Olá, pessoas da Casa dos Contos! Olhem eu aqui de novo... rsrs.
Devido aos comentários altamente encorajadores, volto a escrever a vocês, relatando minhas aventuras desde aquela tarde com Luana. Fiquei muito feliz com os elogios,
e particularmente orgulhosa pela falta de críticas - o que indica que fui bem no último relato, modéstia a parte. Para quem não leu o conto anterior, sugiro que
leia, porque escrevo em série. Basta ir no meu nome e clicar lá, vai cair no meu perfil.
Espero receber comentários críticos ou construtivos, o que vier para me ajudar a melhorar ou insentivar a escrever eu aceito e peço.
Bem, vamos à história em si.
Eu estava cansada. Estava confortavelmente preguiçosa, enquanto Luana estava a meu lado, deitada nua e com a cabeça em meu ombro. Eu me sentia um pouco constrangida
em ficar perto dela depois daquele amasso alguns minutos antes, mas meu corpo - em particular meus seios e minha xana - ainda sentia o efeito daqueles deliciosos
momentos, especialmente depois daqueles longos meses sem dar um trato, rsrs. Eu ainda sentia o corpo bem esquentado e pulsante de prazer, enquanto um relaxamento
tomava conta de mim.
- Bem - disse Luana, erguendo o corpo e se sentando a meu lado.
- Hora de ir.
Eu ri fracamente.
- Então você vem até minha casa, me dá uma pegada daquelas e vaza? Sua safada - brinquei, também me levantando.
- Mas tudo bem, sei que já deve ser hora do seu pai voltar do trabalho. Mas fica um pouco mais, liga pra ele e toma café aqui comigo. Minha mãe logo chega e você
vai gostar dela.
Contornei a cama e comecei a tatear em volta a procura de minhas roupas. Achei um top que eu sabia ser meu, mas não achei o restante.
- Nossa, parece cega - brincou Luana, jogando minha roupa em mim. Me vesti rapidamente e estiquei o corpo. Pelos movimentos que eu ouvia ao outro lado da cama,
Luana parecia estar se vestindo também.
Luana foi pra sala ver TV e eu fui dar um jeito na bagunça que era o quarto. Troquei os lençóis, arrumei a cama do jeitinho certo e baguncei pra não parecer suspeito.
Minha mãe podia ser legal, mas fiquei pensando em como seria a reação dela se soubesse que levei uma menina pra cama depois de conhecê-la por um dia e dei uma
risada baixa.
Depois de tudo terminado fui até a sala e me joguei no sofá, ao lado de Luana e dentro de poucos minutos chegou minha mãe. Apresentei minha nova amiga a ela, que
foi agradável como sempre, tomamos café juntas e no fim das contas Luana foi para casa. Minha mãe me entregou uma caixa que deixei de lado, sabendo que era meu novo
celular.
Para quem não leu o conto anterior, descrevi como fui assaltada e roubada. Minha mãe e eu providenciamos um celular novo, mas não era algo que particularmente
roubasse minha atenção, levando em conta o fato de que eu teria que reinstalar o aplicativo que me permite acessar o telefone e isso era chato. Mas voltando à
história, contei a minha mãe como tinha sido o dia no colégio, as meninas que conheci além de Taís e tudo que tinha me acontecido aquele dia. O restante da noite
foi simples, conversei com minha mãe, nós duas assistimos a outro filme e fui para meu quarto lá pelas 11 e meia.
Relembrando a tarde deliciosa, levei um tempo pra deixar o sono tomar conta.
Na manhã seguinte, me levantei sentindo alegria. Estava relaxada, de bem com a vida. Me arrumei de preça e tomei meu café, indo para o colégio com uma vontade
louca de socializar.
A viagem até o colégio foi rápida, eu estava distraída e ainda sentia os efeitos daquela tarde no corpo. É, eu adorava uma boa pegada e Luana tinha de sobra,
embora tenha passado a maior parte do amasso como passiva.
