Desculpe mais uma vez pela demora, e espero que gostem deste capitulo.
Vitória viu Bruno e ao vê-lo deu um pulo e foi correndo abraçar o amigo.
Vitória: Bruno, que saudade que eu tava de você. Quando você acordou? Como você tá bonito... Não mudou nada.
Bruno: Oi Vitória. Acordei a pouco tempo... Felipe me trouxe. Como você tá mudada.
Vitória: pois é... Acho que exagerei no chocolate... E além do mais, depois que engravidei do Bruninho eu fiquei mais em casa a acabei abandonando a academia.
Bruno: você não deveria ter feito isso.
Vitória: arrependo-me cada segundo amigo... Mais então por que o Felipe entrou correndo atrás do Bruninho?
Bruno: não sei... Ele só saiu de um carro lá fora e veio aqui para dentro correndo e chorando.
Enquanto isso no quarto de Bruninho...
Felipe batia na porta desesperadamente enquanto escutava o filho derrubar muitas coisas no quarto.
Felipe: Filho abre essa porta vai... O que aconteceu?
Bruninho: sai daqui pai não me enche o saco!
Felipe: Tenha mais respeito garoto... Abre essa porta agora se não quiser que eu vá pegar a chave reserva e ganhe uma surra ainda maior.
Felipe não escutou mais nenhum ruído vindo do quarto então ele se preocupou.
Na sala...
Bruno e Vitória conversavam, eles realmente eram muitos amigos, Vitória estava lhe contando sobre as últimas fofocas quando Felipe desce as escadas rapidamente e vai até onde os dois estavam.
Felipe: Vitória. Você viu as chaves reservas?
Vitória: não. Mais vou ver com a governanta. Enquanto isso leva o Bruno para o quarto de hóspedes?
Felipe: Levo sim. Vamos Bruno?
Bruno: Vamos sim. Só tenho que pegar as malas.
Felipe: não! De jeito algum. Deixa que eu levo.
Felipe pega as duas malas, sobe as escadas, vira a esquerda em um grande corredor e abre a porta do segundo quarto.
Felipe: aqui será seu quarto. Se não gostar da decoração depois a gente muda. Mais acho que você vai gostar. Era o antigo quarto do Bruninho, vocês tem os mesmos gostos.
Bruno: hum... Então quer dizer que o Bruninho tem bom gosto... Mais eu amei o quarto, bem a minha cara.
Felipe senta na cama.
Felipe: quero te pedir um favor.
Bruno vai até onde Felipe estava sentado e se senta ao lado dele.
Bruno: peça quantos você quiser.
Felipe: quero que você converse com o Bruninho.
Bruno: o que?
Felipe: é cara. Sabe você é a pessoa mais sensata que eu conheço e sei lá quando você fala com alguém suas palavras vão bem ao fundo da alma pra poder refletir...
Bruno pensou um pouco e concordou em conversar com ele. Depois de Bruno arrumar suas roupas no armário com a ajuda de Felipe Vitória aparece na porta com as chaves reserva.
Vitória: achei a chave... Mais antes me prometa que não vai bater no Bruninho.
Felipe: Eu não vou conversar com ele... O Bruno vai.
Vitória: o Bruno? Por que ele?
Felipe: Não enche Vitória. E você sabe que nenhum de nós dois temos jeito com crianças.
Vitória: tá bom. Só não diga depois que eu não avisei.
Vitória joga as chaves em Felipe, e volta para sala.
Bruno: é. Ela ficou com raiva.
Felipe: relaxa, depois dou uma caixa de chocolates pra ela e volta tudo ao normal.
Bruno: tem certesa?
Felipe: Eu já menti pra você? Agora vamos lá. Por que o meu filho não é fácil.
Bruno: Igual ao pai.
Felipe da um sorriso de canto de boca e vai andando até o quarto do lado do de Bruno.
Bruno: esse é o quarto dele?
Felipe: É.
Bruno: e o seu onde é?
Felipe: na parte de baixo. Sabe como é, a Vitória não gosta de ficar subindo e descendo escadas.
Bruno: Hum...
Felipe abre a porta e faz sinal para que Bruno entre. Ele entra e logo em seguida Felipe entra também.
Bruninho estava no banho então Felipe saiu e deixou Bruno o esperando enquanto ele iria conversar com Vitória. Quando Felipe fechou a porta Bruno foi até uma espécie de penteadeira onde tinha cds, vários óculos e um livro do ladrão de raios. Ele se interessou mais pelos cds pois estava louco pra saber que tipo de músicas Bruninho ouvia. Ele pegou o primeiro cd e começou a ler o nome das músicas no verso mais sua atenção é desfocada do objeto quando escuta o chuveiro sendo desligado. Ele rapidamente olha para a porta do banheiro que é aberta e de lá sai Bruninho.
