Oi minha gente, to de volta pra postar a parte 3, agradeço pelos comentários de todos que estão acompanhando, em especial caamilaa, Alado_noturno não sei, vai ter que esperar para ver rsrsrs, Olavo A. academia claro sempre kkkk, FabioStatz não so vidrado em academia, so vidrado em quem trabalha nela kkkkk, Luuis Fillipe isso ai Luis foi bom ter servido pra te incentivar rsrsrs, Alanis, Alex20, Nequinho, , Thi Costa. Que bom que começou a escrever, eu li os dois capítulos estão ótimos viu, parabéns, mandei MSN nos comentários lá, boy12 e todos os outros e outras que leram, valeu gente.
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Amar contra o destino – Capítulo III
... Entramos e ele me ensinou alguns aparelhos, outros aprendi pelo instrutor, e acabei ficando com meu corpo todo dolorido, mas valeria o esforço. Eu e Ricardo fomos para o vestiário, tomei uma ducha, ao sair dou de cara com ele que estava me olhando fixamente, nossos olhos brilhavam, e aquela sensação novamente me tomava. Nossos rostos se aproximaram, podia sentir sua respiração ofegante, era único som que ouvia, tirando claro o da musica ambiente que tocava na academia, fomos ficando cada vez mais próximo até alguém entrar no vestiário, nos fazendo acordar de todo aquele momento que tanto eu como ele ficamos sem entender, terminei de me aprontar e saí do vestiário sem falar com o Ricardo que logo veio atrás de mim.
- Bê, espera aí também vou.
- Vai onde?
- Embora
- Ah ta.
Saí da academia e fui pra minha casa o Ricardo me acompanhou, pouco nos falamos no caminho, chegando em casa, paro no portão e me despeço do Ricardo com um aperto de mão, mas ele não se contenta e me puxa para um abraço apertado, ao separar rolou um ar sem graça de que foi isso? Dei boa noite a ele, e entrei em casa direto pro meu quarto, troquei de roupa e desci para comer alguma coisa, meus avos já estavam dormindo, sete da noite e os velhinhos já se recolhem, enquanto eu preparava um sanduíche com resto do frango do almoço o Augusto chegou me abraçando por trás e dizendo:
- Também quero.
- Tá, então faz um suco pra gente.
Terminei de preparar os sanduíches e sentei na mesa com o Augusto, ele me olhava bastante, e eu não respondia nada, estava ficando incomodado já até ele resolver tocar em um assunto:
- Bê posso te fazer uma pergunta?
- Já fez.
- Outra então?
- Já fez outra.
- Ah porra, é sério Bernardo.
- To zuando maninho, fala aí.
- Bê, que está rolando entre você e o Ricardo?
- Na...da, porquê? – Respondi meio que gaguejando, surpreso com a pergunta.
- Eu vi o abraço de vocês dois ali na porta, meio suspeito.
- Não posso abarcar meu amigo agora?
- Pode, mas que foi suspeito foi.
- Cala a boca idiota e come aí.
Terminei de comer, eu fechei a cara para o Augusto e ele notou, lavei o prato e o copo e fui para meu quarto. Comecei a mexer no computador, coloquei uma música para escutar, selecionei algumas pastas para tocar, e a primeira música que toca: Bring Me To Life – Evanescence. Eu ouvi a música tocar, eu deparo minha vida como a da música, e o Ricardo pra me acordar para a vida, comecei a chorar e as lágrimas já eram inevitáveis. Decidi dormir depois disso, deitei minha cabeça sob o travesseiro e ainda chorando e pensando em Ricardo eu adormeci. Foi uma noite maravilhosa, não tive pesadelos, e acordei sorrindo, melhor maneira de começar o domingo, fiz minha higiene pessoal e fui para cozinha tomar meu café sendo guiado por um cheirinho delicioso de pão de queijo da vovó recém tirado do forno.
- Bom dia vózinha, bom dia vô. – Disse beijando cada um na bochecha, me sentei na mesa e vejo Augusto sentado, e digo: - Bom dia Augusto.
Tomei meu café e fui correr, tava gostando disso, voltava mais disposto pra casa, com mais energia. À tarde o Ricardo me ligou me chamando para ir a um clube para jogar bola. Fiquei com receio, mas quando ele disse que ia só nos dois eu me tranqüilizei e aceitei. Ele estava muito lindo, e essa foi a primeira vez que isso veio à minha cabeça, eu o achava atraente, charmoso, mas lindo? Nunca passou na minha cabeça achar um homem lindo. Minhas conturbações sempre me prejudicaram quanto o assunto era minha sexualidade, e eu me considerava hétero. Jogamos bola, aprendi mais umas coisas, e já estava jogando bem, não tão bem como o Ricardo, mas pelo menos já sabia chutar ao gol. Antes de voltar pra casa, passamos na lanchonete do Clube para comprar um sorvete, chegando lá, dou de cara com Adriana. A Adriana é uma menina da nossa sala, ela tem uma paixão nem um pouco escondida pelo Ricardo, ao me ver diferente ela se assustou.
- Nossa é você Bernardo?
- Não é o irmão gêmeo dele. – Disse o Ricardo rindo muito da cara que ela fez.
- Credo Ricardo, só falei isso porque ele ta diferente, ta bonito.
- Valeu Adriana.
- Adri já estamos de saída, tchau. – Disse o Ricardo.
- Mas Ricardo e o sorvete?
- Não quero sorvete Bernardo. – Disse ele me puxando e saindo da lanchonete.
- O que aconteceu Ricardo? – Falei sério com ele.
- Primeiro elogio que recebe, e se eu não tira-se você de lá ia se atirar nela.
- Hum, isso é ciúmes dela? Sei que ela gosta de você, mas agora não sabia que você também gosta-se dela.
