Meu nome é Fábio, sou empresário do ramo de transportes na grande São Paulo. A grande parte das pessoas da minha convivência, embora não saibam da minha opção sexual e tenham lá suas desconfianças, nunca tiveram uma prova cabal a respeito da minha conduta. Sempre apareço em público com mulheres (algumas das quais pago para que se passem por minhas namoradas), algumas eu realmente me envolvo sentimentalmente, mas meu grande lance são os MACHOS, homens de atitude e pau grande.
Tenho várias histórias, colecionadas ao longo dos anos, e que, aos pou cos, vou relatar neste espaço: uma das minhas mais frequentes companhias trabalha na minha empresa, na parte comercial, e também tem, digamos, as mesmas preferências do que eu. Vira e mexe, ele dorme em casa (moro sozinho), embora dificilmente eu durma na casa dele, pois ele mora em edifício e isso não nos diexa muito à vontade (até porque, durante o ato sexual, somos um pouco escandalosos e isso atrairia a atenção da vizinhança).
Recentemente, surgiu a oportunidade de desenvolvermos uma parceria com um operador logístico da Argentina e, aproveitando os bons ventos, convidei Fabiano (nome fictício) para viajar comigo. Já temos muita intimidade, mas seria a primeira vez que viajaríamos para a terra dos hermanos e, muito embora eu fale algumas palavras em inglês, não sou muito bom com o espanhol, e previa alguma dificuldade de comunicação no país vizinho.
Não previa, entretanto, que os embaraços começariam logo no início da viagem: embarcamos no Aeroporto Internacional de Cumbica e, logo que o voo decolou, pedimos uma bebida alcoolica à aeromoça, para disfarçar a tensão pelo voo e para começar a "desreprimir": afinal de contas, a viagem serviria para intercalar um encontro de negócios e uma "lua de mel" maravilhosa entre mim e Fabiano. Logo, já iniciávamos nossas trocas de carícias habituais.
O que não percebemos, porém, foi um "hermano", na poltrona de trás, que pretendia servir, talvez, de recheio ao nosso sanduíche. Ele percebeu que estávamos nos afagando e, provavelmente, se excitou com a cena. Nada percebemos no momento; porém, mais tarde isso seria uma grata (ou estranha) surpresa para a nossa "lua de mel".
Chegamos a Buenos Aires e fomos para nosso hotel. Teríamos, pelo menos, 2 dias antes da reunião com os gringos, então poderíamos sair e conhecer a cidade, cair nas baladas, beber e, principalmente, fazer sexo, o que fizemos tudo em extremo excesso. Há uma particularidade a ser relatada: apesar de não sermos efeminados (nem eu, nem Fabiano), somos totalmente loucos por sexo e, como disse no início, nos envolvemos com o sexo feminino, às vezes por interesse mesmo ou às vezes para manter as aparências, embora nossa preferência seja pelo corpo masculino.
Na primeira noite em que saímos juntos, fomos a uma boite gay em Buenos Aires e topamos com um tipo simpático, que logo fez camaradagem conosco. Ele era argentino, mas como estava sempre no Brasil, sabia falar português (com um certo sotaque, mas totalmente compreensível). Tomamos várias rodadas de whisky e cointreau, os três na mesma mesa e, lá pelas tantas, dissemos que precisávamos ir embora. Perguntou o que fazíamos em Buenos Aires e explicamos que estávamos lá a negócios, que éramos do ramo de transportes e que estaríamos na cidade pr poucos dias. Ele sacou que havia um lance entre mim e Fabiano e nos deu seu número de telefone, ofertando-se a ser nosso "guia turístico", caso desejássemos, pelo tempo em que permanecêssemos na cidade ou, ainda, como companhia para as baladas, já que ele estaria em férias de suas ocupações habituais.
