CE1/09 – A Grande Viagem

Um conto erótico de ASmedeiros
Categoria: Heterossexual
Contém 4068 palavras
Data: 24/08/2012 13:45:35
Última revisão: 27/08/2012 13:31:11

①②③④⑤⑥⑦⑧❾⑩⑪⑫⑬⑭⑮

O DIA QUE ELA APANHOUde agosto de 2004, sexta-feira.

Não era costume ir na casa da irmã sem avisar, mas naquela sexta-feira de muito calor resolveu deixar tudo e se refrescar na piscina na casa de Margareth.

― Não estou em casa... – Margareth respirou, a tarde quente e a reunião com os professores tinha sido tensa – E tu onde está?

― Chegando em tua casa...

― Que foi, aconteceu alguma coisa?

― Não menina, resolvi tirar o resto do dia... Esse calor está fritando meus miolos... – o transito compli-cado e motoristas buzinando enlouquecidos parecia piorar o calor – Esperava te encontrar lá...

― Não vai dar Drezinho, aqui também está um pandemônio com essa nova diretriz de ensino – bem que queria poder fazer como o irmão e deixar tudo – E o pior é que ainda tenho uma reunião na secretaria de educação.

― Poxa! Tu consegue me quebrar... – suspirou, o transito voltou andar – Estou doidinho de saudades...

― Sacana! Não fala assim... – olhou preocupada, ninguém por perto – Minha bichinha melou...

― Vamos, vem pra cá!

― Não vai dar amor... Amanhã...

― Faz assim não... – choramingou – Essa reunião demora?

― Tu sabes como é isso, só devo chegar lá pelas dez... Mas o que tu vai fazer lá em casa?

― Tu sabes... – sorriu – E também ficar de molho para matar o calor, Lissa está na escola?

― Deve estar riscando... Não maltrata muito minha menina... – sorriu.

― Para com isso Margô, tu sabes que...

― De tua parte não tenho medo – cortou – Mas tu sabes que ela vai te atacar...

― Eu resisto, sempre resisti...

― Tá bom André, tenho que desligar... – suspirou querendo jogar tudo para o alto e correr para casa – Miriam está aqui... – André ouviu a amiga falar – Ela quer falar contigo...

― Dré? Poxa cara, tu sumiu! – a amiga comum que sabia de seu caso sorriu – E aí, quando é que vão resolver me darem um afilhado?

― Convence tua amiga... E tu com o Claudio, já treparam?

― Aquele ali está me cozinhando em banho-maria... – ouviu Margareth brincar – Estou procurando um substituto, topas?

― Não... Tu geme muito... – sorriu lembrando da ultima foda – Mas se liberar o bicho de trás a gente pode conversar...

― Tu tá é maluco, tua irmã te abastece nesse item...

Conversaram sacanagens por mais alguns minutos antes de desligarem, finalmente entrou na ruela da casa da irmã e sentiu o rosto arder ao ver Larissa atracada com Donato, um vizinho.

― Deixa Lissa, deixa! – Angélica empurrou a amiga e gritou – Bate moleque, bate se tu for homem, bate!

Não conseguiu chegar a tempo de impedir, Donato deu um tapa na ruivinha que caiu. Larissa tornou a se atracar com o rapaz chutando e mordendo. Sentiu raiva como nunca havia sentido, o coração disparado quando deu um soco no rosto do rapaz que também caiu, o nariz sangrando e não conseguiu desviar a tempo do chute certeiro em sua barriga.

― Seu covarde! – segurou a gola da camisa rasgada e tornou socar, a boca também sangrou - Covar-de filho de uma égua, covarde...

Ainda acertou dois outros socos no rosto do rapaz antes de ser agarrado por vizinhos que assistiam sem nada fazer para impedir que Donato agredisse a garota que chorava no chão.

― Não bate mais André! – Luzian segurou seu braço – Tu vais matar ele cara!

Ajuntou gente em torno dos quatro, alguns tinham visto o início da confusão e não tiveram coragem de defender a garota.

― Me solta Luzian, esse filho da puta vai se arrepender de ter nascido – esforcejou sem conseguir se desvencilhar – Filho da puta! Tu não sabes com que te meteu, me solta merda!

Quando por fim conseguiu se desvencilhar Donato levantou e saiu correndo, pouco depois chegou a viatura da militar que já conhecia as estripulias do marginalzinho.

