Continue Agarrando-se aos 16 - 12

Um conto erótico de José Otávio
Categoria: Homossexual
Contém 1687 palavras
Data: 26/09/2012 05:13:05
Assuntos: Gay, Homossexual

• 12 – Primeira vez (Selvagem)

Eram ótimas, e sem igual, as tardes que Eu passava jogando videogame com o meu Baixinho. Ele, como sempre, estava muito divertido e me fazia rir a todo o momento. Às vezes me concentrava tanto em suas piadas que acabava esquecendo e perdendo o jogo. O Baixinho, mais uma vez, incrível.

O relógio da sala já anunciava 15h30min quando alguém tocou a campainha de casa. Estranho. Só poderia ser alguém conhecido para o porteiro deixar passar. Levantei-me e fui atender a porta, presumindo ser meu pai.

– Já era a hora de me atender, não acha?! – Exclamou Nadine, com cara de poucos amigos. – Por acaso tem mais alguém aqui? – Ela perguntou tentando olhar por cima de mim. Acho que ela ainda não tinha visto minha feição ou fingia não ver. – Eu preciso conversar com você, José. – Ela falou aproximando-se de mim.

– Nós não temos nada pra conversar. Isso Eu já deixei bem claro. – Ela não disse nada e então, de uma forma grosseira, perguntei: – Vai ficar aí, ou vai entrar?

Ela entrou pela casa, passeou pela sala (Onde o Walmir a fuzilou com os olhos) e, por fim, direcionou-se ao quarto. O quarto que ela tinha tomado de mim.

Tranquei a porta – Já que papai e Silvia só iriam chegar mais tarde. – e fui direto para o pé do sofá, que era onde o Baixinho estava. Deitei-me do lado do Walmir e abracei-o com força. Muita força. Walmir percebera meu desconforto com a Nanny e me abraçou o mais apertado que pode. Tive medo de machuca-lo e o desprendi, aos poucos, de meus braços. Acho que para me passar mais confiança, Walmir deitou-se por cima de mim e ficou beijando minhas bochechas. Como sou movido à impulsos, fiquei excitado em questão de segundos. Sem nem pestanejar, começamos a nos beijar intensa e calmamente ao mesmo tempo. Nosso beijo foi interrompido com a zoada de passos na escada. Nanny, a resposta era óbvia. Mesmo escutando os passos lentos e ritmados da garota, continuamos com nossos beijos; só que, dessa vez, menos intenso.

– Com licença?! – Intrometeu-se. – José? Eu, realmente, preciso falar com você.

– E quantas vezes Eu vou ter que te dizer que não tenho nada para falar com você?

– Não a trate assim, José! – Walmir intrometeu-se e Eu fiquei sem saber o porquê de ele estar defendendo a garota. – Ela precisa falar com você. Ela não vai tirar um pedaço seu. – Fiz uma cara de reprovação para ele. – Você só precisa ouvi-la. – Olhei para a Nanny e por fim falei:

– Okay! Fala logo! – Fui ríspido.

– Podemos falar no quarto?... A sós?

– Ah não! – Exclamei pondo o Walmir ao meu lado. – Aí já é demais, Baixinho. – Walmir apenas olhou-me e acenou para que Eu fosse.

Meio a contragosto, fui acompanhando Nanny até meu quarto. Ao chegarmos lá ela pediu para que Eu sentasse ao seu lado e assim o fiz. Ela ficou pensativa por algum tempo, como que buscando palavras para iniciar aquele dialogo, e depois, de tanto refletir, ela começou a falar:

– Olha, José! Eu sei o quão indesejada é a minha “visita” aqui, mas saiba que Eu preciso muito disso tudo nesse momento. Não vou dizer que estou odiando estar aqui sem ser convidada, porque isso seria mentira. Na verdade, desde que fomos para a casa de Praia em Xaréu, Eu sabia que você era rico. Aliás, ganhar, do pai, uma casa de praia não é para qualquer um. Logo quando tentei algo com você, Eu pensei primeiramente no dinheiro, mas depois ao ver o seu amor para com o Walmir, Eu comecei a invejar esse tipo de relacionamento. Ver vocês felizes mesmo depois de tudo o que aconteceu e de tudo o que está acontecendo me dá raiva. Ódio. Você não sabe o quanto Eu desejei ser amada por você naquela casa. Minha gravidez... – Ela parou por alguns segundos. – Eu sinto... Eu sinto que foi algo que aconteceu para que ficássemos juntos, de novo. – Eu, que até então estava calado, principiei a falar:

