Sempre fui tipo de pessoa que mergulhava fundos das minhas emoções para tentar encontrar a felicidade (desculpe mas não gosto de rótulos) não vou me descrever apenas me imaginem por minhas palavras , me descobri na purberdade , quando finalmente descobri quem eu realmente era , não iria me omitir , não podia ter medo ,decidi contar quem eu era por dentro.
- mãe , pai eu sou homossexual.
Houve um silêncio gritante que me matava , queria saber o que se passava em suas cabeças isso era desconfortante ,eu via meu pai confuso perambulando de um lado para o outro, e minha mãe lacrimejando ,eu me sentia pressionado pelo momento , fui para meu quarto e me trancafiei.
- Eu tinha quer libertar não posso viver com um demônio em minhas costas - disse à mim mesmo cabisbaixo.
Sabia as consequencias iminentes que viriam , agora tinha que me conformar com a indiferença e a repugnância dos outros, Kurt Cobain entendia minha raiva e Jonnhy Cash a minha tristeza ao que ouvia suas almas em meus ouvidos.
- (Batida na porta) - filho abre a porta - pediu minha mãe.
- já vou - respondi
Abri a porta e percebi em suas feiçoes a decepção.
- filho pensei bem e vou apoiar quem é você e como quer você porque eu amo você , só quero que se dei o respeito - disse minha mãe emocionada.
- Obrigado mãe também amo você - disse emocionado com lágrimas no rosto.
Em seguida nos abraçamos, foi um abraço caloroso cheio de afeto , me senti acolhido era como se eu tivesse voltado às minhas origens, a seu feto.
- e cadê o papai - eu perguntei
Minha me olhou triste seu olhar profundo me engolia seus lacrimejam ,ela não me respondeu apenas saiu. Mas tarde descobri que meu pai não me aceitaria , meus pais brigaram então minha mãe o expulsou de casa ,ela me escolheu ao invés dele, me senti culpado, me senti a pessoa mais pior pessoa do mundo , chorei por um bom tempo mas a tristeza parecia eterna.
Decidi espairecer agora tudo pra mim era novo e uma incógnita , saí pelas ruas afora sem rumo ,sem sentido e sem esperanças , a incerteza fazia parte de mim eu não podia esconder meus sentimentos ou então seria meu suicídio , me mergulhei nas trevas não havia anjos só demônios ,os demônios que pesavam ,que me sufocavam.
Andando pelos becos da cidade avisto marginais eles me seguiam e eu tentava fugir mas tropecei.
- E aí seu mauricinho o que faz essa hora da noite aqui, sabia que era de criança dormir - disse o cara mais assustador do grupo
Não conseguia dizer nada ,o medo se apossou do corpo sentia que meu fim era certo não havia salvação estava acabado para mim, quando ouço um grito.
- Ei, Deixem o cara em paz - exclamou a voz do estranho
Alguns dos bandos fugiram ficando apenas dois ,o estranho parecia respeitado entre alguns,imediatamente começou uma briga violenta entre eles, não descrever a briga porque fechei os olhos na hora ,e não sou à favor da violência mas pude quem venceu foi o estranho que me salvou e vi claramente seu rosto eu estava hipnotizado.
- cara você está bem? eles palhaços não te fizeram nada? - perguntou o estranho preoucupado
- (acordei de meu transe) não... , não estou bem - respondi hipnotizado por sua beleza.
- Qual é o seu nome ? - perguntou o estranho.
- Me chamo Vincent e você ? - falei curioso
- Pode me chamar de Eduardo - respondeu o estranho com o sorriso mais lindo do mundo.
O destino havia feito uma comigo, não podia acreditar que no mundo de trevas que eu andava havia uma luz ,havia um anjo e esse anjo tinha um nome seu nome era "Eduardo".
CONTINUA ?
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