Galerinha, nossa como eu já estou com saudades de vocês. Prometo voltar em breve com um conto ainda mais picante e emocionante. Dedico o último capítulo a todos que comentaram desde o início. Sem os comentários de vocês, nós autores, não conseguimos escrever nada. Boa Leitura e espero que gostem do final. Faz jus com tudo que foi a história, todo sofrimento do Gustavo e a sua luta pela felicidade.
Um Super beijo de Alê12.
O Tony me fez entrar num carro que a policia acabou cedendo a ele. E arrancou com tudo. Estava indo rápido demais. Como era tarde da noite, a pista estava vazia, o que o fez ir a altíssima velocidade. Estávamos sendo seguidos pela polícia e por um helicóptero. Eu comecei a entrar em pânico. A essa altura o Tony já não falava coisa com coisa, a sua cabeça estava transformada de um jeito que eu nunca tinha visto antes.
Comecei a pensar em meus pais, o quanto eu os amava, no Henrique, na Julia. Pedi dentro de mim para Deus me livrar de todo mal. Eu não conseguia segurar o choro.
- Eu não disse que você ia ser meu? Vamos fugir daqui.
- A polícia está toda atrás de você Tony, se entrega de uma vez! Tonyyy vamos cair.
Ufa! Ele conseguiu frear o carro a tempo de cair num precipício. Ele olhou para mim, e eu fiquei confuso, não entendia a sua expressão.
- Quer saber? Chega! Eu nunca deveria fazer isso com você. Sempre foi tão bom comigo, sempre me ajudou. E eu tive todas as chances do mundo para me dar bem com você. Se eu te perdi foi por minha culpa. Eu desisto de você Gustavo. Pode ser feliz com o seu amor. Eu vou me entregar à polícia.
- Tony eu...
Não sabia o que dizer. Confesso que ele me surpreendeu com a sua atitude. Por um momento ficamos em silêncio e ele começou a chorar.
- Eu nunca tive alguém para me amar, desde criança os meus pais me condenavam por brincar com os meninos. Sempre fui maltratado, o meu pai me batia tanto, que teve uma vez que ele quebrou o meu dedo com uma colher, só porque eu não queria ir à igreja com os meus outros irmãos. Foi muito difícil pra mim. Nunca sentir amor de ninguém, até te conhecer. Você Gustavo, foi quem me mostrou o que realmente é se sentir amado.
Fiquei muito surpreso e mesmo depois de tudo que o Tony me fez. Comecei a chorar, com pena dele. Tava explicada as suas reações loucas. Uma criança sofrer tanto como ele sofreu ser excluído da família, ele deve ter passado uma barra.
- Quando os meus pais morreram, fui criado por uma tia, mas mesmo assim, ela não gostava de mim. Obrigava-me a trabalhar pesado, como forma de pagamento por eu está em sua casa. Só os filhos dela podiam ir à escola. Eu jurava à mim mesmo que um dia ia consegui me dá bem na vida. Foi aí que depois de um tempo você me conheceu, e eu nunca quis entrar em detalhes da minha vida.
Ele estava certo. Toda vez que eu perguntava sobre os seus pais, ou alguma outra coisa sobre ele, desconversava e mudava de assunto. Talvez se o Tony tivesse me dito aquilo antes, tudo seria diferente.
- Tony, você não pode se culpar de nada, eu entendo. Mas tudo que você me fez passar, é muito difícil para mim.
- Eu te peço perdão. Sei que nem deveria está te pedindo isso, sei que deveria está morto, para não atrapalhar mais ninguém, mas, por favor, ao menos você, me perdoe, para que eu possa dizer algum dia que eu fiz a coisa certa.
- Você sabe que vai para cadeia não é? A polícia já deve está chegando.
Seu olhar estava triste como eu nunca vi na vida. Pelo menos uma coisa boa o Tony fez, se arrependeu.
- Eu vou guardar todas as lembranças dos nossos momentos felizes. Vou guardar na minha alma Gustavo, porque isso ninguém poderá arrancar de mim.