Cheguei no colégio e me dirigi até a porta de vidro. Do nada ouço uma voz fina e familiar chamar meu nome. Me virei e voltei a cabeça para os lados à procura da fonte
da voz até que alguém bate no meu ombro e exclama "Bu!".
- Bom dia, Taís - disse eu com falsa raiva na voz, sorrindo para ela.
- Bom dia - cumprimentou a menina, enlaçando meu braço com o dela. Troquei a bengala de mão e segui com ela até o topo da rampa que conduzia à ala das salas de aula.
Lá encontramos Amanda e Luana nos esperando. Luana me deu um abraço e dois beijinhos no rosto, enquanto Amanda só me cumprimentou com um "Bom dia" alegre.
Fomos nós 4 conversando até a sala de aula, escolhemos nossos lugares para ficarmos próximas umas das outras e a aula iniciou-se.
Era matemática de novo, e a professora continuava insistindo que não iria dar tratamento especial a ninguém.
Eu perdi a paciência, caminhei até a porta e recebi uma chamada. Me recusando a levantar a voz, eu disse que estava indo até a diretoria. Obviamente, isso provocou
um pandemônio, a turma toda zombando e gritando como um bando de crianças. Estava chamando atenção quando queria evitar justamente isso.
Aconteceu que fomos até a diretoria, onde conversamos - de forma não muito educada - sobre meu aprendizado. O resultado foi que precisamos chamar o pessoal da
sala de apoio aos alunos para apresentar todo meu material, método de ensino. Tudo isso acabou com a professora dizendo ser velha já na escola, ter sido pega de
surpresa com uma aluna cega e desculpando-se pelo tratamento rude.
Gente, apenas explico esses detalhes porque serão importantes para desenrolar o resto dos acontecimentos. Vamos em frente então.
A professora me conduziu para a sala de aula, chegou no lugar tentando se impôr a gritos e eu me enfiei no meu canto, logo atrás de Luana.
- Cara, odeio essa velha ranzinza - cochichou ela em tom audível demais pro meu gosto.
- Ela até que foi sensata quando eu expliquei os problemas no meu ensino. Mas vamos deixar esse assunto de fora, eu quero saber se você topa ir a minha casa hoje de
tarde - respondi.
- Precisa pedir? - perguntou ela em tom malicioso.
- Nossa, achei que você queria só uma experiência com meninas - brinquei em tom baixinho, me esticando por sobre a mesa para sussurrar no ouvido dela e dar uma
sopradinha totalmente mal intencionada.
- Uma... duasela respondeu, em tom igualmente malicioso.
- Eu posso ir junto? - se convidou Taís, me dando um susto daqueles.
- Claro, mas você não tem que pegar o ônibus sedo para ir para casa? - questionei.
- O pai da Luana me leva - respondeu ela em tom terminante.
Discutimos sobre isso até que finalmente decidimos que íamos até a casa da Taís, pegaríamos ônibus e o pai da Lu levaria a gente pra casa. E a sorte parecia
estar do meu lado, já que na apresentação do professor de geografia ele já pediu um trabalho em grupo. Cheguei a pensar que as coisas estavam indo bem demais pra
ser verdade, mas decidi não ir contra a sorte. Simplesmente formamos o grupo comigo e as três meninas e marcamos de fazer o trabalho com a Taís. Telefonei para minha
mãe - o telefone sem programa mesmo - e avisei sobre o trabalho. Assustada com o assalto de dois dias atrás, ela fez com que nos encontrácemos em minha casa.
