ATENÇÃO! Essa parte possuí elementos de violencia fisica e psicologica.
Eu sei que vou ser extremamente criticado por esse trecho que vou narrar agora. Aliais as criticas em relação a essa historia se tornou algo comum. Desde que comecei a contar tudo isso aqui eu passei a ter uma relação extremista de amor e de ódio com os frequentadores desse site. É verdade! Noto que ou quem lê adora e deixa isso muito claro ou odeia e também faz questão de deixar isso MUITO claro, o mais estranho é que ate quem odeia lê TODAS as partes e então faz a critica. No fundo foi bom, aprendi a viver com pessoas de diferentes opiniões e lidar com elas, por fim adotei a deleteção dos comentários maldosos e negativos. Afinal a historia é minha direito meu não querer esse tipo de comentário exposto no meu conto, oras! Mas o que vem a abaixo foi um dos piores momentos da minha vida. Hoje talvez eu não lidaria com essa situação como lidei na época. Sei com vou ser chamado de covarde, de frouxo e ate de coisa pior, mas paciência. Só quem passou por algo parecido entenderia o que eu passei. Mas ainda assim vamos láEu não sei precisar ao certo quanto tempo se passou. Se foram segundos, ou minutos, sei lá. Sei que quando retomei a consciência estava deitado no chão, encolhido e com as mãos sobre o estômago. O local onde recebi a porrada ainda doía muito, pode parecer exagero, mas na hora eu achava que algo devia ter se rompido dentro de mim. Eu nunca levei uma cacetada tão forte na vida, aliais nunca briguei, nunca me meti em nada que remetesse a violência, muito pelo contrario, fazia de tudo para me manter o mais distante de violência que me fosse possível, a única vez que me vi envolto por ela foi quando fui assaltado o e o assaltante usou o cano da arma pra bater em minha cabeça e agora me via naquela situação.
Levantei meu corpo me colocando sentado no chão e olhar para frente vi Tiago em pé com meu celular na mão. Ele olhou para mim e abriu aquele sorriso irônico que só agora eu conhecia e entendia o ódio de Bruno por aquele maldito sorriso.
Tiago: -Então mocinha tá recuperada?
Eu sentia um ódio crescendo dentro de mim, mas não era idiota a ponto de partir para cima dele, sabia que bastava um segundo soco dele para eu cair desmaiado novamente, e embora totalmente avesso a violência a única coisa que pensava era o quanto eu gostaria de assistir o momento em que Bruno destruísse a cara dele na pancada.
Tiago se aproximou de mim, se agachou e olhou para mim, nesse momento apagou o sorriso e falou em tom serio.
Tiago: -Qual a senha do celular?
Eu com o ódio que estava sentindo fiquei calado.
Tiago: -Segunda vez, e olha você não vai gostar que eu tenha que perguntar uma terceira. Qual a senha do celular?
Mais um vez fiquei calado, apenas olhava com raiva para ele. Ele por sua vez voltou a abrir o sorriso irônico.
Tiago: -Ta bom, se você prefere assim.
Então de repente sua feição era de ódio, aquilo me assustou, me fez sentir aquele frio no meu já dolorido estômago e antes mesmo de eu pensar em qualquer coisa a mão dele voou com tudo em direção ao meu peito me agarrando pela camisa e em um gesto rápido senti aquela alavanca de osso e músculos me colocando de pé e no segundo seguinte eu era arremessado contra a parede que estava atras de mim. O choque das minhas costas com a parede foi tão forte que fez com que todo ar dos meus pulmões fosse expulso e me deixou tonto, desorientado. Foi o tom de voz alto dele que me trouxe de volta a mim.
Tiago gritando a alguns centímetros do meu rosto: -QUAL A PORRA DA SENHA!?
