OOOI! *--* Eu queria dizer que se eu demorar a postar, é porque eu tô terminando de escrever o conto, ok? E mais uma vez, me desculpem pelos erros ortográficos .Espero que curtam essa parte do conto. *-*
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Capítulo 4 - Agora a porra ficou séria. (Não esqueçam de comentar e dá uma nota lá em cima). *-*
Pedro: Não ta esquecendo de nada?
Eu: É... Acho que não.
Pedro: Hum... Me dá um abraço? – falou fazendo beicinho.
Eu: É... Claro bobo.
Ele me abraçou com muita intensidade e deu pra sentir perfeitamente a respiração dele no meu ouvido, por fim, ele me deu um beijo no pescoço que nossa... Me arrepiou todo. Olhei pra ele meio tímido e ele apenas me deu um sorriso malicioso. Sai do carro com um sorriso de uma ponta a outra. Antes de entrar pelo portão, olhei para trás e vi ele olhando pra mim. Dei “tchau” e segui para dentro de casa. Meu Deus, será que eu tava gostando daquele estúpido? Não posso gostar de um hetero, não posso mesmo. Estava perdido em meus pensamentos quando ouço meu pai vindo até mim, me fazendo várias perguntas.
Pai: Meu filho, você ta bem? Eu fiquei preocupado.
Érika: É Cayan, ficamos todos preocupados.
Respondi todas as perguntas e eles me falaram que eu teria que ir ao médico no outro dia. Tentei resistir, mas eles falaram que eu tinha que ir. Subi para meu quarto e tomo um banho. Quando termino, vou ouvir um pouco de música e começo a ouvir Christina Perri, que logo me faz lembrar o Pedro. Porque aquele garoto não sai da minha cabeça? De tanto pensar, acabei adormecendo e acordando no outro dia. Sinto alguém assoprando meu ouvido e vou acordando lentamente, com u pouco de dificuldade para abrir os olhos por causa da luz. Quando olho pro lado, adivinhem que eu vejo? SIM! O PEDRO!
Eu: O que você ta fazendo aqui? – falei assustado. – E como você entrou aqui?
Pedro: Nossa, isso são modos? Primeiro, eu vim aqui te pegar pra ir a um parke que tem aqui perto, mas como seu pai falou que você iria ao médico, me ofereci pra te levar. Segundo, seu pai me deixou entrar e te acordar.
Eu: Hum... Então sai do meu quarto, pois preciso me trocar.
Pedro: Você não pode fazer um striper pra mim não? – falou fazendo beicinho.
Eu: Vá ao inferno. – falei sério.
Pedro: Bom, vou considerar isso como um não.
Ele foi saindo do quarto, enquanto eu me levantava e ia ao banheiro. Me certifiquei de trancar a porta, porque vai que aquele tarado tente entrar no banheiro. Nunca se sabe. Tomei um longo banho de propósito pra ele desistir de me lavar. Eu sinceramente queria destruir esse sentimento que sinto por ele, o quanto antes. Me arrumei e coloquei um perfume delicioso que eu tinha ganhado de Érika. Desci para a cozinha e o desgraçado ainda tava lá, e ainda por cima rindo das piadas da Cayla.
Pai: Meu filho, o Pedro vai levar você para o médico. Isso veio em uma boa hora, pois eu e Érika temos algumas coisas para resolver.
Eu: E Cayla?
Pai: Vai com agente.
Eu: Ok.
Meu pai e Érika terminaram de comer e foram saindo de casa, ficando apenas eu e Pedro. Como sempre, ele ficava olhando pra mim, me encarando, como se tivesse perdido algo. Aquilo me deixava constrangido e ao mesmo tempo com raiva.
Eu: Perdeu alguma coisa?
Pedro: Nada... Só olhando mesmo. – falou sorrindo.
Eu: Se olhar por mais tempo, vai ter que começar a pagar.
Pedro: Tudo bem. Então, vamos?
Eu: Não ta vendo que eu ainda to comendo? – falei secamente.
Pedro: Desculpa. - falou sério.
