Olá a Todos!
Desde já o meu agradecimento pelas leituras/notas/comentários. Espero que continuem atentos na história e qualquer crítica/sugestão é bem vinda.
Relativamente ao comentário do Stiler apenas quero dizer que ou eu não fui claro, ou você é que não entendeu o que eu quis dizer. Quando falo em comentários e receptividade é no sentido de eles me indicarem se os leitores estão ou não interessados e a gostar do conto e a única forma de ter a perceção do que estão a achar.
Nunca foi minha ideia se tivesse poucos comentários ou notas deixaria de postar.
Espero me ter feito perceber agora.
O meu PC foi para arranjar e por isso até lá terei de postar pelo celular por isso a acentuação, ou eventuais erros devem se a issoQuando a Ana me contou da aposta fiquei fulo.
Ana: Você está bem?
Eu: Claro que estou bem. Ele também tem ar de ser estúpido mesmo e sinceramente ele não é o meu género.
Ana: Você sabe que eu sei que isso não é a realidade.
Eu: Ana, me desculpa mas se tu não te importar falamos amanhã.
Ana: Ok. beijo. Fica bem.
A partir de aquele momento eu sabia de algo - o Diego nunca mais iria ver me irritado ou chateado. Eu sentia nojo dele.
No dia seguinte de manhã quando chego logo Filipe vem ter comigo.
Filipe - Então Carlos, como você tá?
Eu - Um pouco cansado, hoje não durmi muito bem mas estou bem e você?
Carlos: Também. Vamos indo para a sala?
Eu: Sim vamos.
O Filipe era muito divertido, sempre brincalhão mas também muito carinhoso. Simplesmente ele é espectacular. Quando entramos na sala fomos logo ter com a Dany, Ana e André.
Começamos logo a falar, eu estava de costas para o lugar de Diego mas já tinha ouvido sua voz e sabia que ele estava lá. Mas estava decidido a esquece-lo até porque o que eu sentia era apenas uma atração, uma vez que ninguém se apaixona num dia...
As aulas passaram normalmente sem grandes acontecimentos, o Diego por vezes ficava me olhando, um olhar que permanecia indecifrável, eu fingia não ver.
Da parte da tarde, num intervalo, eu e o Filipe estávamos sentados num banco junto ao pavilhão da escola pois os outros estavam na biblioteca pesquisando algo para um trabalho que teríamos de fazer mais pra frente.
Filipe - Você tá bem?
Eu - Claro que sim, porque não havia de estar?
Filipe - Você sabe que se precisar de qualquer coisa pode contar comigo, não sabe?
Eu: Sim, eu sei.
Filipe - Mesmo te conhecendo à pouco realmente eu gostei de você, você é super simpático e tem muito carisma.
Eu - Assim você me deixa corado.
Filipe - Realmente eu sou lindo eu sei.
Eu - Você é convencido isso sim! (aproveito para descrever o Filipe -> da altura do Diego, bem alto, olhos cinzentos, cabelos pretos arrepiados, braços malhados e segundo vim a saber depois muito trabalho de academia).
Filipe - Olha pra este tanquinho. - Ele levanta a camisola e passa a mão na sua barriga super trabalhada e com alguns, poucos, pelos debaixo do umbigo.
Eu: E você me está mostrando essa pouca vergonha porquê?
Filipe - Estava você dissesse que eu era lindo e gato.
Eu - Pronto, você ganhou, você é gato e tem um tanquinho lindo, feliz?
Diego - Filipe, agora você também gosta de meninos? E você bonequinha, dá pró primeiro que vê à frente?
Filipe - Sai daqui e rápido.
Diego - Se não você faz o quê? Vai me obrigar? (Nós estávamos num sítio isolado onde não havia mais ninguém para além de nós os três).
Eu - Sai daqui logo Diego e o que eu faço ou deixo de fazer não te diz respeito.
Diego - Bonequinha, você ganhou voz foi?
Filipe - Sai daqui, já te avisei (ele se levantou indo em direção a Diego). Caso contrário vai armar confusão.
Diego - Você sabe que eu adoro uma briga. (os dois começam aos pontapés e murros, eu tento os separar e acabo por apanhar um murro de Diego e da maneira que caio acabo ferindo o braço que começa a sangrar).
Diego - Desculpa Carlos, foi sem querer, não era pra te acertar. (ele diz aproximando se de mim mas Filipe o tira de junto de mim e me ajuda a levantar).
Eu - Eu te odeio ouviu? Você é a pessoa que eu mais odeio com todas minhas forças neste Mundo.
Felipe - Você está bem? Me desculpa... (ele diz enquanto caminhávamos para s enfermaria, eu ia com o braço sobre os seus ombros e ele com a mão em minha
cintura).
Eu - Você não tem culpa nenhuma. A culpa é daquele idiota. Eu o odeio. E obrigado por me ter defendido e estar me ajudando.
Filipe - Você pode contar sempre comigo, sempre.
Depois de estar na enfermaria o Filipe foi ter com o resto do pessoal, a pedido/ordem da enfermeira porque ele não queria ir.
Enquanto ela me fazia o curativo alguém bate a porta, eu nem estava dando atenção.
Diego - Posso entrar?
Enfermeira - Deixe só eu terminar de fazer o curativo a este menino.
Diego - Eu aguardo.
Assim que ela terminou, Diego pediu para ficarmos a sós, eu ainda tentei me esquivar mas ele não permitiu.
Diego - Me desculpa. Por favor. Eu não tenho nada contra você nem quero seu mal.
Eu - Porque haveria de acreditar nisso?
Diego - Porque - ele chega junto a mim e me beija, um beijo calmo, mas ao mesmo tempo intenso e com pegada - eu te amo. (dou lhe um tapa na cara e ele fica perplexo olhando pra mim)
Eu - Não volta a fazer isso.
Diego - Você não gostou?
Eu - Eu não gosto que me usem.
Diego - De que você tá falando?
Eu - Da aposta que você fez. Isto era mesmo pra quê? Pra me comer e ganhar uns tostões? Você acha que eu sou o quê?
DiegoEspero que estavam gostando. Vou tentar postar mais cedo mas terá de ser pelo celular :-)
Obrigado por lerem e Tudo de Bom!