Ódio Vira Amor VIII
Continuando....
Nessa hora ele pega o meu braço puxando – me junto ao seu corpo, só que neste momento o meu pai chega e buzina fazendo sinal para que eu pudesse vê – lo.
Soltei – me dos braços do Tom e falei com um certo nervosismos:
Eu: Hoje vou almoçar com minha avó e meu pai vem mim buscar, por isso não vou poder aceitar a sua carona, até mais tarde.
Sair correndo como um louco no meio da rua em direção ao carro do meu pai, rezando para que ele não perguntasse o que estava acontecendo ali.
Fomos para a casa da minha avó onde rolou um almoço bem tranquilo, a não ser pelo fato de minha querida avó ficar mim enchendo de perguntas sobre colégio, notas, namoradas, todos os tipos de coisas que as avós gostam de perguntar.
Quando acabou o almoço meu pai deixou – me em casa e seguiu para o seu trabalho, aproveitei que estava só em casa pra descansar sem ninguém encher o meu saco.
Estava no meio de um sonho super estranho quando o meu celular toca e era o Tom.
Tom: Rafha ?
Eu: Oi Tom, o que foi ?
Tom: Nada. Só liguei pra saber a hora que vou passar pra pegar você mais tarde ?
Eu: Que horas são agora ?
Tom: 17:45
Eu: Put’s dormir demais. Passa aqui umas 20:30.
Tom: Ok. Até mais tarde.
Eu: Até. Bye.
Dei um pulo da cama e fui arrumar um pouco o meu quarto que estava uma bagunça e depois fui acender todas as luzes da casa que estava totalmente escura. Em seguida fui procurar se tinha algo pra comer já que a nossa diarista não foi trabalhar naquele dia.
Quando terminei o lanche, olhei para o relógio e já era 18:30, então tratei de começar a arruma – me para a festa que seria dali a poucas horas.
Tomei um banho bem longo e em seguida fui trocar de roupa. Vestir uma calça jeans Armani, a camisa que o Tom havia mim dado, calcei meus tênis Adidas e como diz a minha mãe, tomei um banho de perfume 818 Men. Olhei – me no espelho e pisquei o olho dizendo “Tô Gostoso !”. Estava arrumando o cabelo pela milésima vez, quando ouço meu pai gritar lá em baixo:
Pai: Rafhael, seu amigo chegou !
Eu: Já to indo !
Analisei meu visual no espelho e desci as escadas falando:
Eu: Estou saindo, não se preocupem comigo, estou levando o celular, qualquer coisa mim liguem.
Pai: Cuidado na vida !
Mãe: Meu filho estar um rapaz tão lindo.
Sabendo que se eu ficasse muito tempo ali, ouviria toda aquela ladainha que os pais fazem. Sair andando em direção à porta quando falei:
Eu: Ah Pai, peguei seu relógio novo, prometo lhe devolver sem nenhum risco.
Sair correndo, pois sabia que ele iria falar horas e horas, por eu ter pegado o seu relógio caríssimo que ele ainda não tinha usado.
Lá fora o Tom esperava – me encostado no capô do carro, quando mim aproximei ele falou:
Tom: Poxa que demora.
Eu: Deixa de drama garoto !
Tom: Pelo menos a demora valeu a pena, por que você estar um gato !
Eu: Vamos deixar de conversa fiada e toca pra festa.
E assim fomos rumo à festa. Durante todo o percurso fiquei olhando para o Tom, ele disse que eu estava um gato, mas na verdade ele que estava verdadeiramente um gato, pois estava vestindo uma camisa polo branca (Que realçava seus braços fortes), uma calça preta super apertada (Deixando o seu dote visível), tênis de marca e usando um perfume que acredito ser o tão famoso Malbeck.
Chegamos à festa e praticamente toda a escola estava lá, tratei de ligar para a Marcela procurando saber onde ela estava.
Eu: Estais aonde ?
Marcela: Estou chegando. Ah acabei de lhe ver, vou até aí.
Eu: Ok.
Quando coloco o celular no bolso, ela chega linda como sempre jogando chance para todos que passavam.
Marcela: Olá garotos, prontos para se perder na noite ?!
Eu: Claro que sim !
Tom: Então vamos entrar ?!
E assim nos entramos festas, o salão do clube estava cheio de jovens a música altíssima e muita bebida. Cumprimentamos a todos que conhecíamos e tratamos de pegar logo de cara uns copos com umas batidas estranhas e fomos rumo à pista de dança.
Já estávamos a mais ou menos uma hora na festa quando deu vontade de ir ao banheiro, aproveitei que a Marcela estava fletando e jogando todo seu chame em cima do Tom e disse:
Eu: Galerinha vou ao banheiro.
Marcela: Certo.
Tom: Ok. Ver se não demora.
Com isso fui procurar onde era o banheiro, depois de andar muito, achei um banheiro com várias cabines igualzinho aos banheiros públicos, entrei em uma das cabines fiz minhas devidas necessidades e quando sair levei um susto.
O traste do Felipe estava ao lado da porta do banheiro como se estivesse vigiando algo, nem havia imaginado que ele tinha sido convidado, por isso tratei de ignora – lo e fui em direção ao lavabo, após lavar as mãos, caminhei em direção à porta, quando o traste pega no meu braço e diz:
Felipe: Como você estar arrumado e cheiroso.
Eu: Obrigado. Poderia fazer o favor de solta - me ?
Felipe: O que estar rolando entre você e o Tomás ?
Eu: Mim solta seu imbecil ! Não lhe devo satisfações da minha vida.
Felipe: Estar ou não estar rolando algo ?
Não respondi só lhe fitei com a maior raiva do mundo !
Felipe: Eu lhe fiz uma pergunta !
Eu: Não vou lhe responder. No mínimo você estar bêbado ou até quem sabe drogado.
Apertando ainda mais o meu braço, ele continua falando:
Felipe: Estar rolando algo entre você e aquele palhaço ?
Nisso perdi a cabeça e gritei:
Eu: Você estar mim machucando seu infeliz.
Felipe: E vou machucar ainda mais se você não responder.
Eu: Não irei lhe dizer nada. E quando você soltar - me vou acabar com a sua vida, pois você nem imagina com quem estar brincando.
Ele se irritou ainda mais e gritou:
Felipe: Mim responde porra !
Eu: Se estiver ou não, não é da sua conta ! Agora mim soltei que você estar deixando meu braço roxo seu bêbado inútil de u...
Ele não deixou completar o resto da minha frase, puxando com mais força junto ao seu corpo beijando – me a boca. No começo tentei relutar debatendo – me contra o seu corpo, mas acabei cedendo. Até que fomos interrompidos....
Obrigado pelo carinho de vocês.
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