Chegamos às 5 da tarde na cidade que nos acolheria nos próximos 6 meses, tínhamos um ponto de apoio, para guardar nossos pertences e dormir, a 50 km da cidade, um local obsoleto onde a Coca-Cola tinha chegado a poucos anos, e água mineral engarrafada era raridade. Mesmo raros esses itens necessários à minha sobrevivência estavam sempre à mão.
Apesar da distancia e da comunicação precária, eu tinha muito tempo livre, não precisava me preocupar com transito, engarrafamento, ônibus lotado.
Com uma Van com muitos equipamentos, de teto estendido, identificação federal, duas caras recém-chegadas numa cidade pequena, logo começamos a chamar atenção, meu parceiro que logo virou amigo, arranjou uma namorada, eu passei a dormir no ponto de apoio sozinho, amparado por uma internet precária, mas que dava pra manter o contato com a família e os amigos e no fim da noite curtir um videozinho pornô pra suprir a carência de gente bonita, disponível e discreta.
Naquela casa enfiada numa comunidade quilombola às margens da BR 135 meu companheiro era o computador, o ar condicionado a 17 graus, e um cobertor, me sentia muito sozinho, a noite com Rhuan ainda não tinha saído da minha cabeça, nem o Lucas, eu estava bastante confuso, sem ninguém pra perguntar o que fazer, sentia falta principalmente dos meus primos, de tomar umas cervejas com eles e esquecer a vida.
Numa dessas noites de apatia vou às configurações da minha pagina no Facebook e cadastro um endereço de e-mail no qual o Lucas estava adicionado. Encontro ele. O nome: GEORGE, não entendi, mas estava lá, deixo uns recados no mural dele, uns recados bem explicados, sobre a minha confusão, não queria acreditar que ele tinha me enganado, não saber nem o nome do cara que eu estava apaixonado era demais para mim.
Em segundos aparece a mensagem dele, querendo se explicar:
-CARA, QUE FOI TU TA LOUCO, COLOCANDO AQUELAS COISAS NO MEU FACE?
-É VERDADE, EU QUE SOU LOUCO MESMO, MAS PELO MENOS EU SÓ APRESENTO UM NOME, A TODO MUNDO EU ME CHAMO THIAGO, ASSIM QUE EU SOU CONHECIDO.
Na verdade eu falei muito mais coisas, a discursão foi bem acalorada, mas como sempre, ele me convenceu a voltar a encontrar com ele. Eu ainda não tinha percebido como as cidades que estávamos morando eram próximas, cerca de 2 horas de estrada estaríamos juntos.
E assim fizemos, encontrei com ele na cidade que ele morava, depois de pegar uma carona com um caminhoneiro, dei uma desculpa pro meu parceiro prometi estar no ponto de apoio no horário de trabalho, já de manhã.
Estar com o Lucas, quer dizer, George de novo foi fabuloso, cheguei na cidade e fiquei na rodoviária mais umas 2 horas, tempo que ele saia do trabalho e ia me encontrar. Era lógico que eu estivesse ansioso e todas as motos, carros, bicicletas, carroças que passassem na frente da rodoviária era motivo para eu ficar mais atento e mais ansioso.
Até que ele chegou, dessa vez seria para sempre, eu estava com o George de verdade, sem máscaras, fomos a um hotel que ele havia reservado deixar minhas coisas e fomos dar uma voltinha na cidade para comer alguma coisa, íamos precisar de energia.
Depois de comer e conversarmos muito sobre os desencontros anteriores fomos para o nosso canto reservado.
Ele foi ao banheiro tomar um banho e eu esperava, fui tirando peça a peça para que ele pudesse ver às vezes eu brincava como se eu estivesse fazendo um strip tease, ele ria da brincadeira.
Terminado o banho ele correu para a cama, nos beijamos demoradamente até ele descer, me beijando as costas, chegando na minha bunda. Chupava meu cuzinho e encontrava com a língua o meu saco, subia e descia como se estivesse pincelando, depois ele mudou de pincel. Apontou a cabeça do pau na minha bunda e meteu de leve e depois foi pegando ritmo.
Já tinha dito que o caso do George não era tamanho e sim a forma como ele usava a ferramenta. Enterrava em mim com muita força e gemia gostoso no meu ouvido. Eu estava satisfeito com a minha escolha, pegar quase 2 horas de estrada só para passar algumas horas com ele foi a melhor escolha.
Pedi para ele tirar se masturbar para mim, queria vê-lo gozar, ele relutou, mas eu disse que teríamos mais oportunidades para fazermos o que bem entendêssemos. Ele começou batendo de leve e foi aumentando o ritmo, eu me maravilhando vendo ele ali só pra mim.
O corpo dele foi se contorcendo e eu fui ficando mais atento, logo ele explodiu num gozo maravilhoso. Nem conversamos, o cansaço do dia nos levou a um sono profundo, pelo menos até às 4 da manhã.
Voltamos juntos, eu para o ponto de apoio, logo eu deveria trabalhar, ele retornaria à capital. No fundo eu sabia que não o veria nunca mais. E assim foi, ele não me ligou nem eu liguei, quem sabe eu só queria encerrar com chave-de-ouro, esse ouro sem muito valor já que a noite não tinha sido assim tão boa.
Eu estava decidido, a partir desse momento eu não me apaixonaria por mais ninguém nos próximos tempos, queria dar um tempo. Quem sabe até ficar sozinho.
Chego ao trabalho e algumas horas depois chega um rapaz forte, alto, moreno, braços malhados:
-Você que é o Thiago?
-Sim, sou eu...
-Eu sou Gleydson, fui enviado pelo seu chefe para ser treinado por você.
ATENÇÃO, ESSA SÉRIE DE CONTOS ACABA AQUI. SÓ PARA SEPARAR A HISTÓRIA DE GEORGE DAS PRÓXIMAS HISTÓRIAS. APROVEITE!!!