7 – A COR BRILHANTE DO DESEJO DE UMA FLOR
15 de julho de 1998, quarta-feira.
NO CAPÍTULO ANTERIOR (6):
● Marina não acredita na história que Mário lhe contou sobre a pane em Brasília, ela está com tesão e Mário lhe dá prazer com os dedos. Resolvem fugir do encontro e foram para o BeachPark no quarto Marina tira a roupa e abraça o irmão que chupa seu peito e terminam transando e Amanda entra no quarto e os flagraDesceram para o restaurante ainda recordando assanhadas do dia intenso, Marina aos poucos pareceu esquecer do flagra de Amanda.
― Tu é doido cara, quase morri de susto... – saiu do elevador de braços dados com o irmão.
― Teve nadica de nada mãe – Amanda olhou para trás – A senhora tem medo de tudo.
Foram ciceroneados pelo homem vestindo um terno escuro que os levou à mesa onde uma pequena placa indicava o apartamento, dentre as menores era Janaína quem mais chamava atenção pelo sorriso fácil e corpo bem feito. Vendo-a descontraída não havia como imaginar não ser da família, apenas a tez morena, rosto arredondado e cabelos negros cortados como se fosse realmente índia poderia destoar dentre as quatro, mas lá no fundo bem poderia parecer um pouco com Amanda não fossem os olhos claros.
― Tu viu o que teu pai fez? – sentou ao lado de Fabíola – A tia pensou que ele tinha caído de costas...
― Tu ainda não viu nada... – piscou para o pai – Papai parece uma criança...
E não fora por causa do flagra que Mário havia tomado as rédeas do grupo e dera o tom das aventuras, mas a brincadeira que fizera no helicóptero se destacava entre todas as outras do dia.
― Teu pai quase me mata – Marina entrou na conversa – Quando ele soltou o cinto pensei que ia conversar com o piloto, safado! – deu um tapa no braço do irmão.
― Eu estou é a senhora mãe! – a loirinha jogou um guardanapo na mãe – Só a senhora para fazer tanto escândalo daquele jeito, o tio sempre apronta...
― E eu lá ia saber que esse doido tinha falado com o piloto! – puxou o irmão e deu uma beijoca estralada em sua boca – Não faz isso outra vez, seu doido.
Jantaram comidas leves, ninguém estava com fome de verdade ou pelos lanches durante o dia ou pelo cansaço do dia cheio de aventuras. Marina subiu logo com Fabíola e Maria Clara enquanto Mário resolvera ficar tomando uma bebida na área da piscina.
― Tô ardida pai, vou subir... – Fabíola olhou para Amanda – Tu trouxe o creme?
A prima falou onde havia colocado e correu para o elevador onde a tia e a prima esperavam.
― Não demorem muito! – Marina jogou um beijo assoprado antes de subir.
― E vocês molecas, não estão cansadas? – puxou as duas.
Os três com pele morena, mais resistente ao sol, não haviam sentido tanto quando as loiras do grupo e saíram abraçados caminhando pelo caminho de águas que levava à piscina interna. Janaina gostava cada vez mais daquele “homão” que, dentre todos, parecia ser a criança.
― O senhor quer uma mesa? – uma garçonete, morena como as duas, vestida em um maiô peça única com colete azul celeste e gravata borboleta sorria mostrando os dentes alvos e brilhantes.
Foi Amanda quem indicou o lugar onde ficariam, próximo da cascata borbulhante, bastante afastada dos outros hospedes tão cansados como eles. Fizeram os pedidos e sentaram apreciando o céu negro que indicava possível chuva.
― E aí indiazinha? – esticou as pernas sentindo o frescor do espelho de água – Está gostando?
― Pô tio, estou adorando... – suspirou também esticando as pernas – Sempre sonhei com um passeio desses...
― Tu nunca veio aqui? – Amanda perguntou interessada – Se eu morasse em Fortaleza não saia daqui...