Fomos para lá depois da aula e começamos a fazer o trabalho - ou melhor, Taís começou. Amanda estava quieta no sofá enquanto Lu e eu tagarelávamos e a baixinha
tentava nos fazer ajudá-la no longo e chato trabalho de geografia sobre alguma coisa que não lembro mais, rsrs. Confeço que na hora nem percebi que a Amanda estava
calada, apenas mais tarde fui notar. E quando mencionei o fato, ela disse que estava tudo bem. Que não havia nada, e que era seu jeito. Eu não conhecia ela a
mais de alguns dias na escola, então deixei pra lá. Mas infelizmente o pai da Amanda ligou pra ela la pelas 3 e 30 da tarde e ela teve que ir. Despediu da gente só com
palavras, sem muito contato além de um beijinho no rosto da Luana e foi embora. Taís começou a brigar conosco, que ela tinha feito o trabalho sozinha, começou um
baita falatório. Eu sabia que ela tava certa, mas não gostava de ser repreendida por aquela menina que em pouco tempo tinha me convensido de uma meiguisse sem fim.
Depois disso, ela se irritou conosco e disse pra gente terminar, e que faltava pouco. Ligou a TV e foi até a cozinha pegar algo pra comer.
- Folgada! - gritei, de brincadeira, e me encostei na Luana, que me envolveu com um braço e começou a alisar meu cabelo com a outra mão. Nós tínhamos falado a tarde
toda sobre produtos de cabelo, cremes para tratamento de pele - em fim, coisa de menina - e outras coisas, entre elas o tratamento da mãe dela. Parece que ela ia
visitar a Lu no próximo fim de semana e a minha amiga tava meio preocupada porque fazia algum tempo que não se viam. Luana estava cheia de coisas para pensar e
tinha ficado muito carente. Eu só sei que em um segundo a mão dela estava no meu cabelo, no outro, alisava meu rosto e em outro momento ela me beijava com desejo.
Sem muita determinação, me desvencilhei dela.
- Que foi? - me interrogou com tom assustado.
- Taís - cochichei no ouvido dela - não quero que veja nada.
- Qual é o problema dela ver duas amigas se descobrindo? - perguntou Luana inocentemente.
- O mesmo que você tinha a uma tarde atrás - briguei.
Luana pareceu pensar, suspirou, e se aproximou de mim de novo. Ela queria me tentar? O hálito de ortelã dela, o cabelo roçando no meu rosto, cheiroso e o toque gentil
no meu pescoço estavam tirando qualquer vontade que eu tinha de impedí-la. E naquele momento, não lembrava mais que podia ser vista beijando Luana, simplesmente
sedi a meu desejo, agarrei ela pela nuca e a aproximei mansamente de mim. Nossos lábios se encostaram e começamos com um selinho, um beijo suave e brando, aos poucos
transformando em uma pegada firme. Luana se deslocou mais para cima, me empurrando contra o braço do sofá, e introduziu a língua em minha boca. Enquanto nossas
línguas se enrolavam entre si, ela sugava meus lábios com suavidade, horas com força, me beijando com luxúria e deslisando a mão em minha cintura. Me apertou firmemente
contra o sofá e a mão dela pressionou minha cintura, ao mesmo tempo que eu tomava atitude e uma de minhas mãos paceava em suas costas, a outra entrelaçada em seu
cabelo empurrava a cabeça dela em minha direção. Uma de minhas pernas, não sei como, foi parar em volta dela, e o que era um beijo virou um abraço, um amasso. Nos
agarrávamos com vontade, e quando meus lábios deslisaram por seu queixo e pararam em seu pescoço, eu ouvi minha amiga suspirar. Dei uma chupada leve em seu pescoço,
deslizei os lábios ao longo dele e arranhei de leve sua pele com meus dentes. A mão dela subiu até meus seios, e minha mão livre foi até os dela por baixo da
camiseta do colégio. Estávamos quase tirando as roupas quando eu ouvi uma voz nos chamar:
- Ei gatas, eu sei que o amasso tá bom, mas não é melhor procurarem um quarto?
Luana lentamente se desenroscou de mim, eu sentei no sofá como se nada tivesse acontecido e falei:
- Desculpa, eu esqueci que você tava ali na cozinha.
Minha voz trêmula denunciava que algo estava me preocupando.
