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FAROL DA CUMBUCAde janeiro de 2009, Terça-feira – Terceiro dia.
O carro três apresentou falha já no primeiro dia e André deus graças a deus por Marlon estar com eles e nem um pouco satisfeito por ser justamente o carro do mecânico que atrasava o cronograma cuidadosamente estudado.
― Não tenho culpa seu André... – Marlon estava todo sujo de graxa e óleo – Fiz revisão e foi aquele galho que nos atingiu...
― Fica frio rapaz, acidentes acontecem... – tentou a partida pela enésima vez e outra vez o motor en-gasgou e parou logo após ter funcionado – E agora?
Francisco e Margareth conversavam, também cansados, com o restante da trupe. Natália dormitava com a cabeça apoiada no colo de Angélica e Larissa, sempre animada e confiante, dava ânimos e mexia ora com um ora com outro.
― Vocês são uns moleirões... – abraçou a mãe – Olhem em volta, quando vocês imaginaram ver uma coisa tão bonita como essa?
― É a idade filha... – colocou a filha em seu colo como as duas sempre faziam – Ai que saudade de minha cama...
Parou ao ver André sair do carro cabisbaixo.
― Marlon vai ter que voltar... – pegou o copo de Francisco e bebeu de uma só golada – O calhambe-que estrebuchou e morreu... – abriu o mapa estudando as possibilidades – Pode ser que em Alvarenga...
― É lá mesmo... – Marlon sentou – Passamos por uma casa de peças e... Vou ver, se não tiver trago alguma outra e dou um jeitinho... E aí? Que topa um dia de burro xucro?
― Dois dias no mínimo, isso se não acontecer alguma coisa – André dobrou o mapa – Tu fica Chico e eu vou...
― Nada disso, não vou ficar com essas desvairadas! – abraçou a mulher – Eu vou André, tu é mais a-chegado nessas coisas de mato...
Estavam muito cansados e resolveram armar acampamento e somente voltar no cagar dos pintos do outro dia. Larissa, que sempre acompanhava o tio em suas aventuras metidos pelas matas, foi quem providenciou armar a cozinha enquanto Jussara e Natália limparam o terreno.
― Tem um riacho logo na frente... – Angélica já tinha saído pelo mato – E a praia não é tão longe...
Jussara levantou animada com a possibilidade de um banho reparador.
― Vou tirar essa poeira do corpo... – sorriu – Vamos lá garotas?
― Vamos amor... – Natália puxou a mão de Carlos e olhou para o padrinho – Vamos Dinho!
André preferia ficar armando as barracas, a noite não tardaria e ele não ficou nada satisfeito com a bagunça da primeira noite que acamparam. Foram todos e ficaram tio e sobrinha que logo conseguiram armar as tendas e por um pouco de ordem na bagunça que reinava.
― Tu viu a olhada de Natália? – Larissa colocou o gerador para funcionar e a ultima lata de cerveja a-inda gelada – Tu não é assim André...
― Não vamos começar Issa... – sentou no chão encostado no pneu ainda morno – Já conversamos sobre isso...
― Não sei que medo idiota é esse André... – sentou colada nele – Tu sabes que ela só veio por tua causa e...
― Não pode ser assim filha... – bebeu uma golada e passou a lata, Larissa também bebeu sentindo o frescor descer goela abaixo – Marlon não sabe dessa loucura e temo Carlinhos...
― Deixa de ser besta tio, o Carlinhos? – esticou as pernas – E o Marlon não está nem aí, Jussara toma de conta dele...
― E o Francisco? – perguntou acariciando a perna macia.
― O tio não liga mesmo, não com a tia! – segurou a mão e beijou a palma sentindo o cheiro de óleo – Nunca entendi essa atitude passiva do tio...
― Isso é uma longa história... – sorriu e passou o braço pelo ombro da garota – E você?
― Que é que tem eu? – se aconchegou a ele – Tu sabes que com a gente não tem essas frescuras...
― Não estou falando disso minha doidinha... – beijou o rosto da sobrinha – E o Roberto?
― Sei lá tio, o Beto é meio paradão...
― O machão não dá no couro?
― Pra falar a verdade não... – acariciava a barriga cabeluda do tio – Mas não quero mesmo que ele dê, tenho alguém que me faz feliz...
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8 de setembro de 2007, sábado (no apartamento de André).