Janaina não respondeu, não por não ter o que responder e sim para fixar melhor aquela experiência que sabia nunca mais poder viver. Mário olhou para ela e, quase sem intenção, também espiou o pacote entre suas pernas que já havia lhe chamado atenção.
― A gente é pobre Mandinha... Aqui só vem quem tem muita grana, aquele apartamento é maior que minha casa – levantou segurando o copo abacaxi – Já teve um passeio da escola pro parque, mas... Não deu para eu vir...
Amanda se arrependera de haver perguntado, sabia da condição financeira da garota e a pergunta saíra sem que percebesse. Mário notou o constrangimento da sobrinha e puxou sua mão.
― Deixa... – puxou, ela ia levantar para se desculpar com a amiga – Ela não liga pra isso...
― Porra tio, não fiz por mau... – respondeu quase sussurrando – Saiu...
Mário conhecia muito bem a morena, nunca Amanda magoaria uma amiga.
― Essa indiazinha é muito gostosa – falou para quebrar o clima.
― Tio?! – a sobrinha olhou para ele – Deixa de ser sacana... Não basta a mamãe?
Foi a primeira vez que falava no assunto, Mário olhou para ela e sorriu.
― Você também não fica atrás – puxou a cabeça da sobrinha e beijo seus lábios – Mas que ela é gostosa, isso é!
― Tu é um sacana pervertido tio... – foi sua vez de forçar o beijo – Tu tá cheio de mulheres a fim de...
Não continuou, Janaina estava voltando e, não havia como não ser, viu o beijo que a amiga deu no tio.
― A gente pode banhar... – sentou na frente de Mário que suspirou ao ver a perna aberta e a marca riscada da vagina – Vamos mergulhar?
Amanda olhou para o tio e para Janaina vendo o que atraía tanto a atenção, não estava com ciúmes, mas tam-bém não queria que a indiazinha chamasse mais atenção que ela.
― Fecha as pernas menina! – brincou – Cuidado que o tio não está dispensando ninguém!
Apesar dos apelos das duas Mário não quis banhar, estava um pouco cansado e, depois de acabarem os co-quetéis subiram para a suíte, Amanda entrou no banheiro e Mário abriu o frigobar de onde tirou uma garrafa de cajuína.
― O senhor já vai dormir? – Janaina sentou e aceitou a tulipa com a bebida – Estou sem sono...
― Amanhã tem as dunas... – Mário passou por ela indo para a varanda.
A indiazinha olhou para ele e teve vontade de segui-lo, mas Amanda saiu.
― O tio já entrou? – ficou parada olhando para a amiga – Tu não vai entrar também?
Janaina não respondeu, apenas suspirou e tomou o último gole do licor e seguiu para o quarto. Mário estava deitado na rede olhando a iluminação do parque aquático que mais parecia um estranho campo de luzes, o vento soprava uma aragem gostosa.
― Ôi! – olhou para cima e viu Janaina parada – Tô sem sono...
Tinha tentado pregar o olho, mas as emoções do dia parecia um bailar insano em sua cabeça.
― As meninas...
― Já... Estão todas dormindo – cortou – Queria lhe agradecer...
Mário sentou escanchado e puxou a mão da garota.
― Senta aqui, vamos conversar... – parecia que ela esperava por aquilo – Também estou sem sono... Pega em minha pasta a carteira de cigarro...
Janaina entrou para o quarto onde Fabíola dormia e se espantou ao vê-la vestindo apenas uma calcinha, voltou e entregou o cigarro.
― Não sabia que o senhor fumava... – passou a perna sobre a rede e sentou ficando de frente para ele.
Ainda vestia o biquine do dia, Mário acendeu um cigarro e deu uma baforada para cima, a garota olhou a nuvem de fumaça sentindo o aroma almíscar do fumo entrando em suas narinas.
― Posso pegar um? – recebeu a carteira e também acendeu – Se a mãe me pega fumando...
