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Antes de ir ao hospital Mauricio Elias Soares fez o que todo bom vizinho faz. Agradou aos novos moradores de seu bairro.
- Oi crianças?! – disse Mauricio.
- E ai Mauricio. – DJ gritou saindo debaixo do forro da casa.
- E ai rapazinho.
- O que o senhor quer?! – perguntou Judi com grosseria.
- Calma... eu queria entregar isso para a sua mãe... ela está? – perguntou Mauricio mostrando o bolo em suas mãos.
- Não moramos com as nossas mães. – disse um garotinho de apenas 5 anos.
- É!!! – gritou Judi tapando a boca do menino. – Ehh... moramos com a nossa tia, mas ela não está em casa moço...
está trabalhando! Ela trabalha bastante.
- Sei... então eu volto depois... e trago o bolo para ela.
- Não... não precisa Mauricio... nós entregamos. – disse DJ pegando o bolo.
- Olha moço muita bondade de sua parte... assim que a nossa tia chegar... ela manda um bilhete para o senhor. – disse Juditi praticamente expulsando Mauricio da propriedade.
- Ok... calma... tenham uma boa noite e por favor não comam o bolo todo. – ele disse se despedindo.
- Ulisses... quase entregou a gente. – disse Judi fazendo cara feia.
- Desculpa Juditi... eu... eu... to com medo. – ele disse chorando.
- Calma amor... vai dar tudo certo... estamos juntos nessa. – ela falou abraçando o pequeno.
- Pensem pelo lado positivo. – disparou DJ. – Pelo menos a janta está garantida.
- É mais esse homem pode atrapalhar a gente... não podemos deixar isso acontecer... eu não vou deixar isso acontecer. – falou Judi para si mesma.
Paula começou a fazer a parte dos exames e iniciaria o tratamento na sexta-feira. Era cedo demais para falar o que aconteceria, uma vez que todos os envolvidos sabiam que o câncer é uma doença perigosa.
Mauricio chegou no hospital quando a noite estava se formando. Ele entregou o casaco para o marido, sentou, pediu para Pedro deixar e colocar a cabeça em seu colo.
- Você me deixa tão tranquilo. – disse Pedro.
- A recíproca é verdadeira. – Mauricio falou enquanto acariciava o cabelo do marido.
- E como estão as coisas lá em casa? Eu me sinto tão egoísta ficando longe dos meus filhos.
- Não se preocupa com isso... a Dora e a Isabel estão com eles. Está tudo bem... quer dizer...
- Como assim quer dizer?! – disse Pedro inclinando a cabeça.
- Roubaram algumas roupas do varal de casa... mas estou averiguando isso...
- E o sistema de segurança? Não pegou nada?
- Eu desliguei segunda-feira... desculpa... mas a partir de agora... está mais do que ligado.
- Ok... amor?
- Oi?
- Essa biopsia dói?! – perguntou Pedro olhando para ele.
- Depende... no processo não... depois fica ardendo... ainda mais quando é câncer de próstata.
- Entendi... amor... sinto tanto medo por ela...
- Calma... vai dar tudo certo... eu prometo.
Pedro dormiu aquela noite no hospital. Enquanto isso do outro lado da cidade, Osvaldo procurava por drogas, mas não estava encontrando. A cada dia que passava, o vicio estava maior e a demanda estava ficando pequena, pois, todo o dinheiro que ele pegava gastava em drogas.
- Pô cara... eu só tenho esse relógio... é de marca... – falou Osvaldo para um traficante.
É o seguinte Mané... eu quero dinheiro saca?! Arruma dinheiro para mim... e a droga é tua... – ele disse indo embora.
O coração de Osvaldo começou a palpitar forte. Ele saiu desesperado pelas ruas da cidade. Quando um carro parou próximo. De dentro uma mulher na faixa dos 50 anos parou e perguntou quanto ele cobrava por diversão. Osvaldo não pensou duas vezes. Entrou no carro.
- Você não é muito jovem para fazer essas coisas?! – ela falou.
- Não... tenho 22.
- Nossa tão másculo. Me chamo Kamila... vamos para um motel próximo.
- Ok.
Naquela noite Osvaldo sabia que chegará ao fundo do poço. No motel, ele pensava em todo momento na Fernanda. Ao terminar, a mulher deu o dinheiro e o deixou no mesmo lugar. Desesperado Osvaldo procurou o traficante e conseguiu a droga que tanto queria. Humilhado e exausto, chegou em casa e começou a chorar. Não esperou e no mesmo instante começou a preparar a droga para injetar em seu corpo.
- Ahhrgg... que delicia... essa vai ser a última vez. Prometo. Eu prometo.
Pedro sentiu um incômodo enquanto dormiu. Apesar da notícia boa de um tratamento alternativo, ainda havia o risco de sua mãe perder o seio. E conhecendo sua mãe, como ele conhecia, aquela não seria uma situação fácil de absorver.
- Eita... Paulo... porque você teve que nos abandonar... seria tudo tão fácil com você aqui! – ele disse para si mesmo.
- Ei... – disse uma voz em tom baixo.
