Oi gente, eu disse que iria voltar a postar na mesma frequência e vou, desculpe é que já tenho mais uma parte da história escrita, só que está no meu notebook e posto pelo computador de casa, aí um é word 2007 o outro é 2003, aí não é compatível, está uma loucura, mas vou dar um jeito nisso, fora isso, está tudo ótimo, minhas férias estão muito boas, espero que curtam essa nova fase da história... Reforço que há vários tipos de histórias diferentes aqui no site, pra todos os gostos, mas as críticas construtivas são bem-vindas! Agradeço a todos por estarem lendo...
-Eu sou feliz.
-Agora, mas eu prometo que vou te fazer feliz para toda a vida, você só precisa dar uma chance pra eu mostrar isso – ele se aproximou mais, chegando mais perto do meu rosto – deixa eu te amar – ele tentou me beijar, mas eu desviei o beijo, ele então deu um beijo em minha bochecha.
Eu não tinha sentimentos pelo Caio, não sentimentos de amor carnal, eu amava o Félix, mas eu não podia negar que ele era muito bonito e charmoso.
Ele ficou me olhando, então ele colocou a mão no meu cabelo, perto da orelha e começou a fazer carinho, ao mesmo tempo que eu me sentia culpado pelo Félix, eu estava gostando, isso não estava certo, ele então começou a acariciar meu rosto, desceu sua mão até meu queixo, segurou de leve e então tentou me beijar novamente.
Eu não podia fazer isso, eu não gostaria de ser traído, então não iria contra os meus princípios, coloquei a mão em seu peito o impedindo de prosseguir e o afastei.
-Acho melhor você ir dormir.
-Tudo bem.
Depois que ele se foi, eu quis tentar dormir, mas a única coisa que ficou na minha cabeça foi o “quase beijo”, não entendia por que, mas uma pequeníssima parte de mim queria ter dado aquele beijo, a única explicação que eu consegui pensar foi o carinho que sinto pelo Caio, por ele sempre ter estado do meu lado a vida toda, todas as minhas crises de pais ausentes, ele estava lá, brigas com a Alana, ele estava lá, na escola ele sempre me ajudava, me defendia, ele sempre foi uma parte ativa e presente na minha vida, um lado de mim estava triste por não poder corresponder o amor dele, mas o outro só pensava no Félix, depois com muito custo, eu consegui dormir.
Na segunda feira eu levantei pensando sore o fato de esconder o que tinha acontecido com o Caio, o quase beijo, mas se eu falasse isso, o Félix não iria gostar nenhum pouco.
Cheguei na escola, o Félix estava de cara feia, nem falou comigo direito, mas não falei nada, pois sabia que não era fácil pra ele, logo que deu o intervalo fui falar com ele.
-Oi.
-Oi - ele nem olhou na minha cara direito.
-O que foi?
-Nada, é só que meu namorado mora na mesma casa que seu admirador ex-secreto.
-Achei que já tinha falado sobre isso, eu não posso tira-lo de lá, você devia confiar em mim, eu confio em você.
Ele não falou nada, ficou apenas quieto, parecia estar pensando.
-Eu sei amor, me desculpa, é que é tão difícil, você me ama?
-É claro que te amo.
-Eu também te amo.
Dei um beijo em sua mão, já que não seria permitido beija-lo – é claro que outros casais de garotos com garotas não dava problema nenhum, mas queria evitar confusão – e depois paramos de falar, só depois de um tempinho que a conversa voltou.
-Eu me senti tão idiota – o Félix disse dando uma risada envergonhada – foi a segunda vez que tentei te defender e apanhei feio.
-Pode deixar que eu te defendo então – dei um sorriso.
Saímos da escola e depois cada foi pra sua casa, logo que cheguei em casa, fui pra cozinha ver o que teria de almoço e para minha surpresa quem estava cozinhando era o Caio.
-Oi Eric, estou fazendo uma coisinha especial para o almoço, você vai adorar – eu sabia o que ele estava querendo com aquilo, não iria fraquejar por algo tão bobo.
