Adestrando Betão (11)

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 1431 palavras
Data: 07/07/2012 00:34:33

Hernani!!!!!! Que bom você voltou!!!!!! Senti falta de você cara. Mas sabia que quando voltasse a postar e meus contos aparecessem nos rankings você vinha com sua inveja dar nota 1!!!! Pô cara mas olha só, no período que você esteve fora eu ate briguei com alguns leitores que me deram nota 1 porque essa era sua nota registrada, vai lá nos contos que você nao votou e veja se é mentira. 0 não, 0 era pro resto da galera. Voltou tao mais rancoroso e invejoso que veio pra dar 0? Faz isso não, da a nota 1 cara! Essa é tua man!!!! Não mude quem você é por tao pouco!!! Bem mas o importante é você me ler. Valeu mesmo cara, seja bem-vindo de volta, senti sua falta. Abraços.

Capitulo 11 - Algo mudou.

O resultado do raio-x era claro, a ultima costela estava regenerada. Mas um calo ósseo se formava nasd costelas de Betão, mas o calo era a menor de suas preocupações. Quinze dias se passaram e a paciência de Cristóvão se aproximava do fim.

Seria no fim daquela tarde. Tudo já estava preparado.

Betão continuava se encontrando com Ricardo, sempre no "canto" de Betão. Ricardo gostava de cozinhar para ele, eles curtiam a presença um do outro, se beijavam, se acariciavam, mas sempre que o clima esquentava, Betão pulava fora. Ricardo começava a se perguntar se o problema não seria medo por parte de Betão em se aceitar gay.

De certo modo ele estava certo, era medo sim, mas não de se assumir gay, essas questões de sexualidade eram algo menor na cabeça dele, não por ser cabeça aberta, mas por não ser um problema, o medo estava na reação de Ricardo ao descobrir o que Betão estava prestes a fazer.

Betão não sabia o que o avô faria quando os dois estivessem sobre o seu domínio, mas ele sabia que tinha que fazer. Naquela tarde ele dominaria Jair e Alceu. Saiu do consultório medico e foi preparar o equipamento que usaria. Duas cordas, silver tape, tirar a placa do carro alugado, enfim, se preparar.

Betão já tinha voltado a malhar, e também a treinar, na verdade para quem estava de fora a vida dele continuava exatamente a mesma, nem mesmo seu avô percebeu nada. Não, Betão não era um excelente ator, ele tinha criado diferentes personalidades, uma para cada situação. A única personalidade que era real, que era ele, somente Ricardo conhecia.

Enquanto isso a relação de Ricardo e a prima se deteriorava. Ela sentia que Betão era o responsável por tudo que aconteceu com Carlos, por mais que Ricardo a tentasse convencer do contrario, e a relação dos dois, para ela, era algo bizarro, ilógico, traidor.

Não havia mais argumentação que a fizesse pensar o contrario, e Ricardo desistiu de tentar.

Jair voltava para casa. Já se aproximava das 18hs, sempre retornava da lida nesse horário. Não foi sequer capaz de ver de onde veio o impactopouco sobre Betão:

Embora fosse um homem de 115KG. era ágil, rápido, tinha movimentos rápidos e precisos. Tinha mente analítica, era capaz de observar todo ambiente ao seu redor. Fez um treina,então de 8 meses de táticas de guerrilha no melhor lugar do mundo para se aprender sobre guerrilha: Colômbia.

A sua força física era absurda, ele era praticam,ente pele e músculosQuando acordou já estava amarrado e tinha sua boca selada pela silver tape, enquanto sua cabeça doía horrores, ao abrir os olhos o corpo de Alceu, desacordado, era jogado sobre o dele e a tampa da mala era fechada.

O pânico se instaurou. Jair automaticamente associou que o que acontecia era obra dos Mattos, afinal, era assim que eles agiam com todos que os ameaçavam. Ele sabia que na pior das hipóteses seria torturado.

Passaram-se quase 30 minutos de desespero por desconhecimento dosei destino quando o carro parou. A tampa da mala se abriu e a figura encapuzada apareceu. Com um puxão brusco retirou os dois ao mesmo tempo da mala e os jogou no chão. Jogou um sobre cada ombro e os levou ate o que parecia ser um casebre.

Ambos arremessados sem pena no chão. Finalmente Alceu acordou, ao perceber o que acontecia começou a se debater desesperadamente. O chute extremamente violento de Betão em sua barriga o fez quase perder a consciência.

Nesse momento Cristóvão entrou no casebre, acompanhadora Fred.

