A boca dele era macia demais! Depois desse tempo longe, 2 mêses sem nem ouvir falar seu nome, eu achando que eu estava liberto do homossexualismo, eu volto a sentir tudo com uma força avassaladora. Estávamos em sua cozinha, um pouco pequena, toda branca, mesa de granito, geladeira, microondas, forno elétrico, pinguim sobre o freezer, cesta de galinha com os ovos dentro, no armário... O cenário não era nada romântico para nosso segundo beijo, mas foi delicioso.
- Depois desse tempo todo sua boca tem o mesmo gosto - ele falou - Me beija vai! Te amo Edu.
“Te amo Edu”... a primeira vez que ouvi isso eu fiquei enfurecido, com muito ódio dele, foi tanta raiva que cheguei a bater nele e expulsá-lo da minha casa, da minha vida. Mas agora não... O seu “Eu te amo” caiu como um presente, como um buquê de flores do campo, minhas flores favoritas (e copos de leite também, Mumuxo), esse eu te amo foi um afago na minha vida, nunca tinha me sentido assim... eu estava amando aquele rapaz e como diz Shakespeare, “o amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo... Amor é um marco eterno, dominante, que encara a tempestade com bravura.” E era isso que eu estava fazendo ali, enfrentando uma tempestade dentro de mim, mas com a bravura que só os lábios dele podiam me dar. (imagina, depois de uma transa, alguém recitar Shakespeare no seu ouvido... esse é meu Mumuxo).
Eu não sabia o que responder... ele tinha me dito que me amava meu Deus e agora? Eu fiquei nervoso, então fiz o que qualquer um faria numa situação dessa, o agarrei de novo e o beijei. Mas a partir dali não mais me entreguei ao sentimento e sim fiquei maquinando um raciocínio lógico, tentando encaixar uma peça na outra como um quebra cabeça em que eu não saiba qual é a figura a ser montada. Ou seja, eu patinava no escuro.
“Como responder a esse eu te amo? O correto seria eu te amo também? Ou ser sincero e dizer que eu não sabia o que sentia por ele? Isso poderia magoar o cara, então melhor continuar beijando” – Agarrei mais forte ainda sua cintura e o beijava com tudo.
- Calma Edu, assim eu perco o fôlego.
- Mas eu quero! Me beija vai!
- Vou sim, mas vamos pro meu quarto primeiro, aqui é perigoso. – dei um sorriso pilantra ao ouvir a palavra quarto.
Ao mesmo tempo que uma onda de tesão incendiou meu corpo, meu cérebro apertou o extintor e uma golfada gelada apagou meu fogo. EU PODERIA TRANSAR COM UM HOMEM!!! ISSO NÃO É CERTOOOO! Meu corpo congelou, mas ele tocou novamente meu peito e seu calor foi me esquentando.
No seu quarto... exatamente como eu imaginei, diga-se de passagem... Era um quarto amplo e absolutamente infantil, para minha opinião da época. Ele tinha postes de filmes por todo o canto, e uma parede só para os do Harry Potter, eu odiava Harry Potter, mas havia ali Star Wars por todo canto, Senhor dos Anéis por todo o canto, Matrix, Star Treck, Shrek, Piratas do Caribe... Jesus e muitos outros que não me lembro... Mas isso não era tudo... ainda tem mais! Sua estante, oh Deus, sua estante era repleta de bonequinho, tinha gente lá que eu nunca vi na vida, mas a maioria era dos filmes que tinham posters. Em outra estante filmes e mais filmes. Em outra estante, livros e mais livros... Jesus, ele num saia daquele quarto! O que mais me impressionou era como tudo estava arrumado e organizado, muito diferente da zona que era o meu, onde minhas roupas iam parar debaixo da cama por obra de um saci maligno.
Eu entrei e fiquei de boca aberta por tudo que eu tinha visto ali. Ao olhar novamente pra ele, vi que ele estava muito envergonhado, mas eu sorri pra ele e o abracei novamente, colando nossas bocas. Como eu amava beijar ele... que boca era aquela!!
