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LARISSAde janeiro de 2008, sexta-feira.
Larissa parecia cansada quando chegou da rua, Margareth conversava com André sobre os planos para aquelas férias sonhadas desde quando eram estudantes no ginásio Lacroste.
― Pronto! Está tudo certo... – se jogou no sofá onde o tio estava sentado – Natália vem dormir aqui...
― Então acabou tua tranquilidade – Margareth sorriu para o irmão que balançou a cabeça desaprovando o comentário – Vou ficar de molho...
Levantou e beijou o rosto da filha sabendo muito bem que a afilhada do irmão queria muito mais que apenas dormir antes da grande viagem.
― Tu vais para o banheiro? – Larissa perguntou segurando sua mão.
― Não!.. Vou ficar de molho na piscina, afinal vamos nos enfurnar no mato... – sorriu tirando a bermuda e a camiseta cavada – Vamos?
Não esperou que a filha respondesse, jogou a roupa no carpete e correu para o quintal, André olhou para ela e viu que o tempo parecia não agir em seu corpo, continuava bonita como sempre foi.
― Tu é apaixonado por ela... – Larissa quebrou o silencio.
― Também por você... – suspirou e acariciou a perna morena.
― Tu sabes muito bem do que estou falando... – deitou repousando a cabeça em seu colo – Tu sabias que custei entender essa relação de vocês?
André respirou fundo, não tinha e nunca teve receios em conversar com a sobrinha sobre esse amor sem fim que lhe ligava com Margareth.
― Sei que não é nada fácil... – acariciou os cabelos castanhos e sedosos – Deus não foi sapiente nos trazer irmãos...
Larissa fechou os olhos relembrando sua infância e as duvidas e medos que lhe seguia ainda hoje.
― Foi sim tio... Deus sabe o que faz, só não esperou que vocês mudassem a história que ele quis pra vocês... – virou o corpo e ficou deitada de lado – Não tinha como ser diferente...
― Será?
― Só eram vocês dois o tempo todo... A tia Carminha também foi culpada... – sorriu imaginando o que eles haviam pensado – Ela era uma pimentinha, não era?
― Não... Ainda é! – pareceu que tinha voltado no tempo – Tua mãe puxou muito para ela...
― E a vovó?
― Mamãe sempre foi muito caladona e na dela...
― Mas ela não sabia das coisas de vocês? – sentiu o corpo eriçar aos carinhos gostosos – A tia Cleide também não era flor que se cheirasse...
― Não! Cleide era muito tímida e chorava por qualquer coisa...
― Mas ela também participava, não participava?
― No início não, mas quando descobriu...
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21 de janeiro de 1978, sábado.
― Tu vai pro riacho hoje? – Ana Cleide nem olhava direito para ele, tinha medo que André descobrisse por seu olhar o que sentia.
― Sei não, mas a Margô vai... – levantou do tamborete e ofereceu a laranja que tinha descascado – Tu viu o João por aí?
― Vi sim, ele tá no curral botando capim... – suspirou e olhou, pela primeira vez, dentro de seus olhos – Então tá! Ela tá no quarto?
― Sei não, tava ajudando mamãe... – tornou sentar e descascou outra laranja, Cleide chupava a sua sem ter coragem de sair e nem de falar, toda vez que ficavam sós sentia as pernas bambas – Mas ama-nhã eu vou com Carminha...
― Porque tu vive junto dela?
― Ela é minha tia e eu gosto dela...
― Mas tu podia gostar também de ficar com Margô e... E... E comigo...
― Eu gosto também, mas a mamãe sempre manda ela pra nos vigiar...
― Ela não é tão velha... – na realidade morria de ciúmes – Tem quase nossa idade...
― E eu não posso gostar de minha tia?
― Pode... É... E... A... Ela é legal, mas... – não tinha coragem de falar que gostaria de que ele olhasse também para ela – Tá bom, vou conversar com Margô...
Entrou correndo com os olhos ardendo, tinha que aprender a ter coragem e falar o que tinha medo de falar. André gostava da amiga e sabia que ela gostava dele de maneira diferente, mas não conseguia ver Cleide de outro jeito.
― Tu tem de falar pra ela André...
Sentiu um frio na barriga, não tinha visto Caminha parada detrás das sacas de milho empilhadas no canto da varanda, tinha chegado da escola e ficou ouvindo a conversa.
― Falar o que?