― Deixa André, vamos jogar esse merdinha em cana – Rosivaldo, tenente da PM amigo, tentou acal-mar.

Depois de saber que Donato tentou molestar, pela enésima vez, a garota os PM’s saíram em sua busca e André pegou Angélica nos braços e entraram.

― Obrigado tio... – murmurou soluçando – Não foi a primeira vez...

― Calma amorzinho, não chore... – colocou a garota deitada no sofá – Lissa pega água para ela...

Acariciou o rosto, os cabelos cor de fogo desgrenhados e a blusa de farda rasgada.

― Se tu não tivesse chegado... – soluçou e voltou a chorar.

― Já passou Angélica... – Larissa entregou o copo – Tio Rosilvaldo vai botar ele na cadeia...

― Ei ruivinha, já passou... – beijou o rosto e, brincando, sugou as lágrimas que singravam o rosto cheio de pintas avermelhadas – Vamos, engole esse choro... Olhe... Vim para ficar de molho na piscina, topa esfriar a cuca?

Angélica ensaiou um sorriso, dava graças a deus por ele estar lá. Suspirou e abraçou apertando o corpo a ele.

― Obrigado tio...

― Não foi nada amor, já passou... – o perfume delicado enchia suas narinas – Como é, me acompanha na piscina?

― Vamos Gé! – Larissa sentou na beirada do sofá e acariciou o braço do tio.

― Não trouxe biquíni... – soluçou e a voz tremeu e se deu em conta que a farda estava rasgada - A-quele filho de uma égua rasgou minha blusa... – sentou e não percebeu que o peito estava aparecendo.

André olhou, já não era peito de criança, já tinha formas de mulher e o mamilo quase não destacava do resto do corpo, era tão alvo quanto a pele. Larissa também viu e sentiu inveja, seus seios não eram tão bem formados como os da amiga, mas também já não eram aqueles dois botões chatos marcando sem graça, mas a vagina tinha mais cabelos que o da amiga e o corpo, apesar de um ano mais nova, tinha mais curvas graciosas que o de Angélica.

― Pra que biquíni... A gente banha de calcinha, né tio?

― Até peladinha se quiserem... – acariciou a perna da sobrinha – Tua mãe só chega lá pelas dez...

― A gente sabe... – Larissa tirou o blusão de farda – Ela vai pra secretaria...

Levantou e tirou a calça de moletom azul marinho com o nome da escola em letras garrafais na perna, coçou a coxa sentindo o frescor, a calça pesada e o dia quente deixava tudo morno e lambrecado de suor.

― Tu não tem vergonha não? – perguntou para a amiga olhando para André.

― E tu tem? – sorriu – Então bota esse peito pra dentro...

― Empresta um biquine para ela Lissa... – olhou para a ruivinha sarnenta que não colocou o peito para dentro da blusa rasgada.

― Precisa não tio... – tirou o blusão olhando o estado que tinha ficado – Tu vai banhar de cueca?

― Não moleca, tenho roupa aqui... – acariciou o rosto macio e a garota suspirou, os peitinhos estremeceram – Mas se quiserem banho até nu...

― Tu tá doido tio, a Maria...

― Ta aqui não, ela foi se consultar – Larissa atalhou – Tu vai mesmo banhar pelado tio?

― Vou não moleca – levantou – Vou tirar essa roupa suada, se quiserem vão na frente...

Foi para o quarto e recordou do que Margareth tinha falado ao celular, desde quando criança Larissa sempre demonstrou querer ser mais que apenas sobrinha e ele já tinha passado por situações constrangedoras com os “ataques” da garota.

●●●

9 de setembro de 2000, sábado.

Desde a noite da sexta-feira estava na casa de Margareth e passaram o sábado inteiro de molho na piscina, Larissa naquele dia parecia mais apimentada que nunca e Angélica, que tinha ido já para o aniversário e ficaria até domingo, vez por outra também mostrava suas unhas afiadas.

― Tu não é irmão da tia? – Angélica esperou que Larissa saísse da piscina e fosse fazer o que a mãe tinha pedido.

― Sou, claro que sou, por quê?

― Mas tu também namora com ela, não namora?

― Não sua doidinha... – prendeu a garota nos braços – Você fala isso porque eu a beijo?