- Hummm... – disse Pedro assustado.
- Aqui fora mano... – falou Phelip.
- Espera...
- Oi?
- O que você está fazendo aqui? Deveria estar em casa com o papai.
- Calma... não precisa ficar bravo... faz dois dias que eu não vejo a mamãe... pensei que dormir aqui hoje.
- Grande plano... E o papai vai ficar sozinho? – perguntou Pedro impaciente.
- Não precisa ficar bravo... eu sei que a mãe não é minha...
- E eu estou falando isso? – questinou Pedro cruzando os braços.
- É que eu a amo muito.
- Eu sei amor... todos nós, mas nós temos que pensar no papai também.
- Desculpa... faço tudo errado.
- Ei... vem cá... senta aqui comigo. Eu sei que ultimamente estou insuportável e chato, mas porque estou preocupado assim como você está. Cada um tem um jeito de reagir. Mas eu quero que todos fiquem bem... o seu Rodolfo apesar de durão é o que está sofrendo mais com essa história. Afinal é uma vida inteira juntos... vitórias... derrotas...
- Eu sei... acho que vou voltar pra casa....
- Não... dorme aqui hoje...
- Mas e o papai? – perguntou Phelip.
- A Pri vai dormir em casa hoje, não se preocupa. Eu também gostaria de dormir em casa hoje.
- Está certo. Quer levar o meu carro?
- Pode ser. Deixa eu pegar as minhas coisas. – disse Pedro entrando no quarto.
- Tudo bem. – ele disse sentando.
Naquela noite, quando Pedro chegou em casa, seu esposo estava dormindo. Ele deitou na cama e deu um delicado beijo no rosto dele.
- Pensei que você ia dormir no hospital. – disse Mauricio com os olhos fechados.
- O Phelip estava precisando ficar perto da mamãe. – ele disse dando outro beijo, mas longo dessa vez.
- Hummm.... estava com saudades dos meus lábios.
- São seus... o meu corpo é seu.
- Quero fazer amor com você... deixa? – perguntou Mauricio.
- Pensei que nunca fosse perguntar... – Pedro falou tirando a blusa.
Mauricio não perdeu tempo e beijou cada parte do corpo de Pedro. Era uma sensação familiar, mas mesmo assim ele não cansava de fazer aquilo. Era atraído em um certo nível e perdia a noção dos sentidos. Pedro acariciava a cabeça de seu esposo enquanto aproveitava as caricias. Pedro meio desajeitado tirou as calças e jogou no chão. Mauricio ficou louco quando viu a marca do pênis ereto de seu marido.
Com força tirou a cueca de Pedro e não perdeu tempo. Pedro fazia força para não gritar, pois, o horário já era avançado e alguém poderia ouvir.
- Eu te amo... amo de um jeito que não sei explicar.... quero morrer bem velhinho ao teu lado. – disse Mauricio subindo e beijando o abdômen de Pedro.
- Nessa família essas coisas acontecem... temos que... (risos)... ter cuidado com o que desejamos. – Pedro falou.
- Só morrer sabendo que você me ama já é um bônus. – ele disse olhando fixamente nos olhos de Pedro.
- Não fala assim que eu vou gozar...
- Tem que esperar mais um pouco... também quero me divertir. – ele disse ficando em pé e tirando o samba canção.
De joelhos na cama, Pedro pegou o pênis de Mauricio e delicadamente o beijo... aproximou dos testículos e começou a lambe-los. Pedro deitou e olhou para Mauricio com carinha de pidão. Ele pegou em uma gaveta lubrificante... levantou a perna de Pedro e lubrificou seu pênis... ele olhou para Pedro e levantou a sobrancelha... Pedro o puxou com força e sentiu toda a pressão de seu marido.
- Isso... me deixa louco vai. – disse Pedro apertando a costas de Mauricio deixando marcas vermelhas.
Mauricio e Pedro gozaram com uma pequena diferença de minutos. Cansados, os dois ficaram se acariciando.
- Eu estou com fome... vamos comer algo? – perguntou Pedro.
- Hummm... vamos...
Pedro e Mauricio ficaram conversando na cozinha e brincando enquanto faziam um sanduiche. De fora, Judi observou o movimento e decidiu olhar. Sorrateiramente entrou pulou o muro e ficou chocada com o que viu... Pedro e Mauricio se beijando. Na cabeça de um adulto essa cena já pode gerar confusão, imagina em menina de 14 anos.
- Ele... ele é um mostro... meu Deus... – ela disse saindo correndo.
Mauricio conseguiu ver a menina pulando o muro, mas não contou nada para Pedro. Ele mesmo iria arrumar essa situação.
- A tia desses meninos está aprontando alguma coisa... tenho que conversar com essa mulher. – ele disse olhando pela janela.
- Oi amor?! – perguntou Pedro.
- Eu disse que o tempo hoje está bom... sem nuvens. – falou disfarçando.
Sim... Mauricio sabia que alguma coisa não estava bem. E ele mesmo descobriria o que era... afinal ele não poderia deixar crianças inocentes sofrer na mão de pessoas malvadas.