Louca Sedução - Parte 03

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 654 palavras
Data: 12/11/2012 14:53:52
Última revisão: 12/11/2012 14:55:30

Oi Galera, mais um capítlo pra vocês. Por favor, comentem e deixem sua nota. Abraços!!!

Desliguei o telefone e subir para o quarto. Estava a fim de dançar um pouco, e quem sabe realmente a Julia não estava certa? Quem sabe eu não encontro um cara legal e que goste de mim de verdade?

Estava pronto. Olhei-me no espelho, e por um momento fiquei pensando, o quanto eu recebia elogios, pela minha beleza. (Afinal, temos que valorizar o nosso produto né? Rrsrs). Tenho 1,78 de altura, cabelos castanhos, pele morena clara, corpo atlético, apesar de não gostar muito, eu malhava de vez em quando.

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Aprovado meu look, liguei para Julia para avisar que já estava saindo de casa; ela havia me dito que levaria o seu namorado e dois amigos dele. Não sei porque, mas senti, que aquilo de “amigos dele” me cheirava armação da Julia, mas enfim, só estava querendo dançar mesmo.

- Nossaaa! Você está lindo Gustavo! Olha, vou te dizer uma coisa, se não soubesse que você é gay, eu juro que dava em cima de você.

Rimos juntos. Ela era muito divertida, e me deixava sem graça.

- Paulo, este é o Gustavo, meu amigo e irmão.

- Prazer Paulo. A Julia me fala muito bem de você.

Apertei a sua mão, e me direcionei para os seus amigos para cumprimentá-los.

- Esse aqui é o Antônio, e este é o Henrique.

Os cumprimentei, mas não pude deixar de observar a beleza do Henrique. Ele era tudo de mais encantador que se pode ter num homem. Alto, másculo, um sorriso encantador, e lindo, muito lindo. Percebi também que ele me olhava discretamente; confesso que fiquei um pouco sem jeito. Que homem meu Deus! Disse pra mim mesmo, mas procurei não demonstrar a minha hesitação.

- Já que todos estão aqui, então podemos ir?

O Paulo parecia ansioso, e cansado de esperar.

- Ah! Só está faltando a Sabrina, que está no Banheiro retocando a maquiagem.

Quando a Julia disse o nome “Sabrina” fiquei pensando. – Quem deve ser a tal Sabrina?

- Pronta querida? Só estávamos esperando por você.

Claro! Só podia ser. Um homem como aquele sozinho? A Sabrina era a namorada do Henrique. Não sei por que, mas senti um desapontamento por dentro com aquela informação.

- Você deve ser o Gustavo?

- Sim! É um prazer conhecê-la.

Não pude deixar de notar que ela também era uma mulher muito bonita e sofisticada. Ele teve uma boa escolha. Mais me sentia incomodado com a situação de vê-los agarrados. Estranho não é?

Chegamos ao local, e pelo barulho, já estava bombando lá dentro. Entramos, e logo fomos direcionados para uma mesa ao canto. Não demorou muito, e os casais foram para pista dançar, me deixando sozinho com o Antônio.

- E aí? Você faz o quê Gustavo?

Ele começou puxar assunto, meio tímido.

- Faço faculdade de Gastronomia, e sou formado em Artes Cênicas.

- Humm... Interessante. Então quer dizer que temos um chefe de cozinha e um ator entre nós?

Ele disse meio que rindo se divertindo com a colocação, e eu também.

- E você? Tem alguma ocupação?

- Eu trabalho numa empresa de Tecnologia da Informação; é um trabalho um pouco chato, mas eu gosto.

Ele tinha 26 anos, parecia ser um rapaz bom, inteligente e muito extrovertido. Era legal ficar conversando com ele. Em meio a nosso papo, eu me virava várias vezes, e observava o Henrique e a Sabrina, grudados um no outro, dançando na pista. Eu sabia explicar, mas sentia certo desconforto com a cena. Desde quando o vi, naquela sala, senti uma atração forte por ele. Mas eu tinha que esquecer estas bobagens, afinal, ele hétero e comprometido.

O Antônio resolveu pegar um drink para nós dois, me deixando sozinho. Às vezes recebia uns olhares de uns caras, mas nada me interessava. De repente quando me viro, percebo o Henrique vindo na minha direção, e detalhe: sem a Sabrina. Meu coração gelou.

- Te deixaram sozinho?

CONTINUA...

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Comentários

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Num falei que era promissour!

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Gostei do seu conto cara... Tem uma história bem bacana, só pode ser um pouco maior. Nota 10

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