- Não gosto dela, Deus me livre.
- Então ciúmes de mim?
- Para de falar merda Bernardo, que saco.
- Tudo bem, calma, não fica estressadinho.
- Eu vou pra casa, nós vemos amanhã na escola. – Disse ele saindo sem se quer ter dado um aperto de mão.
- ENTÃO TÁ, TCHAU. – Eu disse aumentando a voz na medida em que se distanciava de mim.
Voltei para casa, pensando na atitude do Ricardo, por que ficou tão estressado comigo? Cheguei em casa tomei um banho, comi umas bolachas e me joguei na cama. Não era nem seis da tarde e eu já estava dormindo, acordei com meu celular tocando, não conhecia o número então nem atendi, não tava afim de atender ninguém. Logo depois o Augusto abriu a porta do meu quarto e veio falar comigo.
- Você não vai mais falar comigo?
- E você não vai mais bater na porta antes de entrar? – Disse se quer olhando pra ele.
- Beleza – Ele saiu do quarto, fechou a porta, bateu três vezes e perguntou. – Posso entrar agora?
- Entra vai, não precisava da gracinha já tinha entrado mesmo.
- Desculpa por ontem Bê. Não quero ficar brigado contigo.
- Tudo bem Augusto. Só não falar mais merda do tipo.
- Não falo, e aí onde você foi?
- No clube.
- Fazer o que?
- Jogar bola.
- Meu maninho ta virando jogador é? E nem me convida.
- Você nem sabe jogar Augusto.
- Claro que sei, levanta dessa cama, eu e você ágora lá no jardim.
- Que medo maninho. – Disse levantando da cama e colocando uma camiseta.
Fomos para o jardim, acendi as luzes de fora e o Augusto veio com a bola e começamos a jogar, colocamos duas cadeiras de plástico com braço deitada na grama e fizemos de gol, confesso que meu irmãozinho joga bem, mas eu estava melhor que ele, tava ganhando de 3x1.
- Mais é fraquinho. Sou melhor que você.
- Tava só te dando chance, agora vou te mostrar.
- Cai dentro muleque.
Ele tirou a camiseta vermelha que estava, que grudava com o suor, deixando a mostra seu corpo, que aliás muito bem definido, meu irmão sempre foi muito de cuidar do corpo, e de tomar uns suplementos e essas coisas pra criar músculo. Eu pirei com aquilo, a mesma sensação que sentia pelo Ricardo, bateu em mim, mas pelo meu irmão dessa vez. Fiquei paralisado, sem reação, precisei tomar um gol para acordar.
- Viu só maninho, agora você ta ferrado.
Fico bem disputado, peguei a bola e tentei avançar, mas ele foi mais rápido, roubou a bola e chutou de longe e empatou.
- Lazarento dessa distância.
- Falei que estava só te dando chances.
Voltamos a jogar, como já estava de noite, e o sereno caía, escorreguei na grama e acabei virando o pé, que dor. O Augusto veio preocupado me atender.
- Bê ta tudo bem?
- Acho que sim, só esta doendo. – Tentei me levantar, mas a dor aumentou e me desequilibrei e senti o meu irmão me segurando impedindo que eu caí-se.
- Deixa que eu te ajudo.
Apoiei em sua cintura e ele foi me levando, ao chegar na porta de entrada da cozinha que tem alguns degraus, ele me pegou no colo.
- EIII não preciso disso, me põem no chão Augusto.
- Eu te levo, e para de gritar no meu ouvido porra.
Fiquei quieto e ele me levou no colo até meu quarto,sentei em minha cama, e ele buscou uma bolsa de gelo para por no meu pé.
- Obrigado maninho.
- Tá doendo muito?
- Só para pisar no chão
- Então fica quieto aí, que vou pegar aquela macumba da vovó pra passar no teu pé.
- Espera ela ouvir isso. Rsrsrs.
A “macumba” da vovó, como eu e o Augusto apelidamos, é uma pasta que ela fez com monte de mistura, de ervas, óleos essenciais, e plantas medicinais, realmente é boa mesmo, quantas vezes me machuquei e o Augusto também e a vovó sempre vinha com a “macumba”. Ele voltou com a “macumba” e fazendo graça:
- Ta aqui maninho, agora só fazer o despacho.
- KKKK, a vó ainda te bate por isso.
- E você é santo, nunca chamou a pasta de macumba. – Disse ele já sentando na minha cama, tirando a bolsa de gelo e passando a pasta em meu pé, suas mãos são macias e quentes, e o toque dele suave em contato com minha pele, me arrepiavam todos os pêlos do corpo. Ele terminou de massagear e como mágica a dor sumiu, o pé ainda tava meio inchado então coloquei a bolsa de gelo de novo.
- Obrigado Guto.
- De nada Bê. – Disse ele se aproximando de mim e me dando um beijo no meu rosto e dando boa noite.
- Espera um pouco, deita aqui comigo.
- Tá – Ele deitou ao meu lado, e eu encostei minha cabeça em seu peito, e ele começou a passar a mão em meu cabelo.
- Não sei o que seria de mim sem você Guto.
- Eu também não, você é a coisa mais importante da minha vida.
- Te amo Guto.
Ele se aproximou de mim, e nos olhares se encontraram, seus olhos brilhavam em minha direção, eu podia sentir o cheiro de seu perfume penetrando em meu nariz, sua respiração ofegante unindo a minha, e em um apagão de pensamentos nossos lábios se unem, e sem ao menos perceber estava beijando meu irmão.
... CONTINUA
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Minha gente hj é isso, esse link ta a letra da musica e a tradução
Bring Me To Life – Evanescence
http://letras.mus.br/evanescence/67344/traducao.html
ate aproxima bjs e um bom começo de semana a todos vocess.