- Vocês vieram aqui pra se pegar? E eu, meu esforço em fazer aquilo - provavelmente ela apontou pro trabalho em cima da mesa - não vai ser jogado fora. Tratem de
terminar aquela coisa.
- Taís - eu chamei.
- Que? - ela perguntou.
- Você... desculpe por... - gaguejei.
- Eiii, Cassinha, com vergonha de agarrar a Lu? Ela é gostosinha mesmo! - exclamou ela, rindo muito - Se você se preocupa que eu não goste de lésbicas, esqueça. Só
não me cantar que fica tudo numa boa.
Luana riu baixinho a meu lado.
- Eu virei a madrugada com a baixinha no telefone. Acha que eu te daria aquela pegada se a Taís tivesse algo contra?
- E, Cássia, eu sei de todos os detalhes sobre a tarde de ontem - disse a baixinha referida em tom debochado.
Senti o rosto e o pescoço esquentar.
- Você sabe de tudo? - perguntei envergonhada. Certo, eu podia pegar uma garota que não conhecia a mais de algumas horas, mas daí a espalhar para o pessoal da escola
nossas intimidades me constrangeu.
- Por que não participa conosco? - convidou Luana para meu assombro - Você vai adorar.
- Nããão - falou Taís - Não faz meu tipo e tenho namorado. Agora parem de se agarrar e façam a porcaria daquele trabalho que eu já tô ficando nervosa.
- Ui - brincou Luana - que medo que eu tenho de você, baixinha.
Taís se jogou no sofá a meu lado e começou a comer algo crocante que me parecia familiar.
O trabalho foi terminado rapidinho - confeço que um pouco meia-boca - e nós nos unimos a Taís, comendo as bolachas que ela tinha surrupiado da minha cozinha.
Se passava um filme na Seção da Tarde que provavelmente repetia pela milésima vez, e a TV só servia para produzir aquele "zunzum" que serve de som de fundo para
três garotas tagarelas. Descobri que a Taís estava bem com o namorado dela, e que o cara era bom de cama. Ela comentava cada detalhe que me surpreendeu. Eu julguei
a baixinha como menininha meiga e santa. Belo engano! Rsrsrs.
Minha mãe chegou do trabalho no horário de costume e apresentei a Taís a ela. Tomamos café juntas e o pai da Lu passou por minha casa e levou Taís até a dela.
Depois do café, instalei o bendito programa leitor de tela no meu celular e fui mais sedo para minha cama. Minha mãe estava atarefada com uns exames que tinham
sido levados pra casa e não me questionou muito sobre o porque de não ficarmos juntas. E a verdade era que o beijo de Luana tinha me excitado até não poder mais e só
de lembrar do toque dela minha xana contraía de desejo. Me joguei na minha cama com a porta trancada e uma suave música no meu som, o notebook no lado caso eu sentisse
vontade de entrar na internet e as roupas largadas no chão, meu corpo nu deitado sobre a cama. Lentamente, conduzi a mão esquerda até os seios e comecei a massageá-los
de levinho, primeiro um, depois outro. Estimulava os mamilos até endurecê-los, ao mesmo tempo que a outra mão escorregava por minha barriga e os dedos lambiam de
leve a minha virilha. Esfreguei com força a palma da mão sobre os meus bicos duros, e apertei meus seios até o ponto de meu tesão explodir. Só pra atissar o desejo
recordei da voz de Luana em meu ouvido e de seu beijo, da pegada firme que ela demonstrou e do corpo dela pressionado sobre o meu. Por alguma razão que eu não entendia,
Taís me excitava também, e as memórias começaram a agir em minha mente como um belo filme erótico.
