E ae galerinha!!! Eu quero pedir desculpas pela a demora pela a postagem... Eu tive uma semana tri-louca de prova, e não tinha tempo para nada (ou quase nada rsrsrs), mas cá estou eu, firme e forte... E sem contar pelos trabalhos da facul e blá blá blá... Por isso tá aqui mais um capitulo. Curtem e votem hehehe
Um abração especial a GRIMM (ela sabe o por quê rsrsrs), e ao Will e o Renato que infelizmente nos deixou órfãos da história deles... Vocês são demais tchê!Signore da Vinci. Era um misto de admiração e respeito que nós de Florença tínhamos para que com ele... Alto, com cabelos e barba de um branco prateado, e os olhos com a curiosidade faiscando.
-- Sim. Ou pelo menos acho que sim... Ou será que seria quem eu deveria supostamente ser? – ele filosofou.
-- O monsieur... Deve ter sido a providência divina que o mandou para cá. Por favor, eu lhe suplico por transporte. – disse Louis sorrindo.
-- Claro que sim filho! Vamos entre... Pietro ajude o jovem a subir na carruagem... E você... É??? – disse ele olhando para mim.
-- Lorenzzo. Sou o acompanhante do fedelh... Louis. – falei exausto.
-- Ahh sim... Bem filho, pode me ajudar... Nos hospedaremos na pequena pousada em Grenoble. – ele suspirou.
-- Certo. – subi no banco de trás da carruagem.
Do lado de fora enquanto nos prosseguíamos estrada a fora, eu só escutava as risadas do Louis... E o tal do Pietro. Um pupilo de 19 anos mais ou menos... Cabelo preto, olhos castanhos... Comum. Mas eu ficava meio que... Sei lá. Pensando no que deve ser tão hilário para aqueles dois rirem que nem imbecis...
Depois nos acomodamos em uma pousada, e o Signore da Vinci alugou para mim e o fedelho dois quartos. E enquanto eu tirava a roupa a porta bateu... Fingi que não ouvi, mas bateu mais uma vez. Abri ela irritado, e vejo-o entrar.
-- O que você quer? – falei irritado.
-- Conversar!!! Calma... – ele disse sentando na poltrona.
-- Eu ia dormir. – disse inventando uma desculpa.
-- Eu sei que monsieur não vai dormir neste horário... E é por isso que estou aqui! Para matar o tempo vago... – Ele disse com a voz macia.
-- Sei... Entra logo. – disse saindo da frente da porta.
-- Ah que bom... Olha eu sei que começamos com o pé esquerdo, mas, eu vim aqui fazer uma trégua. E então o que me diz... – ele se escorou na parede. Ele estava vestindo apenas um roupão de linho branco e por baixo um camisolão.
-- Humm... E o que eu ganharia com isso? – disse cruzando os braços.
-- Ahh, bem... Muitas coisas. – ele desatou o laço do roupão, ficando apenas de roupa de baixo. – E é claro que sempre recompensa no final. – ele colocou a mão na cintura.
-- E o que seria? – disse desconfiado.
-- Você quem decide... – ele sorriu.
Me aproximei perto dele e o comprimi na parede, colando o meu corpo no dele.
-- O. QUE. VOCÊ. QUER. DE. MIM?- falei áspero.
-- Nada além do que você também quer de mim, lógico. Você pensa que eu não sei que também me quer? – ele passou os dedos no meu tórax.
-- Como? – disse confuso.
-- Não se faça de rogado. Sei muito bem que gosta de mim... Não como amigo, mas sim como parceiro... Na cama, por exemplo... – ele foi direto.
-- Como ousa... - disse levantando o punho em forma de soco, pronto para acertar o nariz arrebitado dele.
-- Vai, anda, me bate. O que você está esperando? Você não quer tanto isso?! ME BATE LORENZZO! Ou não é tão homem assim como você mesmo se auto proclama? – ele disse seco.
Soquei com toda força a parede do lado do rosto dele, e ele por sua vez não demonstrou nenhuma reação a não ser levantar a sobrancelha em um tom esnobe.
-- Por baixo de toda essa masculinidade, você é um covarde. Covarde por que me quer e me deseja, mas tem medo!!! - ele disse estreitando os olhos.
-- Cala a boca seu fedelho... – disse segurando o rosto dele com uma mão.