– Essa sua gravidez foi uma irresponsabilidade nossa. – Mais uma vez, fui grosseiro. – Não sei o que você vê de bom nisso.

– Aí é que está, José. Com essa gravidez Eu te provei que Eu posso fazer o que aquele alí não pode. Eu posso te dar amor e uma família.

– Cala essa boca! – Falei exaltado, levantando-me da cama. – O Walmir pode não me dar filhos, mas amor igual ao dele você nunca irá oferecer.

– Você, mais uma vez, está errado, José. Eu posso te dar tudo... Se você permitir. – Ela falou levantando e indo a minha direção.

Eu, sem perceber suas intenções, apenas recuava a cada passo que ela dava em minha direção. Ela foi se aproximando; se aproximou... Aproximou-se... Aproximou-se... E, sem perceber, Eu já me encontrara encostado na parede. Eu estava morrendo de medo. Eu sabia que ela era fraca (Principalmente se comparada a mim), porém, Eu tinha medo de machuca-la ao ponto de fazê-la perder a criança. Ela pôs os braços próximos ao meu pescoço e Eu os segurei.

– Deixe-me te fazer feliz! – Ela falava, sussurrando, tentando me agarrar.

– Me larga sua imunda! – Gritei com medo.

– Não José! Eu posso te fazer feliz. – Nessa hora lágrimas rolavam de meu rosto pensando em várias coisas, e, principalmente, no Walmir. Eu não iria o trair de novo. Eu não me permitiria fazer isso. – Me deixa te dar um beijo?! – Ela falava, manhosa, aproximando-se de meu ouvido.

– Me larga! Por favor! – Falei chorando e mantendo-a afastada de mim.

– Não.

– Ele mandou você o largar. – Falou o Walmir entrando, furioso, pelo quarto.

Eu e Nanny permanecemos estáticos em nossas posições. Fui tirado de meu transe ao ver o meu Baixinho puxando o cabelo de Nadine. Ele a jogou no chão com toda a sua força e subiu em cima dela. Ele batia em sua cara, com tapas e murros, e Nanny apenas gritava.

– Você não ouviu meu homem? Responde pilantra! – Walmir perguntava com ódio enquanto continuava a machuca-la.

– Me solta, por favor! – Implorava a Nanny chorando, porém o Walmir não a ouvia. – Eu estou grávida, me solta! – Walmir pareceu ter entendido o desespero da garota e o tamanho do problema e a levantou.

Eu pensei que tinha acabado até ouvir um estalo de uma tapa que o Walmir desferiu no rosto da Nadine.

– Você está grávida na barriga. – Falou Walmir segurando o rosto de Nanny. – Mas na cara não. Atreva-se a tocar em meu homem para você ver o que sou capaz de fazer. – Walmir a ameaçou e a soltou.

Nanny, com medo, saiu correndo, abandonando o quarto, e chorando. Walmir trancou a porta e veio em minha direção.

– Obrigado, Baix... – Tentei agradece-lo, porém havia sido tarde demais.

Walmir havia desferido uma tapa em meu rosto.

– O que Eu...

– Cala a boca! – Walmir ordenou jogando-me na cama e pulando em cima de mim.

