Gente, finalizando mais uma parte. Fico feliz que estejam gostando. Comentem muito ta? Um super beijo pra vocês. Quero dizer que vou demorar um pouco para postar os próximos capítulos, mas não vou deixar vocês na mão ta. É que irei viajar para Salvador, aí minha semana vai ficar um pouco agitada. Um beijo enorrrme em cada um de vocês e obrigado. Boa Leitura
Pra variar, os dois começaram a rir da minha cara, numa gargalhada que parecia nunca acabar.
- Pode parar a palhaçada ta? Lulu é a avó!
- Ui, como ele ta bravinho Caio. Kkkkkkkk...
- Ai que raiva de vocês dois. Chega! Não vou mais para lugar nenhum.
- Ahhh... Vai ficar com essa carinha brava, só por causa de um apelido bobo, Lulu?
Quanto mais a minha raiva aumentava, mais ele me irritava. Que cara chato!
- Eu acho melhor deixarmos o passeio para outro dia; tenho que organizar a minha casa, que esse mocinho aqui, fez questão de bagunçar.
- Ahhhh... Vamos, eu prometo de ajudar depois.
Olhei pra cara dele e comecei a rir. Ele ficou sem entender nada.
- Você? Eu nem imagino você limpando uma casa. Deve ser daqueles que não sabe se virar sozinho, e precisa no mínimo da mãe por perto.
- Eu não sabia que você julgava as pessoas desse jeito. Pois fique o senhor sabendo que eu me viro muito bem sim. Já morei sozinho, e fui obrigado a aprender com a vida, a contornar qualquer situação.
- Desculpa, eu não quis ofender. – tentei me redimir, ao vê a cara dele com o meu comentário.
- Te proponho um desafio. Topa?
Iiiiiiiii... Lá vem ele com aquelas idéias malucas.
- Depende do que você vai dizer.
- Eu te ajudo a botar a casa em ordem, e depois você vai ter que prometer passar o final de semana comigo, aliás, vocês dois.
Que proposta maluca era a dele. Eu hein. Imagina só, eu ficar um final de semana inteiro a disposição dele. Logo eu, que estou tentando ao máximo me afastar, para evitar os meus impulsos e uma possível briga com a minha família.
- Acho melhor não. Eu prometo que depois marco alguma coisa com você.
- Para Lucca, deixa ele ficar com a gente. Vamos brincar todo mundo juntos de Vídeo Game.
- Eu sei vários jogos legais Caio.
Cachorro! Ele tava se aproveitando da insistência do meu irmão, para me convencer.
- Você não vai jogar nada moleque, e sim me ajudar a catar todos aqueles brinquedos espalhados pela casa. – me virei para o Vinicius pra dar a sentença dele também. E enquanto a você senhor Vinicius...
- Ok! Eu aceito, deixa eu só guardar o carro na garagem.
Hã? Como assim? Fiquei na interrogação. Ai me mata de tanta raiva. Eu mal abri a minha boca para expulsá-lo e ele automaticamente se auto-convidou a entrar na minha casa.
Tentei reverter à situação, mais era tarde demais. Os dois já estavam dentro de casa, no maior papo, e eu ali com a minha cara de tacho. Ele definitivamente me tirava do sério!
- Bom, por onde eu começo?
- Já que você se propôs a ajudar só um momentinho.
Fui à área de serviço, peguei vassoura, balde, panos e produtos de limpeza.
- Toma. É todinho seu.
Ele me olhou com uma cara, que eu confesso, fiquei com uma peninha dele.
- Foi você mesmo que se ofereceu.
- Eu sei seu bobo. Pode deixar comigo. Eu só preciso de umas roupas adequadas.
- Eu vou pegar uma camisa e um short do meu irmão mais velho pra você. Aguarde um instante.
Subi ao quarto e fiquei pensando: - Meu Deus, o que eu estou fazendo? Conheci o cara ontem, já o coloco em minha casa, e pior, para trabalhar. Comecei a rir sozinho, porque a situação era mesmo engraçada.
- Pode se trocar, o banheiro é logo ali. Deve dar em você, os corpos são quase os mesmos.
- Você fica observando o meu corpo é? – ele deu um sorriso de canto.
- Hummm, engraçadinho. Claro que não! Anda, vai se trocar, porque tem muita coisa pra fazer.
Começamos a limpeza a todo vapor. O Vinicius era muito divertido, em vários momentos ele contava umas piadas, que apesar de sem graça, eu ria muito, pela cara que ele fazia. O Caio então... Parecia que ambos eram amigos há anos. Ele conquistou o coração do meu irmão com o seu jeito doce de ser.
Volta e meia, eu observava os dois brincando, um jogando bolinha de sabão no outro. Parecia cena de pai e filho. Eu tinha que confessar a mim mesmo: ele era um rapaz sensacional.
Quando acabamos a limpeza, nos jogamos no sofá, numa expressão de cansaço sem fim.
- Finalmente. Eu pensava que essa droga não acabaria nunca.
- Eu não sei vocês, mais eu estou com uma fome; meu estômago parece que vai sair pela boca.
- Nossa tadinho, desculpa ter deixá-lo sem comer todo esse tempo. Vou preparar alguma coisa pra gente.
Fui para cozinha fazer um sanduíche para nós três, enquanto isso dexei os dois na sala jogando. Que programa lindo Lucca; limpar e fazer comida. Sua sexta não poderia ser melhor!
Ahhh, mas eu não poderia reclamar, até que me diverti muito. Foi um dia maravilhoso, pronto!
- Aiii, droga! Porra! Isso tinha que acontecer?
Eu deixei cair o pote de maionese e presunto, depois de ter limpado tudo. Que raiiiiiiiva. Nem percebi, quando uma mão veio por trás de mim, ali abaixado junto comigo. E com uma voz rouca que me fez arrepiar.
- Deixa que eu te ajudo.
Eu olhei pra trás e ele estava praticamente colado a mim, eu podia sentir a sua respiração.
- Eu...
CONTINUA...