Estiquei a mão até chegar na xana, já totalmente molhada - de fato, escorria - e mexi a ponta dos dedos em movimentos circulares pela passarinha. Enfiei um dedo na
entrada da vagina e girei-o ali, até enfiar mais um pouquinho. Com o polegar, rocei o clitoris e uma corrente elétrica percorreu meu corpo. Apertei de novo os seios até
quase doer, e sentia que logo logo gozaria. Evoquei em minha mente o cheiro de Luana e foi o estupim para meu orgasmo vir com força, melando minha mão e escorrendo até
cair algumas gotas no lençol. Chupei os dedos lambusados e lambi a mão para não perder nenhuma só gota de meu mel. Mas minha saciação era apenas momentânea, e comecei
a estimular a vagina de novo. Com reflexos da gozada e as memórias frescas, não foi difícil atingir outra daquelas deliciosas correntes de eletricidade que me faziam
ter espasmos de prazer inacreditável e dessa vez enterrei as unhas - que já começavam a crescer - na coxa até deixá-la marcada.
Respirando fundo, relaxei um pouco, conversei com alguns amigos na internet e tomei um banho quente. Minha mãe e eu trocamos algumas palavras sobre nossos dias e ela
me perguntou pelo sorriso que embelezava meu rosto. Nosso relacionamento era tão aberto - se comparado ao relacionamento de hoje dos jovens com seus pais - que não
vi problemas em comentar com ela.
Ela riu e me deu um beijo de boa noite na bochecha. Pela semana, ficaria atarefada e voltaria mais tarde pra casa, e se fizesse plantão me avisaria. E tive mais
uma daquelas reparadoras noites de sono que me faziam tão bem.
O resto da semana transcorreu de forma meio chata, pois o colégio, mesmo de início, estava cobrando muito de nosso tempo e eu não via como conversar com minhas amigas
sem ser por telefone - o que acabaria trazendo contas impagáveis de ligações intermináveis - ou no intervalo, onde sempre usávamos a desculpa de "cuidar da cega" para
permanecer em sala. Uma coisa me inquietava, eu me preocupava com o bem-estar de Amanda e por menos que a conhecesse, sentia que tinha algo errado, pois ela oscilava
entre uma simpatia demasiado alegre que não era própria dela e momentos em que se fechava em um casulo impenetrável, e a única que parecia saber de algo era a Lu,
que insistia na mesma história sobre "ser o jeito da Amanda". Elas eram amigas a mais tempo, dava pra notar, e relutantemente deixei de lado a questão Amanda.
A questão é que o plantão da minha mãe aconteceria de sexta para sábado e ela voltaria bem tarde. Eu estava me sentindo elétrica e queria sair pra beber e dançar.
Chamei minhas amigas para passarem comigo essas noitadas, e elas prontamente aceitaram. Só que na sexta onde eu me sentiria livre do colégio e pronta pra encher a cara
o céu resolveu desabar em um verdadeiro toró, com direito a trovões, raios e quedas de luz. Em minha casa a luz não caía, mas oscilava muito e nós tivemos que contar
com a bateria do meu notebook pra ver filmes ali mesmo. Até Amanda estava conosco e ela parecia estar feliz, mais tranqüila e relaxada. Já eram 11 da noite quando a
baixinha decidiu dormir, afinal o dia tinha sido cheio e se não era pra dançar ela ia aproveitar a chuva que caía e dormiria confortavelmente no quarto da minha mãe.
Amanda a seguiu para dormir, pois compartilhava da mesma opinião e mais uma vez eu estava sozinha com a Lu.
- Você está tensa - comentei, abraçando Luana com um braço e acariciando seu cabelo carinhosamente.
- Deixa te fazer uma massagem, mas dessa vez sem malícia.
- Não custa nada nós darmos uns amassos depois da sua massagem - brincou ela, mas sua voz refletia o desejo. Por mim? Não acreditava, mas com a situação eu não
acharia estranho se a Lu quisesse fazer sexo para quebrar a anciedade ou relaxar. Virei Luana de barriga para baixo e comecei a massagear os ombros dela.
