• 5x03 – Grandes tempestades
Eu estava com medo de todos os fatos que estavam ocorrendo ao longo de minha vida. Poxa! As coisas ruins começaram a acontecer uma atrás da outra, e Eu não tinha saída, Eu não tinha escolha, Eu não tinha caminho. Não há outro caminho quando se trata da verdade. Infelizmente, Eu iria ter que enfrentar de cara tudo o que estava me acontecendo. E como se a vida não estivesse ruim o bastante, o José ainda continuou brincando de esconde-esconde comigo. Depois do dia do hospital Eu não o vi mais.
...
O domingo chegou mais rápido do que Eu imaginava; Marcos, Acácio e Eu fomos para o centro da cidade; A consulta estava marcada. A hora da verdade? Não, essa ainda não havia chegado. Não enquanto Eu tivesse todas as respostas comigo. O Acácio fez os exames que lhe fora solicitado e depois nós seguimos a caminho da casa da tia do Acácio. Deixei os dois, Marcos e Acácio, na casa de Dona Marta e segui caminhando até a minha. Eu estava acabado com os fatos daquela semana. Descobri tanta coisa em tão pouco tempo e fora tudo de uma vez. Eu pensara que minha vida seria pacata, mas a vida me mostrou o quanto Eu estava errado. Deus muda fácil o rumo das coisas.
Ao chegar a minha casa, vi o carro do José estacionado em frente ao portão, o que era estranho já que ele nada me avisara. Ao entrar em casa, percebi que meu pai e minha mãe o abraçavam e desejavam-lhe “boa sorte”. Eu apenas não acreditava. Por um minuto meu mundo caiu. Eu só podia imaginar o pior. Comecei a chorar e corri para o meu quarto. Uma coisa era certa, José estava indo embora para algum lugar. E se ele não voltasse? E se todos os planos que fizemos fora ilusão? E se a aliança em seu dedo não representasse mais nada? Infelizmente, Eu só pensava o pior naquele momento. Fui interrompido de meus pensamentos com uma forte batida na porta. Era José. Eu já conhecia seu jeito bruto de fazer as coisas.
– Vai embora, José! – Exclamei revoltoso com toda a situação.
– Baixinho, Eu não tenho tempo para isso. Não tenho tempo para discussões. Poxa, Baixinho! Hoje é um dia tão especial para mim. Eu sei que é difícil para você aceitar, mas... Caramba! Tudo o que estou fazendo é por amor. Abre a porta, meu anjinho! Não faz assim comigo. – José falava com uma voz manhosa tentando abrandar meu coração.
– Por que não vai embora de uma vez e me deixa em paz?! Já cansou de mim. Já está na hora de ir. – Falei sem conter minhas lágrimas; minha tristeza.
– Baixinho, você está entendendo tudo errado. Por favor, amor, vamos conversar?!
Eu não resisti ao seu pedido e abri a porta.
– Se você não percebeu a gente já estava conv... – Tentei ser grosseiro, porém fui interrompido por um longo beijo daquela muralha de músculos.
– Deixa de ser bobo, Baixinho. – José falara em meio aos beijos que ora sua boca estava em meus lábios, ora estava em meu pescoço.
– Você não vai me contar o que está acontecendo, não é? – Falei laçando meus braços em sua nuca.
– Na hora certa você saberá. Agora passa a sua boquinha pra cá! – José concluiu a frase com uma cara de safado me apertando em seu corpo fazendo nossos pênis roçarem e fora deslizando, aos poucos, sua mão até minha bunda. – Que saudades do meu Baixinho. – Ele falou e me suspendeu para que Eu laçasse minhas pernas em sua cintura.
José me jogou na cama e veio por cima de mim. Eu fiz menção de sair, porém foi pior. Ao tentar me desprender dos braços de José Eu fiquei de quatro o que me fez ficar totalmente submisso a ele.
– Isso Baixinho. Ahhhhhhhhhhhhhh! – Ele falara gemendo enquanto sarrava em minha bunda e me segurava/ prendia com apenas um braço em minha cintura.