Talvez eu não seja capaz de transmitir para quem lê agora o sentimento que tive ali naquele momento. Eu me senti pequeno, fraco, desprotegido, e acima de tudo com medo, com muito medo. Nem mesmo da vez que fui assaltado eu senti tanto medo como eu sentia ali. Eu já suspeitava e ação dele me dava a certeza de que eu estava a mercê da vontade daquele moleque. Ele era muito mais forte que eu! Eu sequer conseguia me defender dele, por isso que quando ele me chocou contra a parede daquele jeito e levantou o braço esquerdo fechando o punho e preparando um soco eu entrei em pânico e disse o que ele queria.
Eu gaguejando: -9506
Ao ouvir o que queria a feição de ódio dele se desfez e o sorriso irônico voltou. Ele largou minha camisa e ate a alisou com a mão em um falso esforço de ajeita-lá.
Tiago: -Viu, como é melhor quando me obedece? Pronto já estou feliz de novo! Nem vou quebrar seus dentes. Tá vendo? Não é melhor assim? Me agradando?
Então se virou, pegou meu celular do bolso e digitou a senha. Eu escorreguei pela parede ate me sentar no chão mais uma vez. Ali eu apenas fazia um esforço grandioso para não chorar. Não queria dar a ele o gostinho de me ver mais humilhado do que eu já estava. Mas por dentro eu estava mais assustado e acuado que um filhote de guinou defronte a um leão.
Fiquei ali observando ele em pé fazer alguma coisa em meu celular. Minha barriga ainda doía me lembrando da força de um soco dele. E eu só tentava não chorar, pedindo a Deus que me mandasse Bruno para me salvar daquela situação.
Por fim ele terminou e veio novamente ate mim, mais uma vez se agachou e mostrou a tela do celular para mim.
Tiago: -Olha a mensagem que mandei.
A mensagem que ele havia digitado dizia: “Estou em casa te esperando, vem logo, quero você aqui comigo”
Tiago percebendo que eu terminei de ler: -Sabe o que vai acontecer quando ele chegar aqui?
Eu por mais assustado e acuado que estava tomei coragem e soltei: -Sei sim, ele vai quebrar sua cara!
Tiago mais uma vez teve uma reação que novamente me assustou, começou a rir de maneira quase doentia, da risada se transformou em gargalhada ate que ele conseguiu falar: -Acabar comigo? Serio? Você fantasia mesmo com isso? Você acha que ele vai chegar aqui e te salvar?
E voltou a rir mais um pouco para só então completar: -Aquele jeca já apanhou pra mim tantas vezes que já perdeu a graça! Mas hoje isso acaba.
Aos poucos o riso dele foi sumindo e ele se levantou: -Eu tô cansado daquele mane se meter no meu caminho.
Agora ele já falava em tom serio enquanto guardava meu celular no bolso dele e se dirigia para pegar a mochila sua sobre o sofá: -E olha, eu fui muito legal com você. Me fiz de bonzinho, banquei o apaixonado, tava todo carinhoso com você. Mas parece que isso não foi o suficiente não é? Foi só aquele otario bater com os dedos para você abanar seu rabo e voltar lambendo a mão dele.
Eu sempre soube que ele fazia um personagem, que ele nunca foi apaixonado por mim e depois do que soube dele por Bruno tinha certeza que de mim ele nunca gostou, ele gostava do que eu oferecia a ele, por isso mentiria se dissesse que aquela postura dele me surpreendeu, mas por motivos que eu não sei explicar, as palavras dele me machucaram. Como já disse antes, é totalmente diferente ouvir da boca da pessoa aquilo que suspeitamos.
E ele continuou o seu discurso.
Tiago ainda em tom serio: -Mas isso foi bom, agora eu vou poder resolver isso de uma vez por todas.
Ele se voltou ate mim e se abaixou novamente e notou a minha cara de assustado.
Tiago mais uma vez abrindo o sorriso irônico dele: -Não precisa ficar assim, eu não vou matar ele, pelo menos não dessa vez.
Me pegou pelo braço e de uma forma bruta me levantou e me levou ate o sofá me jogando de maneira grosseira sobre ele.
Tiago mais uma vez em tom ameaçador: -Mas eu vou quebrar ele! Quebrar em definitivo, estragar ele de uma vez por todas! Deixar ele inutilizado em cima de uma cama.