- Eu também Tony. Tudo que passamos de bom vai ficar guardado em meu coração.
Ele entrou em prantos e eu pude vê toda sua fragilidade. Parecia uma criança sem amparo. Ele mexeu com o meu coração, não como amor, mas como ser humano que se arrepende dos seus atos.
- Gustavo me perdoa, ao menos para amenizar a minha dor.
Fiquei olhando em seus olhos, eu não podia ser cruel com ele. O perdão é uma dádiva, e eu não me conheceria depois se não o perdoasse.
- Eu te perdôo Tony. Por tudo que você fez a mim e as outras pessoas. Pode ficar tranqüilo, eu não tenho ódio de você.
- Posso te dar um braço, o último abraço?
Confesso que fiquei meio sem jeito, mas não poderia negar um abraço a ele. Ficamos por uns segundos abraçados e eu sentia suas lágrimas em minhas costas.
- Eu quero que você seja muito feliz Gustavo. Promete pra mim?
- Pode deixar, eu vou ser muito feliz.
Nesse momento a polícia chegou, junto com todos os outros e o tumulto se formou em cima do Tony. O Henrique me abraçou e depois tentou ir pra cima dele.
- Calma Henrique! Não faça nada. Está tudo bem agora. Ele se arrependeu.
- E você acreditou?
- A gente não pode julgá-lo meu amor. Só Deus tem esse direito. E eu tenho certeza que ele se arrependeu.
Os policiais algemaram o Tony e eu olhava tudo com o coração apertado e ao mesmo tempo vazio. Ele olhou para mim antes de entrar no carro, e uma lágrima escorreu de seu rosto, me fazendo chorar também. Vai em paz Tony. E quando você sair de lá, seja um grande homem. Eu torço por você; disse estas palavras para o meu coração. Estava tudo acabado. Todo o tormento, toda a dor. A Sabrina estava morta e o Tony preso. Enfim, tudo acabou bem. Obrigado Senhor.
Passou-se um mês depois de todo o ocorrido e eu e o Henrique éramos só alegria.
- Vem amor, entre, eu quero te fazer uma surpresa.
O Henrique estava muito feliz. Os seus olhos brilhavam de tanta felicidade.
- O que você está aprontando hein danado? Rsrsrsrsrsrsr
- Feche os olhos.
- Anda Henrique, eu estou ancioso.
- Pronto! Pode abrir agora.
Ele colocou em minhas mãos um par de alianças em ouro branco com detalhes em ouro amarelo.
- Nossaaaaa... Meu amor é lindo!
- Pois então Senhor Gustavo, o senhor aceita se casar comigo?
- Hummm... Deixa eu pensar...
Começamos a rir.
- Claro seu bobo. Você é a minha razão de viver.
Abraçamos-nos por muito tempo e logo começamos a nos beijar. Meu fogo estava a mil. Ele também tava cheio de tesão. O seu pau latejava sobre as minhas pernas. Não pude resiti e passei a mão por cima daquele pau maravilhoso e que só ele tinha.
- Você o quer pra você? Hein meu gostoso.
O Henrique me olhava com uma cara de safado, e eu não pude resistir. Fomo para o quarto e não quis saber de enrolação. Tirei a sua roupa e abocanhei a sua rola. Entre um gemido e outro ele forçava o seu pau na minha garganta. Pedia para dar tapas em minha cara, me chamar de tudo que ele quisesse. Eu estava ao delírio com ele. O Henrique era muito gostoso. Seu corpo tinha algo que me hipinotizava.
- Fica de quatro que eu quero comer seu cuzinho amor.
Obedeci prontamente e fiquei ali, todo arreganhado pra ele.
- Nossa! Que bunda você tem. Me deixa louco, completamente louco.
- Soca vai meu amor, penetra tudo em mim.