Larissa saiu da academia de balé direto para a casa de André, sabia que dificilmente ele estaria em casa e não tinha mesmo intenção de encontrá-lo, queria apenas ficar um pouco só e tentar colocar os pensamentos no eixo.
― Bom dia dona Larissa! – Joaquim, o porteiro, sorriu ao vê-la sair do taxi – Seu André não desta no apartamento.
― Oi Joaquim... Vou subir e esperar por ele...
Quando entrou balançou a cabeça e suspirou pensando que o tio nunca ia tomar jeito, toalha úmida no sofá, pratos sujos na mesinha de vidro era o que sabia ir encontrar e na cozinha restos de macarrão instantâneo na panela e um pilha de louça suja de muitos dias e no quarto roupas jogadas pelo chão e a cama desarrumada.
― Esse meu tio não tem jeito... – murmurou arrebanhando as roupas – Se mamãe visse essa bagun-ça...
Fez o que pode para dar ardes de civilidade no apartamento, lavou as louças e colocou as roupas sujas na máquina de lavar que quase nunca era usada, tinha sido Margareth quem comprara depois de muitas visitas e brigas com o irmão.
― Nem parece irmão de mamãe... – falou com seus botões depois de ligar a máquina.
Foi para o quarto, que considerava seu, onde tirou o maiô de balé e sentou na cama. A trabalheira em arrumar o apartamento tinha desviado sua atenção aos pensamentos de quando estava no elevador. Há semanas vinha se martirizando tentando esquecer aquilo tudo que lhe tomava o juízo, não tinha o direito de querer que a vida fosse diferente e muito menos de querer que a mãe deixasse de lado toda uma vida que lhe realizava, mas não conseguia tirar da cabeça aquela vontade danada de que ele não lhe olhasse como uma menina sapeca. Não era mais criança, tinha vontades e desejos que sabia não ter direito de ter.
― Merda! – suspirou e levantou olhando seu corpo no espelho na porta do guarda-roupa branco – Porque a gente tem de gostar de quem a gente não pode?
Espiou o corpo, os seios formados e rijos, a cintura com curva que elevava na cintura, a pena morena e bem feita. Suspirou e saiu pela porta de vidro da varanda, a pequena piscina sombreada pelas ramas das samambaias, a rede branca sempre a espera de alguém, a pequena mesa de ferro batido com copos sujos de uísque e, na churrasqueira elétrica, os espetos ainda impregnados de gorduras e nacos enegrecidos de carne.
― Meu titio precisa urgente de uma mulher...
Entrou na piscina e sentou escorada no nicho, fechou os olhos e tornou voltar para seu devaneio.
― Uma sereia em meu ninho! – André estava parado olhando para ela – Que alma se salvou?
Larissa abriu os olhos e sorriu, não sabia ao certo quanto tempo ficou mergulhada em seus pensamentos.
― Oi tio, invadi tua caverna... – sentiu uma espécie de alívio sem saber o motivo e estranhou ver que ele vestia biquine – Chegou agora?
― Já vi... Está tudo bagunçado... – sentou na beirada da piscina e beijou sua cabeça – Não... Não quis te acordar...
― Eu não estava dormindo... – segurou sua mão e beijou – Estava pensando de olhos fechados...
― E porque está aqui, não ia com tua mãe conversar com padre João?
― Pedi para não ir... Já está tudo no jeito... Vem, entra...
Não era realmente uma piscina e sim uma banheira de hidro um tanto avantajada, mas que sempre foi seu lugar preferido em dias de muito calor quando visitava o tio. André entrou e sentou de pernas cruzadas.
― Tia Caminha já deve ter chegado... – sabia que o tio tinha verdadeira adoração pela tia avó – Acho estranho quando mamãe fala que ela é minha tia avó...
― Mas é... – acariciou a perna da sobrinha – Mamãe dizia que tinha sido o último suspiro do vovô...
― Ela é legal... – suspirou e colocou a perna no colo do tio – Vocês aprontaram muito, mamãe sempre conversa sobre Cachoeiras... Tu comia ela, não comia?
André não respondeu, não tinha de responder, Margareth nunca escondeu da filha suas aventuras molecas do tempo de infância e de descobertas.
― Tio, porque tu nunca casou?
― Sei lá... Não encontrei a mulher ideal...
― Como é tua mulher ideal? – levantou e sentou no colo do tio – Tia Cleide não foi e nem a tia Suely?
― Não sei, sou meio estranho quando o assunto é mulher...
― Mas tu tem um monte de mulher tio...
