Um dia de cão!
Moro em Londres e em razão do meu trabalho venho três a quatro vezes para o Brasil. Divorciei-me fazem 8 anos e tive minha primeira experiência com homens depois da minha separação. Nunca havia tido qualquer atração por homens. Essa é outra estória. Dadas as dificuldades de tempo, a questão da privacidade e a facilidade com que se contata as pessoas frequento, como tantos, as redes sociais. Sou um coroa com 60 anos, alto, grisalho moderado, corpo em forma, pratico esportes, vela, natação e muita academia, e, diria que não aparento 50 anos. Sempre fui muito bonito e atrai sempre a atenção das pessoas.
Num site de maduros conheci um brasileiro, alto, branco, 39 anos, separado com filhos, ativo e bem situado na vida e no trabalho. Teclamos muito. Toda hora nos falávamos apesar do fuso horário de 4 horas. Quando podíamos ficávamos à vontade e fizemos por muitas vezes sexo virtual. Eu me despia, já em casa, e mostrava-me todo a ele e ele na medida do possível em seu trabalho se masturbava sob a mesa do escritório. Poucas vezes o fez de sua própria casa. E assim fomos levando nossa relação. Havia muita excitação e eu o excitava ainda mais usando meus pequenos dildos que introduzia no meu cu e os sugava para dentro e expelia-os no meu exercício diário de treinar meu cu nas pulsações e sucções. Combinamos passar, quando chegasse ao Brasil, uma semana juntos num flat perto de sua casa pois pouco antes de eu viajar ele me dissera que morava com um ex-caso com quem nada mais tinha de sério. Contou-me que fora seu primeiro homem e que estavam juntos há 6 anos. Relatou ainda que sua mulher o pegou no fone com o tal parceiro e que o liberou sem problemas. Achei estranho, mas porque duvidar da pessoa?
Cheguei a São Paulo e fui para casa que tenho em Sampa e de lá arrumei uma pequena mala e parti para o flat alugado. Ele chegou do trabalho por volta das 20 horas. Já havia feito o jantar para nós e ele estava muito nervoso e inseguro. Jantamos. Logo em seguida ele me abraçou e me beijou. Fomos para a cama e ele fez questão de tirar minha roupa peça a peça. Ainda em pé me virou, abriu minhas pernas e começou a sugar meu cu. Fui ao delírio. Tirou suas roupas e vi que tinha um belo dote por volta de 18cm e bem grosso. Deitou-me de frango e penetrou-me enquanto me beijava. Levantou minhas pernas até seus ombros e começou a me socar forte e fundo. Eu gemia loucamente. Seu pau começou a latejar e suas veias grossas aumentaram e ele gemeu alto e soltou seus jatos. Cada jato que saia ele gemia. E ficou assim dando vários jatos. Aos poucos abaixou-se e soltou seu pau e eu lhe disse se queria ver eu soltar sua porra. Fiquei de quatro e seu leite começou a escorrer do meu cu ainda latejando. Ficou admirado. Disse-me que nunca havia tido esta experiência.
Fomos ao banho. Voltamos para a cama e ficamos um bom tempo conversando e nos acariciando. Quando vejo ele estava excitado novamente. Pediu que eu ficasse de quatro na beirada da cama e me penetrou na frente do espelho. Foi muito excitante ver aquele pau grande e grosso entrando e saindo. Eu latejava e fazia sucções e ele delirava dizendo que seu ex nunca fizera nada disto com ele. Eu, modéstia à parte, sou muito bom na cama. Sou criativo e participativo. Procuro ser um passivo que use de todas as formas para dar prazer ao meu parceiro. Ele novamente gozou abundantemente.
