Vamos por parte -
Primeiro - Quero agradecer a todos pelo apoio ao meu conto... quem diria estar chegando próximo ao fechamento da quarta temporada. Especialmente agradecer a uma pesso que mesmo com as minhas chatices sempre me apoiou... G... valeu por tudo.
Segundo - Agradecer também aos leitores que sempre estiveram ao meu lado, alguns sumiram... outros surgiram agora, mas eu quero desejar felicidades para todos!! Sem excessão...
Aos que comentaram esta temporada também quero agradecer... beijo especial para -
rb_pr, atena35, por alns(AUGUSTO), Comportadinhaa,Edu15, Plutão, DeBemComAVida, Filha da lua, Rebcar, Lucca§, CrisBR, , Mô, Geo Mateus, Rod'z, martse, Danny 2012 (Daniel), amor fashion, frannnh, Pdr, Nah delicia, luy95, diiegoh', gordinhusex, grimm, CARPE DIEM*, Edu15, Olavo A., Tazmania, EdMcphee, maeca, Karla T, Angel', P€dro, Dr. Menage, Rocio, DW-SEX, artur Aleandro, [Ω]LORD DOS CONTOS[Ω], Alanis, Iky, luy95, Realginário, foguinho99, JB kau, ¤$€MI¤@L@DO¤
Terceiro - Tive alguns problemas com a publicação de alguns contos. Pelo meu compromentimento com vocês, cheguei a reescrever dois contos inteiros, não sabem como isso é difícil. Mas a mesma coisa não aconteceu com o conto 10... então quem chegar a esse capitulo.. ele realmente não existe no site, mas podem me solicitar mandando um email - contosaki@hotmail.com
Quarto - Sim... existirá uma quinta temporada e dependendo dos acessos será a última... mas eu quero que saibam que todos vocês fazem parte de mim agora... vocês são os melhores... e quem sentir saudades pode acompanhar as outras temporadas no site - http://romancegay.com.br/my-way/a-historia-de-nos-tres
Quinto - Este conto possui um vídeo que fecha o capitulo, mas amanhã de manhã estarei publicando o conteúdo do vídeo como eu sempre faço, mas se você puder fazer uma forcinha, mesmo com a net lenta ou pelo celular, assistir ao vídeo eu agradeço, pois, faço com carinho...
Sentado no sofá de sua casa, Pedro Soares viu o amor de sua vida partir... não houve uma despedida concreta... apenas troca de olhares, mas antes de o marido ir, ele quis saber.
- E nós?!!
- Nós sempre teremos um ao outro... e esses meninos? Não posso abandona-los... espero que você entenda... – ela disse antes de fechar a porta.
Pedro não esboçou nenhuma reação, apenas chorou. Ao ver o chefe naquele estado, Dora imediatamente ligou para Priscila e pediu para Isabel levar as crianças para o quarto.
- Dora... mas o que aconteceu?! – perguntou Isa.
- O seu Mauricio foi embora... ele foi ajudar uns meninos órfãos que estão sem abrigo.
- Meu Deus... coitado do seu Pedro... eles eram tão unidos...
- Pelo o que eu entendi, não estão separados, mas seu Pedro está preocupado com o que possa acontecer...
- Nossa... acho melhor mesmo eu levar os meninos para o quarto... evitar que eles vejam o pai chorando... ainda mais o Paulinho...
- É sim minha filha... já liguei para a dona Priscila... vou levar esse chá para ver se ele fica melhor... – ela disse indo em direção a sala.
- Seu Pedro?! Não fica assim... o seu marido vai voltar... – ela disse deixando a bandeja na mesa.
- Será?! Tudo culpa desses pivetes... se eu soubesse teria eu mesmo entregue eles para as autoridades. – disse Pedro com raiva nos olhos.
- Calma seu Pedro, também não é assim... eram bons meninos e meninas...
- Então você conhecia Dora?! Meu Deus... eu fui o último a saber!! – ele disse colocando as mãos no rosto.
- O seu Mauricio queria te proteger... estava tão preocupado com a saúde da tua mãe... seu Pedro... o senhor tem um bom coração... acho que faria a mesma coisa no lugar dele.
- Tenho um bom coração?! E como ele está agora Dora... despedaçado!!! Tudo culpa desses moleques!!! – ele disse tentando tomar o chá.
- O senhor está com a cabeça quente... descansa e deixa o seu esposo tomar conta dessa situação... ele não prometeu voltar?! – disse Dora recolhendo a bandeja.
