CONTO FICTÍCIOLá vamos nós aturar mais um ano nessa escola.
- Calma Feeh é o nosso ultimo ano.
- Ainda bem né Mari porque não aguento mais piadinhas sem graça desses caras.
- Confesso que nem eu Feeh, mas sinceramente para mim isso é inveja só porque as garotas todas gama em você.
- Garotas loucas, até parece que eu gosto de mulher.
- (risos) Ai Feeh você esquece que elas não sabe que você é? E além do mais você nem da pinta, só quando ta escuntando Ke$ha, até de mais né.
- (risos) De vez enquando a gente tem nossos momentos loucos poxa.
- Tudo bem então momento louco, vamos entrar agora.
- Lá vamos nós para o inferno.
Pronto, acabei de entrar no lugar aonde eu mais odeio, mas já estou acostumado com isso. Esqueci de me apresentar: Me chamo Felipe tenho 17 anos, loiro dos olhos cinza, corpo branquinho, magro definido, boca vermelha, não muito forte, aparenta um rosa claro de vez enquando.
A Mariana, milha melhor amiga sabe tudo de mim, e ela vem sendo minha salvação no último ano, pois a sua beleza convencia uns cara a não me bater. Ela consegue tudo com o seu charme. Ela é ruiva dos olhos azuis piscina, cabelo longo e liso com uma franja de lado, seu corpo faz qualquer cara virar o pescoço em fala nisso não sei como eles não ficam com torcicolo porque algumas vezes eles dão uma virada monstruosa parecendo a garota do exorcista, mas fazer o que.
Estudamos numa escola particular, e nessa escola tem um compartimento secreto onde os alunos costuma fazer as suas rixas, é uma escola só de boyzinhos todos com carinha de anjos, mas o que a diretoria não sabe é que a escola tem um espaço de luta. São formadas gangues e equipes para essas lutas que eu tenho medo.
Vi tanta gente sair sangrando, que passo longe daquele local. Bom, lá vou eu entrar na sala com a Mari.
- Pelo jeito esse ano vai ser o mais legal Feeh.
- Porque? - virei o rosto para ver quem estava na sala. - aah entendi agora, não falo nada para você Mari, não esqueçe que ele tem namorada, a fresquinha da Angélica.
- Mas ele ainda vai ser meu, e você me conhece quando coloco na cabeça eu consigo.
- Sabia que algumas vezes eu tenho medo de você? (Risos) - Mas isso que ela disse é a mais pura verdade, nunca vi ela não conseguir o que queria.
- Bom mesmo muah ha ha!!
- Maligna.
- Safado.
- Vadia.
- Veado.
- Puta.
- Ei, eu sou uma anja como pode me difamar assim? (Risos)
- Ata, Santa Madre.
- Puts grilo.
- O que foi?
- Não olha para a porta.
- Agora que eu olho. Aaah não, ataquei pedra na cruz só pode.
- Eu falei para nao olhar.
- Droga.
A alegria de estar naquela classe acabou, acabou de entrar o Ricardo, droga, nem sabia que ele tinha repetido de ano, estava tão alegre imaginando que esse ano eu estaria sem ele, pelo menos sem ele me atormentar. Mas pelo jeito não. E o que o desgraçado fez quando me viu? Deu um sorriso de canto de boca, argh. O que isso significa? Ser zuado o resto da vida.
- Ele te ama.
-Só pode. - Voltei a vira para ela e fingi que ele não existia.
- Feeh, posso te dar outra má notícia?
- Pior que essa na sala não tem, manda.
- Acho que tem sim. - Ela chegou mais proxima de mim e disse sussurrando - ele acabou de se sentar na cadeira a sua frente.
- Aah não. - Me virei para a frente em questão de segundos, não deu um minuto ele vira para trás e diz:
- Eae bichinha, pronto para mais um ano? Oi Mari se tá linda como sempre.
- Obrigado Ricardo.
- Me deixa em paz cara.
- Nem nos seus sonhos flor, esse ano vo te atormenta, mas não essa semana que tenho uma luta e tenho que ver minha nova turma de luta. Mas prometo que vou te irritar logo logo. ok mocinha?
- Vai se catar.
Foi passando normalmente o dia, eu não tava acreditando nisso mas tinha que aguenta. Fomos para o refeitorio e depois voltamos para a sala. Quando entramos o professor ainda não estava, nessa hora foi dois alunos lá na frente mais o Ricardo fala algo.
- Ae galera esse ano todos os caras do terceiro ano terão que participar da luta lá na Salinha Gang-Star e as garotas que quiserem se escrever é só fala. - disse o Fernando todo alegre e o Ricardo me olhou com outro sorrisinho de canto de boca.
- Mari, ferro eu to lascado agora que eu vou apanhar mesmo.
- Calma Feeh, nunca aconteceu isso.
- Mari eu vou apanhar.
- Eu sei, e agora?
- Agora vou apanhar.
- Você ja disse isso.
- Mas ele vai me bater.
- Calma, eu vou entrar no jogo para estar junto com você ok.
- Ta bom, posso chorar?
- Não, me espera aqui.
- Puts grilo, e o pior ano da minha vida.
Após essas aulas fui embora tremendo de medo e a Mari tentando me acalma. Não acredito que to na sala que o cara me odeia e agora vo ter que participa da luta da escola, a luta secreta.
Mas já que vou lutar vou treinar, isso que a Mari me indicou e eu e ela juntos vamos ser imbativel. Tomara!!
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