Yes, I ended up falling in love. - 05

Um conto erótico de Murilo
Categoria: Homossexual
Contém 2603 palavras
Data: 16/07/2012 17:08:26
Assuntos: Gay, Homossexual

Antes de começar este conto, quero deixar claro algumas coisas. Bom, minhas aulas já estão para começar e eu preciso organizar meu material e fazer muitas outras coisas chatas. E sim, eu ainda estudo, eu faço o 1º ano do ensino médio, e por ae vocês tiram a idade que tenho, ok? Continuando... Fazer uma história é bem complicado e preciso de tempo pra ela ficar nos padrões que todo mundo gosta, então tomei a decisão de publicar os capítulos semanalmente, assim tenho tempo de escrever um capítulo bem elaborado e no mínimo grande, ok?! Eu sei que isso é chato e etc, mas eu prometo recompensar vocês com algum bônus ou etc. Só era isso e espero que não me abandonem, se não vou ficar muito xatiado. :( rsrs. VAMOS AO CONTO! lol

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Capítulo 05 - E a coisa começa a acontecer... (Não esqueçam de comentar e dá uma nota lá em cima). *-*

Resolvi relaxar meus músculos, para ele ver que eu não quero mais fugir e ouvir o que ele tinha pra me falar. Ele foi tirando devagar a pressão de cima do meu braço e saindo de perto de mim.

Eu: Termine o que você tinha pra dizer. – falei sério.

Ele inspirou e depois respirou bem fundo. Ficou calado por um tempo até que ele pediu pra me sentar na grama verde.

Pedro: Quando eu gosto de uma pessoa, me dedico apenas a ela. Posso parecer um garanhão que só pega menina gostosa, mas eu tenho sentimentos. Quando comecei a gostar dessa pessoa, eu queria entender o que estava acontecendo comigo, eu nunca gostei assim de uma pessoa e muito menos pra esse tipo de pessoa...

Eu: E quem é essa pessoa? – falei na lata.

Pedro: É...Você. – ele falou olhando pra baixo.

Eu fiquei totalmente sem palavras com aquilo. A única coisa que eu fazia era ficar calado e olhando pra ele. Eu ainda estava digerindo tudo aquilo, quando minha pressão baixa e eu desmaio. Depois acordo deitado no banco de trás do carro dele. Com certeza ele havia me trazido nos braços até lá. Ele estava na minha frente e eu fui me levantando aos poucos.

Eu: Oi... O que aconteceu? – falei confuso.

Pedro: Oi, você desmaiou.

Eu: Então... Voltando aquele assunto...

Pedro: Se você não quiser falar sobre isso, não tem problema. Eu posso esquecer tudo isso. – falou me interrompendo.

Bem que eu queria, que ele esquecesse isso. Assim não teria como me machucar ou ele se machucar, apesar dele já esta se machucando com o que ele falou. Mas por um impulso, peguei na nuca dele e encostei seus lábios aos meus e senti o gosto daquele hálito fresco e daquela língua macia. Um beijo calmo, que queria dizer: “Eu te quero e foda-se o resto.”. Quando eu ia parando o beijo em selinhos, ele me pega pela cintura e me prende ao seu corpo, mas agora, era pra me beijar. E lá vamos nós de novo. Ficamos um bom tempo assim, até que fiquei sem fôlego e empurrei ele.

Eu: Eita hein. – falei buscando ar.

Pedro: Gostou? Sem beijar bem hein? – falou sorrindo.

Eu: Convencido.

Pedro: Mas vai dizer que você não gostou?

Eu: Hum... Gostei. –falei sorrindo.

Pedro: Sabia... – falou me pegando pela cintura e encostando seu nariz no meu.

Eu: Você é um fofo sabia? – falei colocando minhas mãos em volta do seu pescoço.

Pedro: Claro que sabia. – falou rindo.

Eu: Conveeeeencido...

Ficamos nos encarando por um bom tempo. Tentando decifrar um ao outro. Tentando entender o que estava acontecendo, tentando saber o que iria acontecer dali para frente. Foi pensando nessas coisas que o beijei novamente. Queria que o gosto da boca dele, ficasse eternamente na minha. Queria tê-lo mais que nunca. Aos poucos fomos nos deitando no banco do carro, ele por cima de mim, me beijando calmamente. Até que sinto meu celular vibrar. Era meu pai perguntando onde eu estava e com quem estava.