André suspirou, tinha realmente muitas mulheres em sua vida, mas nenhuma que fosse mais amada que Margareth e talvez aí fosse seu grande problema. Todas as outras que lhe preencheram a vida sempre aconteceram depois de descobrir que amava a irmã como não deveria amar e nenhuma delas, salvo Carminha que também era coisa proibida, conseguiram apagar a chama de seu amor.
― Tenho não, tenho duas... – beijou o pescoço e lambeu o lóbulo da orelha de Larissa.
― Uma eu sei, mas... – sentiu o corpo tremer ao beijo e lambidela, levantou e sentou de frente para ele – Quem é essa outra?
André segurou seu queixo e deu um leve beijo em seus lábios e ela pareceu desligar do mundo, novamente aqueles pensamentos martelando seus pensamentos e o mundo deixou de ser importante, somente o gostar de desejo lhe mexia o coração disparado.
― Fala tio, uma é a mamãe e a outra quem é?
― Isso é segredo de estado... – sorriu – Nem ela sabe que a amo de morrer...
― É Natália?
― Não... – ia levantar para pegar bebida.
― Espera André, fica aqui comigo... – o coração parecia pular na boca, tinha certeza que era ela, mas algo dentro dela dizia que deveria esperar – Sabe tio eu... É... Eu...
― Eu sei... – ele cortou.
― Tu sabe o que? – sentia uma sensação estranha no centro de seu desejo.
― Também te amo, sempre soube... – acariciou o rosto e ela suspirou, os peitinhos rijos tremeram – Mas não posso te amar...
― Pode sim... – a voz saiu escondida dentro do peito – É só tu querer...
― Você não acha que basta uma em... – não deu para continuar, Larissa sentiu que aquele era o mo-mento certo e beijou um beijo violento.
― Sempre te quis... – falou sentindo o corpo aceso – Desde que aprendi a ser gente sempre te amei...
Tornaram a se beijar, Larissa puxou seu corpo espremendo no seu, os seios duros e as marteladas endoidecida do coração era o saber que suas dúvidas e medos não tinha sentido de existir.
― Isso não vai dar certo Lissa – sussurrou em seu ouvido – Margareth nunca vai aceitar...
― Não me importo, só quero que tu me ames – levantou e tirou a calcinha.
André não sabia se tinha também o direito de amar a filha de seu grande amor mesmo tendo certeza de Margareth sempre soube que um dia isso deixaria de ser sonho erótico e se vestiria de verdade.
― Não Larissa, isso não... – levantou e segurou seu braço – Não podemos...
― Podemos sim e... E eu quero...
― Você é uma menina, minha menina que amo... – puxou seu corpo e beijou sua boca – Você é muito nova Issa...
― Não sou, sou mulher...
― Isso não posso negar... – tentou sorrir e bolinou o biquinho do peito – Uma mulher bonita e gostosa, mas...
― Tu não pode saber se sou gostosa... – lambeu os lábios dele – Eu te quero André...
― Também quero você – respirou fundo – Mas não podemos fazer isso...
― Por quê?
― Já falei... Você é muito nova e...
― Para com isso André! Não sou criança, sei o que eu quero e... E eu te quero – meteu a mão dentro do calção e tirou o pau ainda meio mole – Vou fazer quinze amanhã...
― Por isso mesmo...
― Quando tu transou com mamãe ela era mais nova que eu... Até Jussara já não é mais moça... - An-dré olhou para ela e saiu da piscina – Não faz isso comigo, me deixa te amar...
André estava confuso, tinha desejos e sabia que não eram desejos de tio, mas Larissa era filha de Margareth e isso era barreira quase intransponível. Larissa ficou em pé nua, os braços caídos e no rosto a dor do desejo não realizado.
― André... – ele virou e olhou para ela – Se não for contigo eu dou pro primeiro que aparecer...
― Isso é errado filha...
― E com tua irmã não é? – não percebeu a amplitude do que tinha falado.
André sentiu o corpo balançar e, com dor no peito, percebeu que não olhava para a garotinha que tinha segurado nos braços antes mesmo da mãe, que tinha acalantado seus sonos, trocado suas fraldas e que aprendera a amar como se fosse sua filha. A menina que preferia seus braços aos braços da mãe, a menina por quem tinha passado noites sem dormir velando seu sono quando adoecia, que se tornara companheira inseparável e a quem aconselhou quando suas dúvidas lhe abatiam. Não tinha em sua frente uma menina, era uma mulher cheia de certeza que caminhava sensual em sua direção.
