"Esclarecendo duvidas... O Bruninho tem 15 e o Bruno tem 27, mais ele não representa tão velho por que o coma impediu que seu metabolismo se desenvolvesse, já o Bruninho é forte devido o genes no pai e pela academia"
Felipe: vai me falem. Estão ou não apaixonados?
Bruno: Felipe eu...
Felipe: Não quero desculpas Bruno. E você Bruninho... Meu próprio filho fazendo isso comigo.
Bruno senta na cama chorando. Bruninho vendo a situação vai pra cima do pai e lhe da um empurrão.
Bruninho: Qual foi? Tu ficou maluco foi? Você não tinha nada com ele. Você casou com a minha mãe e deixou ele, não pensou nem duas vezes se tem alguém aqui que está errado, esse alguém é você... Cobrando de quem não te deve nada.
Felipe: Seu moleque. Eu...
Bruninho: Você o que? Vai me bater? Então vem. Com certeza não vai doer mais do que ver você fazendo teatrinho para o Bruno e para a mamãe.
Bruninho ao terminar de falar recebe um bofetão no rosto e cai no chão desacordado.
Bruno vê a cena e vai direta pra cima de Bruninho socorre-lo. Ao ver que ele estava realmente desacordado começa a gritar com Felipe.
Bruno: Sai daqui seu mostro... Como pode você fazer isso com seu próprio filho. Vai logo caramba.
Felipe finalmente cai na real no que fez, e vai pra cima do filho socorrer-lo. Ele tenta abordar-lo mais também não consegue. Então o pega no colo.
Bruno: espera! Para onde você vai leva-lo?
Felipe: ora pra onde. Para o hospital.
Bruno: Calma eu vou vestir alguma coisa e vou com você.
Felipe: Então vai rapido que vou leva-lo para o carro.
Rapidamente Bruno foi para o seu quarto de vestiu sua roupa, depois voltou para o quarto de Bruninho ajudar Felipe a vestir uma roupa do Bruninho, já que ele estava somente de roupão.
Eles o vestiram, o colocaram no carro (Bruno sentou atrás e colocou Bruninho editado, com a cabeça apoiada em seu colo.
Durante todo o caminho eles permaneceram calados, somente Felipe que olhava Bruno pelo espelho. Até que ele toma coragem e diz.
Felipe: Ele tem razão...
Bruno: Falou comigo?
Felipe: Ele tem razão... Você não me deve nada, não temos nada mais que amizade. E... Eu não quero estragar isso. Me perdoa?
Bruno: Me perdoa? É isso que você tem pra falar? Você acha que é bom abordar de um coma e saber que o homem que eu amava se casou e teve um filho com a minha melhor amiga? Você acha que eu queria isso? Ficar jogando esse seu jogo que nem você sabe onde acaba? E agora você vem pedir desculpas? Você deve sim pedir desculpas. Mais não pra mim e sim para o Bruninho.
Felipe: Bruno eu... Te amo cara, entenda isso.
Bruno: Se você realmente me amasse não me trataria como um objeto.
Essa foi a última frase dita no carro, pois Bruno chorava pelo desabafo e Felipe tentava manter a atensão no trânsito para não acabar chorando também.
Depois de alguns minutos eles chegam no hospital, Felipe desceu primeiro, abril a porta do lado de Bruno, pegou Bruninho no colo e foi para dentro do hospital. Ele entrou para onde os pacientes ficavam sem preocupação pois sua empresa essa sócia desse mesmo hospital. Bruno ficou na sala de espera, esperando notícias. E então depois de alguns minutos Felipe chega com a expressão mais aliviada.
Bruno: E então?
Felipe: Está tudo bem com ele. O máximo que ele precisa é de repouso de de um bom dentista.
Bruno: Espera ai. Você quebrou um dente dele?
Felipe: Você sabe que eu não tive a intenção.
Bruno: E qual a intenção que se tem quando se bate em uma pessoa?
Felipe: Aqui não é hora nem lugar para discussões.
Bruno faz uma cara de quem não gostou e vira o rosto.
Eles sentam mais aliviados, um de cada lado da sala, até que o médico aparece sorridente na sala, Felipe levanta depois Bruno também.
Dr.: Senhor Felipe, está tudo bem com seu filho, ele só vai ficar até amanhã de manhã em observação.
Felipe: Tudo bem, obrigado.
Bruno: Felipe, se quiser ir pra casa tudo bem. Quando o Bruninho receber alta eu te ligo pra você vir nos buscar.
Felipe: Ain... Você faria isso por mim? Tô cheio de trabalho essa semana.
Bruno: Pode ir.
Felipe da um abraço de despedida em Bruno e cochicha em seu ouvido.
Felipe: Eu pedi o divórcio... Não pense que eu irei desistir de você. E aliás vê se não agarra meu filho a noite.
Bruno da um sorriso de canto de boca e cochicha de volta.
Bruno: Deixa comigo.
Felipe sai e deixa Bruno na sala lendo uma revista.
Já eram 04:30 am Bruno estava caindo de sono até que uma enfermeira o chamou.
Enfermeira: Senhor Bruno?