Relaxamos. Transamos ainda mais duas vezes. Fomos dormir por volta da 1 da madrugada. Ele tinha que trabalhar cedo no outro dia. Pediu-me caso ele tivesse tesão de madrugada se poderia me acordar e me comer já que isso era uma espécie de sua fantasia. Disse que sim. E realmente por volta das 5 da manhã senti que se encostava em mim e senti sua rola duraça a me procurar. Abri as pernas e ele me enterrou tudo de ladinho. Mudamos em varias posições até que ele gozou muito. Virou. Dormiu. Eu também ressonei sentindo seu leite pouco a pouco escorrendo do meu cu.
Foram três noites a repetir isso. Na quarta noite veio e transamos mas me disse que não poderia dormir pois ficaria mal com seu ex e me contou que ainda dormiam na mesma cama e que o ex não trabalhava e que fazia tudo em casa. Achei novamente estranho mas pensei: acontece. Na noite seguinte a isso veio e transamos e dormimos juntos. Na seguinte veio, transamos e disse-me que teria que viajar para Curitiba pois iria com a ex e os filhos comemorar o niver do menino. Tudo bem! Fui para casa. Depois disso passamos o fim de semana seguinte na minha casa de praia. Quando descíamos a serra paramos na beira da estrada e ele me comeu dentro do carro no acostamento. Ao chegar fomos ver a praia e ele me despiu ali mesmo, num canto escuro, e me comeu enquanto sua porra da foda anterior servia como nosso lubrificante. Assim passamos um mês de boas fodas. Voltei para Londres. Reabri seu perfil no site dos coroas e vi que havia nele um favorito de Curitiba. Comecei a meter as barbas de molho. Já havia comprado as passagens de volta para nos curtimos novamente. Ele teve coragem e comprou um apartamento e mudou-se para lá deixando o ex. Duas coisas me passaram à cabeça: ou ele realmente quer ter algo comigo ou vai entrar na fase de galinhar com todos para recuperar o tempo perdido já que saiu do casamento hetero para o casamento gay sem qualquer interrupção.
Nesse ínterim encontrei um cara que tinha feito meu blog. Sabia que era gay. Contei por alto do comportamento estranho do meu parceiro. Na conversa que tivemos disse-me que diante de tantas frustrações, traições, mal caratismo e violência sofrida por gays que marcavam encontros via internet que um grupo de gays, ativos, passivos e versáteis, resolveu fazer uma espécie de “Caça Pilantras”. O grupo era acionado através de perfis criados para atrair à armadilha o mau caráter. Dei o perfil do meu parceiro.
Uma semana depois, numa quinta feira final de tarde, meu amigo manda-me o relatório do grupo. Fiquei arrasado. O cara de Curitiba foi acionado pelo grupo e abriu o bico contando todos os detalhes inclusive que havia ido para lá não por causa do niver do filho mas para transar com ele e que o mesmo estivera em São Paulo quando eu ainda estava ali e saíamos juntos. Ele teclava ao mesmo tempo comigo e com vários dos membros do Caça Fantasmas e fazendo sexo virtual como havia feito comigo. Marcou inúmeros encontros. Que lixo.
Resolvi dar-lhe uma lição. Um coroa do grupo marcou um encontro com ele num restaurante nos Jardins. Eram por volta as 21h00 quando ele chegou e sentou-se à mesa com o Felipe (o coroa da armadilha). Começaram a conversar. Tomaram um café. Dirigiram-se para o carro do Felipe com a intenção de irem ao apartamento do mesmo. Felipe mandou-me um sms e eu estava no meu carro defronte o restaurante. Felipe enrolou um pouco num bate papo quando cheguei. Felipe disse:
“Marcelo, quero apresentar meu amigo João Paulo.” Ficou branco, azul, verde, todas as cores. Não disse nada. Absolutamente nada. Felipe entrou no carro e foi embora e eu fiz a mesma coisa deixando-o ali estático defronte o restaurante. Me ligou uma centena de vezes. Não atendi. Mandou dezenas de sms que não respondi sempre tentando argumentar que agia como uma criança que come mel pela primeira vez e se lambuza todo. Acho que sou ingênuo demais e não consigo habituar-me a esse açougue humano que existe em grande parte no universo gay.
Foi um dia de cão!
João Paulo