Mais uma parte aqui e espero que gostem. As coisas estão mudando. Continuem com suas apostas. Obrigado pelos votos fazendo meu conto ir pro ranking com várias partes. Curto muito tudo isso. Obrigado e boa leitura...
Ele já foi entrando enquanto eu fechava a porta:
- Não, não. Você veio rapidinho.
- Eu sabia que você ia me ligar.
Ele se aproximou rápido e me surpreendeu. Beijou-me com força, segurando todo meu corpo e eu... correspondi. Não sei o que deu em mim, mas seu beijo estava muito bom. Diferente do beijo apaixonado de Victor, o beijo de Henrique era um tesão. Rapidamente eu estava excitado e começava a senti-lo assim também. Éramos da mesma altura, então nossos membros se tocavam. Suas mãos exploravam meu corpo e as minas seguravam sua cabeça. Que beijão. Só acordei pra realidade quando ele passou a mão em minha bunda. Me desvinculei de seu corpo.
- Nossa!
Eu nem sabia o que dizer.
- Você me surpreendeu Henrique.
- A ideia era essa Carlos. Curtiu?
- Sim e não. Curti porque você beija bem pra caramba, é lindo e tal. Mas você é irmão do Victor, dias atrás estava com o Daniel, isso tudo é muito confuso né.
- Calma cara. Agente só ficou. Num te pedi em namoro não.
Rimos juntos e nos sentamos no sofá.
- E aí, a gente não vai sair mais não Henrique?
- Olha, eu to preferindo um programinha aqui mesmo. Rola?
- Sexo não!
- Nossa, que defensiva. De boa. A gente só fica mesmo. Topa?
- Ok. Vou pedir uma pizza então.
Fui pedir a pizza ainda pensando se estava fazendo o certo. Mas que se dane a razão! Eu iria aproveitar. Como ele mesmo havia dito, a gente só iria ficar e pronto. Amanhã talvez isso nem aconteceria de novo e eu não iria expulsá-lo da minha casa. Tá certo que ainda haviam muitas dúvidas acerca da sua história, do seu caráter, mas eu não ficaria com ele e Victor nem saberia de nada. Mas também, Victor me mandou pastar e eu estava seguindo meu caminho.
Pedi a pizza e voltei pra sala. Ele estava lá, olhando fixamente pra televisão. Eu ainda estava com certa vergonha da situação. Parecia um adolescente virgem, sem saber o que fazer. Ele percebeu:
- E essa vergonha aí? Vamos acabar com ela.
Nem deu tempo de responder. Ele já se aproximou de mim e continuou me beijando. E ficamos assim, nos beijando, suas mãos percorrendo meu corpo. Primeiro de pé, depois no sofá e logo eu estava no colo dele, nos beijando como se não houvesse amanhã. Até que a pizza chegou. Ele foi atender e fez questão de pagar.
Fomos comer como dois velhos amigos e eu rindo das piadas dele, a cada momento percebendo que fiz uma imagem errada dele. Não me contive e pensei alto:
- Nossa, o que o Victor iria pensar se soubesse de nós dois hein?
- Para de pensar nele Carlos. Somos nós dois cara. Ele nem vai ficar sabendo.
Encerrei esse assunto e ele logo começou a contar sobre sua vida. Sobre quando foi morar com Victor, sem citar o nome dele, só dizendo “meu irmão”.
Comemos e voltamos pra sala.
- E o que a gente faz agora?
- Adivinha? Tô viciado na sua boca.
E dá-lhe beijo. Ficamos assim por bastante tempo até que eu estava perdendo o ar e nos soltamos. As bocas, pois seu corpo ainda estava colado ao meu. E o papo voltou:
- Henrique, eu sei que você não quer falar disso, mas o que você tem com o Daniel?
- Eu falo, sem problemas. Eu o conheci numa balada uns dois dias antes de te conhecer aquele dia com meu irmão. Conversamos, mas não rolou nada. Até que um dia depois que você dormiu com meu irmão, o encontrei de novo e a gente ficou junto, depois transamos, mas nada sério. Tinha achado ele legal, até saber o que ele fez com você.
- E de onde veio essa empatia comigo? Desde o primeiro dia você me tratou mal.
- Não tratei mal, só queria te mandar a real. Meu irmão não é santo, eu também não, mas eu não iludo ninguém. Mas vamos parar de falar disso?
Ele tinha colocado uma pulga atrás da minha orelha, mas decidi me render. Era bom demais ficar com ele. Nos beijávamos novamente e ele me direcionava pro meu quarto, acertando sua localização de primeira.
Continuamos nos beijos e nas passadas de mão e quando dei por mim ele já estava só de cueca, bem excitado e eu completamente vestido, sem saber o que fazer.
Ele me olhou:
- Ativo ou passivo, Carlos?
CONTINUA...