- Espero que ele volte... e quando voltar... vai ficar um mês sem saber o que é sexo... totalmente de castigo!! E se ele for preso... tiver a licença caçada?! Como vou ficar... e os meus filhos?! – disse Pedro deitando no sofá.
- Só digo uma coisa... tudo em seu tempo. – ela disse indo em direção a cozinha.
Sim... Pedro sabia o que estava fazendo era errado... odiar meninos inocentes... mas naquele momento ele estava cego... e isso traria muito sofrimento para ele.
Mauricio arrumou todos em menos de 10 minutos. Deixaram muitas coisas para trás, mas agilidade era peça fundamental naquele momento.
- Vamos... vamos... temos que pegar a estrada ainda...
- Para onde vamos?! – perguntou Judith.
- Para um chalé de um amigo meu... fica na parte da floresta... acho que vocês passaram por lá antes de virem... e temos que ir logo... meninos...
O carro de Mauricio ficou pequeno para tanta gente... os meninos se esconderam como dava, mas a situação pediu descrição total.
- Escutem... não tenho um plano... dependo da Larissa para isso dá certo... ela disse que alguma vizinha informou ao juiz e ele pediu para que uma equipe viesse pegar vocês... – ele disse sem olhar para os meninos.
- Nós estamos fugindo... você é louco? – perguntou Judith.
- Mauricio cara... você não pode fazer isso... vai ser preso...
- Eu não vou deixar vocês passarem por um inferno novamente... eu não me permito.
- Obrigada... – disse Judith voltando a se encolher no chão do carro.
Foram duas horas de viagem. Até um certo ponto, os meninos permaneceram abaixados.
- Agora sim... podem subir... creio que não há perigo. – falou o médico.
- Estamos distantes mesmo. – falou Olivia.
- Sim querida... teremos um tempo para consertar as coisas...
Ao chegarem à cabana, que estava bem conservada, diga-se de passagem, Mauricio colocou a turma para dormir, pois, a noite estava sendo longa para todos.
- Mauricio... e o teu marido... e os teus filhos? – perguntou DJ.
- Eu e o Pedro já passamos por cada situação juntos... que acho que nada pode abalar a nossa relação... eu não podia deixar vocês sozinhos nessa. – ela disse agasalhando e beijando o menino na testa.
- Entendi... boa noite...
- Boa noite meninos... meninas... senhores e senhoritas... – ele disse sorrindo e desligando a luz.
Ao fechar a porta, Mauricio desabou e começou a chorar. Ele sabia que Pedro estava sofrendo, mas havia se comprometido com o bem estar dos meninos. Ele sentou no sofá, abriu uma garrafa de vinho e ficou vendo as fotos de sua família. Ele sentiu um aperto no peito ao ver as fotos de Paulinho.
- Filho querido... eu te amo tanto.
Mauricio não percebeu, mas estava sendo observado por Bernardo e Judith. Eles trocaram olhares e decidiram ir para um outro quarto da casa.
- Isso que estamos fazendo é injusto... eu... eu... nunca pensei que diria isso, mas... precisamos nos entregar... a família do Mauricio está sofrendo por algo que eles não tem culpa. – disse Judith.
- Eu estou contigo, mas como vamos fazer?! – perguntou o menino.
- Vamos voltar para a cidade e nos entregar... – ela disse.
Fernanda e Alexis, estavam tentando o máximo ajudar a Osvaldo, mas naquela manhã a crise de abstinência do jovem veio forte. Ele suava e gritava. Elas ficaram preocupadas com ele, mas a enfermeira tentou amenizar a situação.
- Isso é normal... a senhora sabe como funciona o tratamento. – ela disse para a médica.
- Sim, mas nunca em alguém tão próximo de mim. – disse Alexis apertando a mão de Fernanda.
- Eu sei... por isso eu estou no comando... não se preocupem... se vocês quiserem podem ir... fico responsável por ele. – disse a enfermeira sorrindo.
- Obrigada. – disse Alexis levantando. – Vamos querida eu te dou uma carona até em casa.
- Vamos.. – disse Fernanda suspirando.
Ao saírem, a expressão no rosto da enfermeira mudou. Ela se aproximou da cama de Osvaldo e disse.
- Agora... seu desgraçado... vai pagar por todo mal que você fez a minha família. – ela disse rindo.
