Como repórter da Revista do Boxe Erótico, a primeira vez que vi Paula Lutadora foi no ringue. Ela terminava a luta com outra mulher quando a vi, ou melhor, mal a vi. A outra fêmea era outra jovem casada, um palmo mais alta e seus cabelos de tamanhaço preto cobriam os alourados-no-pescoço da lutadora com quem eu combinara a entrevista. As duas já tinham conseguido transformar as tangas uma da outra em tiras arrancadas pelo ringue. Se aquilo teria uma vencedora, parecia ser a outra. Lutavam bem juntas – apenas se via de vez em quando um míssil – uma mão - em direção ao meio das coxas da adversária.
Parecia que ia demorar muito – porém mal pisquei e pareceu que os joelhos da outra garota nua bambeavam – ela derreou a cabeça no ombro de Paula como namoradinha e juro que a ouvi suspirar Para, Paulinha, tem pena.
Se houve piedade não sei, só sei que um minuto depois Paula conseguira virar a moça e segurá-la de costas, e alguns de seus dedos desapareciam no triângulo preto que assinalava onde a inimiga era mais mulher, enquanto esta emitia uivinhos finos. E mais metade de outro minuto e Paula sorrindo enchia um baldezinho de água fria – sua parceira, convencida por tantos tapas na boceta e seios, decidira tirar uma soneca.
Depois a garota ainda não se recuperar inteira, mas o suficiente para Paula cobrar o prêmio da vencedora – sentou-se tipo cavalinho na cara da vencida, e a língua dela a fez gozar um par de vezes.
A doce lutadora, a jovem casada Paula não é exatamente um anjinho – vi depois durante a entrevista na qual ela, de sutiã e calcinha e enxugando o cabelo após a ducha, não arredava os olhos do volume da minha tanga masculina, como eu querendo medir os centímetros.
- Paula, é verdade que sua xota está doendo?
- Muito. Está doendo até agora. E meus seios também – e afastou a tanga verde semitransparente e o sutiã para o lado e pude ver impressa na racha da lutadora e nas manchas vermelhas de dedos nos seios as tentativas da pobre vencida.
- É, dá para ver que a outra gata estava mesmo a fim de ganhar. Quando você enfiava os dedos na xereca dela, quando lhe apertava os seios, você tinha pena dela?
- Não, não tive pena. Ela também faria mesmo comigo, se pudesse! Somos nós duas.
- Como você vê o boxe erótico?
- Como uma disputa de feminilidades. Duas mulheres medindo-se e resolvendo qual das duas é a melhor mulher. Por isso, natural que se alveje onde a outra é mais mulher.
- Qual é o momento que você mais gosta?
- Adoro o momento em que a garota ainda tem forças, porém a ideia da derrota começa a rondar a sua linda cabecinha. Isso é o que a perde. É o segredo do boxe erótico – não são as pancadas. Essas são só um meio para meter na cabeça da outra lutadora a ideia de que ela talvez perca. E quando ela começa a pensar que talvez perca, ela já perdeu. Acho lindo quando estou batendo ritmadamente nos seios ou na racha e a cabecinha dela trabalha a mil – sua honra de fêmea lutadora a chamando a lutar até o final e seu corpinho querendo acabar logo aquilo.
- Você tem um estilo de lutar?
- Tenho uma filosofia – gosto de fazer minha adversária sentir apenas a dor que ela precisa sentir, apenas o suficiente para se reconhecer sem forças e se aceitar vencida. Nem mais nem menos.
- E você tem raiva de suas adversárias?
- Oh não. Estamos lá para bater uma na outra. Cada tapa na minha boceta, cada chupão nos meus seios, vejo-os como um presente que ela me dá, como uma demonstração da força da feminilidade dela. É claro que retribuo e multiplicado! E fazer a outra garota dormir – é um sonho. E ela quer fazer o mesmo comigo!
Perguntei ainda se hoje teria recompensa endurecida com o marido – ela disse talvez sim – mas não tenho dúvidas de que era sim mesmo. Já com o jeans e mini-blusíssima, e com uma última olhada entre minhas coxas, a doce lutadora Paula alçou da mochila e foi aos braços do marido. E eu me pergunto quem será sua próxima nocauteada.
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