E mais uma vez ele alterou o tom, voltando para uma voz calma.
Tiago: -Com ele fora do meu caminho você volta, assim como voltou antes, afinal, eu sou, como foi que você disse mesmo? Ah sim! Seu estepe.
Toda aquela cena me deixou nervoso. O comportamento dele era quase sádico. Ele tinha aquelas variações de tom de voz e de humor claras de alguém perturbado. Fora que ele tinha plena convicção que acabaria com Bruno. Eu não entendia da onde ele tirava isso. Bruno era visivelmente mais forte que ele. Eu já tinha visto Bruno brigando, como Tiago podia achar que daria toda aquela surra em Bruno? Tudo bem que ele lutava e que era muito forte, mas porra, comparado com Bruno? Ok, até Bruno me contou que no passado Tiago levou a melhor sobre ele, mas todas as vezes Bruno havia sido pego na covardia. E atualmente Bruno estava com um preparo fisico que eu nunca tinha visto, pra ele acabar com Tiago seria algo facil. Por isso a única coisa que pensava era que a cena se repetiria, ou seja mais uma vez Tiago o pegaria despreparado. Mas as intenções de Tiago eram muito piores do que eu imaginava.
Por isso que toda segurança dele me deixava tenso e pela primeira vez naquela noite eu começava a desejar que Bruno não aparecesse. Mesmo com todo o medo que eu estava sentindo de Tiago, eu não queria ver Bruno sendo machucado justamente por aquele moleque.
Enquanto minha cabeça fervilhava com esses pensamentos ele colocou a mochila sobre a mesa quando o meu celular alertou. Ele tirou o aparelho do bolso olhou para a tela e riu.
Tiago: -O Zé Ruela esta a caminho, em uma hora esta aqui. Mal sabe ele que falta só uma hora ate ele receber a surra definitiva! Vamos nos preparar! E dessa vez ele vai me pegar mais preparado que nunca!
Enfiou novamente o celular no bolso e tirou uma bolsa menor de dentro da mochila. De principio me assustei ao pensar que poderia ser uma arma. Mas ele a abriu e retirou três frascos de dentro dela e uma seringa.
Tiago olhando para mim com seu sorriso irônico: -Vamos preparar o modo turbo!
E começou a acumular dentro da seringa o liquido dos três frascos, retirou a camisa e injetou o conteúdo do liquido em vários pontos diferentes do corpo dele. Nos bíceps, triceps, peito e ate na barriga!
E então eu entendi, era o tal dos anabolizantes que eu já sabia que ele tomava, porém nunca havia visto sendo aplicado.
Ao terminar ele se alongou rapidamente, deus alguns saltos curtos no meio da sala, me olhou com aquele sorriso ironico e em seguida se jogou no chão e começou a fazer apoios. Eu fiquei ali sentado no sofá entendendo o porque ele tinha tanta certeza que venceria Bruno e comecei a me ver em uma situação complicada, eu não podia permitir que Bruno mais uma vez caísse na covardia do irmão, precisava avisar-lo de alguma maneira! Ele estava vindo totalmente desarmado e desprevenido e mais uma vez seria pego por Tiago de surpresa, assim foi das outras vezes que ele derrotou o irmão. Eu começava entender como ele superou Bruno dessas outras vezes. Ele sempre deve ter se dopado!
Parecendo sentir meu pensamento, ao terminar os apoios e se por de pé ele olhou para mim com aquele riso novamente: -Sabe? Das outras vezes eu não tinha grana pra essas paradas, e ainda assim eu castigava o verme na pancada. Imagina agora man? Eu vou acabar com ele nos primeiros segundos!
Ao dizer isso ele pulou e se agarrou na escada e começou a fazer o movimento de subir e descer, como se estivesse em barras fixas.