Eu: Pai, tô com o Pedro. Agente já ta indo pra casa. OK?! – falei desligando o celular.

Pedro: Você não devia ser assim com seu pai. – falou olhando pra mim.

Eu: Você não entende... – falei olhando pra baixo.

Pedro: Quem sabe você não pode me explicar?

Eu: Depois... Agora temos que ir pra casa.

Pedro: Ta bem... Vamos.

Entramos no carro e fomos embora para minha casa. No caminho encontramos a Clara, ela estava aos beijos com um idiota. Percebi que o Pedro ficou meio triste, então coloquei minha mão por cima da dele, pra falar que eu estava ali e ele não precisava se preocupar. Não deixaria ele se machucar, nunca. Notei um sorriso vindo da sua boca, então automaticamente, outro veio da minha. Ao longo do caminho, fomos conversando sobre a consulta do meu médico, quais lugares do mundo eu queria conhecer, etc. Enfim, chegamos em frente a minha casa e quando eu ia descendo, ele me pega pelo braço.

Pedro: Ei, não ta esquecendo de nada? – falou sorrindo.

Eu: Não, eu acho. – falei rindo.

Pedro: Então, eu acho que tô se esquecendo de algo. – falou me pegando pela cintura e me dando um beijo maravilhoso.

Eu: Seu aproveitador. – falei me soltando do beijo e rindo.

Pedro: Queria provar mais uma vez o teu beijo.

Eu: Seu fofo. Agora tenho que entrar...

Pedro: Ta bom, mais tarde eu te ligo, ok?

Eu: Tudo bem.

Fui caminhando até o portão de casa, com um sorriso da ponta a outra. Quando me viro para fechar o portão, ele ainda estava lá com um sorriso enorme, olhando pra mim. Dei “tchau” com a mão pra ele e fui caminhando para dentro de casa. Quando entro em casa, vejo que não tem ninguém na sala ou na cozinha, deveriam está todos em seus quartos. Aproveitei e fiz um lanche rápido antes de deitar.

Vou caminhando até meu quarto quando me deparo com a Cayla, encostada na parede me observando.

Cayla: Onde você tava? – me encarando profundamente.

Eu: Desde quando isso te interessa? – falei devolvendo a encarada.

Cayla: Hum... Você tava com aquele menino não era? O Pedro...

Eu: E se for?

Cayla: Ele é seu namoradinho? – falou na lata.

Eu: Nã-o-o. – falei gaguejando.

Cayla: Sei... – falou se levantando e entrando no quarto.

‘Garota doida’ – pensei comigo mesmo. Fui para meu quarto, tomei um banho delicioso e me deitei. Fiquei pensando sobre o dia, como isso poderia ter acontecido e outras coisas. De tanto pensar, acabo adormecendo profundamente. No outro dia, acordo com uns assopros no meu ouvido e acordo meio atordoado. Quando olho pro lado, vejo a visão mais espetacular do mundo.

Pedro: Bom dia dorminhoco... – falou sorrindo e me dando um beijo na testa.

Eu: Você vai vir me acordar todos os dias agora? – falei rindo.

Pedro: Se for preciso, faço isso com maior prazer.

Eu: Ta bom então. Agora vou tomar banho e você vai lá pra baixo.

Pedro: Porque não posso ficar aqui? – falou fazendo biquinho.

Eu: Porque não. – falei sério.

Pedro: Por favor... – falou ainda fazendo biquinho.

Eu: Aff... Tudo bem. Mas se comporta.

Pedro: Sim senhor. – falou fazendo uma cara de safado.

Peguei uma toalha e coloquei envolta da minha cintura. Tirei meu short e depois minha cueca. Olhei por cima dos meus ombros e o Pedro tava babando feito um louco. Dei uma pequena risadinha e entrei no banheiro. Demorei muito no banho, só pra ele ficar esperando. Terminei o banho, e quando entro no quarto, ele não tava mais lá. ‘Com certeza ele desistiu de esperar’ – pensei comigo mesmo e colocando as mãos na cintura. Fui entrando no quarto e quando tiro a toalha, sinto duas mãos me pegando forte pela cintura e encostando seu corpo ao meu. Tomo um susto enorme e quando olho para trás, é o Pedro. SAFADO!

Eu: Seu doido! – falei me largando dele e pegando a toalha.

