Com 18 anos eu ainda era virgem. E eu to falando de virgem, VIRGEM. Nunca tinha rolado nem aquele troca-troca 'inocente' na infancia...
Enfim, apesar de nunca ter dado nem comido, eu não sentia aquela pressão social pra tirar a roupa e fazer a ragatanga. Sempre fui bem tranquilo nesse lance de "tem que transar cedo pra aprender a ser homem". Se algum parente meu (homem idiota ou tia velha tarada, sempre), chegasse em mim com essa conversa, eu já cortava logo pro resultado do jogo de ontem ou o capitulo picante da novela...
Quando eu quis dar pela primeira vez, foi porque meu tesão já gerava a energia de uma cidade. Eu subia pelas paredes! Muito fogo. Se voce já foi um garoto timido, filho perfeito e totalmente incubado, sabe do que eu to falando.
Nessa época eu fazia pré-vestibular no méier, zona norte do Rio. Coloquem Méier na desciclopédia. Voces vão ler: terra da academia. Se eu já sentia um fogo doido antes, ver homens sarados sem camisa andando pelo calçadão só evolui meu tesão! Eu tinha virado um grande pokemon sedento por sexo.
Outra coisa que tem aos montes no Méier é lan house, e eu geralmente matava meu primeiro tempo pra navegar em uma ao lado meu meu curso.
Um dia eu juntei toda a coragem que tinha, e fui brincar num play maior... O chat da UOL. Naquele dia eu ia dar ou comer. De qualquer jeito.
Conversei com alguns karas e ia adicionando no msn. Detalhe: nunca coloque um nick tipo "lekevirgemrdarde4". Isso vai atrair toda a populção geriátrica do lugar. Não que eu me incomodasse, afinal adoro um coroa.
Eu estava num papo quente com um deus grego. 1.88m, 85kg, mais malhado que o Frota. Tenho que dizer, meu cu virgem piscava só dele teclar comigo. E o kra resolveu marcar na casa dele! Me senti com o dever cumprido.
Naquela hora eu pensava duas coisas: "Minha primeira vez vai ser com um GATO!" e "OMG, se for um maníaco estuprador eu to fudido."
Mesmo morrendo de medo de morrer jovem eu fui pra casa do kra. Passava na minha cabeça uma lista de recomendações da minha conciencia: fique perto de suas roupas, olhe embaixo dos travesseiros a procura de armas, só faça com camisinha e se ele tentar te matar, ofereça servidão sexual (dá pra ganhar um tempo).
Chegando lá, nervoso com o grande momento, aperto a campainha. Foram minutos de tensão.
Quando eu vejo a pessoa que abre a porta, meu cerebro trava, reinicia e explode. O filho da puta era baixinho, parrudo e careca! Isso elevou a propaganda enganosa a um outro nível diabólico!
Pois bem. Começamos a trocar uma ideia. O kara era bem gente fina, tenho que admitir, apesar de ser um mentiroso que ilude jovens gostosos e virgens...
Tinha chegado a hora. Mesmo com a mudança radical nos meus planos, o objetivo era firme: eu ia dar.
Fomos caminhando pro quarto e ele ia me tranquilizando, me sarrando, me chupando... E eu de olho no "premio".
Ele me botou pra chupar seu pau. Bem... Eu tentei achar ele primeiro. Era uma coisinha de 14cm de dar fome a qualquer trava experiente.
Tudo o que conseguia pensar era que seria falta de educação dar pra trás agora. Sim, amigos. Eu sou a madre teresa do sexo.
Chupei com dedicação e o kra urrava de tesão. Pra primeira vez, fiquei orgulhoso.
Então ele começou a se posicionar atrás de mim. Era agora. O kara falava da minha bunda, dizendo que era grande e linda. Pelo menos nisso o filho da puta não mentiu...
Eu estava pronto. Fechei os olhos, mordi os lábios e esperei a estocada. Senti a pressão no meu anel e... Só. Depois ele pressionou de novo... E SÓ. O kara fazia um vai-e-vem que não me comia!
Do nada, tive a ideia mais copiada do planeta. Eva já fazia isso com adão antes de cair fora do jardim. Eu comecei a gemer. Mas gemia de um jeito que faria sucesso em filme porno.
O kara se achando, acelerou e gozou. Ofegava como se fosse o phelps saindo da piscina... Me segurei pra não rir.
"Gostou?", ele perguntou.
Só consegui dizer "nunca ninguém vai me foder como voce. Foi uma experiencia única".
E com essa frase, botei a cueca correndo, me vesti e parti. Só não foi pior, porque ele me deu o dinheiro do taxi.
Nunca ri tanto dentro de um taxi na minha vida.