― Você não tem o direito de me recriminar... – a voz tremula – Se é errado amar minha irmã como mu-lher... Você não tem nada com isso e...
― Para André, para... Me perdoa, me perdoa... – correu e se jogou em seus braços – Me perdoa... Não queria dizer aquilo...
― Não sei mais o que fazer...
― Não faz nada, me ama... Só me ama... – abraçou seu corpo com as pernas e colou a boca na dele.
Ele ficou parado e abraçou o corpo da garota que sempre seria sua, naquele momento Larissa sentia como se tivesse voltado no tempo e era, novamente, a garotinha sapeca que vivia atazanando o juízo do tio.
Não havia nada a ser feito, o inevitável sempre evitado não mais poderia ser visto como brincadeira de criança e ele a carregou, as bocas coladas, as línguas digladiando desejos e a colocou na cama.
― Tu és tão doida como tua mãe... – tirou o calção e deitou em cima dela – Você tem certeza de que sabe o que...
― Sei... Sempre soube e sempre quis...
Abriu as pernas e ele se encaixou, naquele momento lembrou das vezes em que sonhou, das vezes em que brincou se fazer mulher sendo menina e das carícias gostosas, dos beijos roubados e toques desejados, das brincadeiras da mãe e da mãe agasalhando o pau dentro da xoxota, dos olhares trocados.
― Ai! André... Ai!... Mete amor, mete... – sentiu a cabeça do pau forçar, a vagina engoliu e ela sentiu a dor da passagem, do transcurso entre menina inocente sem inocência e menina mulher que tinha desejos – Hum! Hum! Hum! Não para, não para... Mete... Ai! Mete... Ai! Ui! Ui! Ain! Ain! Ui! Ui! Mete, me come... Fode... Ai! Vai... Vai...
Ele não via, não prestava atenção em seu rosto e não via a máscara de dor e desejo, não viu o sorriso estranho e nem a língua lambendo os beiços ressequidos. Metia com cuidado, sabia da dor que estava sentindo e doía sem doer, mas ouviu o gemido gritado quando Larissa se jogou para cima e o pau tocou no fundo.
― Ai! Ui! Eu te amo... Eu te amo... – prendeu o corpo de seu homem com as pernas e pressionou os calcanhares puxando para dentro, querendo que ele se tornasse corpo de seu corpo – Eu te amo... Eu te amo...
Pronto! Já não era mais uma menina pura, não era mais virgem e era mulher completa e completada pelo pau enterrado no fundo de sua vagina estufada que eles não viam e que ela sentia.
Lá fora o calor continuava castigando a natureza, lá dentro o ronronar do aparelho de ar condicionado parecia música que lhes acalentava, que massageava seus sentidos como uma doce cantiga de ninar.
― Eu te amo... – abriu os olhos, havia sorriso de paz em seu rosto.
― Agora tu és minha... – André beijou os olhos esverdeados como os seus.
― Sempre fui... Sempre sonhei...
― Maluca...
― E gostosa... – Larissa sorriu e mexeu a cintura sentindo o pau espetado – Sonhei com isso... Mas.. Hum! Hum! Mas dói pra burro! – estavam parados sentindo os sexos grudados e André, pela primeira vez naquele dia, sentiu medo – Não... Não tira... Ai! Ai! Ai!... Não tira, eu aguento... Tá todo dentro... Hum! Ai! Não tira...
Ele não tirou, ela se fez mais mulher que sua mãe. Não tirou, jamais tirariam queria ficar dentro e sentir, apenas continuar sentindo o calor morno do canal estreito.
― Aguentou mesmo... – beijou a ponta do nariz sentindo o frio que ela sentia – E agora?
Não foi somente uma pergunta jogada em um momento mágico, era um mundo de dúvidas e de medos que a certeza do momento incerto descortinava em sua vida. Estava deitado em cima de sua princesinha, o pau enfiado na vagina que sempre fora sua, que limpara nos banhos, que colocara talco e que beijara arrancando risos inocentes.
― Agora sou tua segunda mulher... – acariciou as costas, olhos brilhavam como se fossem duas contas de esmeralda – Sou tua mulher feliz...
― Minha mulher maluquinha... – o beijo, o primeiro beijo na condição de mulher.