-Desculpa Caio, estou sem fome, deixa pra próxima – eu estava morrendo de fome, mas consegui deixar ele muito sem jeito.
-Tudo bem, se quiser posso levar algo pra você mais tarde.
-Acho que não, se precisar de algo eu faço.
-Desculpa, eu só queria… - ele nem completou a frase, apenas abaixou a cabeça e se retirou.
Isso acabava comigo, vê-lo triste desse jeito, eu estava causando isso, como pode eu simplesmente causar tantos problemas, não era certo, tinha de tentar reverter a situação.
Fui até o quarto do Caio pra falar com ele, tentar fazê-lo entender que as coisas são difíceis e que nem sempre as coisas são como queremos.
-Oi, podemos conversar? – entrei, fechei a porta e fiquei encostado nela, ele estava sem camisa, usava apenas uma bermuda.
-Sim.
-Então – era inevitável não reparar naquela barriga, toda definida – eu só queria pedir pra você parar com essas coisas.
-Quais coisas? – ele chegou mais perto de mim e ficou olhando nos meus olhos.
-Isso – eu não podia continuar olhando pra ele ou então me arrependeria de alguma coisa mais tarde.
Ele então colocou a mão no meu cabelo perto da nuca e se aproximou do meu ouvido.
-Você quer que eu pare? – sua voz saiu tão sensual, tão gostosa, ele era um conquistador.
-Caio, por favor – eu não queria que ele fizesse isso, mas também não conseguia mandar parar – eu não posso.
Ele deu um beijo no meu pescoço, em seguida no meu queixo, eu estava muito confuso, estava me deixando levar pelo momento, o cheiro que ele tinha, seus braços fortes me segurando, ele deu um selinho no canto da minha boca, eu poderia parar a qualquer hora, mas na verdade eu não queria, então esse foi o sinal verde para que algo rolasse, então ele me deu um beijo na boca, seus lábios carnudos, sua língua invadindo minha boca, seu beijo era calmo, mas eu aumentei o ritmo o tornando mais asfixiante, mesmo com a tensão que ali estava, eu estava curtindo o beijo, era muito bom.
-Eric, eu gosto muito de você, fica comigo – ele disse segurando meu rosto com as mãos carinhosamente.
-Desculpa, eu não posso, eu amo o Félix.
-Eu sei, mas também sei que sente algo por mim, eu te amo, por favor me ama também.
Ele então me deu outro beijo, eu já estava rendido, ele foi me levando até sua cama e me deitou na cama, ele se deitou por cima de mim e tirou minha camisa, ele começou a dar alguns beijinhos na minha barriga e foi descendo cada vez mais.
-Caio, para!
-O que foi? – ele continuou na mesma posição, mas olhando pra mim.
-Eu não posso fazer isso, é errado, nada disso devia ter acontecido – me levantei da cama deixando-o sozinho e fui embora dali.
Onde estava com a cabeça, como pude trair a pessoa que eu disse que amava, eu estava me sentindo péssimo, seria um martírio encarar o Félix, ouvir ele dizer que me ama, beijá-lo e lembrar o que fiz…
Fui pro meu quarto, lá era o meu refúgio, era lá o lugar onde eu podia pensar, chorar, trazer o lado sensível que eu geralmente não trazia à tona, me sentia bem lá.
Parecia um carma, foi só eu subir pra pensar um pouco que o Félix me ligou, era castigo, eu tinha acabado de fazer o erro, então ele liga e eu vou me sentir mais culpado ainda.
-Oi Félix, tudo bem?
-Oi amor, estou melhor agora, ouvindo sua voz, como você está?
Que coisa, ele sabia ser tão carinhoso, ele era tão… Nem sei explicar, era muito bom.
-Bem, bem, tudo normal, por que?
-Nossa, nada, só estou perguntando, aconteceu alguma coisa?
-Claro que não, por que tem que acontecer alguma coisa?
-Você está nervoso, o que foi?
-É que…
CONTINUA…