Cristóvão: -Bom trabalho bicho! Não falei Fred? Conheço meu animal, trabalha certo quando é incentivado.

Fred: -É, seu bicho tá bem treinado.

Cristóvão olhou para Betão: -pode tirar a mascara imbecil (olhou para os dói no chão) nenhum deles vai poder continuar para ninguém, não é Fred?

Fred com ar irônico: -Só se for em mesa de umbanda, porque ate onde eu sei, os mortos não falam.

Cristóvão olhando para Betão: -Muito bem bico,estou orgulho, recuperou minha piedade. Agora saia daqui, vá exibir sua figura na cidade, não quero seu nome sujo, tenho muito trabalho pra você.

Betão trocou novamente a placa do carro, o dirigiu ate cerca de 1Km antes da sua casa e completou o caminho a pé, trocou de roupa, pegou o carro e pegou Ricardo em casa e foram para o canto dele.

Depois que entraram Ricardo começou a falar da pendente com a prima, foi quando Betão deixou a personalidade de caçador, despiu-se de sua mascara e caiu de joelhos no chão.

Ricardo: -Betão o que aconteceu.

Betão ainda ajoelhado o abraçou.

Ricardo: -Você esta me assustando, diz o que aconteceu.

Betão o soltou, enxugou as lagrimas dos olhos, se levantou e foi ate a cozinha calado. Ricardo correu atras dele.

Ricardo: -Fala comigo, por favor.

Ele entrou na cozinha e pegou a vassoura e olhando para ela falou: -Isso não vai me machucar. Não importa a força que você use, vai quebrar antes de me machucar.

Ricardo: -Eu não quero machucar você.

Betão olhou para ele com uma cara triste, de pesar, uma feição de despertar pena: -Mas vai querer.

Ricardo: -Porque eu iria querer isso?

Betão: -Porque eu acabei de matar teu tio e o amigo dele, o tal do Jair.

Ricardo congelou.

Eles ficaram se entre olhando em total silencio por vários segundos. Ricardo não conseguia acreditar no que acabava de ouvir.

Ricardo gaguejando: -Ex-explica-ca isso.

Betão: -Eu peguei os dois e levei pro meu avô. Ele vai matar os dois porque me disse que ia, mas eu fiquei com medo de ser colocado de castigo de novo e não poder mais ver você de novo. Eu sabia que ele ia fazer isso, ele já fez antes, mas eu não queria te perder. Desculpa, por favor.

E se jogou de joelhos de novo para Ricardo.

Ricardo serio, com cara de raiva e seco: -Se seu avô mandar você me matar, você me mataria?

Betão abaixou a cabeça e começou a chorar.

Ricardo engrossou o tom de voz: -AE SEU AVÔ MANDAR VOCÊ ME MATAR VOCÊ ME MATARIA?

Betão assentiu a cabeça em sinalar sim.

Ricardo: -Então não tenho muito porque estar com você não é?

Betão chorando muito: -Eu sabia que você ia me deixar.

Ricardo serio se aproximou dele e puxou a sua cabeça para traz: -Essa é a principal diferença entre nos dois. E por isso você precisa de mim. Eu demorei de aceitar mas esta na hora.

Betão olhou para ele sem entender o que ele queria dizer.

Ricardo ainda seco e serio: -Levanta, você agora esta sobre nova direção.

Sem entender porque, sem compreender o motivo, mas Betão se sentiu compelido a obedecer a ordem de Ricardo e se pôs imediatamente de pé.

Ricardo mantendo a atitude: -Enxuga os olhos. Eles ainda estão vivos?

Betão: -Acho que sim, eles devem preparar tudo antes de fazer pra não poder reconhecer os corpos.

Ricardo austero: -Então vamos agora busca-los, antes que seja tarde.

Betão não pensou, apenas se virou em direção a porta e seguiu para o carro e foi seguido por Ricardo. Tirou o carro da garagem e se pôs em direção ao local onde os havia deixado.

Ricardo começou a se perguntar se estava fazendo o certo. Em um momento de raiva poderia ter tomado uma atitude impensada. O controle de Cristóvão sobre Betão era grande demais, talvez ele nao poderia sobrepor tal controle. Mas não podia deixar o tio morrer, algo ele tinha que fazer.

Enquanto isso, pela primeira vez Betão estava em modo automático por ordem de outro que não fosse o seu avô. Ele nem pensava sobre isso. Mas o conflito de ordens que estava para acontecer, mudaria tudo, na vida de todos, para sempre.

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