Voltamos para o hotel e tivemos, Fabiano e eu, um início de lua de mel maravilhosa. Variando ambos entre ativo e passivo, os 20 cm de rola de Fabiano, apesar do nosso relacionamento de 4 anos, ainda não me fizeram cansar dele. A cada vez que sou penetrado (e esporrado) por ele, ainda tenho uma sensação de "quero mais".
Lá pelas tantas, recebemos um telefonema no quarto. A portaria solicitava que nós descessemos, pois haveria um visitante para nós. Visitante? Às 3 horas da manhã? Estranhei, mas desci para atender. Era nosso "novo amigo", trazendo a carteira de Fabiano, dizendo que nós a havíamos esquecido em cima da mesa.
Meio sem jeito (até pelo horário), convidei o cara para subir, o que ele prontamente aceitou. Fabiano tomou um susto, pois havia ficado no quarto, nu, só coberto pelo lençol e, de repente, aparece esse cara, que nós mal conhecíamos, entrando quarto adentro. Expliquei que ele estava ali porque estava devolvendo a carteira que Fabiano havia esquecido na boite que estivéramos horas antes. Fabiano pensou um pouco e disse:
- É verdade. Eu sabia que tinha esquecido de alguma coisa.
Nosso "hermano", porém, observava o quarto, nossas roupas jogadas no chão, tudo, tudo, com muita curiosidade... O quarto rescendia a cheiro de sexo e seria impossível negar o que estava acontecendo. Por outro lado, o fato dele frequentar uma boite gay significava que ele, pelo menos, era apreciador da coisa. Assim, ele nos encarou e disse:
- Desculpem interromper a "festinha" de vocês, mas me senti na obrigação de devolver a carteira. Então, acho melhor ir andando.
De repente, passou pela minha cabeça que poderíamos convidar aquele estranho para nossa "festinha". Perguntei-lhe:
- Quer se juntar a nós?
O sorriso dele foi a resposta mais do ue suficiente. O hermano começou a se despir de mostrou que tinha um verdadeiro "monstro" entre as pernas. O tamanho daquela anaconda nos assutou porque, embora já tivessemos visto muita coisa, nunca tínhamos visto uma coisa DAQUELE tamanho:
- Estou de olho em vocês desde a viagem de avião. Por acaso, viajamos no mesmo avião. Agora, tenho a oportunidade de realizar minhas fantasias.
Dito isso, tirou um revólver do paletó:
- Vocês vão fazer o que eu mandar, senão estão mortos.
Entramos em desespero. Era pra ser uma noite de prazer e estava virando uma noite de terror. Ficamos sabendo que, na verdade, Fabiano não havia esquecido a carteira na boite, mas o "hermano" havia roubado a carteira dele e nos seguido, para ver em que hotel estávamos.
Após sacar o revólver, ele nos amarrou em duas cadeiras, com acara virada para o encosto, com os braços amarrados nos apoios das cadeiras e a bunda empinada. Feito isso, nos amordaçou, para que não gritássemos e disse, calmamente:
- Vocês, viadinhos novos, não sabem como se mete. Vou ensinar pra vocês como se mete de verdade.
Pôs aquela jibóia na minha boca e, com as mãos, forçava minha cabeça num movimento de vai e vem, me obrigando a chupá-lo. Seu pau tinha umas feridas estranhas, mas eu ainda estava embalado pelo efeito da bebida e fui me deixando levar. O mesmo aconteceu a Fabiano.
Logo depois, ele comeu nosso cu, revezando-se ora em um, ora em outro, até nos deixar exaustos, com o cu todo arrombado e vazando leite. Ficamos amarrados até que os camareiros abrissem o quarto para a arrumação diária e, sem saber de nada, nos encontrassem naquele estado e naquela situação. Arrumamos as malas e voltamos ao Brasil.
Alguns meses depois, em uma consulta médica rotineira, foram pedidos exames e em vim a descobrir que estava contaminado pelo vírus HIV. Avisei a Fabiano, que fez o exame e descobriu que também estava soropositivo. Aquele argentino asqueroso e maldito nos contaminou. Estamos condenados.