Bruno: Sim sou eu.
Enfermeira: O paciente Bruno Rodrigues quer ver o senhor.
Bruno: Ele está abordado uma hora dessas?
Enfermeira: Sim senhor, pode me acompanhar?
Bruno: Sim claro.
Bruno e a enfermeira foram para o quarto. Bruno entrou primeiro e ela depois.
Enfermeira: Se o senhor quiser ficar aqui. Fique a vontade.
Falando isso ela logo sai deixando os dois a sós.
Bruninho: Você lembrou de anotar a placa do caminhão que passou por cima de mim?
Bruno: Bobo... Você me deixou preocupado.
Bruninho: Eu mereci... Não deveria ter te seduzido...
Bruno: Você não me seduziu. Eu só transei com você por que eu quis.
Bruninho da um sorrido cínico.
Bruninho: aé? Certeza que não sentiu nada mais que vontade?
Bruno: Claro que sentir seu bobo. Senti tesão, atração e desejo.
Bruninho: E amor?
Bruno retira os olhos e fica de costas para Bruninho.
Bruno: Ain, é cedo de mais para falar em amor.
Bruninho: Cedo por que?
Bruno: Cara, não faz nem 24 horas que nos conhecemos.
Bruninho: Mais pelo que eu saiba, não precisou disso tudo pra você se apaixonar pelo meu pai.
Bruno: Bruninho, me entenda, eu era adolecente, foi amor a primeira vista.
Bruninho: Mais eu também sou adolecente e também foi amor a primeira vista.
Bruno: Mais nesse caso é diferente.
Bruninho: Diferente por que? Só por que você não quer retribuir? Aposto que o meu pai não se apaixonou de cara.
Bruno: E não mesmo... Ele só começou a gostar de mim depois de me salvar de um possível estrupo.
Bruninho: aaa então quer dizer que pra você gostar de mim eu preciso ser assaltado ou coisa do tipo?
Bruno: Claro que não. Tá louco? Você só precisa de muito carinho e paciência.
Bruninho: Bom... Carinho eu já te dou bastante e paciência... Eu terei com o tempo.
Bruno: Tudo bem.
Bruno da um selinho do Bruninho e depois senta em uma poltrona Diz:
Bruno: Agora vai dormir. Ou terei que chamar seu pai pra fazer você dormir de novo.
Bruninho: Não. Para de falar dele. Vou acabar tendo pesadelo.
Bruno: Até parece que seu pai é um mostro.
Bruninho: é por que você não conviveu durante 15 anos da sua vida com ele.
Bruno: Bruninho... Vai dormir logo.
Bruninho: Ok. Você quem manda.
Bruninho vira para o outro lado e depois de alguns minutos dorme.
Bruno ainda estava adotado na poltrona e acabou pegando no sono por lá mesmo...
Já eram mais de 7 horas. Bruno acordou e viu que Bruninho ainda dormia profundamente. Além disso ele percebeu que seus músculos estavam todos doloridos devido ter dormido de mal jeito. Ele se espreguiça e logo em seguido o médico entra no quarto.
Dr.: Bom dia. Como que o filho do melhor sócio do hospital vai?
Bruno: ele ainda está dormindo.
Dr.: isso é bom. Bem... O pedido de auta dele já foi liberado. Assim que vocês quiserem ele já pode ir embora.
Bruno: Ok! Só vou esperar ele acordar para liguas para o pai dele vir nos buscar.
Dr.: tudo bem, mais você pode vir comigo assinar a saída dele?
Bruno: Claro.
Bruno vai até a sala do médico, assina o documento e volta ao quarto. Chegando lá ele não viu Bruninho na cama, então chamou pelo seu nome.
Bruno: Bruninho! Cadê você?
Bruninho responde de dentro do banheiro.
Bruninho: Estou no banheiro.
Bruno: Ok. Vou ligar para seu pai vir nos buscar.
Bruninho: Aproveita e pede para ele trazer meu celular. Quero ligar pra uma pessoa.
Bruno: Ok!
Bruno pega seu celular, Liga para Felipe, da o recado que Bruninho pede para que ele não demore.
Bruninho termina o banho e veste uma roupa que Bruno havia trazido para ele e da um beijo nele.
Bruninho: E ai? Como ficou entre você e o meu pai?
Bruno: Ain gatinho... Não quero falar sobre isso. Mais acho que tá tudo legal.
Bruninho: Mais tudo legal como?
Bruno: Ain Bruninho, tu é insistente garoto. Tá bom, ele disse que você tinha razão... Que eu não devia satisfação a ele e que ele não deveria ter se casado com sua mãe se ele gostava tanto assim de mim.
Bruninho: amém! Não queria ter que fugir de casa.
Bruno: Você faria isso por mim?
Bruno chega mais perto, passa sua mão sobre seu rosto e dá um pequeno beijo.
Bruninho: Sem pensar nem por um segundo.
Depois e dizer isso ele puxa Bruno mais para perto, eles trocam olhares por uns segundos e depois dão um beijo quente e carinhoso que durou pouco, pois Felipe apareceu minutos depois fazendo um barulho para que eles o percebesse.