― Também... Mas vocês fazem saliência também...

― O que é fazer saliência?

― Ora tio? – olhou para ele sorrindo – Vi ela pegar no teu piru e tu chupou o peito dela...

― Não chupei, beijei... – não estranhou, tinha certeza que a garota tinha visto – Assim como beijo o seu... – beijou o biquinho pequeno do peitinho intumescido – Isso é saliência?

― A mamãe diz que é... – empurrou seu rosto sem querer empurrar – Tu faz com ela, não faz?

― O que, beijar?

― Não tio... Aquilo... – finalmente pareceu encabulada.

― E o que é aquilo?

― Ora tio, tu sabe!

― Sei não... Beijar o peito, isso é aquilo?

― Tá bom seu bobão... – suspirou e falou baixinho – Aquilo é meter na xereca dela...

― Meter o que? – se deliciou, a ruivinha não era tão inocente quanto imaginavam.

― Tu sabe tio... – se dependurou em seu ombro e abarcou o corpo com suas pernas e, sem querer de verdade, sentiu o pau duro colado na vagina por cima do biquine amarelo um tanto pequeno demais - Isso aqui que tá duro...

A garota se esfregou para melhor sentir o volume e André deixou. Tinha aprendido gostar da amiga inseparável da sobrinha que, vira e torna, quase sempre passava os finais de semana na casa de Margareth e a mãe, Miriam, já tinha sentido dentro da xoxota o que a garota sentia roçando.

― E porque você fala isso?

― Ah! Tio... Eu sei... – empurrou o corpo e sentiu as pernas tremer – Olha... Se eu contar tu jura que não vai falar?

― Contar o que?... Tá bom, juro que não falo...

― Foi a Larissa que me contou... Ela disse que tu namora a tia desde que vocês eram crianças e que... Ah! Tio... Tenho vergonha... – André não falou nada, tinha que conversar com a sobrinha sobre o que já tinham conversado – Ela falou que tu mete na xereca da tia e que a tia gosta...

― E você falou isso para alguém?

― Sô doida não tio... – olhou para ele e André desconfiou que a garota estava mentindo – Tá bom... Mas tu vai ter de prometer que não vai brigar comigo tá? – André apenas balançou a cabeça – Só falei pra mamãe, mas ela falou que se eu disser pra mais alguém ela me dá uma pisa...

Não havia mais o que fazer, somente rezar para que a garota não comentasse com mais ninguém.

― Angélica... – suspirou e calou.

― Fala tio, pode falar...

― Queria que você não comentasse isso com mais ninguém... – acariciou o rosto da garota e a colocou sentada na borda da piscina – É verdade, eu namoro com Margareth e...

― Ei! Vocês não vão sair não! – Margareth chamou – Vai tomar banho e trocar essa roupa Angélica!

A garota sorriu e levantou, parou e voltou.

― Não se preocupa tio, juro que não falo pra ninguém viu? – acocorou e deu um beijinho na boca de André – Eu gosto de ti viu?

André ficou olhando para a ruivinha sem acreditar que realmente não viesse contar e colocar merda no ventilador e jogar sua vida em um aluvião sem procedentes como já tinha quase acontecido em algumas ocasiões.

Ainda ficou parado com o queixo repousando nos braços cruzados na borda da piscina, tudo o que passeava em sua cabeça parecia sempre levar para algum rolo onde a irmã, sempre presente em toda sua vida, foi mote de tudo o que viveu em seus trinta e cinco anos. Não era ingênuo em querer que sua relação com Margareth ficasse eternamente apenas entre os dois, mas sentia medo não pelo que pudesse lhe acontecer e sim pelas implicações na vida de sua irmã e por tabela na de Larissa.

― Tu tá muito pensativo tio...

Em suas divagações não tinha percebido Larissa se aproximar faceira, respirou, piscou jogando em um local cheio de dúvidas dentro da cabeça e ia sair quando a garota sapeca mergulhou. Margareth estava parada na porta da cozinha olhando para eles, Angélica deveria estar no quarto ou fazendo alguma estripulia como só daquela cabecinha de fogo parecia fluir.

― Pensei que iam sair... – segurou o braço da sobrinha.

― A gente ia, mas tia Miriam ligou... – mergulhou e jogou a cabeça para trás arrumando os cabelos.

― Miriam vem para cá?

