Oi galera, mais um capitulo pra vocês. Quem quiser conversar comigo, o meu e-mail é ale-daring@hotmail.com um super beijo e boa leitura... Ah! Comentem, pois é muito importante.
A semana seguia e eu não podia esconder a saudade que sentia do Henrique, já tinha 15 dias que eu não o via, e ele também não me ligava. Para a nossa noite deve ter sido como outra qualquer, mas tudo bem era melhor assim. Logo me ocuparia com a faculdade e resolvi a voltar para os palcos. Queria ocupar a minha mente. Cheguei tarde em casa, depois de ter saído para comprar algumas roupas, quando entro no prédio, um baque!
- O Que você está fazendo aqui? Como conseguiu me encontrar?
- Ah meu caro Gustavo, você achava mesmo que ia ficar longe de mim?
- Que papo é esse Tony? Eu pensei que tivesse sido claro o bastante com você.
- Vamos entrar, e lá dentro conversamos.
- Mais eu não quero que você entre em minha casa!
- Ou você me convida pra entrar, ou armarei um barraco aqui fora, e não vai ficar nada bem, para um recém-morador como você.
Não tive escolha, tive que entrar junto com ele, mas ia me ouvir muito. Que Absurdo! Vim atrás de mim, depois de tudo que ele fez comigo. Precisava coloca-lo em seu lugar, e era já.
- Olha só! Fala logo o que você veio fazer aqui, e dá o fora.
- Como assim, o que eu vim fazer aqui? Vim ficar ao lado do meu namorado oras.
Parecia um pesadelo. Eu nunca imaginei em minha vida, ter que passar por aquilo. Perdi a minha paciência.
- Para de palhaçada e saia da minha casa agora ou eu não respondo por mim.
- Tá nervoso? Não precisa tanto. É tudo tão simples... Você me aceita de volta, e eu venho morar aqui com você.
- Você bebeu Tony? Foi isso? Eu já te falei mil vezes, que eu não quero mais nada com você, e que o nosso relacionamento não tem mais volta.
- Isso é você que está dizendo!
- Aquilo era demais pra mim, tive que gritar.
- Sai daquiiiii seu vagabundo, cafajeste! Ou você sai ou eu chamo a policia.
- Pode chamar a polícia. Eu vou dizer que você é o meu marido, e que só estamos resolvendo uma briga de casal.
Procurei manter a calma, pois sabia que nervoso, não iria adiantar de nada.
- É dinheiro que você quer né? Fala? Quanto você quer? – Cem mil?
- Eu não vim aqui atrás de dinheiro, eu vim atrás de você.
- Você não vai me ter de volta nunca mais, e quer saber por quê? Eu já tenho outro seu idiota.
A cara que ele fez, eu via o ódio transparecer em sua face. Acho que não foi uma boa ideia inventar aquela mentira pra ele. Mas eu precisava fazer alguma coisa. Ele apertou os meus braços e me imprensou na parede. Ele era bem mais forte do que eu, e bem mais alto.
- Escuta bem o que eu vou te dizer. Você é meu e de mais ninguém, tá me ouvindo? Se eu pegar esse babaca, eu acabo com a raça dele!
- Você tá me machucando Tony, para com isso. Vamos conversar. Eu já te disse, eu te dou dinheiro. Quanto você quiser mais me deixa em paz, me deixa ser feliz.
- Qual é o nome dele? Fala Gustavo, qual é o nome desse otário?
Ele gritava, e eu estava com medo de algum vizinho ouvir. Eu nunca tinha o visto daquele jeito. Parecia que não era a mesma pessoa que eu conheci há três anos. Consegui me soltar das mãos dele e peguei o meu telefone para tentar falar com a Julia.
- Você está tentando falar com quem?
- Me devolve o meu celular Tony, para com esse teu show ridículo.
Comecei a chorar, a minha vontade era desaparecer, fica longe de todo mundo. Nem ser feliz eu poderia mais, se quer ter paz na vida. Sentei no chão, encostado na parede, e eu chorava muito.
- Nada disso poderia estar acontecendo, se você perdoasse o meu erro, e me aceitasse de novo na sua vida.
- Me dá um tempo, por favor, me deixa pensar, eu prometo que ligo pra você, mas por favor, sai daqui e me deixa sozinho.
Tive que prometer perdoá-lo e dar uma nova chance, só assim ele sairia da minha casa.
- Eu vou, mas ficarei aguardando a sua resposta tá meu amorzinho. Agora me dá um beijo, que eu estou com saudades da sua boca.
Ele me deu um beijo forçado, e nunca senti tanto nojo de um ser humano, como eu sentia dele. Só consegui ficar mais calmo, depois que ele foi embora. A Julia estava certa! Eu deveria tomar muito cuidado com o Tony.
Subi para o meu quarto, e comecei a chorar. Perguntava a mim mesmo, o que eu tinha feito, para passar por tudo aquilo, por que eu não conseguia ter paz e ser feliz na minha vida. Resolvi ligar para minha mãe, naquele momento eu precisava dela, mas não podia contar o que havia acontecido, seria muito forte para ela, ainda mais pelo carinho que ela sentia por ele.
- Mãe.
Não pude conter minhas lágrimas.
- Meu filho amado, aconteceu alguma coisa meu amor.
- Não mãe, não aconteceu nada não, eu só... Estou com saudades da senhora.
- Eu também filho! A mamãe tá morrendo de saudades. Tem uma semana que você não me liga, não dá notícias.
Ela tinha razão, eram tantas coisas acontecendo, que eu havia me esquecido de ligar.
- Desculpa mãe. Eu sei que estou lhe devendo satisfações, é que... Eu estava resolvendo muitas coisas da faculdade e tal...
- Filho... O Tony esteve ontem aqui em casa, para saber onde você estava morando. Disse que queria fazer uma surpresa, que estava arrependido, até chorar ele chorou aí eu fiquei com o coração partido, e dei o endereço a ele.
Eu não podia culpá-la. Ela pensava que o Tony era um anjo, que sempre me amou de verdade.
- Mãe nunca mais fala nada com ele sobre mim; por favor!
- Ele te fez alguma coisa meu filho?
- Não mãe, é que eu não quero fala com ele mesmo. Me promete que não vai mais falar nada de mim pra ele? Promete?
- Prometo meu filho. Eu te amo muito viu?
- Eu também Dona Laura, te amo demais.
Ficamos conversando mais um pouco, e fui tomar um banho, pensando em tudo que aconteceu na sala. Meu amor pelo Tony morreu naquele momento. Sai do chuveiro, coloquei um pijama e me deitei, de repente o meu celular vibra, era uma mensagem do Henrique.
“Queria encontrar você amanhã, preciso muito conversar contigo”.
Será que eu deveria vê-lo novamente? Me fiz esta pergunta.
CONTINUA...