Ao pensar em barras fixas minha mente se acendeu e lembrei do telefone fixo. Na cozinha tinha um aparelho de telefone sem fio, poderia passar por ela, pegar o aparelho e ir ate o banheiro e ligar para Bruno. Seria improvável convence-lo a não vir, ele viria de qualquer maneira, mas precisava pelo menos avisar o que o esperava para não ser mais uma vez pego na covardia. Para isso precisaria passar do lado de Tiago que fazia ainda o seu aquecimento na escada. Me enchi de coragem e decidi arriscar, fui a passos curtos me aproximando dele ate que ao estar praticamente do lado dele ele soltou a escada e se virou para mim.
O efeito do que fosse que ele tinha tomado era impressionante. O pouco exercício que ele havia feito já tinha provocado um senhor aumento de volume no corpo dele. Ele daquele tamanho, suado e me olhando daquela maneira me fez tremer de medo.
Tiago serio: -Qual o problema?
Eu engolindo seco: -Eu preciso de água e de ir no banheiro.
Tiago me olhou de cima a baixo: -Ok, vai.
Se jogou no chão e começou a fazer abdominais. Entrei na cozinha, abri a geladeira enchi o copo com água e tomei, enchi pela segunda vez e tomei novamente.
“Vamos Matheus, coragem não é a ausência de medo, mas sim fazer o que é preciso mesmo com medo. Você precisa avisar a Bruno, se ele te ver com o aparelho e te bater paciência, mas você tem que tentar.”
Era com esse pensamento que eu tentava me convencer que precisava fazer aquilo
Engoli a água e vi que ele se virou no chão da sala para fazer mais apoios, era minha chance. Peguei o aparelho, corri para o banheiro e fechei a porta.
Cobri o fone do aparelho com minha camisa para abafar o som das teclas, disquei o celular de Bruno, a linha ficou muda, a demora da rede de localizar o aparelho parecia infinita, ate que sem sucesso a chamada foi desviada para a caixa postal. Desliguei e tentei novamente. Mais uma vez aquela espera interminável e finalmente o telefone chamou. Uma vez, duas vezes e antes da terceira se completar só ouvi o barulho de algo sendo espatifado do lado de fora do banheiro. O telefone imediatamente começou a emitir um chiado tipico de um aparelho fora de sintonia.
Eu já sabia que Tiago havia destruído a base do aparelho.
Eu agora era puro medo e tensão, o silencio do lado de fora me apavorava, uns três minutos se passaram ate o som de um leve bater veio da porta do banheiro.
Tiago do lado de fora falava em um tom calmo: -Então? É pra arrombar ou você vai sair por bem?
Todo meu corpo tremia de medo. Mas achei melhor não provoca-lo mais.
Abri a porta e ele estava do lado de fora de braços cruzados. Seus músculos estavam totalmente dilatados, ele estava uma montanha de músculos e me encarava.
Tiago esticou a mão e em tom muito serio, tão serio que era assustador para mim: -Me da o aparelho.
Eu com a mão tremendo entreguei o aparelho a ele e então ele deu a demonstração de força que faltava pra me levar do medo ao pânico. Simplesmente esmagou o aparelho com a mão e jogou o que restou no chão.
Tiago ainda com aquele tom serio: -E então? Pra quem ligou?
Eu gaguejando de medo: -Pra ninguém! nã-não de-deu tem-tem-tempo.
A feição dele se alterou imediatamente para uma feição de ódio e então gritou: -NÃO MINTA PRA MIM!
Em uma reação patética de medo e desespero eu de maneira totalmente irracional e assustada me ajoelhei no chão e agarrei as pernas dele e supliquei:
Eu: -Eu juro por Deus! Eu não liguei pra ninguém! Por favor não me bata! Eu já me arrependi, eu não faço de novo, daqui pra frente faço tudo que você mandar, só faço que você mandar, mas por favor não me bata de novo.
Eu não vi, porque estava assustado demais para olhar para a cara dele, mas senti que ele riu. Então ele me pegou por trás do pescoço com a mão, ele apertava de tal maneira meu pescoço que imediatamente me contorci de dor e me puxou me levantado e me empurrou em direção a sala novamente e lá chegando mais uma vez me jogou com tudo no sofá.
Só então me virei e o vi com aquele sorriso maldito.