― Espera... Devagar... Hum! Devagar... – ele tirou e meteu escorregando pelas paredes lisas que ele tinha aberto – Ui! André... Ui! Hum! Hum! Ai! Vai... Bota... Ui! Mete... Mete... Fode... Me fode...
Os calcanhares deram cadencia aos movimentos quase lerdos e ela sentiu pinicar dentro do corpo, no fundo da vagina que minava o liquido gosmento. Era estranho, sentia seu invasor entrar e sair e to-car no fundo de seu prazer e desejou cada vez mais ser mulher e amou não ser mais pura. Os calca-nhares davam cadencia, pressionava e aliviava a cada movimento e ela gostou, gostou de sentir a xo-xota cheia, gosto de sentir o pau escorregar dentro dela e sentiu um frio lhe abater quando ele gozou. Ele gozou sem querer gozar, não queria gozar dentro, mas os calcanhares não lhe permitiram, pressionaram seu corpo prisioneiro e ele gozou e ela sentiu os jatos de seu gozo lhe atacar dentro do corpo.
― Merda! Merda!... – André ainda tentou reter o gozo – Não queria gozar... Não deu...
― Ui! Porra... É gostoso... Ui! Isso... Não para tio, não para... Continua... Continua... Ai! Meu deus... Vai... Mete... Ai! Ui! Ui! Ui! – a voz parece sumir engolida no prazer e ela gozou e ela gemeu e empur-rou o corpo pra cima e sentiu o toque no colo do útero e gritou um grito de ânsia da pequena morte e a morte do prazer lhe roubou o sentir.
André suspirou ao sentir e ver e ouvir o gozo gozado e ficou parado enterrado dentro dela, sentia a vagina fremir seu pau como se fosse uma massagem.
― Meu deus, o que eu fiz?
Acariciou o rosto bem feito, limpou o suor que empapava seus cabelos castanhos e aquela dor da incerteza novamente lhe cobriu. Mas não saiu, ficou dentro da garota que parecia ter adormecido, o corpo antes quente estava frio e a respiração antes forte era tranquila. “O que eu fiz” continuava reverberando em sua cabeça, naquele momento em que se descobriu fraco não conseguia ver o daqui há pouco, o amanhã e o futuro lhe pareceu uma bruma densa e incerta.
― Ai! Hum! Hum! – Larissa voltou do mundo da pequena morte, abriu os olhos e viu o rosto de André e lhe sentiu mais lindo que nunca – Adorei... Porra! É muito bom gozar...
― O que eu fiz? – acariciou seu rosto e ela sorriu – Me desculpa...
Levantou a cintura e tirou o pau, a vagina não parecia tão maculada como imaginava e a golfada de esperma novamente lhe fez sentir medo do que seria o daqui há pouco.
― Não tio... – novamente tornara se sentir sobrinha – Tu não fez nada que eu não quisesse... – sen-tiu a gala escorrer melando sua bunda, levantou a cabeça e viu a vagina expelindo a gosma da vida que ele tinha gozado dentro dela – Porra tio, não para de sair...
André também olhava para sua vagina, os cabelinhos negros quase sem cor fazia do sexo uma obra de arte e respirou fundo, não deveria ter gozado dentro dela. Larissa colocou a mão e tateou, com o dedo medroso, o interior onde há pouco estava o pau de seu homem, sentiu arder, não tinha sentido dor, apenas um desconforto gostoso.
― Viu seu André, agora sou aquela outra mulher... – sorriu e puxou sua cabeça e lhe beijou não mais menina – Eu te amo... Não fica assim, eu te amo...
Havia medo no rosto do tio, medo de ter sido homem quando deveria ter sido amigo. Medo de se fa-zer amante quando deveria ter sido tio.
― Olha... Eu queria te dar... Nunca pensei em dar para outro... – passeou o dedo, que antes tinha estado em sua xoxota, em seus lábios e ele sentiu o doce aroma de sexo – Tu só não me comeu antes porque tu nunca quis...
― Eu não podia fazer isso... Não com você...
― Mas eu quis... Eu sempre quis...
E ele sempre soube o que ela queria, no pensamento as outras vezes em que quase se deixou levar pelos desejos da sobrinha, lembrou dos banhos juntos com Margareth, das sensações estranhas quando sentia a mãozinha segurar seu pau, dos risos nervoso da irmã que não impedia que a filha segurasse e brincasse com o sexo, lembrou da primeira vez em que Larissa lambeu a ponta de seu pau, das mudanças de menina para mocinha, os seios crescendo, o corpo tomando formas e das perguntas nascidas de sua inocência.