Ficaram em silêncio metidos em seus próprios pensamentos, Janaina ainda mitigando o tudo que vira durante o dia e Mário com Amanda na cabeça.
― O senhor é muito divertido...
― Sou tão velho assim?
― Não... Por quê? – a garota assoprou o fumo.
― Então esquece esse senhor... Mário ou Felipe... – sorriu e ela retribuiu o sorriso – Fica muito formal esse ne-gócio de senhor e... Quem a vê me chamando assim pensa que sou seu pai...
Janaina sorriu, nunca tinha se imaginado filha dele.
― Mário, está bom assim? – apagou a bituca de cigarro no cinzeiro – Vocês sempre estão juntos?
― Quase sempre...
― E sua esposa?
― Sou divorciado... – olhou para ela e sorriu moleque – E seu namorado?
― Tenho não... A mãe tiraria meu couro se soubesse que eu namorava... – dobrou os braços sob a cabeça e encostou na rede olhando para o céu, mas com o pensamento bem próximo – A mãe é da Igreja Universal... Só ela... A gente é católico...
― Estranho... Como é que isso dá certo? – olhou para ela, os seios pequenos, a barriga lisa, pernas bem feitas e aquele pacote entre as pernas.
― Sei não, de dá certo não dá... – suspirou e se mexeu, o corpo escorregou e os joelhos ficaram espremidos – A mãe era católica até que foi pro Rincão... A família dela é tudo irmão da igreja e... Quando voltou já era tam-bém...
― E seu pai?
― O pai ficou uma arara... Chegaram se separar, mas eu e o Paulo trouxemos ele de volta... – sentia o contato dos joelhos, a pele ponteada de montinhos – Nunca mais foi igual lá em casa, os dois só vivem junto por nossa causa, eu...
Parou, sentiu o coração disparar quando ele arrumou seu corpo fazendo suas pernas ficarem sobre a dele, mas não falou nada, apenas tornou se ajeitar sentindo estar quase em seu colo.
― Você é muito bonita e não parece nem um pouco com Paulo...
― A vovó é índia... – morrendo de vergonha levantou o tórax e ficou mais sentada em seu colo – Puxei pra ela, o Paulo pro pai...
― Só são vocês dois... Tem outros irmãos?
― Não... Teve... Ia ter, mas a mãe perdeu – ele olhava para seu busto, os biquinhos dos peitos parecia querer perfurar o corpinho do biquine – Que foi?
Mário olhava para ela e ela sentia a pele queimar, ele sorriu e, sem que ela fizesse nada para impedir, puxou a alça do biquine fazendo o peito moreno saltar para fora.
― Não faz isso se... Mário... – respirou agoniada, mas deixou o peito para fora.
Ficaram se encarando, ela sem saber o que fazer querendo sentir mais e ele sedento de tesão.
― Você é muito bonita – tocou o biquinho do peito, Janaina suspirou e fechou os olhos sentindo o pau duro lhe martelar a bunda.
― Não Mário... – prendou, com sua mão, a mão macia que brincava com o peitinho rijo – Nunca ninguém me tocou assim... Tira a mão...
Mas continuava espremendo a mão carinhosa em seu peito, a vagina parecia ter vida própria e mexia por dentro como se mastigando seus mais secretos desejos. Também não impediu que ele baixasse a outra alça desnudando o outro peito e nem demonstrou qualquer aversão quando ele aproximou o rosto e lambeu o biquinho do peito.
― Não faz isso... – respirou agoniada – Não faz isso... – mas ele tornou lamber e segurou o carocinho intumes-cido entre os lábios – Para Mario, alguém pode vir...
Mário sentiu a mão acariciando sua cabeça, Janaina sentia ganas de gritar e gemer, mas apenas suspirava sentindo a boca seca.
― Mário... Não Mário, não... – puxou a cabeça sentindo o corpo zunir, a vagina estava melada – Para Mario, para... Não faz isso comigo... – quase um gemido, as narinas dilatadas e aquele desejo que ele insistisse e continuasse lambendo e chupando seu peito.