-- Own... Feri sua honra? Não adianta negar, por que sei que você gostou de se deitar comigo, e tenho uma noticia satisfatória para você. Também gostei. Adorei, embora isso vá contra tudo o que eu considere certo, ou errado. –ele disse passando a perna em volta do meu quadril e se mantendo em pé segurando os meus ombros.
-- Eu não... – disse negando para mim mesmo.
--Não adianta... Sei que você me quer, sabe por que? Olha a forma como estamos agora... Você colando o seu corpo no meu... – ele disse fechando os olhos.
Apertei ele em um abraço apertado e o beijei... Aquele pequeno hipócrita havia ferido o meu orgulho em todos os sentidos. Menosprezando-me e me ridicularizando como se ele fosse superior a mim. Fazia questão de ser inflexível enquanto explorava a boca macia e sentia o perfume suave que saia do cabelo e da pele dele. O levantei no colo carregando para a cama, onde o beijava com mais severidade o possível...
Passeava as mãos nas coxas dele, e entrei por baixo do pijama, apertando e fazendo pressão naquela bunda deliciosa. Embora eu o beijasse, de vez em quando eu ouvia os gemidos entrecortados dele e sabia muito bem que ele amava o meu toque. E a cada segundo, a cada curto espaço de tempo, estava perdendo completamente o meu controle e sensatez, e deixando as coisas levarem a um curso natural.
Subi em cima dele, ficando entre as pernas de modo com que o meu pau completamente duro roçasse na bunda dele. Mas ele me empurrou e cai do outro lado da cama, onde ele subiu em cima de mim, segurando os dois lados do meu rosto encostando a boca na minha, fazendo as nossas línguas se movimentarem em uma sincronia pessoal. O corpo dele era quente e era macio... Ele desceu os beijos para o meu peitoral, e desceu até os gomos do abdômen, enquanto segurava os cabelos loiros com a mão. E por fim desceu até o meu pau, que ainda estava em baixo no fino calção de algodão.
Ele deu um sorriso malicioso, e desceu com cuidado o calção fazendo a minha pica pular para fora, ele ficou a centímetros do rosto de Louis. Ele encarou por um momento e começou a lamber desde a base até a cabeça, me fazendo gemer baixinho, e depois abocanhou o meu pau com ganancia... Os lábios macios e a língua quentinha e úmida percorriam toda a extensão, e ele sempre mantinha os olhos fixados nos meus, para poder vê-lo com as bochechas coradas e a boca em minha pica.
E ele aumentou ainda mais a severidade e o ritmo da chupada, me dando um tesão além do que minha mente poderia conceber, e enquanto espremia os meus dedos dos pés tentando em vão controlar a minha vontade de gozar, ele viu que estava quase lá e começou a fazer um movimento de vai e vem no meu membro e por fim despejei minha esperma na boca dele que escapou pelo canto da boca dele, e o vi engolir tudo e com gosto.
-- Como eu disse... Você gosta de mim. – ele deu um sorrisinho sarcástico e deu um beijinho na boca.
-- Onde vai? – perguntei me levantando completamente pelado.
-- Irei para os meus aposentos é claro. Não fico em quarto de criadagem. – ele disse pegando o roupão. Segurei-o por traz pelo o quadril roçando de leve minha rola na bunda dele.
-- Vai mesmo ir? – disse sussurrando em seu ouvido.
-- Sim. E se você tivesse um pouco de cavalheirismo e decência me deixaria ir. – ele se virou de frente.
-- Então suma da minha frente!!! – disse com ódio me distanciando dele.
-- Não vou não. Pelos menos por enquanto, não estou nem um pouco disposto a sumir de sua vidinha. – ele disse saindo do quarto.
Quando ele saiu do quarto me deixando sozinho, sentei na cama e pensei no que ocorreu há pouco... Aquele pequeno hipócrita sabia como me deixar louco... Em todos os sentidos. Eu não estava querendo em hipótese alguma querer, mesmo que isso pareça completamente impossível, admitir que gosto dele. É ilógico eu gostar dele, por que eu sou homem, e ele apesar do jeito infantil e mimado de pensar também é... E sem mencionar que o que fizemos, ou até o que eu penso, já é um dos pecados mais sombrios que vai contra a minha fé. Ou pelo menos o que sobrou dela.
No dia seguinte acordei assim que o galo começou a cantar. Coloquei as minhas vestes e sai de lá me dirigindo numa saleta onde a dona da estalagem estava toda pomposa, servindo leite, pão, e frutas ao Signore da Vinci e aos pupilos. Louis estava tagarelando com o Pietro, e sentei entre os dois já começando a sentir as primeira pontadas de mal humor.