― Vem não, a mamãe vai encontrar ela no restaurante...

Naquele ano resolveram comemorar o aniversário em um badalado restaurante da cidade que se especializou em comemorações de aniversários e casamentos por pedido da aniversariante.

― Queria que fosse aqui... – abraçou a garota e acariciou seu rosto – Minha cabrita está mais velha...

― Lá vai ser melhor tio... A gente não vai ter trabalho de arrumar e limpar a bagunça depois... - abra-çou o corpo do tio com as pernas – A gente comemora aqui e lá... Tu não tá gostando não?

― Não importa mesmo... – olhava para ela que olhava para ele enamorada – O importante é você...

― Tu tá zangado comigo?

― Por quê? – lembrou na conversa com Angélica.

― Por eu ter contado pra ela...

― Você não deveria ter contado, você prometeu que ficaria somente entre eu, sua mãe e você... – viu o semblante carregado – Isso que acontece entre eu e sua mãe...

― Ela jurou que não vai falar pra ninguém... – cortou.

― Ela falou para Miriam... – sentiu que a garota estremecera, não sabia que Angélica tivesse quebrado o juramento.

― Essa sacana! – respirou profundo – Ela vai ver... Tu me desculpa?

― Agora o leite foi derramado e não tem mais jeito – tentou sorrir e esquecer do que poderia advir – Mas hoje é festa...

Larissa parecia mais afetada que o normal, os olhos mareados e uma dor danada de doída peleando o peito pela traição da melhor amiga.

― Esquece isso Lissa... – beijou a testa – Agora não tem mais jeito...

― Só contei pra ela por que... Porque ela... – suspirou – Olha tio... Vou contar tudo... A gente tava con-versando e ela falou que tá doidinha por ti e... Ela... É... Ela tinha brigado com... Eu... É... O Naldinho... Ela viu a gente saindo do banheiro e... A gente não fez nada, mas... Olha, não conta pra mamãe não tá?

― O Arnaldo filho de Conceição? – estava séria, mas sorria por dentro – Vocês?

― Não tio... É... Ele... A gente... Poxa! – respirou nervosa – Tu sabe que ele é afim de mim e... Ele... É... É... Ele entrou no vestiário e eu... Eu... É... É... Foi depois do treino e... E ela viu a... A gente sair e... Mas não teve nada não... Ele só... Eu tava... Tava nua e... Mas eu briguei com ele...

― Fica assim não... Então para que Angélica não falasse o que não viu... Você contou...

― Foi... Mas eu não tinha de ter contado... Mas ela disse que... Que era pra mim... Ér... Er... Ela disse que se... Que se eu ajudasse ela com... Ela queria que eu... Que eu ajudasse ela ficar com... Com o se-nhor, mas... Eu... E eu... – uma gota de lágrima escapuliu dos olhos verdes claro.

― Ei! O que é isso garota... – beijou os olhos e sorveu as lágrimas salobras – Não precisa chorar, já passou e... Não quero que minha princesinha fique triste hoje...

A garota deu um abraço apertado no tio morrendo de culpa por não ter tido coragem de enfrentar a a-miga e ter sido fraca ao contar o grande segredo que era um dos motes que fazia sua família ser tão uni-da e feliz.

― Tu me perdoa? – afagou a nuca do tio – Tu sabe que eu nunca ia fazer isso de mau...

― Não tenho nada que perdoar você... – acariciou as costas macias – Você é minha princesinha e eu te amo... Não fica assim, ei! Solta, me olha...

Larissa beijou a orelha e aquela vontade danada de gostosa lhe deu coragem de pedir o que sempre tinha sonhado em pedir.

― Posso te pedir uma coisa?

― Claro que pode.

― Namora comigo...

●●●

Quando chegou na piscina viu Angélica deitada no borda e Larissa debruçada sobre ela.

― Tu tá arranhada... – tocou o biquinho do peito.

― Ai! Tá ardendo... – tirou a mão da amiga e olhou para André parado – Ele me azunhou...

André sentou ao lado dela e acariciou a barriga, viu alguns machucados maculando o corpo da garota e, novamente, agradeceu por deus ter lhe mandado para lá.

― Quando casar sara... – brincou – Porque você não me falou que Donato já tinha tentado outras ve-zes?