Ela estava mesmo tensa, e cada pressão que eu fazia arrancava gemidos de dor ou de relaxamento dela. Os ombros estavam com os músculos duros e as costas apesar de lisinhas
tinham alguns nós de tensão, bem pequenos mas presentes. Logo Luana estava abraçada em mim, chorando.
Me disse que sentia falta da mãe, mas tinha medo da instabilidade dela. Seu irmão estaria com elas, mas se algo acontecesse, ela não iria querer que nada machucasse sua
instável mãe. Tentei confortá-la, acariciando seu cabelo com ternura e abraçando a soluçante Luana enquanto a chuva batucava nas janelas da casa.
Com o tempo, a massagem relaxante e a minha presença dissiparam o choro de minha amiga e ela finalmente deitou-se na cama. Mas minha teoria parecia certa, já que
ela levantou e quando se atirou na cama estava nua.
- Caramba, você tem algum problema? - perguntei, tentando mas falhando em disfarsar meu desejo. Uma tarde e algumas siriricas não eram o suficiente pra apagar o fogo
de meses sem um trato adequado.
- Algumas pessoas descarregam na comida. Outras jogam. Eu prefiro fazer algo mais saudável e prazeroso.
- Então em um caso desses sairia dando pra cada garoto na escola? - perguntei, mais preocupada que curiosa.
- Por favor, posso me controlar. Mas você é minha amiga, não vai me deixar na mão... vai? - perguntou com voz manhosa.
- Ah, claro que não. Mas precisamos fazer silêncio, não quero acordar as meninas com nosso escândalo.
- Danem-se elas. Se se sentirem incomodadas que se juntem a nós - e dizendo isso, Lu se jogo em cima de mim, beijando minha boca quase com ferocidade.
Retribuí o beijo, logo enfiando minha língua na boca dela e sugando seus lábios. Ela já estava pelada, mas eu ainda estava vestida. Isso não durou muito tempo,
e minhas roupas voaram por cima da cama, rsrs. Levei a mão aos seios de Luana enquanto o braço dela envolvia minha cintura e me apertava contra si. O que era aquilo?
Apenas uma forma de soltar a tensão não era. Parecia precisar de carinho - mas não o carinho de um parente ou uma amiga. Parecia precisar de um namorado, alguém que
dece forças a ela, a mantivesse segura, que a protegesse. Eu não era a pessoa, mas naquele momento meu corpo e egoísmo falaram mais alto.
- Cássia, eu sei que você não é minha amante ou namorada - ela disse quase chorando de novo - mas seja minha amiga.
A chuva caía vigorosamente, os grossos pingos d'água batiam na janela como uma música de fundo.
- Eu sou - eu disse, beijando sua boca e parando para tomar ar - eu sou - repeti.
Falando isso, peguei a Lu nos braços e a pressionei contra mim, de forma que nossos sexos se encostassem e todo traço de pensamento sumisse dela, restando só mesmo
aquela fome de sexo, que a final fazia parte dela com ou sem transtornos familiares.
Nossos seios se encostaram e pressionaram, nossos corpos logo esquentando com a crescente adrenalina do momento. Meus lábios viajaram até a garganta dela, onde passei
com força minha língua. Ouvi seu gemido abafado e senti o corpo dela vibrar de prazer. Separei nossos corpos, levando minha língua até os seios de minha amiga.
Minha surpresa foi total quando ela se levantou e sentou na cama, me empurrando para trás e para baixo até me deitar no couchão.
- Você falou sobre experiências com meninas, agora é minha vez de ser ativa.
Com essas palavras, ela me beijou com carinho, diferentemente da pegada selvagem de antes. Seus lábios quentes e suaves exploradam os meus, sua língua molhada e
sedenta dançava com a minha em uma sincronia torta, enquanto nossos desejos se misturavam a nossa recém descoberta amizade-relâmpago. É, 5 dias tinham sido o suficiente
para confiarmos tanto uma na outra. Isso ainda me surpreendia.