- Quem... quem é você... – disse o rapaz suando.
- Você não deve lembrar, pois, estava drogado, mas isso remete a tua mãe também... o mesmo acidente que matou o meu filho... – ela gritou.
- Eu... eu não tive culpa... eu....
- Vamos nos divertir um pouco?! Posso começar? – ela disse dando três tapas seguidos no rosto de Osvaldo.
- Ahhh.... – ele gritou.
- Está tudo bem?! – perguntou Fernanda entrando de surpresa no quarto. – Eu... eu... esqueci a minha bolsa.
- Amor... graças a Deus... me tira daqui... me tira daqui... essa mulher vai me matar! – gritou Osvaldo.
- Não se preocupe Fernanda... é a droga falando. – disse a mulher.
- Não é nada disso sua desgraçada... filha da puta!!! – ele gritou.
Fernanda pegou a bolsa e saiu o mais rápido possível, pois, odiava ver seu namorado violento.
- Não... Fernanda... eu não estou mentindo... eu... eu... – ele disse fechando os olhos e levando mais um tapa da mulher.
Paula estava no hospital descansado e todos estavam escondendo dela a aventura de Mauricio.
- Phelip... o Pedro ainda não veio aqui... será que está acontecendo alguma coisa?
- Não mãe... relaxa... a Priscila já está vindo para cá... eu tenho aula hoje... mas a senhora está se sentindo melhor.
- Sim... o Dr. Edson é um anjo... ele não poderia me deixar mais confortável. – ela disse.
- Oiii... família... – falou Priscila. – Mano... tenho duas horas antes do meu plantão... pode ir...
- Bem, dona Paula... eu a deixo em boas mãos... – ele disse beijando a mãe.
- Mãe... vou lá fora pegar um suco de maça... eu já volto. – disse Priscila levando o irmão.
- E como ele está? – perguntou Phelip.
- Mal... a Dora falou que ele não come... não dorme... está trancado no quarto... Jesus... eu acho que eu fiz besteira...
- Mas, o Mauricio também... porque ele não pediu outro tipo de ajuda... ele tem que resolver tudo sozinho... vou na casa do Pedro agora.
Naquela manhã, Viola, Vinicius e Jean foram ver a situação no apartamento. A fumaça ainda estava tomando de conta do lugar, mas graças ao bom Deus não houve perdas materiais.
- Amor... acho uma boa irmos morar em casa... fica perto do hospital. – disse Jean.
- Será amor? Mas, eu gosto tanto daqui. – disse Vinicius.
- Vamos fazer um teste... mudamos para lá e se não gostar voltamos para o apartamento...
- Pelo menos não condenaram esse prédio... mas meu filho, eu não quero ficar mais uma noite aqui. – disse Viola.
- Hum,,, rapaz olha só... vocês concordando em alguma coisa... fico até assustado... ok... vamos levar apenas algumas coisas do apartamento... vou falar com o sindico. – disse Vinicius.
- Eu te amo. – falou Jean dando um beijo no namorado.
- Por favor... – reclamou Viola fechando os olhos.
Larissa estava triste também... decidiu procurar seu chefe para tentar reverter a situação.
- Senhor... estes meninos precisam ser enviados para um orfanato e não serem trancafiados em um instituto... – disse ela.
- Eles fugiram de um... Larissa... os moradores da cidade reclamaram de roubos... o que você quer que eu faça? E para variar... eles fugiram novamente... está sendo fechado um cerco na cidade...
- Por favor... deixe eu lhe provar que eles são bons meninos... e se...
- Larissa... acabou... eu esperava mais de você... quando te contratei realmente pensei que teria um futuro brilhante... você pode organizar as coisas na tua sala... acho que não iremos precisar mais dos teus serviços. – ele disse atendendo ao telefone.
Toda Vez
Me note
E pegue minha mão
Porque nós somos como
Estranhos quando
O nosso amor é tão forte?
Porque continuar sem mim?
Phelip chegou à casa de Pedro e a porta do quarto estava trancada. Ele deu a volta e subiu pela janela. Encontrou o irmão chorando na cama e a única coisa que fez foi deitar e abraça-lo. Naquele momento o sentimento dos gestos falavam mais do que as palavras.
Toda vez que eu tento voar
Eu caio sem as minhas asas
Eu me sinto tão pequena
Acho que preciso de você, amor
E toda vez eu te vejo nos meus sonhos
Eu vejo o seu rosto
Você está me assombrando
Eu acho que preciso de você, baby
Pedro tentava entender o motivo de Mauricio ter feito o que fez, mas não conseguia. Na cabeça dele, ele o traiu.
