Livro Aberto 17

Um conto erótico de CrisBR
Categoria: Homossexual
Contém 705 palavras
Data: 15/09/2012 12:38:24

Turma, mais uma parte aí. E é bom saber que vocês gostam do Victor tanto quanto eu rsrsrs Obrigado e boa leitura...

- É melhor eu ir me preparando. Logo vai acontecer de novo, como aconteceu com o Daniel.

É, eu peguei pesado. Ele se levantou me olhando sério:

- É sério que você tá me comparando com esse cara? Sabe o que eu acho? Você é obcecado por ele.

Eu só abaixei minha cabeça e continuei com meu choro baixo. Eu tinha o dom de estragar tudo. Mas Victor se aproximou de mim, de forma bem carinhosa:

- Eu amo você, mas essa insegurança e essa sua ligação com o Daniel tá passando dos limites amor.

- Realmente Victor, eu acho que eu tenho te feito mais mal do que bem.

- De forma alguma. Só de estar perto de você eu fico bem, mesmo levando umas patadas de vez em quando.

Rimos juntos e ele continuou:

- De onde vem tanta dificuldade em entender que eu quero você, hein?

- Victor, olha pra mim, olha mesmo. Eu não sou sarado como você, não sou bonito como você. Meu humor é meio ácido, nada engraçado como você, nem simpático como você eu sou e eu tenho que entender isso.

- A única coisa que você tem que entender é que eu te amo. Você me faz bem demais, mesmo não sendo sarado, mesmo não sendo tão engraçado. Mas você é perfeito pra mim. Eu preciso de você. Mas eu te quero bem, com a certeza que vai ser bom pra você também.

Era isso que eu precisava ouvir. Em seguida ele me beijos e ficamos assim por um bom tempo. Era a hora de parar. Agora sim, eu tinha a prova que eu queria. Não ia perder esse cara, não mesmo.

Ficamos nos curtindo e fizemos amor mais uma vez até chegarmos no meu apartamento. Os móveis novos chegariam no outro dia então só passei pra pegar algumas coisas e fui ficar com o Victor na casa dele. Aproveitaria o final de semana com ele. Cheguei lá e ele estava fazendo o almoço, além de tudo era prendado, pra casar.

Conversamos sobre tudo, como ele sabia falar bem , era fácil. Até chegar num assunto chato pra ele:

- E seus pais, quando vou conhecer?

Ele titubeou. Parou de cozinhar e me olhou sério.

- Você não vai conhecê-los.

Por um momento achei que ele não me quisesse perto da família dele, mas decidi esperar para não ser precipitado.

- Eles morreram há dois anos.

- Nossa amor. Desculpa. Eu nem imaginava.

- Tudo bem. Mas da minha família mesmo só sobrou o Henrique e o resto do interior com quem eu não tenho contato. E a sua família?

- Então Victor, eu sou filho único. Meu pai é o dono da agência que eu trabalho, mas não nos damos muito bem. Conversamos só o básico. Mas a minha mãe eu faço questão que você conheça.

- Quando?

- Depois do almoço, topa?

- Claro.

Ele ficou muito feliz e eu também. Minha mãe é uma mulher muito sensata. Apesar de não ter entendido muito bem minha revelação na época, ela superou e meses depois até queria ouvir sobre meus casos, amores platônicos...

Almoçamos, ficamos de bobeira em casa por um tempo até Henrique chegar. Passou por nós e nem disse nada. Eu já sabia que o clima tava pesado entre os irmãos, mas estava pior do que eu imaginava.

Mas não era momento pra discutir sobre a vida de Henrique. Liguei para minha mãe e marcamos um jantar num restaurante.

Eu estava ansioso, mas o Victor estava mais.

- Que nervosismo é esse?

- Eu quero agradar a sogra né? Essa camisa tá boa?

- Tá linda amor. Você tá perfeito. Vamos logo senão a gente se atrasa.

Ele demorou mais uns cinco minutos e saímos. Íamos no meu carro, pois eu voltaria junto com ele. Entramos no carro e eu ia dando partida quando encontro um papel jogado no chão do carro escrito:

“É melhor abrir o jogo do que enganar quem ao menos se gosta. Você sabe que é difícil resistir, então não se iluda”

Li o bilhete em voz alta, já farto desse mistério dos bilhetes. Só acordei de fato quando Victor disse alterado:

- Posso saber que merda é essa?

CONTINUA...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive CrisBR a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

eu tbm axo q o Vitor merece a vdd, e esse fdp do Daniel ja tah me irritando pra caralho!!!

0 0
Foto de perfil genérica

mto bom Cris, seu conto eh demaiss eu to adorandoo.. e louco pra saber qem eh o responsavel pelos bilhetess, aposto q eh o henrique hehehe.

0 0
Foto de perfil genérica

Você só pode estar mancumunado com o Rafael lá no UK! Só pode! kkkk Vocês estão me matando de cuiosidade! Parabéns garoto.

Abr.

Al.

0 0
Foto de perfil genérica

Cara...Como você mesmo escreveu...Tu tem o dom de estragar o momento.

0 0
Foto de perfil genérica

Demais! Li todos em menos de 2 horas! Perfeito! 10!

0 0
Foto de perfil genérica

hm??? Nossa. Será que é a catraia do Daniel denovo? Não. Não pode!

0 0
Foto de perfil genérica

opa! a coisa ficou séria, rs. muito bom ;)

0 0
Foto de perfil genérica

CrisBR,menino faz tempo que eu queria comentar os seus E.S.P.E.T.A.C.U.L.A.R.E.S contos.Esse novo conto(história) esta muito F.A.B.U.L.O.S.O. Aqui em casa,fizemos um ''bolão'' para ver quem acerta quem é o ''maninho dos bilhetes''como diz meu marido(somos homo).Estam apostando eu,Diego(maridão),minha mãe,minha vó e 2 tias minhas. Cris,eu aposto que é o Henrique,por favor,diz que é,e assim eu calo a matraca da cambada aqui e ainda faturo algum rsrsrs... Esperamos pelo próximo!

0 0