― Ela ficou com medo tio... – Larissa se adiantou – Ele falou que se ela contasse ia matar a gente...

― Ele tentou com você também?

― Só uma vez, mas... Eu disse que ia lhe contar tudo e...

― Eu falei pra mamãe... – Angélica cortou – Mas ela pensava que era eu quem atiçava ele... Tio, posso te pedir pra tu não contar pra ela?

― Porque filha, ela é sua mãe e...

― Por favor, não conta...

― Está bem, mas... – olhou para ela e veio de supetão lembranças passadas – Você vai ter que pro-meter não mais esconder se... Se acontecer outra vez...

― O tio Rosivaldo vai botar ele na cadeia, não vai?

― Claro que vai Lissa, mas ele é menor e logo vai estar solto... – suspirou – Vou ter uma conversa com o Jânio...

― Tem jeito não tio, ele não escuta ninguém...

― Mesmo assim... É pai e, de alguma forma... – sem querer tocou no biquinho do peito machucado e a ruivinha gemeu sentindo dores – Lissa pega a caixa de remédios...

― Precisa não tio, quando eu casar contigo sara... – Angélica tentou sorrir.

― Safada! – Larissa deu um tapinha carinhoso em sua perna – Quem disse que ele vai casar contigo? Ele é meu viu...

― Tua mãe sabe disso?

― Tu sabe que ela sabe... – olhou para a amiga – Mas eu deixo tu namorar com ele, só não deixo ca-sar... – deu um beijo roubado e mergulhou na piscina.

Angélica olhou para ela e depois para André, a mão ainda em sua barriga e ela sentia que gostava cada vez mais de seu salvador.

― Tu quer namorar comigo?

― Ué? E você não é minha outra namoradinha? – sorriu e beijou o rosto da garota – Precisamos pelo menos colocar um antisséptico... – olhou para o mamilo arranhado e, com cuidado e carinho, segurou o biquinho – Essa é uma parte sensível e...

― Se tu der um beijo vai ficar bom... – acariciou o braço, André olhou para ela e sorrindo lambeu o bi-quinho do peito e ela suspirou – Chupa só um pouquinho, eu deixo...

André parecia ter deixado de lado todas as amarras e medos que lhe abatiam quando ela ou Larissa pedia algum carinho mais acerbado. Tornou lamber e sugou o biquinho intumescido e ela gemeu não de dor e sim de desejo de querer que ele não parasse, sentia a xereca melada e o peito ficar mais duro e a vontade de não querer que ele tirasse a boca, Larissa olhava sem sentir ciúmes, apenas olhou e nadou até eles.

― Tá bonzinho tio, não para... Chupa tio... Hum! É bonzinho...

Acariciou sua cabeça, os olhos fechados, as narinas dilatadas e a xereca minando líquidos de desejos e André sentia o que havia sentido há muitos anos escondidos em uma noite fria com Marina que, assim como Angélica, tinha pedido que ele chupasse seu peitinho.

Larissa olhava e sentia como se fosse nela que a boca chupava, se aproximou e acariciou o pau duro dentro do calção vermelho. André parecia enfeitiçado pelo sabor virgem lhe alagando o gostar, não se importou com o carinho que Larissa fazia e não se deu em conta quando ela tirou o pau e lambeu antes de engolir como tinha visto tantas vezes a mãe fazer.

― Ai Dré... Ai!... Vai Drezinho, vai... Chupa... – a mão desceu lerda por sua barriga e tocou sua vagina – Hum! Hum! Ai! Dré... Ai... Hum!... Hum!...

Larissa abriu os olhos quando a perda de Angélica bateu em sua cabeça e viu a mão do tio bolinar a xereca lambuzada da amiga e sorriu, os sonhos que haviam sonhado juntas não era mais somente so-nhos melados, era realidade e sentia o corpo formigar enquanto chupava e sentia o sabor agridoce lhe tomar de assalto.

― Ai! Dré... Ai! Ai! Ai! Isso Drezinho, isso... Chupa... Ai! Não... Ai! – abriu as pernas deixando que ele bolinasse a xereca melada, o dedo brincou escorregando no liquido gosmento e ela empurrou a cabeça – Beija... Beija minha coisinha, beija...

