Talvez alguns podem não entender pq eu sempre agradeço, mas eu fico muito feliz com os comentários, de verdade. A história não é exatamente algo erótico e sim com conteúdo e é muito bom saber que estão gostando! Nota 10 pra vocês, comentem bastante e boa leitura...
Seguimos em direção ao próximo lugar que seria levado por Marcos. Até que chegamos. Mais um susto:
- Gostou amor?
- Motel Marcos?
- É, já tá na hora né, eu só penso nisso.
Entramos, ele estacionou e entramos no quarto. Nem preciso dizer que nunca havia entrado em um motel antes né. Estava parecendo um estranho no ninho, até que ele me abraçou por trás:
- Eu quero muito você amor. Quero ter você, mostrar o quanto eu te amo. Vem comigo.
Ele me guiou até a cama e ficamos nos beijando. Sua mão começou a percorrer meu corpo, mas eu não sentia nada de prazer nisso. Em meio aos beijos eu me perguntava o que estava acontecendo comigo. Estava com um cara maravilhoso, lindo, carinho, que já tinha provado que me amava e eu travado, com medo.
Ele continuou me acariciando e eu não fazia nada. Não conseguia agir. Aquilo estava ruim para mim, mas eu não podia dizer isso. Retribuía os beijos, mas sequer o tocava com minhas mãos.
A situação piorou quando ele me olhou, com seu sorriso de felicidade, e ficou apenas de cueca. Não consegui agir mais uma vez. Fiquei parado e ele ia explorando meu corpo com as mãos. Eu já sentia seu pau duro encostando em mim e a única coisa que eu pensava era como sair dali.
Em certo momento, suas mãos chegaram à minha bunda com força e o que eu temia aconteceu: Bruno me veio em mente. Aquilo foi o pior. Nem consegui prosseguir com os beijos e Marcos parou:
- Você não quer né?
Sua expressão era a pior.
- Marcos, eu não sei o que tá acontecendo comigo. Eu só consigo te pedir desculpas e...
- Fala mais nada não. Eu entendo você! É meio difícil quando não se ama.
Ele tinha dito tudo! Por mais que eu tentasse me enganar, eu não o amava. A ideia de amá-lo com o tempo parecia totalmente descabida.
- Pelo menos dormir aqui comigo você topa né? Prometo que não vou querer nada demais.
- Claro Marcos. Vou adorar dormir com você.
Ele me deu um selinho e fomos dormir. Ele foi, porque eu não consegui dormir nada. Fiquei até de manhã pensando em várias coisas. Em como seria ir num motel com o Bruno, mas ao mesmo tempo pensava em quanto Marcos estava sofrendo com isso.
Mas o que eu mais pensava era que eu estava me tornando um monstro. E sendo tão covarde quanto Bruno. Eu tinha que pôr um ponto final nisso.
Marcos acordou e já eram quase 9 da manhã. Eu tinha tido pequenos cochilos, mas nada que tirasse da minha cabeça meus pensamentos da madrugada.
- Bom dia meu lindo, dormiu bem?
Marcos era sempre tão gentil. Mas eu precisava acabar com o romantismo e mandar a real, antes que as coisas ficassem piores.
- Não, eu não dormi bem. Essa situação me fez pensar muitas coisas e eu preciso te falar tudo, Marcos.
Comecei a contar tudo que tinha pensado durante a noite. Não foi fácil, mas consegui elaborar tudo que eu queria dizer a ele. Por várias vezes, vi seus olhos se encherem de lágrimas, mas continuei. Disse tudo. TUDO.
Saímos do motel e ele me levou em casa. Os ânimos estavam acalmados, pois apenas minha mãe estava em casa. Apesar de ter me defendido, sentia que ela não queria conversar sobre o assunto e eu dispensava também naquele momento.
Me despedi do Marcos com um beijo e subi pro quarto buscando por tudo que pudesse me ajudar.
E várias coisas me ajudaram!
Várias ligações eu fiz e tudo estava acertado!
Não adiantava mais voltar atrás. Estava com tudo nas mãos e eu não fugiria mais, não seria o covarde que sempre odiei. Poderia estar fazendo a maior burrada da minha vida, mas se eu me arrependesse seria de algo que eu fiz e não de ter medo.
O medo já havia saído de mim quando resolvi bancar as minhas atitudes, afinal eu não era mais criança e se eu não lutasse pela minha felicidade quem lutaria?
Peguei o dinheiro que tinha, juntei os documentos. Fiz uma mochila com tudo que era indispensável, chamei um taxi e planejei tudo mentalmente!
Passei pela sala e minha mãe viu:
- Onde você vai assim Carlos?
- Mãe, vou atrás da minha felicidade. Mas eu volto, feliz!
Isso mesmo, eu ia atrás de Bruno!
CONTINUA...