― Tu nunca pensou em... Me comer?
― Pensei... Não vou negar que sonhei com você...
― Então por que...
― Você não ideia do que fizemos... – cortou e segurou o peito direito e bolinou no biquinho ereto.
― Não sou criança... Eu sei... Dei pra meu tio, pra meu amor... – o corpo cheio de montículos – Sabe André... Eu sonhava contigo e acordava melada... Naquele dia... Eu tinha oito ou nove anos... Quando vi pela primeira vez tu comendo mamãe eu... Eu chorei... Mas não foi choro de dor, foi choro de querer estar no lugar dela... Acho que foi naquele dia que passei a te querer mais homem do que tio... – o ce-lular tocou.
André se espantou e ela sorriu deliciada, atendeu olhando para ele.
― Demoro não mãe... – Margareth perguntou onde ela estava – Na casa do tio... Espera... Ela quuer falar contigo... – entregou o telefone.
― Enxota essa moleca daí mano! Ainda tem um bandão de coisas pra ela fazer...
― Boa tarde pra você também! – sorriu, Larissa segurou seu pau e lambeu.
― Vai a merda André! Que diabos ela está fazendo aí?
― Agora? – olhou para a sobrinha – Agora ela está dando uma lambida no meu pau...
― Para de sacanagem rapaz... Ela está aí perto?
Larissa sorriu, sabia que a mãe nunca imaginaria que André estivesse falando a verdade e engoliu o cacete olhando sorrindo para ele.
― Está... – acariciou a cabeça da garota, Margareth pediu para falar com a filha – Agora não dá... Tá dando uma chupadinha no pau do titio...
― Para com isso... – Margareth respirou agoniada sentindo a xoxota alagada – Respeita tua sobrinha seu sacana gostoso, minha xoxota tá melada... Deixa eu falar com ela...
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― A praia deve ser perto... – ouvia barulho do mar quebrando na praia – Vamos lá? – levantou e puxou a mão do tio.
André balançou a cabeça saindo dos pensamentos daquele sábado, véspera do aniversário de quinze anos da sobrinha.
― Tu tava longe, né safado! – abraçou o tio e me enfurnaram na mata – Tava pensando em quem, na mãe?
― Não... – a praia surgiu bela em sua frente – Estava lembrando de como minha sobrinha é maluca...
Soltou a mão e correu descendo a ribanceira, Larissa também correu e continuou correndo tirando a camisa e sentindo o vento fresco lhe acariciar os seios. Quase caiu quando tentou tirar a bermuda e pa-rou somente o suficiente para tirar a roupa e mergulhar furando uma onda.
Leia os episódios anteriores:
①► http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Larissa chega e deita no sofá, Margareth vai para a piscina. Larissa conversa com André que lhe conta como Margareth e Cleide viram ele enrabar a tia Carminha
②► http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Larissa conversa com André sobre a infancia de Margareth, Natália chega e brinca com a amiga que está sem camisa. Natália fala que não quer que o padrinho saiba de seus sentimentos, mas Larissa não liga e força um beijo entre os dois. Larissa fica nua e vai para a piscina, Natália fica envergonhada por estar sé de calcinha no colo do padrinho e volta ao velho assunto fazendo André recordar de uma vez em que Cleide forçou uma foda flagrada por Margareth.
③►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● André e Francisco conversam sobre mulheres, Francisco pede para que André fique em sua casa pois queria passar o final de semana com Inez (sua outra mulher novamente grávida) e os filhos. André vai para seu apartamento e recorda do dia em que o amigo se declarou e como foi que comeu seu cu virgem, Margareth telefona pedindo para que Larissa fique com ele durante o período que teria de passar em Recife e André diz que vai em sua casa para se despedirem e...
④►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● André e Larissa vão para casa de Cleide, André conversa com Maria, Larissa vai para o quarto de Natália, Cleide leva André para seu quarto e fodem. Cleide relembra uma vez quando Carminha deu a bunda para André e de como descobriu que amava o amigo. Natália bate na porta, tinha ouvido os barulhos da foda dos dois.
⑤►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Cleide sai para o hospital, as meninas ficam na piscina e Larissa conversa com André sobre Marina. Natália fala que a avó é apaixonada por André e André recorda do dia em que resolveram morar juntos em Perizes, e de como acabou enrabando Francisco que chupou a xoxota de Marina.
Continua...