Eu sabia que estava errado por ter deixado a Nanny chegar tão perto, mas isso não justificava o ato do Walmir. Minha única ação foi tentar proteger o meu rosto, porém o Walmir tirou as minhas e começou a me beijar. Ele estava diferente. Agressivo. É como se ele necessitasse daquele beijo. E Eu apenas o retribui. Mesmo com toda aquela situação, Eu já estava de pau duro. Walmir percebeu meu estado e começou a esfregar-se em minha mala. Puxei-o pela nuca e comecei a entrar em seu jogo. Tirei a minha e a sua camisa e voltei a massacrar aqueles lábios. A situação agora se invertia; antes ele maltratava, agora era a minha vez. Eu o beijava, o chupava e ainda mordia seus lábios. Minha boca foi até seus mamilos enquanto ele fazia uma massagem em meu peito. Chupei toda a região, até esta ficar vermelha e voltei para a sua boca. Sem comemorações, Walmir desceu para o meu pau, tirou a minha calça e cueca e abocanhou meu pênis. Dessa vez o eu Baixinho caprichou no oral, ele estava agressivo e isso me dava tesão. Em menos de cinco minutos Eu já estava gozando em sua boca.

– Nossa! Foi rápido. – Ele falou, impressionado, voltando a beijar minha boca.

Abaixei a calça de meu Baixinho, e, de uma vez só, estoquei meu pênis para dentro de sua gruta.

– Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Meu Deus! – Walmir exclamou chorando e me beijando.

– Quer que Eu pare, Baixinho? – Perguntei gritando. Walmir, por sua vez nada falou. – Então implora! Implora pra Eu te foder! – Falei estocando com mais força.

– Fode logo porra! Fode com tudo o que você tem!

Eu, entendendo sua deixa, comecei a estocar com mais violência até que o fiz gozar. Ora Walmir me beijava, ora me mordia, ora me arranhava. E assim foi o sexo: Trocamos várias vezes de posições e, várias vezes, gozamos. Nessa tarde o sexo foi o mais intenso que Eu já havia vivido, até então.

Ao final de tudo, Walmir foi tomar banho no banheiro de meu quarto e Eu fui ao banheiro do quarto de meu pai. Não vi a cara de Nanny pelo caminho que fiz.

Depois de banhar-me, ao chegar ao meu quarto, percebi que o Walmir estava na cama chorando. Fiquei com medo e deitei-me ao seu lado. Ele permaneceu com o choro e Eu permaneci beijando suas bochechas e pescoço.

– Me desculpa, Grandão?! – Ele falou tentando virar-se para mim.

– Pelo o que, Baixinho? – Perguntei sem entender seu pedido.

– Foi a primeira vez que te usei. Desculpe-me! Eu não podia ter feito isso...

– Baixinho?! Você está falando do jeito ao qual fizemos amor? – Perguntei pasmo enquanto ele acenava, positivamente, com a cabeça. – Eu não desculpo não. – Na hora ele me olhou surpreso e uma lágrima caiu de seu rosto. – Não há o que desculpar, meu anjinho. – Falei, o aninhando em meu peito. – Que besteira a sua. Se você não percebeu, Eu sempre te usei. – Eu ri com minha piada. – Eu te amo, meu bebê. – Abracei-o como forma de proteção e cantarolei uma música em seu ouvido.

Naquele momento, Eu havia esquecido tudo o que se passou e apenas pensava em cuidar do meu Baixinho. E, Eu achava incrível o quanto Eu ficava feliz em proteger o que era e sempre foi meu.

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Comentários

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Nossa assustei no começo, pensei que o Walmir ia ser ativo kkkkkkkkkk... E o final foi super lindo...

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MAGNIFICO! Adorei o capitulo, principalmente a surra que o Walmir deu na nanny kk... Ela mereceu! O conto está muito massa.

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parabéns walmir vc deu o corretivo que a vaca precisava espero que depois disso ela tenha se tocado bjs

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Adoreii as porradas que o walmir deu nessa vagabunda ela merecia mais.

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Amei o MMA do Walmir com a Nanny, essa vaca já tinha passado da hora de levar umas. Parabéns!

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Bom dia pessoal! Espero que o episódio de hoje agrade a todos. Queria agradecer pelos comentários de vocês e por todas as pessoas que mantem o contato comigo pelo msn. Obrigado por tudo, galera. Criticas? joseotavio.cdc@hotmail.com

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