Nem em seus mais loucos sonhos André tinha pensado em estar ali com duas pequenas deusas do desejo, duas garotas que tinha acompanhado seus viveres desde muito novinhas, Larissa desde que nascera e Angélica desde quando não era mais que um pinguinho fofo de cabelos vermelhos correndo serelepe para seus braços. E as duas navegavam em mares revoltosos encrespados de coisas deseja-das e poucas vezes sentidas.

Se não fosse ele, se ele pudesse olhar viria dois rostos diferentes envolvidos em máscaras iguais, viria a boca de Larissa chupando seu pau como se fosse um pirulito de sabor desejo e a máscara de desejo pintada no rosto da ruivinha e respirava com dificuldade e que pareceu entrar em um túnel de luz resplandecente quando a língua nervosa tocou os pequenos grandes lábios encharcados.

― Ai meu deus... Ai! Dré... Ai! Vai Drezinho... Vai Drezinho... Ai Drezihho... – não conseguia pensar em nada a não ser no prazer que sentia e sentia a língua tocar brincando o pilotinho de prazer e a boca ma-cia chupar a xereca e sugar os líquidos nascidos dentro do corpo ansioso por ser tocado, lambido e chupado.

Larissa não escutava nada, apenas o batucar endoidecido de seu coração, mas sentia o gosto estranho e gostoso do liquido de sabor salobro que puxava para dentro da boca a cada nova chupada, a mão dentro da calcinha e o dedo bolinando a vagina também tão melada como a de Angélica que gemia e que gozou jogando o corpo para cima sentindo a língua enfiada e quando ele também gozou Larissa se espantou e arregalou os olhos, mas continuou chupando e engolindo a enxurrada de gozo que enchia sua boca e a certeza de que haviam vencido...

Leia os episódios anteriores para entender esse:

①► http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Larissa chega e deita no sofá, Margareth vai para a piscina. Larissa conversa com André que lhe conta como Margareth e Cleide viram ele enrabar a tia Carminha

②► http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Larissa conversa com André sobre a infancia de Margareth, Natália chega e brinca com a amiga que está sem camisa. Natália fala que não quer que o padrinho saiba de seus sentimentos, mas Larissa não liga e força um beijo entre os dois. Larissa fica nua e vai para a piscina, Natália fica envergonhada por estar sé de calcinha no colo do padrinho e volta ao velho assunto fazendo André recordar de uma vez em que Cleide forçou uma foda flagrada por Margareth.

③►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● André e Francisco conversam sobre mulheres, Francisco pede para que André fique em sua casa pois queria passar o final de semana com Inez (sua outra mulher novamente grávida) e os filhos. André vai para seu apartamento e recorda do dia em que o amigo se declarou e como foi que comeu seu cu virgem, Margareth telefona pedindo para que Larissa fique com ele durante o período que teria de passar em Recife e André diz que vai em sua casa para se despedirem e...

④►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● André e Larissa vão para casa de Cleide, André conversa com Maria, Larissa vai para o quarto de Natália, Cleide leva André para seu quarto e fodem. Cleide relembra uma vez quando Carminha deu a bunda para André e de como descobriu que amava o amigo. Natália bate na porta, tinha ouvido os barulhos da foda dos dois.

⑤►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Cleide sai para o hospital, as meninas ficam na piscina e Larissa conversa com André sobre Marina. Natália fala que a avó é apaixonada por André e André recorda do dia em que resolveram morar juntos em Perizes, e de como acabou enrabando Francisco que chupou a xoxota de Marina.

⑥►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Um dos carros quebra, Todos vão banhar em um riacho e André fica terminando de montar o acampamento com Larissa, quando terminam conversam e André recorda do dia em que tirou o cabaço da sobrinha, os dois vão para a praia e Larissa banha nua.

⑦►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Chegam ao Arraial da Ana, de noite os moradores organizam uma festa. Natália conversa com Carlos e Angélica vê a prima sentada no colo de Carlos só de calcinha e pensa que vão transar, Amdré conta como Suely conheceu Josué e de como comeu a bunda de Salomé. Marlon namora Zulmira sem saber que a garota é neta do líder da comunidade.

⑧►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Natália conversa com André, Marlon chega com Zulmira que lhes convida para conhecer outra praia. Zulmira banha nua e Marlon nada até a canoa e chupa a xoxota da garota que goza. Na praia Natália conversa com André sobre Carlos. Na canoa Marlon come o cu de Zulmira.

Continua...

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