O beijo era tão gostoso que acendeu algo em mim que não consegui controlar. Fui intensificando o beijo, deixando mais quente e com minha mão já percorria seu corpo e ia puxando sua blusa pra cima. Tirei sua camisa e aquela peito nu me deixou mais louco ainda... era branquinho, mamilos rosados, algumas pintas, sem pelos, só um pouco no abdômen que formava o “caminho da felicidade”. Tirei a minha também e ele quase babou sobre mim, tenho que admitir que meu corpo já tinha umas forminhas naquela época. Ele ficou olhando e apertando meu peito, abdômen... nossas respirações estavam aceleradas, nossos corpos transpiravam... Voltamos ao beijo!
Mas dessa vez eu fui deitando ele em sua cama e após ele lá eu deitei sobre ele, beijando mais ainda, enquanto ele segurava em minhas costas. Aconcheguei meu corpo entre suas pernas e ao tentar me encaixar melhor, fui juntando mais meu corpo do dele, isso fez suas pernas abrirem quase em um frango assado, assim pude roçar minha rola naquela bunda gostosa, mas tudo ainda protegido pelo jeans e sua bermuda.
Enquanto o beijava desci minha mão e comecei a abrir sua bermuda. Ele não relutou, então abaixei ela com tudo, deixando-o apenas de cueca. Seu pau estava atravessado na cueca e deu pra perceber que não era muito grande, mas grosso pra caralho. O admirei e notei que ele tremia lentamente, dei mais sorriso daqueles e ataquei seu pescoço, orelha, nuca, e claro sua boca. Depois comecei a chupar seus mamilos, passando a língua em casa um deles, o que o fazia suspirar... fui descendo beijando sua barriga, mordendo levemente e quando cheguei no seu umbigo ele gemeu forte.... ele havia gozado, ainda de cueca.
- você gozou mesmo? – ele só acenou com a cabeça, obviamente muito envergonhado.
Assim ele levantou e foi para o banheiro, talvez se limpar. Mas quando ele voltou, estava devidamente vestido. Eu não entendi nada, fui até ele e o abracei novamente. Já ia tirando seu short, mas ele me impediu:
- Não Edu. Vamos parar! – eu estava incrédulo.
- Hã?! Porque cara? Num tava gostoso?
- Sim, muito, mas cara, eu sou virgem, não tá na hora entende?
- ah Bruno, você não é uma menina, vamos lá vai, só um pouquinho, prometo não colocar tudo... deixa eu brincar com essa bunda linda, deixa?
- Não Edu... bota sua roupa vai! – fiquei puto com ele!
O soltei, virei para a cama e peguei minha roupa, vesti e enquanto calçava meu tênis via ele me observando.
- O que foi?! – perguntei ríspidamente.
- Você fica lindo com raiva, sabia?
- não to com raiva!
- Claro que está, com o maior bicão.
- E se eu tiver? E daí?
- Daí que vou ter que fazer essa raiva passar!
- aé? Tenta!
Ele chegou perto, ficou entre minhas pernas e me empurrou na cama, depois falou pra eu deitar no travesseiro, eu obedeci. Depois deitou do meu lado, de frente pra mim e ficou me olhando... aqueles olhos, já falei pra vocês que eles parecem uma manhã nublada? Meus dias favoritos, não está tão quente, nem está chovendo. Não consegui ficar mais com raiva dele... mas como ele sabia que seus olhos me desarmavam?
- Amo você sabia?
- Sabia, você me falou a pouco rsrs... Eu... você... Morceguinho, não estou pronto pra falar isso... você me entende? – ele ficou pensativo.
- Sim, te entendo, mas o que você sente?
- Depois que te conheci melhor, depois daquele dia no meu quarto, eu quase enlouqueci, desde tal semana eu não parei mais de pensar em você... Passo dia e noite querendo te ver, fico pensando no que você está fazendo, se está pensando em mim.
- você não respondeu minha pergunta.
- Eu gosto de você, mais do que qualquer outra pessoa, quero que você esteja comigo, quero ter você só pra mim.
- Então você quer namorar?
- E-eu? na-namorar? Você é direto heim!
- E você é um enrolado kkkk. Mas não precisa responder, é que tudo o que você falou parece coisa de namorado.