Tiago: -Ta vendo como você aprende rápido? Tu já viu que não pode comigo e implorou por clemência. Pronto! Agora é só se comportar que não que não apanha! Mas se me desobedecer de novo... Bem, já sabe né?
Ai já foi demais para mim e não aguentei, acabei deixando uma lagrima escorrer do rosto, e por mais rápido que eu fosse para enxuga-la ele viu.
Então, ele se aproximou de mim e se abaixou: -Você tá chorando?
Eu não respondi apenas abaixei a cabeça e a reação dele só me mostrou o quando ele era doente. Ele se sentou do meu lado e passou aquele abraço suado pelo meu pescoço, me puxou em direção ao peito dele e fez um cafuné grosso e estúpido na minha cabeça.
Tiago em tom calmo e complacente: -Que isso viadinho!? Eu sei que um macho brabo deve dar medo pra você que só é homem na aparência, mas que por dentro é uma femeazinha, mas você que me levou a isso! Se tivesse ficado quietinho, com seu rabinho entre as pernas não precisaria tá passando por isso! Mas olha só...
Dai me puxou pelo cabelo e olhou diretamente no fundo dos meus olhos mareados: -Quando eu aleijar esse otário tudo volta a ser como antes! Você volta a me tratar como antes, eu volto a te tratar como antes e a gente esquece disso tudo! Quer dizer, esquece entre aspas, tu fica ciente do que acontece quando tentam me passar pra trás. Certo?
Eu ali cai em mim. Ele iria arrasar Bruno. Ele estava dopado, preparado e ainda pegaria o cara de surpresa. Eu não queria ver aquilo acontecer. Eu não queria Bruno machucado. Eu amava ele demais, não podia ver ele naquela situação.
Eu com voz tremula: -Não precisa disso. Eu não quero mais ficar com ele, eu quero ficar com você. Desculpe por eu ter dito aquelas coisas.
Tiago rindo ironicamente mais uma vez: -Caiu a ficha não foi? Tu já se ligou que vou mesmo esmagar o cara né?
Eu não tive coragem de continuar olhando para ele.
Tiago: -Beleza cara, eu perdôo você. Mas, o cara vai apanhar hoje, e muito!
Eu: -Tiago, por favor, esquece isso, quando ele chegar eu mando ele embora, você pode ver, eu vou dizer para ele que não quero mais ver ele, que você é mais homem que ele e que é pra ele sumir, mas esquece isso, por favor! Vamos viver nossa vida e esquecer de Bruno.
Tiago balançando a cabeça em negativa: -Não, enquanto ele se achar homem ele vai continuar enchendo seu saco. Vou fazer ele passar a se sentir um nada, que já é o que ele é na verdade, dai ele deixa a gente em paz.
Dito isso ele não me deu nem a chance de dizer mais nada e se levantou. Mais uma vez mexeu na mochila e tirou algumas capsulas de um frasco, foi na cozinha abriu um energético e engoliu as capsulas com ajuda dele, algum tempo depois eu descobri tratar-se de capsulas de cafeína e voltou a rotina de aquecimento dele.
Pelo prazo que Bruno deu, nos próximos 20 minutos ele estaria chegando. E quanto mais o tempo passava mais eu me desesperava. O medo pela reação de Tiago que me mantinha ali, cativo, sentado no sofá e o pânico por não poder sequer avisar a Bruno do que o esperava eram as únicas coisas que eu sentia
As atitudes dele mudará mais uma vez, estava meio paranóico, dava tapas no próprio rosto e falava em voz baixa coisas para si mesmo que eu não conseguia ouvir Ao meu entender as coisas que ele havia ingerido de alguma forma começava a interagir com a psique deformada dele. Passaram-se cinco minutos alem do tempo dado por ele quando enfim ele chegou. Tiago estava saltitando e dando socos no ar e parou ao ouvir o interfone. Virou para mim e abriu um largo sorriso.
Tiago: -Oba!! Finalmente ele chegou!!
Honestamente? Quem se sentia um nada naquele momento era eu.
Continua...
