A coisa está bem... tensa! Os comentários estão bem legais. Obrigado por tudo. Quem quiser, add: carloscasa1@hotmail.com Tenho estado pouco tempo no msn, mas assim que possível cv com vocês! Boa leitura...
Continuamos nos beijos e nas passadas de mão e quando dei por mim ele já estava só de cueca, bem excitado e eu completamente vestido, sem saber o que fazer.
Ele me olhou:
- Ativo ou passivo, Carlos?
Estava indo rápido demais.
- Calma Henrique. Eu disse que eu não vou transar com você.
Ele fez uma expressão de desapontamento, mas ao mesmo tempo pareceu compreensivo:
- Tudo bem então. Podemos ficar aqui no quarto... ver um filme?
- Pode ser.
Ele nem fez menção de se vestir. Só me puxou pra mais perto dele e fomos escolher o filme. Sua companhia me fazia bem, pelo menos naquela noite. Escolhemos um filme de terror e ele disse no meu ouvido que tinha medo. Ri muito da cara dele e ele me calou com um beijo. Um não, vários. Ficamos assim, ele de sunga toda hora excitado e eu completamente vestido, assistindo o filme bem colado.
Dado momento ele me abraçou com força, alegando ter medo do monstro do file. Ri dele e aceitei seu “abraço”. Ele foi tirando minha camisa e eu aceitei, percebendo que ele não iria tentar nada, só queria que eu ficasse mais a vontade. Ele era sarado, branquinho, ao contrário de Victor que era mais moreno. Ele começou a falar que meu corpo era cheiroso, que estava com muito tesão, mas eu não iria ceder e mudava de assunto, tentando fazer ele prestar atenção no filme.
Do nada, me surgiu uma indagação:
- Henrique, seja sincero. Você ainda tem ligação com o Daniel?
- Lá vem ele de novo com o Daniel... Não Carlos. Vi ele tem dois dias e brigamos feio, quase saímos na mão. E tem tempo que eu tava afim de ficar com você!
- Como assim?
- Acho que você tem recebido uns bilhetes né.
Ele sorriu e eu ainda não entendia muito bem.
- Então é você que escreve aquilo? Você sabe que me causou problemas com o Victor.
- A ideia não era essa, mas eu queria fazer um suspense pra quando fosse atacar.
Ele sorriu e veio me mordendo, simulando um ataque. Comecei a rir também e decidi levar aqueles bilhetes na esportiva.
De fato, sua atitude estava mexendo comigo, não de uma forma de amor, mas me conquistando no sentido de amizade, de carinho. Ficamos mais um tempo abraçados, nos beijando e vendo o filme.
Até que já eram quase três da manhã e ele disse que iria embora.
- Já?
- Tá tarde Cacá.
Opa, ganhei um apelido e eu adorei.
- Tudo bem, eu te acompanho até o carro.
- Eu não tenho carro. Vim de busão.
- Melhor ainda. Eu te levo em casa, ok?
- Já que você insiste.
Comecei a rir vendo ele se vestir, sem tirar seus olhos dos meus. E que olhos, bem expressivos e lindos. Fiquei contemplando aquele carinha lindo se vestindo enquanto ele sorria sem motivo aparente.
Ele já estava pronto pra sair e fui guiando até a porta, mas antes ele prensou na porta, me beijando com força.
Seu beijo era incrível. A todo momento eu evitava comparações na minha cabeça, mas era difícil. O beijo de Victor tinha amor, sentimento. O de Daniel era bom no começo, quando ele gostava de mim, ou pelo menos fingia bem. Mas o de Henrique tinha um gosto de menta, um sabor de aventura que deixava tudo mais gostoso.
Enfim, era muito bom!
O beijo foi ficando mais quente, até que ele parou, para minha sorte:
- Deixa a gente parar senão nem consigo ir pra aula mais tarde.
Demos mais uns beijos rápidos e caminhamos até a garagem.
No caminho, ele falava amenidades, sobre a pizza, sobre o caminho. Qualquer coisa, só pra render o assunto, até chegar numa coisa séria:
- E você tá pilhado com a história dos bilhetes?
- Pilhado não. Só não entendi direito.
- É que eu não sabia como me aproximar. Você namorando meu irmão. Mas esquece, já consegui estar do seu lado.
Nossa! Minha autoestima estava bem elevada.
Chegamos em frente a casa de Victor e ele me beijou mais uma vez dentro do carro.
- Eu sei que eu prometi ser só por hoje, mas vou querer te ver de novo Cacá.
- A gente dá um jeito Henrique. Durma bem.
Me deu mais um selinho e tomamos um susto quando ele abriu o portão e Victor saiu enfurecido pra calçada, chegando bem perto de mim, que havia decido do carro:
- Eu não to acreditando nisso!
CONTINUA...