. Em seguida, os pais do Ricardo juntamente com os avós iam embora, nós fomos os últimos a sair, eu Ricardo e Aline. Entregamos a chave ao caseiro e voltamos pra casa.

Chegando em casa, eu me sentia bem de novo. Me sentia em casa, arrumei minhas coisas e as do Ricardo de volta no guarda-roupas, ele foi buscar os cães na casa da minha mãe já que eles não podiam ficar sozinhos, foi uma festa quando chegaram em casa, corriam de um lado pro outro abestados. Aline tinha completado oito semanas, só faltavam vinte e oito pelas minhas contas.

O tempo que fiquei na internet na fazenda, vi tudo que precisava pra fazer um doutorado, não era muita coisa, eu tinha decidido começar, porém começaria com a turma, ia pegar o bonde andando já que ainda estava bem no começo. Assim como o Ricardo fazia sua especialização eu estudaria também, seria aos sábados, mas seria meio longe, em São Carlos, mas valeria a pena. Eu acabaria com trinta anos, minha renda aumentaria muito quando eu concluísse, fora o conhecimento que me encantava, só de pensar em ser um doutor em algo me animava.

Faltava menos de um mês pro meu aniversario, eu também estava empolgado pra isso, mas não sabia se faria festa, ia deixar pra decidir quando estivesse mais próximo.

Ricardo ficou comigo no quarto assistindo TV, ficava o tempo todo me beijando, se dependesse dele, era sexo o tempo todo, mas eu não tinha esse pique todo, eu também adorava, mas achava que a ausência aumentava a saudade.

Eu: - Ricky, precisamos conversar.

Ricardo: - Ih lindo, quando você fala assim, lá vem.

Eu: - Te garanto que não vou dizer que te traí ou que vou ser pai, então abaixa a bola aí.

Ricardo: - Essa doeu!

Eu: - É que eu vou começar a fazer doutorado, se tudo der certo, no próximo sábado to lá.

Ricardo: - Ah lindo, você vai ficar tão ocupado, pra que doutorado? Você ganha bem e eu ganho o suficiente pra nós dois, se você não quiser, nem precisa trabalhar mais.

Eu olhei feio pra ele e ele entendeu o recado.

Ricardo: - Lindo, você está pedindo minha opinião ou me comunicando?

Eu: - Um pouco dos dois.

Ricardo: - Então tá né, nesse caso você tem meu apoio, você sabe que eu só quero o melhor pra você, não?

Eu: - Sei.

Ele me beijou e acabamos fazendo amor ali mesmo. De madrugada, escuto um barulho muito alto vindo de baixo. Eu me assusto e acordo.

Eu: - Ricky, amor, acorda eu ouvi um barulho estranho lá embaixo, vai lá olhar?

Ricardo: - Ah vida, não é nada, deixa eu dormir por favor vai.

Eu: - Vamos fazer amor agora?

Ricardo entusiasmado: - Só se for agora, e vem me beijar.

Eu: - Pra isso você ta acordado né safado? Mas tudo bem, fica ai que eu vou ver o que é, se eu morrer ou algo me acontecer, a culpa é toda sua.

Então levantei e ele logo em seguida, sabia que essa funcionaria. Chegando na escada tomo o maior susto, era Aline, ela tinha aparentemente caído da escada. Estava sangrando muito, eu gritei por Ricardo que apareceu em seguida, todo assustado, ele estava só de shorts bem curto, ele pegou ela no colo e colocou-a no banco de trás do meu carro. Eu corri pro quarto e peguei uma camiseta pra ele não chegar daquele jeito na emergência. Então ele foi cantando pneu com meu carro pro hospital, estávamos muito preocupados, eu torcia pra criança estar bem, em compensação torcia pra Aline tomar umas injeções bem doloridas.

O problema é que Ricardo foi sem carteira, ou seja, sem dinheiro, sem documentos, sem nada, então eu me troquei, chamei um taxi, pensei em ir no carro do Ricky, mas achei melhor ir de táxi pra voltarmos juntos, peguei umas roupas pra ele se trocar lá e fui. Chegando lá, eu perguntei no guichê, a moça me deu a direção de onde ir. Cheguei lá, ele estava do lado de fora olhando pelo vidro, Aline ser examinada.

Eu: - Eae lindo.

Ele me abraçou.

Ricardo: - E se der alguma coisa errada e ela perder nosso filho?

Eu: - Fica tranquilo, vamos esperar pelo melhor.

Dei a roupa pra ele, que foi se trocar no banheiro e voltou rápido e ficou sentado abraçado comigo, nem ligávamos se alguém no hospital visse.

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Bom pessoa, ta aí mais uma parte do conto espero que vocês gostem. Muito obrigado pelos votos e comentários, vocês tem sido muito participativos e muito importantes, me encorajando a dividir os acontecimentos da minha vida com vocês. Vocês são de mais. Qualquer crítica e sugestão são bem vindas.

E-mail para contato: marcio.casadoscontos@hotmail.com

Até mais ;)

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Comentários

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Concordo com o Edu 15 muito bom continua logo... Nota 1000

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Adorei, até q enfim o Rick tomou uma atitude e colocou o velho no lugar dele rs.

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Nossa! DOido pra saber logo o que aconteceu! 10 sempre

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Aprovei a atitude do ricardo, esse raul e um nojento escroto.

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Adoreiiiiiiiiiiiiii,agora sim uma atitude do Ricardo,perfeito seu conto continua maravilhosamente bem :) bem feito para aquele velho nojento.

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Adoreiiiiiiiiiiiiii,agora sim uma atitude do Ricardo,perfeito seu conto continua maravilhosamente bem :) bem feito para aquele velho nojento.

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Adoreiiiiiiiiiiiiii,agora sim uma atitude do Ricardo,perfeito seu conto continua maravilhosamente bem :) bem feito para aquele velho nojento.

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D++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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Marcio Adorei a atitude do Ricardo... já estava na hora do velho escroto levar uma lição!!!... amo sua história e aguardo a continuação!!!!

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