― Tu sabe que ela gosta de ti... – parou em sua frente e acariciou sua cabeça – Tu também gosta de-la...
Aproximou o rosto e deu um beijinho estralado em seus lábios antes de entrar correndo para o quarto. André olhou para ela sem saber o que sentia pela tia além do gostar de sobrinho amigo de brincadeiras, Carmem parou e olhou para ele, tinha um sorriso moleque no rosto e ao ver que ele ia lhe seguir correu serelepe para o quarto no fim do corredor.
― Ela é muito criancinha tia... – entrou e sentou na beirada da cama.
― Né não... É da mesma idade da Margô e tu... – olhou para ele e tirou a farda.
O corpo já não era de criancinha, os pequenos seios já emoldurava o peito, as curvas bem delineadas e a vagina ganhava os primeiros cabelos negros lisos.
― Fecha a porta André! – deitou na cama usando apenas a calcinha branca – Tu tem de fazer com ela também...
André fechou a porta e voltou sentar na cama, Carminha era muito mais que tia, era companheira de brincadeiras e professora de suas descobertas.
― Hoje quase me mijo no treino... – segurou o peito esquerdo – Levei uma bolada no peito... Olha! Tá meio vermelho...
― E dói?
― Quando levo uma bancada dói pra burro... – ajoelhou na cama – Passa o dedo, parece que ficou uma pedra...
Ele virou e passou o dedo sentindo a pele aveludada e o biquinho ficar duro, seu pau já não cabia dentro do calção.
― Vem... Passa a língua pra sarar... – deitou e esperou, quando ele lambeu ela sentiu a vagina estre-buchar – Tu sabia que eu gosto de ti?
― Também gosto de ti... – olhou para ela e voltar a lamber e chupar o biquinho do peito.
― Teu negócio tá duro... – meteu a mão dentro do calção e apertou – Tu quer brincar um pouquinho?
André não respondeu, a mão já acariciava a xoxota por cima da calcinha e Carminha tirou e ficou nua, tirou também o calção do sobrinho e suspirou vendo o pau que tanto já tinha visto.
― Mas hoje vai ser na bunda, tá? – massageou o pau e apertou – Minha periquita ainda tá ardendo... Tu socou muito de noite...
Empurrou o sobrinho e ficou de quatro arrebitando a bunda, André cuspiu na mão e lambregou o pau e o buraquinho do cu, empurrou o dedo e ela suspirou.
― Mete devagar... – abriu as bandas da bunda – Vai, mete... Ui! Ui! Mete, mete... – André pressionou e sentiu o pau escorregar para dentro – Péra! Devagar, Ai! Ai! Mete... Empurra... Ui! Ai! É muito bom Drezi-nho, mete... – no rosto algo entre sorriso e mascara de dor – Vai merda... Mete tudo... Isso... Isso... Vai... Ligeiro, vai... Fode... Come meu cuzinho, come... Hum! É gostoso... Ai! Dré! Ai!
Mexia a xoxota com a ponta do dedo sentindo o cu cheio com a rola que tinha sido sua primeira, gostava de sentir, gostava de gostar.
― Vai Drezinho, vai... Mete... Ui! É bom... Ai! Vai... Mete... Ai...
André metia com força, sentia os corpos se chocarem fazendo um barulho mudo e ela mexia o dedo no pilotinho do desejo e gozou como gostava de gozar e gostou quando ele gozou e cuspiu para dentro de seu corpo...
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― A mamãe também viu?
― Foi essa safada quem chamou Cleide... – a mão repousava em cima do peito sob a blusa de cetim – Mas ela só me falou de noite...
― A tia era uma sacana, isso sim... – gostava de escutar as coisas do tio e da mãe – E tu era outro sa-cana, vivia comento ela...
― Naquele tempo eu não tinha consciência de que era errado... – acariciou o peito sentindo o biquinho ficar ereto – Quando começamos eu devia ter uns seis ou sete anos...
― Porra tio, a tia era uma tarada... – sorriu – A vovó nunca desconfiou de nada?
― Acho que naquele tempo não... – puxou a camisa de Larissa e descobriu seus seios – Mas Carmi-nha deu bandeira... Isso foi quando eu já tinha quatorze anos...
― Mamãe também era uma boa bisca... – tirou a camisa e colocou a mão de André em seu peito – Quando eu vi vocês pela primeira vezContinua...