Pedro: Ui que corpinho delicia. – falou fazendo uma cara de safado.

Eu: Você não deveria ter feito isso. – falei ficando totalmente vermelho de vergonha e um pouco de raiva.

Pedro:Own, fica assim não. Prometo que nunca mais faço isso... Só no nosso dia.

Ele veio até mim, passou suas mãos pela minha cintura e me apertou contra o seu corpo. Ele me deu um beijo maravilhoso que me fez ir ao espaço. O clima começou a esquentar e ele foi aumentando a intensidade dos beijos e alternando entre minha boca e meu pescoço. Aquio tava me excitando mais eu tinha que parar rápido. Me afastei dele.

Pedro: O que foi? – falou preocupado.

Eu: Ta muito cedo pra isso.

Pedro: Entendo... Mais olha como você me deixou. – falou apontando pra baixo.

Eu: Tô vendo. – falei rindo.

Pedro: Bobo.

Eu: Você é mais. Agora vira ai que vou trocar de roupa.

Pedro: Tuuuuuuuudo beeeeeeeeem.

Troquei bem rápido de roupa, antes que ele desce uma espiadinha. Quando terminei, peguei ele por trás, colocando meus braços envolta da sua cintura, agarrando-o fortemente. Ele se virou para trás e encostou seu nariz no meu, como no dia anterior. Ficamos nos encarando por um tempo e logo depois veio o longo beijo. Ficamos lá nos pegando por um tempo, até que meu pai bate na porta chamando pra tomar café da manhã e convidou o Pedro também. Descemos na maior cara de pau, primeiro ele e depois eu.

Eu: Bom dia. – falei me sentando á mesa.

Pai: Bom dia meu filho. O que vai fazer hoje?

Eu: Ainda não sei... Acho que vou ficar em casa.

Érika: Sozinho? Pois eu, seu pai e Cayla, vamos sair. Visitar alguns pontos turísticos de Portugal.

Eu: Então eu acho que vou ficar sozinho em...

Pedro: Nada disso. Você vem comigo lá pra minha casa. – falou me interrompendo. – Além disso, esse bairro pode ser de classe média, mas é bem perigoso.

Pai: Verdade meu filho, ficar em casa não é uma boa ideia.

Eu: Vejo que não tenho outra opção né.

Continuamos tomando café da manhã e conversando sobre várias coisas. Meu pai perguntava como estava o pai do Pedro, sobre coisas da empresa e etc. Eu fingia que me interessava sobre tudo aquilo e apenas sorria e balançava a cabeça. Cayla ficava apenas me encarando e aquilo já estava me irritando pra caralho. Aquela pivetinha, querendo mandar na minha vida. Isso era o fim. Me controlei pra não dá uns tapas nela e terminei meu café da manhã.

Eu: Então vou indo. Espero que curtam. Vamos Pedro? – falei me levantando da mesa.

Pai: Calma meu filho, o Pedro ainda nem terminou. – falou tentando argumentar.

Pedro: Terminei sim Sr. Cláudio. Obrigado pelo café da manhã e estava ótimo.

Pai: Mérito da Érika. – falou pegando na mão dela e dando uma pequena piscadinha.

Pedro e eu fomos caminhando até o carro dele sem falar nada. O tempo estava bem nublado e frio. Ainda bem que eu estava bem agasalhado. Entrei no carro que estava bem quentinho e aconchegante, e Pedro, entrou logo depois. Ele demorou um tempo a ligar o carro e eu estava um pouco impaciente.

Eu: Algum problema? – falei encarando ele.

Pedro: É que... Eu tô gostando de verdade de você e queria fazer uma coisa. – falou olhando pra mim.

Eu: O que? – falei sorrindo.

Pedro: É surpresa. – falou tirando uma venda do bolso. – Coloca essa venda e não tira até dizer que pode ta bom?

Hesitei um pouco em fazer o que ele tava pedindo, mas acabei cedendo.

Eu: Tudo bem. – falei colocando a venda.

Pedro: Ta vendo alguma coisa?

Eu: Obviamente que não. – falei sarcástico.

Pedro: Besta. – falou me dando um selinho.

Senti o carro dando a partida e indo bem rápido. Não fazia a mínima ideia de onde estávamos indo e porque estávamos indo. Uma coisa eu sabia: ele estava gostando de mim, de verdade. Então, o que ele poderia fazer? Fiquei refletindo sobre isso até que o carro para e ele diz para eu esperar sem tirar a venda. Passou-se um tempo, e eu já estava impaciente quando ele abre a porta do banco do carona e me pega pela mão.