O beijo foi crescendo à medida em que nossas mãos viajavam o corpo uma da outra. A mão dela novamente envolveu minha cintura, o corpo dela outra vez estava sobre o meu.
Continuamos nos beijando, hora com ternura, hora com voracidade, até que nosso desejo cresceu a um ponto incontrolável. Eu já tinha dito a ela que meus seios eram
meu ponto fraco, e ela não esqueceu disso. Sua língua escorregou por meu pescoço, viajou até meu seio e começou a circular o bico já firme. Abocanhou meus seios, um
de cada vez, dando atenção especial hora em um, hora em outro. Chupava com força e soltava, fazendo meu corpo estremecer e meus gemidos aumentarem de volume contra minha
vontade. Sua língua contornou meus bicos em movimentos rápidos e hábeis, seus lábios envolviam o bico ou o seio como e quando ela queria. Eu? Gemia alto, abraçava
minha amiga com força e mexia em seus cabelos. Acariciava-os, hora puxava-os de leve e hora apertava sua cabeça contra mim, até que seus dentes arranharam brandamente
meus seios e eu soltei um gritinho.
- Se controla, menina, vai acordar as outras - mandou Luana.
Não respondi. Apenas conseguia sentir minha vagina pulsar de tesão e meu tesão transbordar. E pelos movimentos apreçados da Lu podia sentir que o mesmo acontecia
com ela. O cheiro do quarto estava uma gostosa mistura de nosso tesão, nossos perfumes e os lençóis recém-lavados. Todo o ambiente me deixava nas nuvens, quase
incapaz de pensar. A língua de Luana estava lá, me deixando alucinada com tanto prazer. Então ela fez o que minha buceta pedia a tempos, e deslizou a boca pelo meu
corpo até chegar a minha virilha e começar a explorá-la com os lábios, pressionando muito leve, encostando a ponta da língua no meu grelo duro e me fazendo segurar sua
cabeça. Me controlei para não forçá-la contra meu sexo, eu queria sentir toda aquela tortura que eu tanto anciava proporcionar a meu par. Agora a mesa tinha virado e
eu adorava isso, a sensação de estar sob os caprichos de alguém que eu gostasse tanto e que eu solbesse que no fim das contas ia me fazer gozar.
A chuva la fora apenas contribuía para que esse momento de puro desejo ficasse ainda mais sexual.
A menina então começou novamente com sua tortura: pressionar de leve os lábios na minha xaninha, encostar a ponta da língua no meu grelinho e abocanhá-lo com suavidade,
chupando bem fraquinho. Quando finalmente começou a me chupar, não acreditei em como era gostoso sentir uma língua feminina e conhecedora na vagina. Sua língua
se esticou por minha intimidade, explorando cada canto de minha anatomia com uma lentidão deliberada. Senti ela aspirar meu cheiro e dar uma linguada rápida
e forte em meu grelinho, o que me fez gritar de prazer. Tinha esquecido já de Amanda e Taís, no outro quarto. Apesar da porta fechada, eu era escandalosa demais.
Lu escorregou a língua pela volta do meu grelo e introduziu a língua na minha vagina. Com um dedo ou dois começou a estimular minha entradinha, enfiando cada vez
mais fundo e com mais força, mas sem tirar a língua da jogada, agraciando meu clitoris com suas carícias excitantes. Com a língua, forçou meu grelinho e o abocanhou,
e ao mesmo tempo em que chupava lenta e fortemente, enfiava os dedos em mim, o que me fez gozar profusamente, sentindo espasmos maravilhosos. Enquanto eu gozava,
ela não parava de lamber minha buceta com movimentos para frente e para trás, para cima e para baixo. Os espasmos que dominaram meu corpo mandavam ondas de prazer
por minhas pernas e minha buceta, me fazendo gritar incoerências e gemer com força, sem importar com nada além daquele momento e de meu corpo que sentia o que tanto
fez falta. Depois de enserrados os múltiplos orgasmos, respirei fundo, suspirei e Luana se deitou a meu lado, me beijando com vontade e dividindo meu mel que estava
em sua boca comigo. Tal sensação me excitou tanto que minha xana molhou - ou melhor dizendo, encharcou - de novo em pouco tempo.
