MEU PARCEIRO DE AULA P/5

Um conto erótico de Dexter.souza
Categoria: Homossexual
Contém 833 palavras
Data: 11/10/2012 13:03:47

Caio percebendo minha distância quanto ao exercício, tenta trazer me de volta dizendo:

_Você pode começar quando quiser, eu acho que já acabei.

Aquele garoto estava produzindo algumas sensações estranhas em mim mas ao ouvi lo tentei racionalizar e acabei por aceitar que era só mais um cara bonito elevando o meu tesão. Comecei então a falar:

_Eu percebi algo que o diferencia, porém no todo você me parece ser igual a todos os outros adultos._Ele ainda estava a anotar em seu caderno._ O seu diferencial é a sua força. Você é muito persistente. Acredito que a distância de seus pais e estar morando sozinho e ainda se preocupar com os estu...

_Espera um pouco! Como assim, longe dos pais...morar sozinho. De onde você sabe essas coisas?

Ele parecia estar confuso, mas ao fundo de sua expressão ainda guardava-se algo desconhecido.

_Foi você mesmo que me disse ,subjetivamente. Veja bem eu notei que sua camisa não costuma ser passada e que na parte inferior há algumas manchas de óleo e ketchup. Talvez por precisar usa- la mais uma vez acabou por não lavar.Possivelmente por não ser casado ou não morar com alguém tem dificuldade com isso. Conseqüentemente sua alimentação me parece ser a base de muito lanche e pizza. A foto do seu pai que está na capa do seu caderno com a frase " O seu lugar sempre estará guardado em nosso lar e em nossos corações. PAPAI" me ajudou a concluir que você està longe da família.

Sua atenção que à poucos estava sobre mim, rapidamente havia se perdido. As sobrancelhas apertadas haviam voltado emoldurando um olhar vago. Eu começará à me arrepender talvez eu não precisasse dizer aquilo. Porém no momento seguinte eu percebo um feixe de luz que parecia brotar timidamente, era um sorriso. Um sorriso de canto mas que trazia com ele uma bagagem de emoções uma cruel abertura para o que

estava por vir.

_É você acertou. Mas me diga Dexter_Ele aparentava firmeza e calma nas palavras._O que você esconde por de trás dessa sua tendência de reproduzir nos outros o que lhe falta? Qual é o seu segredo? Você tem uma necessidade de colocar sua atenção em uma busca por construir a identidade das pessoas ao seu redor. É só por puro egoísmo ou na realidade é uma saída que encontrou para mudar o foco dos seus próprios tralmas ocultos?

Ele estava a transbordar de toda uma mistura de expectativa e falsa docilidade. Porém cada sentença era verdadeira, ele havia cavado fundo em meu subconsciente. Só que eu não estava pronto para que uma conversa sobre o meu passado viesse a tona. O melhor seria mudar de assunto.

_Você não teria uma moto. Não é?

_ Tenho...porque?

Felizmente ele parecia estar mais curioso por minha última fala do que pelas respostas que eu devia aos seus questiona

netos.

_O quê. Tem alguma mancha de graxa na minha camisa também?

_Nãão..._Eu disse tentando parar de rir, só que o riso dele não estava ajudando.

Acabamos que por conversar sobre o motoqueiro e meu quase atropelamento aquela manhã.

_Fala sério! não estou nem acreditando que era você lá na avenida. Mas oh garoto distraído hein!_Sua fala agora estava mais pessoal. Era uma conversa comum como entre amigos.

Me pareceu nascer ali uma cumplicidade mútua, um sentimento compartilhado algo diferente. Porém ainda muito prematuro. Poderia facilmente ficar ali ouvindo a voz de Caio, admirando seu rosto charmoso com uma boca e olhos tão lindos. Sua força não estava somente em suas atitudes mas percorria por todo o seu corpo, o qual parecia escúlpido com músculos volumosos sob uma pele tenra e perfumada. Era um perfume adocicado de chocolate, desses que da água na boca só de sentir. Mas o tempo sabe como ser traiçoeiro, ele te proporciona os melhores momentos da vida, mas não PARA e deixa você o desfrutar completamente. Você precisa acompanhar a onda continua e irreparável se não simplesmente você perderá as oportunidades sejam elas grandes ou pequenas, restando somente então...o vazio das lembranças.

Chega ao final da aula. Após à saída da senhora Kia ainda tivemos mais dois professores, o Sr Alberto e o Sr marcos, muito capacitados também, porém pedia se um pouco mais de atenção para acompanha-los em suas aulas.

As últimas horas passaram depressa e Caio e eu havíamos trocado poucas palavras, em sua maioria sobre a matéria. Eu estava um pouco atrás dele na hora da saída e resolvi se despedir.

_Então até amanha Caio!_ Disse andando um pouco a frente dele e o encarando.

_Falow Dexter. Até!

Já havíamos passado a entrada do bloco e enquanto eu me dirigia ao portão três, ele tomava outra direção.

Não faria nem dez minutos que eu estava caminhando quando fui surpreendido por alguém me chamando em uma moto do outro lado da estrada.

_Ei Dexis que carona?_ Caramba era o Caio, mas como ele conhecia meu apelido, essa pra mim era nova. CONT..

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Comentários

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uuuuiuuuuuuuii ta maravilhoso!!‘Parabems!!!

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Concordo com o Danny.... Seu conto é diferente, instigante, ou seja, ADOREI! to ansioso pela continuação

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amei II rs..... Sua história é bem........"complexa" (não sei se essa é a palavra correta)..não é como as outras que lemos aqui na CDC, ela tema algo mais "profundo"....ela tem mais pensamentos á palavras, adorei!...aguardo a continuação!!!

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