José deitou com todo o seu peso por sobre mim e foi descendo minha calça e minha cueca. Ao me despir a parte de baixo, José começou a mordiscar minhas nádegas e começou a lamber a entrada de meu ânus. Lamber? Não, essa não era a palavra apropriada para se dizer. Ele cuspia em meu ânus e depois passava a língua por toda a extensão de minha bunda.
– Que saudade dessa bunda, Baixinho. – E voltou a me lamber.
Eu pensei que iria haver penetração, mas não. José apenas se masturbou enquanto lambia meu ânus. Por fim ele gozou na entrada de meu cú e começou a lamber minha nuca, o que me causava arrepios. Depois de uns dois minutos assim, ele me desprendeu de seus braços e deitou-se por sobre a cama. Eu caí exausto – sim, exausto. – por cima de seu peito. José acariciava meu cabelo e meu rosto enquanto me beijava.
– Há quanto tempo que nós não fazemos amor, Baixinho?
– Já se passaram mais de um mês desde a nossa última vez.
– Putz! Agora está tudo explicado. Eu gozei pra caralho. Desculpe-me qualquer coisa! – Eu apenas o beijei e acariciei seu rosto e sua careca. José estava feliz até então, porém sua expressão mudara de uma hora para outra. – Eu... Eu preciso ir, Baixinho.
– Boa sorte! – Eu o desejei mesmo sem saber qual o motivo. José por sua vez me olhou com cara de surpresa... Espanto.
– Obrigado meu amor! Você tem alguma foto nossa? – Vasculhei pela minha cômoda e achei uma foto que fora tirada no hotel e o entreguei. – Eu te amo. – Ele falou por fim e me beijou. Logo após direcionou-se para a porta de meu quarto, girou a chave da porta e mandou-me mais um beijo.
Se aquela era a última vez que Eu o veria aquele dia Eu não sabia, mas Eu sabia que ele voltaria por mim.
Levantei-me de minha cama e fui banhar-me. Junto com a água, deixei algumas lágrimas caírem. Mas Eu não chorava de tristeza, pelo contrário. Eu chorava por saber que o nosso amor ainda permanecia. E por mais que estivéssemos “separados”, conseguíamos sentir um ao outro.
...
Nesse dia Eu dormi a tarde e acordei por volta das 18h10min. Arrumei-me para a missa e fui para a igreja às 19h30min. A missa sempre começava às 20h00min e naquele dia não fora diferente. Na hora da comunhão Eu rezei e agradeci por tudo o que estava acontecendo em minha vida, pois Eu sabia que mais aprovações viriam, mas que, com Deus, Eu iria enfrentar todas elas. Fé. Tá aí uma coisa que Eu nunca perdera em minha vida. Sempre tive fé. Ao final da missa, os cantores do coro chamaram os jovens para cantarem, claro que Eu não perderia essa, né? Subi ao coro e eles me acompanharam enquanto Eu cantava “Qual é a Chave?” da cantora Adriana. Muitos que estavam na igreja se emocionaram. E a todo o momento da música Eu fiquei pensando em meus amigos: Na Sofia, no Acácio e no José. Eu havia cantado aquela música para eles.
Ao final da música convidaram-me para os ensaios do coral e me ofereceram o vocal do salmo e da hora da comunhão, Eu aceitei. E depois desse dia, totalmente cansativo, voltei para a minha casa. Eu só queria dormir para acordar preparado para a vida lá fora.
...
“A vida é dura demais para se viver sozinho, sem ter algo divino sagrado em que se segurar” – Glee (Grilled CheesusBoa noite gente :D
Espero que tenham gostado desses últimos episódios. Ufa! Meu Grandão quase me matou quando eu disse que não ia mais entrar na Casa dos Contos.
Aos comentários desejando, ao meu bebezão, saúde, meu muito obrigado. Sim, ele está melhorando, porém, vai demorar um pouco mais já que ele se atreveu a jogar - José, eu te mato na próxima vez.
Bom, a última frase desse capítulo foi tirada de uma série que eu simplesmente amo - e o José odeia (mal sabe ele que a maioria das músicas que canto para ele eu conheço através desse seriado).
O.K! É isso. Boa noite à todos ;*