- Morcego, eu tenho medo disso tudo.
- Eu também pow!
- Ah, mas você é gay, eu não, isso tudo é muito louco pra mim.
- Como assim você não é gay?
- Ué, num sou ué!
- Mas você está aqui, na minha cama, comigo, depois de quase transarmos...
- Isso foi só tesão – merda, não acredito que falei isso...
- Só tesão?!? Então eu estou me entregando pra você só porque você estava com tesão? – seu tom de voz foi ficando com mais raiva – Como você faz uma porra dessas?
- Não Bruninho, eu não quis dizer isso!, Eu gosto de você, eu te desejo muito, quero você comigo.
- KKK, tenho que rir de você Edu... quando você usa o cérebro, você diz que não é gay, mas quando seu coração fala, você é feliz.
- Como assim feliz?
- Você é feliz porque você é o que é, meu amor. Eu também quero ficar com você, sempre quis. – mas fomos interrompidos por um barulho na porta da cozinha. – Fudeu, minha mãe! – meu coração parou por alguns segundos, eu fiquei desesperado.
- E agora morceguinho? O que a gente faz?
- Calma, você é meu amigo que veio jogar vídeo-game. – ele falou sorrindo.
- Porra cara! Você não falou que ela ia demorar?
- Sim achei – ele levantou e ligou o game, depois me jogou um controle e destrancou a porta. Quando ele deitou na cama, nós escutamos batidas.
- Oi!
- Cheguei!
- Entra ae mãe, quero te apresentar um amigo.
- Oi, tudo bem?
- Tudo e com a senhora?
- Não, não, me chama de Camila. – gostei da minha sogra... ops! Sogra???!!! – vou deixar vocês em paz.
O clima tinha sido cortado... estávamos sem saber o que falar, pensar ou agir... Então ele colocou o jogo Splinter Cell: Pandora Tomorrow e começamos a jogar. Era muito legal, aquela tarde estava sendo incrível, eu estava feliz de verdade.
Ficamos jogando muito, a mãe dele chegou com uns pastéis... me apaixonei por ela, mais do que estava apaixonado pelo filho dela... ops! De onde isso estava vindo? Ao me ver afirmando que estava apaixonado por ele, eu ficava relutante, sem saber o que fazer, meio desesperado, sem ação e claro negava veemente tudo isso.
Claro que está confuso amigos, eu sei, mas só está confuso porque tudo minha cabeça estava confusa demais, eu amava e não amava ele. Quando me pegava falando que o amava, minha mente gritava no meu ouvido que eu não era viado, mas eu olhava pra cara dele e voltava a falar que o amava, mas eu parava de olhar pra ele e negava energeticamente o amor antes proclamado. Isso me enlouquecia.
No final da tarde, eu tinha que ir pra faculdade... mas minha vontade era ficar ali com ele pra sempre. Não tentamos sexo de novo, nem beijo novamente, só ficamos jogando vídeo-game, rindo e conversando sobre coisas de nerd.
17:30 hs... eu tinha que ir pra casa me arrumar pra ir pra faculdade... Mas não queria ir embora. Ele me puxava, me prendia só com o olhar, como ir embora e deixar ele?
- Tenho que ir...
- Sério?
- Tenho aula hoje e não posso faltar.
- hum... Não ganho nem mais um beijo? – a carinha dele de gatinho do Shrek me deixou fora de mim.
Puxei ele e o empurrei contra a porta e fiquei segurando suas mãos no alto, comecei a beijar o pescoço dele e ele a gemer. Desci alisando o corpo dele, dando um amasso legal, por fim, beijei sua boca, deixando ele sem ar. Aquele dia foi um dos melhores da minha vida. (What the fuck is this? Entrando em greve em 5,4,3,
Oi meu povo... sei que vcs devem estar chateados por causa da demora nas postagens, então, vou tentar escrever mais, mas é complicado... quero ver vcs escreverem alguma coisa com o Luiz andando de cueca pra cima e pra baixo... quem já viu ele sabe que ele é um tesão kkkk
luiz-boladao1@hotmail.com e eduardocastilhoedu@hotmail.com