Pedro: Vem, pode confiar em mim.

Eu: Tudo bem. – falei sendo levado por ele.

Caminhamos um pouco até que ele para e manda eu parar também. Ele me dá um selinho e me manda sentar sem tirar a venda ainda. Um frio na barriga me fez ficar bem nervoso. O que ele tava aprontando? Do nada, uma música começa a tocar. Não lembro de quem era, só sei que era muito bonita. Senti um pequeno sopro no meu ouvido, que me fez arrepiar do pé a cabeça, e aquele frio na barriga voltou, novamente. Estava muito curioso para saber o que tava acontecendo, quando ele diz:

Pedro: Pode tirar a venda meu amor...

Eu não fiquei feliz por ter tirado a venda e sim por ele ter me chamado de MEU AMOR. Puta que pariu aquilo tinha me deixado todo mole e meu coração acelerou quando eu vi tudo aquilo e sem mais, as lágrimas começaram a cair. O lugar estava meia luz, cheio de rosas, tinha velas espalhadas por todo lugar e incensos deixavam o lugar todo perfumado, depois fui perceber que estávamos no quarto dele. Ele estava com um blazer preto, uma calça justa que marcava suas coxas grossas e lindas, e estava sorrindo muito, como se estivesse nervoso e com vergonha.

Pedro: Eu não sou muito bom em palavras ou em declarações, mas ensaiei várias vezes o que vou falar agora e espero não fazer feio. – falou colocando uma perna no chão e a outra apoiando o braço.

“Cayan, vo-vo-cê... Quer... Na-na-morar... co-mi-migo?”

OK! REPISRA! RESPIRA! RESPIRA! Eu nem sei o que escrever agora... Meu olhos estavam uma cachoeira de tantas lágrimas que caiam, eu estava totalmente paralisado e tentando descobrir se aquilo não era um sonho. Ele tava tão lindo ajoelhado, esperando uma resposta, como se aquilo fosse uma motivação para sua vida continuar. OK! Eu tinha que dá uma resposta a ele, mas as palavras não saiam e o sorriso que ele tinha, começava a se desfazer aos poucos. Até que por um impulso, abracei-o em meio as lágrimas e segurei seu rosto contra o meu.

Eu: Sim... Eu quero namorar com você. – falei dando um beijo nele.

Aquele beijo foi intenso, maravilhoso, ótimo, com amor, paixão e mais que desejo. Definitivamente eu o queria pra mim. Queria ele em meus braços, queria sempre sentir o beijo dele e etc. Mas voltando a história, quando eu aceitei o pedido dele, meu pai, minha irmã, a Erika, os pais do Pedro, a irmã dele, alguns amigos dele e outras pessoas, saíram do armário, que era grande pra cacete, vieram comemorando nos parabenizar. Nem comento o susto que levei, mas nada naquele momento poderia estragar a minha felicidade ou a dele. E nossa, os pais do Pedro fizeram até uma pequena festa para comemorar o nosso namoro, parece até que o filho dele nunca namorou. Enfim, agradecemos a todos subimos para uma sala onde estava tudo preparado para a festa, só que enquanto caminhávamos até a sala, o Pedro me puxa para um armário e tranca as portas.

Pedro: Vou te sequestrar agora... Meu namorado. – falou encostando seu nariz ao meu.

Eu: Seu fofo. – falei dando um selinho nele.

#CONTINUA. OK...! Como todos podem ver, esse conto ficou grande.. hehe! Desculpem pelos erros ortográficos, mas é porque, como todos sabem, eu sou uma d-i-v-a e eu tenho preguiça de fazer revisão. Brincadeira, quer dizer, só a parte da diva, o resto é verdade. Enfim, me adicionem no msn - contosfmuurs@live.com - que eu faço um striper pra vocês na web. MENTIRA EU NÃO FAÇO! rsrs TCHAU E ATÉ DEPOIS! *--*

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Comentários

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depois que vc falo "seu fofo." vc desmaiou ??!! kkkkkkk brincadeira :) !!! Sua história é linda..!!! e vc é muito novo pra escrever tão bem assim.. parabéns!!!.. aguardo a continuação!!!

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