- E aí, passei? - perguntou ela.
- Com certeza - respondi, ofegante e ainda sentindo os últimos espasmos do orgasmo.
- Então me beija - pediu, e eu atendi seu pedido, beijando seus lábios com carinho. Virei Luana para que seu corpo e o meu ficassem grudados e eu girava as pernas
para me sentar na cama com minha amiga no meu colo. Novamente fui a seus seios, meus braços em sua cintura e minha boca no peito dela. Chupei com força o seio até
sentir suas mãos envolverem minha cabeça e forçar contra ela, o que não impedi. E fiquei chupando seus bicos com os mesmos movimentos circulares e chupadas fortes
em seus seios. Minha mão viajou até sua xaninha e entroduzi um dedo nela, sentindo seu corpinho cheiroso e gostoso vibrar de novo. Mas sem condições para carícias mais
sofisticadas, joguei a Lu na cama e afastei suas pernas. O cheirinho daquela xana, agora tão familiar, me embriagou e me fez cair de língua nela, enfiando até onde
conseguia e movendo lá dentro para fazer Luana se encharcar mais. Com o dedo médio comecei a estimular sua entradinha e mordiscar os grandes lábios de sua xana.
Os poucos pelinhos que recobriam aquela maravilha estavam cobertos de tesão e de minha língua que explorava Luana em cada canto - embora já nada me fosse desconhecido.
Comecei a passar a língua com força na xana dela em movimentos lentos mas aleatórios, lambendo como como sentia que devia, fazendo o que queria. Quando abocanhei
seu clitoris com os lábios e comecei a roçar seu grelo com a ponta da língua, senti ela começar a gozar e meti a língua em sua vagina o mais rápido que consegui.
Recolhi cada gota de mel que escorria, sem perder nada. E ao mesmo tempo que chupava seu clitoris, dava pausas para passar a língua em sua racha, até sentir que tudo
já tinha sido pego em minha boca. Fiz igual a ela, beijando seus lábios e dividindo o seu delicioso orgasmo.
Começamos a nos acariciar de novo, apertando uma os seios da outra até que Luana se posicionou com o rosto entre minhas pernas, minha carinha entre as dela. De lado,
a posição ficava perfeita para um 69. Comecei a explorar de novo sua cheirosa buceta, e a língua dela massageava meu clitoris. Enquanto minha língua percorria a racha
dela, seus lábios precionavam meu grelo. Ficamos nessa posição até atingirmos novamente o orgasmo. E, consegui finalmente fazer a Lu atingir um orgasmo múltiplo,
onde nós duas perdemos o controle e gritamos de prazer.
Cansadas, tomamos um banho juntas, uma lavando a outra e deitamos peladas na cama.
- Espero poder te ajudar, Lu. Além de adorar esses momentos (fala sério, quem não adoraria?) eu gosto de saber que posso ser uma boa amiga.
- Cássia, eu vou precisar de você. Eu não sei o que esperar dessa visita... mas sei que hoje poderei relaxar e descansar.
A chuva desabou lá fora, o som dos trovões parecia inexplicavelmente calmante depois dessa seção de prazer. Minha mão deslizou até o cabelo dela de novo e eu fiz
cafuné em minha amiga até sentí-la dormir em meus braços. Dormimos abraçadas e peladas, sentindo uma o calor da outra, o contato de nossa pele aumentando o tesão já
aplacado a um nível baixo e gostoso. E o toró servia como uma relaxante cansão, o vento uivando ao bater nas janelas.
Mais do que aquela noite, aquela chuva e aquela amiga carente me deram prazer físico, me deram prazer emocional. Luana contava comigo. Eu estaria lá.