À medida que ele socava seu pau, me enchia de beijos e carinho, sempre me dizendo palavras bonitas do tipo: Eu te amo, você é a minha vida, sem você eu não vivo. Ele sabia fazer sexo como ninguém. Depois de alguns minutos ele anuciou o gozo. Gozamos juntos, e aquilo foi maravilhoso. Ele se jogou em cima de mim e me deu um abraço forte e gostoso.
- Você me faz tão bem.
- Ai amor não para de me beijar não.
Tomamos um banho e resolvemos sair um pouco. A Julia e o Paulo resolveram ir juntos. Um verdadeiro programa de casais.
- Mentira! Ai meu amor, eu to tão feliz por você.
- Parabéns Gustavo. Fico feliz também por vocês dois.
A Julia estava eufórica depois que eu contei do casamento. Ficamos num barzinho bebendo e conversando muito. Depois eu e o Henrique fomos pra casa, e claro, fizemos amor de novo.
Liguei para minha mãe para dar a noticia e ela ficou feliz da vida. E assim se seguiram os dias. Voltei para faculdade e fiz três espetáculos seguidos. O Henrique junto ao seu pai conseguiu abrir uma filial da empresa em Buenos Aires, o que me fez senti ainda mais orgulho dele.
Cinco meses depois e chegou o dia do meu casamento. Chamamos um juiz ao apartamento do Henrique, onde aconteceria a cerimônia e a festa, só para amigos íntimos. Que bom que a justiça brasileira nos deu este direito de casar. Fiquei pensando comigo.
- Meu filho você está lindo.
- Pai, que surpresa. Será que o senhor pode me ajudar com essa gravata?
- Claro! Filho deixa eu te dizer uma coisa...
- Pode falar pai.
- Eu tenho o maior orgulho do mundo de você. Pela sua garra, pela sua coragem, por este homem maravilhoso que você se tornou. E quer saber mais? Não me importa a sua opção sexual, o mais importante é que eu te amo muito e que estou vendo você feliz filhão.
Ele me deu um beijo na testa, e eu comecei a chorar. Os meus pais sempre foram muito bons comigo. Eles eram a minha vida.
- Agora vamos, porque já ta todo mundo lá em baixo.
Descemos, e quando eu vi o Henrique num Smoking branco, nossa! Ele era perfeito! Mais lindo do que tudo que já vi na vida. Eu também estava de Smoking branco. Dei um forte abraço na minha mãe. Cumprimentei os pais do Henrique, que me adoravam e segurei na mão dele.
- Eu te amo. – disse ele sussurrando.
O juiz disse todo o texto de praxe até chegar ao sim.
- Sim, eu aceito me casar com você Gustavo e te fazer muito feliz.
Eu também disse sim, e demos um beijo no rosto um do outro. Eu fiquei sem jeito de beijá-lo na boca e ele também ficou. Depois de ficarmos algumas horas na festa ele me arrastou para o jardim do prédio e tirou do bolso duas passagens.
- Pronto para conhecer Londres?
- Do seu lado eu estou pronto pra tudo.
- Você é o meu sonho realizado sabia Guga?
- E você é o meu sonho de amor.
Mensagem para vocês que estão lendo este conto.
Nunca deixem de amar. Amem de todas as formas, mas nunca deixe de amar.
O Amor é capaz de mover o mundo. Se você acha que nunca vai ser feliz na vida, se acha que nunca vai encontrar alguém especial, acima de tudo se ame primeiro, e só assim abrirá o seu coração para vida e para os amores. Não desistam de seus sonhos, vão à luta. Se for preciso brigar, brigue, mas nunca deixe de lutar pela sua felicidade. Todos nós somos importantes, todos nos somos especiais. Todos nós temos o direito de amar.
Nunca desistam, LUTEM!
Um grande beijo e fiquem com Deus. Ah! Volto em breve, e o meu próximo conto será: PAIXÂO ESCANDALOSA.
E Gustavo e Henrique viveram brigando, sorrindo, cantando, mas acima de tudo, eles nunca deixaram de se amar.
Sem mais: Alê12.