-- Com licença, monsieur está na minha frente... – ele disse ficando irritadinho.
-- E daí? – perguntei fazendo cara de mal para ele.
-- Como assim e daí? Bem... Já que faz tanta questão em sentar aqui, pode ficar. Pietro, por que raios não posso posar para um quadro seu? – ele disse sorrindo para o artistazinho.
-- Por que... Em minha humilde opinião... Eu não posso sem com todos os pinceis e cores que tenho, exprimir sua... Com todo o respeito... Sua beleza em uma tela. – ele disse sem jeito.
-- Oras que bobo. Creio que se não fosse mente poluída pensaria que está sendo galante. – Louis sorriu passando os dedos no cabelo loiro.
-- Pouco importa o que vocês dois acham... – disse totalmente irritado com a conversa daqueles dois.
-- Eu em momento algum me lembro de pedir a sua opinião. Por isso recolha-se na sua insignificância. – ele falou acido.
-- Eu falo o que eu quiser. Quando eu quiser. – disse me aproximando dele.
Ele só levantou a sobrancelha em desdém.
-- Criados. Se dermos uma mão eles querem o braço. – ele continuou.
-- Sabe muito bem que não foi só isso que me deu. – disse baixinho para ele ouvir, fazendo-o ficar vermelho.
Ele se encolheu não falando mais nada.
-- Ahhh hoje é um dia perfeito para fazermos uns experimentos... Tem várias coisas que preciso ver e anotar. Creio que se der tudo certo, terei sucesso. – Disse Signore da Vinci.
-- Oh, Monsieur da Vinci, se não for pedir muito ou ser um incomodo, posso ir com Monsieur?- disse Louis.
-- Claro... Claro!!!- ele disse entusiasmado se levantando.
-- Hum já vi que não vai prestar... – murmurei comigo mesmo.
-- Será ótimo Louis... Se você quiser eu te mostro os pinceis dos artistas! – disse Pietro.
-- Eu vou junto. – disse.
-- Hã? – perguntou Louis.
-- Sou seu guarda-costas. É a minha obrigação protege-lo. – disse dando os ombros. Por um leve momento tive impressão de que Leonardo sorriu.
-- É... É verdade. – o loiro se rendeu.
-- Então está feito! Vamos? – disse o mestre se levantando.
Depois disso, caminhamos um pouco até o bosque que ficava perto. Signore da Vinci ficava que nem uma criança vasculhando flores e plantas e fazendo um esboço em suas anotações. Apesar da idade avançada ele tinha um olhar meio infantil mas ao mesmo tento austero. E digamos que meio excêntrico. E em um dado momento, ficamos caminhando sozinho enquanto ele colhia uns lírios e vasculhava as pétalas.
-- Signore... – disse.
-- Siiiiiimmmm... – ele se virou e me analisou.
-- Como sei que és sábio... E um gênio das ciências e natureza... Eu acho que preciso de um conselho. – perguntei.
-- Fale rapaz. – disse ele sorrindo.
-- O que faria, se hipoteticamente fizesse algo que é errado, mas que é muito bom?
-- Oras meu rapaz. Quase tudo o que é bom é errado! – ele disse dando uma gargalhada. – Nós humanos adoramos uma coisinha errada de vez em quando, hein?
-- É mas... E se o que você fizesse fosse errado? E se isso envolvesse sentimentos? – perguntei.
-- Vejamos... Está apaixonado? – ele levantou as duas sobrancelhas sorrindo.
-- NÃO!!! Não... Quer dizer... Sim... Ou não!!! – disse confuso.
-- Ihhhhh está apaixonado. – ele riu.
-- Isso não podia ter acontecido. – disse exasperado.
-- Se você soubesse o quanto de coisas não deveriam ter acontecido e aconteceu ficaria surpreso. – ele disse.
-- Mas é que... – disse soluçando.
-- Se ama... Se ama com todo o seu ardor... Então não há do que ter medo. – ele disse.
-- Grazzie. – disse começando a sorrir. Ele veio e me deu um abraço... que começou a demorar demais.- Signore... Éh, acho que por hoje já chega...
-- Descupe hehehe – ele sorriu com as bochechas rosadas.
Agora era um fato. Eu estava oficialmente, caindo de amores pelo fedelho arrogante e prepotente do Louis.
CONTINUA.
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