Para Bruno aquilo parecia ser a visão do paraíso. Um garoto lindo, saindo do banho com uma toalha enrolada na cintura e outra em uma das mãos secando seus cabelos. Bruninho ainda não tinha percebido que Bruno estava ali, e quando olhou para o lado e viu aquele homem o admirando sua primeira reação foi voltar para o banheiro. Bruno volta em si e bate na porta do banheiro.
Bruno: Bruninho... Abre ai velho, desculpa. Eu deveria ter batido.
Bruninho: Bruninho? Que intimidade é essa? E quem é você?
Bruno: ai desculpa. Nem me apresentei. Me chamo Bruno. Sou o amigo do seu pai. Ele pediu para mim vir conversar com você.
Bruninho: Aaa você é o amigo dele que estava em coma. Pode me chamar de Bruninho se quiser.
Bruno: Ta ok. Mais abre a porta temos que conversar.
Bruninho: alôô. Eu estou pelado. E aliás aproveita que você está ai e pega a roupa que está em cima da cama pra mim?
Bruno vai até a cama pega as roupas de Bruninho e bate na porta. Bruninho abre um pouco da porta, põe a cabeça e um dos braços para fora e o estende para pegar as roupas mais Bruno ficou paralisado olhando fixamente para os olhos de Bruninho.
Bruninho: ow, cara. Da pra me dar minhas roupas?
Bruno cai em si e entrega as roupas para Bruninho.
Bruno: Desculpa.
Bruninho olha para ele com um olhar de reprovação e fecha a porta. Bruno se senta na beirada da cama, apóia seus cotovelos no joelho, cobre seu rosto com as mãos e fica lá de cabeça baixa. Depois de alguns minutos Bruninho abre a porta do Banheiro já vestido e vai até o criado mudo, pega um perfume e o borrifa sobre o pescoço. Depois ele vai até onde Bruno está sentado e se senta ao seu lado.
Bruninho: Relaxa cara, todo mundo fica sem reação quando fica perto assim de mim. Ainda mais quando eu tô selado.
Bruno retira os olhos vira para o lado e cochicha algo para si mesmo.
Bruno: convencido como o pai...
Felipe: ei! Eu escutéi isso!
Felipe se deita na cama e fica olhando para o teto branco de teu quarto.
Bruninho: e então? O que quer conversar comigo?
Bruno: bem... Pra começar pode começar dizendo por que entrou aqui daquele jeito?
Bruninho: Pois é... Tu sabe que nada na minha vida é da sua conta né?
Bruno: ishi... To vendo que isso vai ser mais difícil do que eu pensava.
Bruninho: relaxa cara. Tu me parece ser legal por isso vou dizer.
Bruno: hummm... Estamos progredindo.
Bruninho: Olha aqui. Só que isso não pode sair deste quarto.
Bruno: eu prometo.
Bruninho se senta na cama, segura o rosto de Bruno com uma das mãos apertando seu queixo e olha fundo em seus olhos.
Bruninho: prometa olhando em meus olhos.
Bruno: eu não já disse que prometo? Agora me solta que tá me machucando.
Bruninho: bom... Tudo aconteceu quando eu estava indo para o colégio, ai uns amigos meus me chamaram para ir num lugar com eles, a princípio. Eu não queria ir, mais eles insistiram tanto que eu fiquei sem jeito de dizer não. Ai quando a gente tava indo a Geovana ficava beijando o Nick e ele quase bateu o carro. Até ai eu tava até aguentando mais ai ela começou a passar a mão no pau do cara, depois ela abriu o ziper da calça dele e começou a mamar sua rola. Eu pedi pra parar o carro que eu ia descer, então eles pararam com aquilo. O pior de tudo começou assim que chegamos no tal lugar. Era um lugar horrível, um monte de pessoas drogadas deitadas no chão, sujas emplorando por dinheiro para se drogarem ainda mais. Ai eu pedi pra voltar mais eles não me escutaram. Nos fomos entrando mais pro fundo desse enorme beco ai paramos em uma espécie de portaria, onde o Nick deu seu nome e a gente recebeu o passe para entrar. Quando entramos o cheiro de maconha entrou no meu nariz, eu odeio esse cheiro então abri a porta que entramos e sai correndo pra voltar para o carro. Quando cheguei no carro Nick e Geovana chegaram também. Eu contei que não estava passando bem, então eles me trouxeram pra casa.
Bruno: nossa! Se você você sabe que ele faz isso por que ainda anda com ele?
Bruninho: ai... Sabe que eu não sei... Ele é legal, só esse negócio de drogas que estraga ele.
Bruno: vocês são grandes amigos né?
Bruninho: somos.
Bruno: então por que você não chama ele para vir jantar aqui?
Bruninho: meu pai não vai com a cara dele.
Bruno: pede para ele chamar o pai dele também. Ele não é cliente do seu pai?
Bruninho: ain Bruno. Ok vou chamar ele. Mais espero que o papai saiba entender.
Bruno: Ele vai entender. Eu tenho certeza.