Continuei comendo devagar pra ele desistir de me lavar ao médico. Quando olho no relógio e já eram 09h30min e minha consulta tava marcada para as 10h00min. Sai correndo e puxando ele pelo braço, enquanto ele não entendia nada. Entrei no carro dele e mandei ele acelerar. Por sorte chegamos 9:55 e pude respirar aliviado.
Eu: Ok, então vou entrar lá e você me espera aqui fora. Entendeu?
Pedro: Sim senhor.
Entrei no consultório do médio, que por sorte, estava bem vago. Ele disse que minha pressão havia caído e que eu deveria ter uma alimentação saudável, mas nada que eu precisasse me preocupar. Sai do médico aliviado e quando estou caminhando para o carro do Pedro, vejo uma coisa que me deixou meio zonzo, triste, com raiva... Muita raiva, ou melhor dizendo, ciúmes. Tive que me encostar em uma coluna pra não cair ali no meio da rua. Ele tava beijando uma patricinha, loira, de olhos verdes claros e muito rica. Eu queria ir embora dali, mas meu único meio de transporte era ele, pois estava sem dinheiro e eu poderia acabar me perdendo. Tomei coragem e fui até eles, que por sinal, ainda estavam se beijando.
Eu: Vamos Pedro? Minha consulta terminou.
Ele praticamente empurrou a menina e ficou engasgando feito louco. Olhei pra garota e ela tava meio que sem entender nada do que ele fez. Com certeza, ela era uma patricinha muito mimada.
Eu: Não queria atrapalhar, mas é que preciso ir para casa.
Pedro: Cla-clar-ro. Clara, esse é o Cayan, um amigo meu. Cayan esse é Clara, minha namorada.
Eu: Interessante. – falei sorrindo, mas por dentro eu estava totalmente sem chão.
Clara: Você acabou que atrapalhando meu beijo com meu tigrão. – falou com uma voz muito irritante.
Eu: Sério? – falei sorrindo. – Foda-se. – falei sério.
Virei e dei as costas para os dois e sai andando. Não sabia pra onde ia, mas eu só queria sair dali, o mais rápido possível, o quanto antes. Andei tão rápido que constantemente esbarrava em algumas pessoas. Por fim, encontrei uma praça, ou melhor, um parke. Sentei perto de uma árvore e comecei a chorar. Não sabia porque estava assim, mas eu queria descarregar tudo aquilo que estava dentro de mim. Depois disso, eu pude ter certeza: Estou me apaixonando por aquele garoto. Mas como? Eu não sou simpático, trato ele mal. Deve ser só uma amor platônico. Eu não posso amar ele, de jeito nenhum. Enquanto eu pensava nisso, as lágrimas iam escorrendo.
Após um tempo de tanto chorar, as lágrimas começam a parar de cair e resolvo voltar para casa, pois já estava anoitecendo e não queria da muitas satisfações ao meu pai. Quando vou levantando, me deparo com Pedro. Minha primeira reação foi virar a cara e ir embora o mais rápido possível. Mas quando eu ia fazendo isso, ele me puxou pelo braço e falou com a voz embargada.
Pedro: Não me deixa falando sozinho. – falou com uma lágrima caindo.
Eu: Cadê a sua namorada? Deveria ta com ela.
Pedro: PARA! PARA! Eu terminei com ela. – falou chorando.
Eu: Terminou? Porque? – falei sério, mas por dentro tava morto de feliz.
Pedro: Porque eu gosto de outra pessoa e quando gosto de outra pessoa, me dedico apenas a ela.
Eu: Que bom. Agora pode me soltar? Preciso...
Pedro: CALA A BOCA! EU NÃO TERMINEI. – falou gritando e me interrompendo.
Quando ele falou isso, me jogou contra a árvore e manteve meu corpo preso com o dele. Fiquei sentindo sua respiração pesada e seu hálito fresco. Aquilo já tava me apavorando. Será que ele ia me estuprar? Ele não seria louco o suficiente. Ficamos um bom tempo assim. Ele ficava apenas me encarando e eu estava morrendo de medo.
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