Mas ele não continuou, levantou a cabeça e viu bem no fundo dos olhos negros desejos, Janaina respirava com dificuldade.
― Mário eu... – na verdade queria reclamar porque ele tinha parado – Tu é muito doido tio... Porque tu fez isso? – olhou para ele, também viu desejos em seus olhos – Não...
O rosto aproximou e ela entreabriu a boca e recebeu o beijo que já tinha sonhado em dar, foi um beijo quase parado no início e frenético aos poucos. Não perecia não ter experiência, sabia beijar como gente grande e beijou e se deixou beijar entrando nas brumas da entrega, o abraço apertado, os seus rijos doíam uma dor que não machucava e não percebeu que ele desamarrara o laço do biquine.
― Porque tu fez isso?... – era algo entre arrependimento e satisfação por ter sido beijada, apalpada e chupada – Não Mário, assim não...
Tentou segurar a pequena peça que ele puxava.
― Tira isso... – suspirou – Tu tens seios bonitos, tira...
Janaina deixou que ele tirasse, mas cobriu os seios com as mãos sentindo vergonha, uma vergonha que não sentira quando o viu olhando para sua xoxota na piscina ou quando ele lhe chupou o peito direito nem quando se beijaram. Mas não impediu que ele tirasse suas mãos e que seus seios, arfando, fossem tocados com carinho.
― O que é que tu queres de mim? – uma pergunta que ela sabia a resposta, só não sabia até onde teria cora-gem de ir – Não... Aqui não... Sou virgem...
Sentiu o dedo roçar na risca da vagina e o corpo pareceu entrar em ebulição, o calor do sexo tocado irradiou pela pele como se uma tocha tivesse sido acesa.
― Não tio, aqui não... – tentou tirar a mão – Não sou disso... Tira a mão, por favor, tira...
Bem no fundo não tinha tanta certeza de não querer ser tocada, mas o receio e o medo era maior que seus próprios desejos.
― Por favor... Tira... – mas ele continuou forçando e começou roçar, como se coçasse, o pilotinho rijo no meio da risca – Não... Não faz isso... Hum! Hum! Não tio, para...
Ele não parou e ela liberou sua mão sentindo riscar pelo corpo, correr pela coluna, uma espécie de faísca elétrica que lhe explodiu bem no fundo da vagina.
― Ai tio... Ai tio... Hum! Hum! Não! Tio, não tio – sem se dar em conta tinha começado forçar a pelves em dire-ção ao dedo.
Não era de todo um sentir estranho, já se masturbava desde que descobrira o gosto gostoso do gozo solitário, mas nunca tinha deixado ninguém lhe tocar as partes e aquele gostar gostoso era um diferencial a mais, uma descoberta quase tardia.
― Hum! Hum!... – gemeu contorcendo o corpo – Tio... Ai tio... Ai tio...
Estava entregue, não havia mais volta e, num rompante de desejos, levou a mão e apertou o pau duro sob o calção de banho, não havia mais volta, estava entregue a sensações novas, a desejos incontidos e ao gozo que se alastrava pelo corpo inteiro e quando ele se debruçou sobre ela e tornou chupar seu peito sentiu a explosão, gozara!
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NO PRÓXIMO CAPÍTULO (8):
● No dia seguinte depois de tomar banho Mário fica maravilhado ao ver que Fabíola dormia nua e, tardiamente, percebe que a filha já não é sua garotinha, era mulher bonita e com corpo perfeito que emanava perdição. A filha conversa sobre a mãe e Mário tenta minorar as sandices que a ex-mulher falava sobre ele, Fabíola pergunta para ele se ele "lhe achava bonita e gostosa", Mário tenta mudar de assunto, mas a filha pergunta se o "pai lhe queria" e se insinua. De noite, novamente na piscina, Amanda volta a atazanar o tio que termina não resistindo e...