- Eu quero morrer... eu quero morrer Phelip. – ele disse chorando.
- Ninguém mais vai morrer nessa família. Eu estou aqui... você tem dois filhos maravilhosos e uma família que te quer muito bem. Então para de bobagem... eu te amo... estou aqui por você...
- Eu não vou aguentar... ele é o homem da minha vida... eu preciso dele para respirar... ele é o meu ar.
- Pedro... a partir de agora teu ar são teus filhos... pensa neles... pensa no Paulinho, Patrick e Pablo... – disse Phelip fazendo carinho no irmão.
- Eu sou um pai horrível...
- Não... não... é... você é incrível... para de se diminuir pelo amor de Deus... vamos superar isso... juntos. – ele disse abraçando o irmão mais forte.
Eu me faço acreditar
Que você está aqui
É a única maneira
Que eu vejo
O que foi que eu fiz?
Você parece ter superado fácil
- Mãe... – disse Osvaldo delirando. – Mãezinha... eu sinto muito... eu... não quis... não queria te causar sofrimento...
- Cala a boca!! – gritou a enfermeira apertando o braço de Osvaldo.
- Arhhhhg!!! Eu mereço... vai... bate mais!! Desconta toda a tua raiva...
- Seu assassino!! Desgraçado!!! – gritou a mulher batendo em Osvaldo.
- Mãe... eu te amo! – ele disse entre socos e tapas. – Eu te amo... não vai... espera....
Toda vez que eu tento voar
Eu caio sem as minhas asas
Eu me sinto tão pequena
Acho que preciso de você,amor
E toda vez eu te vejo nos meus sonhos
Eu vejo o seu rosto
Você está me assombrando
Eu acho que preciso de você, baby
Fernanda e Duarte estavam na entrada do hospital. Ela confessou que não conseguia mais ser forte. Era muito sofrimento para ela aguentar.
- Fernanda... ele precisa de você... – disse Duarte.
- Eu sei... mas e eu... quem vai cuidar de mim... – ela disse chorando.
- É complicado, mas eu estou aqui... o Phelip também... somos um triangulo amoroso... esqueceu? – ele disse tentando fazer ela rir.
- Ele está tendo delírios... visões...
- A enfermeira não falou que é passageiro?! – ele perguntou.
- Sim... mesmo assim... é difícil.... – ela disse chorando.
Eu só posso ter feito chover
Por favor, me perdoe
Minha fraqueza te fez sofrer
E essa música são as minhas desculpas
Os meninos deixaram uma carta para Mauricio, onde eles agradeciam a ajuda, mas diziam também que não queriam ter trago sofrimento para ele. O médico saiu correndo para fora da cabana gritando o nome deles.
- DJ!!! Judith!!! Bernardo!!! Onde estão vocês??!! – ele perguntou chorando.
Ohhhh
De noite eu rezo
Para que em breve seu rosto
Desapareça
Pedro rezava para que tudo aquilo não passasse de um sonho ruim... ele tinha esperança que amanheceria e o marido estaria ali ao seu lado como sempre foi. Ele fechou os olhos e se imaginou ao lado de seu esposo. Pegando a mão de Phelip ele colocou perto do seu rosto e dormiu... dormiu tentando esquecer a solidão que sentia.
Toda vez que eu tento voar
Eu caio sem as minhas asas
Eu me sinto tão pequena
Acho que preciso de você, amor
E toda vez eu te vejo nos meus sonhos
Eu vejo o seu rosto
Você está me assombrando
Eu acho que preciso de você, baby
Outra pessoa que estava devastada, era a Larissa, ela delicadamente começou a recolher seus pertences. A cada objeto retirado uma lágrima escorria do seu rosto, apesar de tudo, ela fez o que acreditava ser certo e isso servia de consolos.
- Obrigada pelos bons momentos. – ela disse antes de desligar a luz.
Sim... a vida pode ser complicada... podemos não entende-la, mas tudo o que passamos serve de experiência par ao futuro... e só resta aguardar para saber o que ele nos guarda... podem ser coisas boas ou ruins... isso só descobrimos no momento certo.
[MOMENTO INTERATIVO – TODA VEZ]
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ou
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Para mais informações - contosaki@hotmail.com